"De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha
de ser honesto".

(Rui Barbosa)


quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

Calote

O empresário Valmir da Integral resolveu abrir o jogo e detonar geral. Depois da Integral ser auditada durante oito meses por fiscais da prefeitura, que não encontraram nada que a desabonasse, Valmir não contou história e escreveu uma carta do próprio punho ao prefeito, reclamando da conduta da prefeitura. Para variar, o gestor não se dignou a responder.

Evidentemente que Valmir não deixou barato. Na carta, cobrou o que lhe é devido pela prefeitura (algo em torno de R$ 1,9 milhão), pelos serviços de ampliação do sistema de água, deixando claro que a postura da prefeitura era de quem tencionava aplicar o calote. É lamentável quando o poder público, que devia fomentar o desenvolvimento do município, incentivando a geração de emprego e renda, se envolva em picuinhas partidárias e políticas, prejudicando uma empresa que tem uma longa folha de serviços prestados ao município.

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