"De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha
de ser honesto".

(Rui Barbosa)


quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

Entrevista com Faisal Salmen

Essa entrevista com o ex-deputado Faisal Salmen, eu fiz para o jornal HOJE, mas, em razão da sua importância transcrevo para o blog. Espero que os leitores gostem.

Que ele é uma figura controvertida, com passagens explosivas e contraditórias, ninguém tem dúvida. Agora, que ele é uma das maiores personalidades do município, com uma extensa folha de serviços prestados ao município, ninguém pode negar. Depois de quase dois anos recluso, o ex-prefeito e ex-deputado estadual recebeu o jornal HOJE para uma entrevista. Bem ao seu estilo, Faisal aborda temas considerados tabus e se declara oposição à ex-esposa e atual deputada federal Bel Mesquita a ao prefeito, Darci Lermen.
Blog do Marcel- Após a campanha de deputado, nota-se que o senhor se recolheu, saiu da mídia. Qual o motivo?

Faisal - Você tem razão. Eu me recolhi mesmo para fazer reflexão e porque fiquei decepcionado com o grupo que ajudei a criar em Parauapebas. Foi uma traição violenta e eu demorei para perceber. Fui analisar o passado para poder me situar numa realidade futura. Por último, me recolhi para estudar medicina, porque eu pretendia voltar a ser médico.
BM – Ventilou-se a informação que o senhor estaria deixando o PSDB para se filiar ao PRTB. Isso não aconteceu, por quê?
Faisal - Por um momento me senti sozinho, porque eu tenho uma personalidade muito forte, carregada de muito idealismo e comprometida com uma posição ideológica. Como o meu partido estava ausente do poder, à nível federal estadual e municipal eu sentir falta de um partido que me agasalhasse.
BM– Nesse período que o senhor esteve recolhido, o senhor se reciclou politicamente?
Faisal – Eu fiz auto-análise da minha vida e descobri que ninguém pode viver sozinho. Viver bem é você ter a possibilidade de refazer amizades.
BM - Qual a conclusão que o senhor chegou?
Faisal - Na verdade a minha derrota para deputado ainda é um grande ponto de interrogação, porque 90% das obras que estão aqui foi eu quem trouxe. Se eu tivesse levado a Feira do Produtor, que eu trouxe para cá, para Canaã; o Corpo de Bombeiros para Curionópolis; a Rodoviária, para Eldorado; se os 17 quilômetros de asfalto da ferrovia eu tivesse levado para Xinguara eu teria sido eleito. Essas e muitas outras obras eu trouxe para Parauapebas e ficaram como mérito da então prefeita, Bel Mesquita e ela nem sequer esteve nas reuniões eu que eu fechei essas obras para Parauapebas. Ninguém sabe, por exemplo, que todo asfalto do bairro Guanabara não tem um tostão do município de Parauapebas porque foram recursos 100% do Estado, que eu viabilizei; que a escola Faruk Salmen, tem a metade dos recursos do estado; que a drenagem e a praça da Chácara do Sol foi 100% do Estado; que a escola Marluce Massariol foi 100% do Estado e foram fruto da minha atuação como deputado, além de outras que não apareceu como o ônibus biblioteca que eu trouxe o dinheiro e o ônibus nunca apareceu. O ICMS foi aumentado graças a minha luta e hoje é a maior arrecadação de Parauapebas. A doação do bairro da Paz também foi uma luta minha que o governador Jatene veio aqui anunciar.
BM - A gente nota que há uma profunda decepção da sua parte com relação a ex-prefeita. O senhor se considera traído?
Faisal - Muito traído. Para se ter uma idéia, se eu tivesse trazido um candidato a deputado federal do meu partido, ela não teria sido eleita, mas eu não fiz isso, inclusive eu votei nela, mas acho que ela está sendo uma decepção como deputada, porque até agora o único pronunciamento que fez foi atacar os Sem Terra de uma maneira gratuita e não trouxe um tostão para o município de Parauapebas. Entretanto, a minha maior decepção foi o financiamento da campanha do Darci pelo senhor Welder Rodrigues Zebral, dono do restaurante “Porção”, intermediado pelo Welney Lopes de Carvalho, com o conhecimento da Bel. Gostaria inclusive que eles me processassem porque aí eles teriam que apresentar inclusive uma conta da Bel que desapareceu da Câmara. Esse Welder é o mesmo que colocou em Parauapebas aquele famoso instituto de Tecnologia Aplicada de Informação (Itec) por R$ 2,5, cujos computadores não funcionam mais. Esse cidadão foi o maior contribuinte da campanha do Darci.
BM – Há rumores de que a Bel não seria candidata a prefeita. Caso ela fosse candidata, o senhor iria contra ela no palanque?
Faisal – Eu vou fazer denúncia sim, mas ela não vai ser candidata porque ela tem medo das minhas denúncias, principalmente no caso Chico Ferreira, que hoje cumpre pena por assassinato. Mais tarde, Darci, que prometeu varrer a Clean de Parauapebas, manteve a empresa no município, renovou o contrato e ainda aumentou os valores.
BM – Então o senhor se arrepende de ter ajudado a Bel?
Faisal – Eu me arrependo. Na campanha do seu segundo mandato, eu estava fora do município para tratamento de saúde, quando o Welney me chamou porque ela estava perdendo a eleição para o Cláudio Almeida e eu voltei para salvar o mandato dela, mas nem isso eles agradeceram.
BM – Como o senhor avalia o governo Darci?
Faisal – Primeiro não existe governo. Ele ganhou porque foi apoiado por pessoas ricas, que depois colocaram ele contra a parece e ele aceitou essa posição porque ele é fraco e não tem caráter, é um “Bananão”. Esse bananão aceitou o dinheiro do Welney e de bandidos de Brasília. Eu não vou calar minha boca não, ele vai levar chumbo de mim. Ele ficou três anos parado, arrecadou um bilhão de reais e não tem cem milhões de obras na cidade, ou seja, nem 10% do dinheiro arrecadado. Quero que ele me processe porque na minha defesa eu vou pedir as contas dele. Hoje, Bel e Darci fazem parte do mesmo grupo, PMDB/PT.
BM – Se o Darci é fraco, quem manda na prefeitura?
Faisal – Quem manda na prefeitura são os financiadores da campanha do bananão e estão cobrando a fatura. O dono do hotel que virou prefeitura é um exemplo de cobrança da fatura. A nomeação de Marcelo Catalão na secretaria de Finanças é outro exemplo. A presença da Clean em Parauapebas também. A Locarauto também é um enigma, tudo passa por ela. Há um cidadão chamado João Fontana, que ninguém conhecia e hoje é uma eminência parda no governo, o guru político do bananão. Ameaça todo mundo e compra todo mundo, usando a máquina. Nós temos muitas gravações dele comprando as pessoas. No meu governo a prefeitura tinha suas próprias máquinas, hoje o Branco é quem aluga as máquinas para a prefeitura, um absurdo. O bananão é muito bonzinho, para os ricos, mas muito ruim para os pobres. Não tem nenhum pobre na cúpula do governo.
BM - Não está tarde para falar isso? O senhor não devia ter falado antes?
Faisal - Falar como, se ela controlava a imprensa, assim como o Darci controla a imprensa atual? Atualmente, só o jornal HOJE é independente. Essa é a primeira vez que tenho oportunidade de chamar o Darci para um debate. No debate eu quero perguntar para ele porque ele ainda não fez a prefeitura. Sabe por quê? Porque ele alugou o prédio onde funciona a prefeitura por R$ 80 mil por mês. Quero perguntar porque ele pegou R$ 1,7 milhão do dinheiro público e deu para o Siproduz fazer a FAP.
BM - Por que o apoio a Cláudio Almeida?
Faisal – Porque esses filmes que estão aí já passaram. Até eu preciso me reciclar. Tenho certeza que Cláudio será um bom prefeito. Ele tem muita garra e determinação e é dinâmico. Eu nunca tive problemas pessoais com o Cláudio, eu tive problemas de ordem política, que inclusive estão superados.
BM – Você acredita que Cláudio Almeida é capaz de ganhar a eleição?
Faisal – Claro que acredito. Cláudio vai ganhar com a ajuda de todos nós, da união da oposição porque o discurso dele vai ser muito consistente. Já o Darci não tem discurso, ele é preguiçoso, tem obras com preços gigantescos, ele gosta de alugar muitos caminhões, gosta de alugar muitos carros e beneficiar amigos e financiadores.
BM - o senhor será candidato a vereador?
Faisal – Sim, eu devo ser candidato a vereador e humildemente peço a população que me dê oportunidade de reconstruir minha vida política e depois, numa ocasião mais oportuna, quero voltar a ser candidato a prefeito de Parauapebas, que é meu sonho.

domingo, 23 de dezembro de 2007

Quase R$ 1 bilhão arrecado em três anos. Menos de R$ 100 milhões em obras

Em razão de uma sugestão de um amigo, estamos postando a matéria publicada no jornal HOJE, edição 6, que circulou no sábado, excepcionalmente. espero que os leitores que não tiveram oportunidade de ler no jornal, se informem e depopis façam comentários.



Quase R$ 1 bilhão arrecadado.
Menos de R$ 100 milhões de obras


A maioria dos pobres mortais não tem a menor noção do que faria com um R$ 1bilhão ou algo próximo disso. Não é pra menos. R$ 1 bilhão de reais dá para comprar 10 mil apartamentos de classe média, a razão de R$ 100 mil, ou 30 mil carros populares de R$ 30 mil cada.
Se você não tem dimensão e não sabe o que fazer com essa dinheirama toda, não se martirize. A prefeitura de Parauapebas, ou melhor, a administração atual também não sabe, ou pelo menos não soube.
Com o aquecimento do mercado internacional do ferro, puxado pela China e outros países asiáticos, nunca entrou tanto dinheiro nos cofres municipais. Em compensação, nunca se gastou tão mal. A grana que entra atualmente não se parece com nada na história do município, de modo que é impossível fazer qualquer espécie de comparação com governos anteriores. Para se ter uma idéia, na administração Chico das Cortinas a arrecadação girava em torno de R$ 1,7 milhão. Com o aumento da arrecadação e a redivisão do bolo do ICMS, o dinheiro entrou mais fácil nos oito anos de governo de Bel Mesquita e o município passou a fazer jus à fama de rico. Entretanto, os R$ 12 milhões por mês, em média, eram fichinhas perto do que entra agora.
Apesar dos valores arrecadados serem tratados como segredos de estado, uma espécie de caixa preta, inacessível para o grosso da população, informações não oficiais costumam vazar e aos poucos se vai montando o quebra-cabeça da prefeitura. Os principais tributos, ICMS, royalties, ISS e outros menos votados são os responsáveis por aproximadamente R$ 40 milhões por mês. Como a arrecadação depende muito do que a Vale produz e exporta, esses números muitas vezes ficam aquém ou além, dependendo da quantidade de ferro que é embarcado nos porões dos grandes navios, ancorados no Porto Ponta da Madeira, em São Luís, em determinado mês.
Segundo alguns vereadores entrevistados, a arrecadação de 2006 ficou mesmo na casa de R$ 300 milhões. Já 2007 deve fechar com 20% a mais, ou algo em torno de R$ 360 milhões. Já 2005 foi um pouco mais modesto e oscilou entre R$ 240 a 250 milhões, de modo que os três anos somados fecham R$ 900 milhões. Isso mesmo, R$ 900 milhões. Ressalte-se que pela falta de transparência, já que a administração do prefeito Darci Lermen não se reporta à Câmara de Vereadores quadrimestralmente, como estabelece a lei, até os vereadores têm dificuldade em acompanhar o fluxo de recursos que entra, de modo que esses valores podem ser ainda maiores.

Pistas pelo caminho

Apesar do buraco negro por onde passa o dinheiro público ser cada vez mais negro, algumas pistas vão ficando pelo caminho. A primeira delas é a produtividade da Vale que em 2006 foi de 78 milhões de toneladas de ferro. Em 2007 a produção totalizou em 100 milhões, segundo a própria companhia, o que quer dizer os impostos aumentam na mesma proporção.
O orçamento municipal também é outro indicativo. Em 2005, ele ficou em R$ 147 milhões. Em 2006, ele deu um salto e ficou em R$ 190 milhões. Por falta de tempo ou criatividade, em 2007, o orçamento foi praticamente o mesmo, com suplementação de 30%. Como a prefeitura continuava com previsão de aumento de receita, aventou-se uma segunda suplementação. Como se sabe que orçamento é apenas um espelho, uma estimativa de receita e despesas tem-se a certeza que esses números não chegam nem perto da realidade.

O que fizeram com o dinheiro

Apesar de algumas obras tocadas por Darci, como a duplicação da PA-275, na saída da cidade, a revitalização do canteiro central, asfalto e outras iniciativas, as obras somadas não chegam a R$ 100 milhões, uma merreca considerando os R$ 900 milhões que entraram. Além disso, indícios revelam que muitas obras foram mal feitas e não atenderam as expectativas, enquanto outras (por causa dos valores anunciados) mereceriam uma investigação da Câmara ou do Ministério Público.
Para facilitar a compreensão do leitor, o HOJE lista algumas obras que não resolveram, mas foram divulgadas com a salvação da lavoura.
As 514 casas populares custaram R$ 18 milhões e não resolveram o problema da habitação. Hoje há mais famílias sem ter onde morar do que por ocasião da implantação do projeto habitacional. Caso as casas populares fossem construídas em regime de mutirão, o dinheiro investido daria para multiplicar o número de casas por seis, no mínimo.
Uma matéria paga pela prefeitura na revista Isto É, afirmou que a prefeitura gastou R$ 30 milhões para asfaltar 20 quilômetros de rua. É, provavelmente, o asfalto mais caro do país, na razão de R$ 1,5 milhão o quilômetro asfaltado. A quantia é considerada absurda, quando se considera que o projeto Chão Preto, tocado pela administração anterior custou R$ 24 milhões aos cofres públicos e deixou a cidade quase toda pavimentada. Já o asfalto atual só contemplou uma dezena de ruas no pequeno bairro Novo Brasil e algumas complementações no Liberdade e nas Casas Populares.
A ampliação do sistema da água, segundo a própria prefeitura custou R$ 20 milhões e é um claro exemplo de má aplicação do dinheiro público. Depois de mais de um ano de morosidade a obra ficou pronta e o problema continuou, ou seja, não há água na torneira e os irritantes racionamentos continuam. Muitas vezes a população é submetida a um longo período de interrupção no fornecimento de água, que para agravar ainda mais o problema, é de péssima qualidade.
No campo da educação, o governo tem se portado muito mal. Apesar de existir um estudo socioeconômico, encomendado pela Vale, que revela uma demanda de 400 salas de aulas em 2010, ou seja, para atender a quantidade de alunos que vêm por aí, seria necessário à construção de 40 novas escolas, a prefeitura só construiu três, estimadas em R$ 1 milhão, cada. É muito pouco e é por isso que o turno intermediário, das 10 às 15 horas continua, mesmo quando se sabe que o horário prejudica consideravelmente o aprendizado.
A obra vendida como carro-chefe da administração é a revitalização do canteiro central, cujo valor é de R$ 8 milhões, aproximadamente. Novos estacionamentos foram construídos, entretanto, o trânsito continua estrangulado, revelando que o governo tem errado, mesmo quando tenta acertar. Há um consenso que havia espaço para aumentar a dimensão das ruas “E” e “F”, ou mesmo duplicá-las, sem prejudicar o projeto de estacionamentos. Ao invés disso, o governo preferiu construir pequenas edificações, que servirão para bancas de revistas, restaurantes e pontos de táxi e de mototaxis.
O governo ainda aventa a construção do hospital municipal e da prefeitura. Dinheiro para isso tem. As perguntas são as seguintes: se estava provado, que antes tinha recursos, por que não fizeram? Por que deixaram para fazer apenas no último ano de governo? Onde foi parar o dinheiro arrecadado nos dois primeiros anos de governo? É verdade que o custeio da máquina administrativa é alto, mas deveria haver limites até mesmo para a coleção de desculpas que o prefeito Darci Lermen utiliza para justificar o sumiço do dinheiro, que é de todos nós.

quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

Calote

O empresário Valmir da Integral resolveu abrir o jogo e detonar geral. Depois da Integral ser auditada durante oito meses por fiscais da prefeitura, que não encontraram nada que a desabonasse, Valmir não contou história e escreveu uma carta do próprio punho ao prefeito, reclamando da conduta da prefeitura. Para variar, o gestor não se dignou a responder.

Evidentemente que Valmir não deixou barato. Na carta, cobrou o que lhe é devido pela prefeitura (algo em torno de R$ 1,9 milhão), pelos serviços de ampliação do sistema de água, deixando claro que a postura da prefeitura era de quem tencionava aplicar o calote. É lamentável quando o poder público, que devia fomentar o desenvolvimento do município, incentivando a geração de emprego e renda, se envolva em picuinhas partidárias e políticas, prejudicando uma empresa que tem uma longa folha de serviços prestados ao município.

domingo, 16 de dezembro de 2007

Indicado ao Mérito

O advogado Robson Cunha Nascimento está muito orgulhoso e não é para menos. Entre 103 advogados que militam em Parauapebas, ele, juntamente com a Dra. JOseane Silva e Jussara Jordy foi indicado para concorrer ao prêmio Mérito Lojista 2007. O prêmio acabou cnas mãos da advogada Joseane Silva, mas para Robson, que tem com característica a combatividade e as preocupações sociais, foi uma vitória com V maiúsculo.

Reunião do PTC

Sábado, 15, o Partido Trabalhista Cristão (PTC) voltou a se reunir. desssa vez, o foco foi os pré-candiatos a vereador, que há algum tempo tem intensificado os contatos, visando boa performance nas eleições de 2008.

O partido já está trabalhando no programa de governo que apresentará à sociedade, cuja atribuição ficará a cargo do advogado e pré-candidato a vereador, Robson Cunha Nascimento.

Ficou definido também que o partido voltaria a conversar com outros partidos, que tenham o perfil de oposição. A partir de janeiro, todos os pré-candidatos realizarão uma reunião por mês, comn sua base, com a presença de todos os pretensos candidatos a vereador, bem como o candidato a prefeito, Marcel Nogueira, que não é outro senão o titular deste blog.

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

Só R$ 1 milhão

Essa é venenosa. um vereador que não quer vê sua identidade revelada confidenciou que foi mesmo ventilado a anunciada rasteira na vereadora Francis Resende e só não aconteceu porque um parlamentar,eleitor de Francis resolveu pedir só R$ 1 milhão para mudar o voto. Como o concorrente não topou ficou o dito pelo não dito, ou seja, Wanterlor desistiu de se candidatar a presidente e Francis garantiu o mandato. Mas, convenhamos, esse vereador não é fraco, não.

Francis na cabeça

Ontem, 11, a nova Mesa Diretoria da Câmara foi definida. Ao contrário do que se especulava, a vereadora Francis Resende será mesmo a nova presidente. O vereador Wanterlor Bandeira, que pretendia tomar-lhe o lugar (com o apoio velado de alguns vereadores, diga-se de passagem) teve que se contentar com a 1ª sercretaria. Bom, pelo menos ele vai participar da mesa.

Apoio?

Quem abriu o jogo foi o próprio Claúdio Almeida (alias, ele vem falando isso há uma par de tempos), de que o ex-deputado e antigo adversário, Faisal Salmen o apoiaria em 2008 para prefeito. Almeida confirma que Faisal será mesmo candidato a vereador.

Ainda segundo Almeida, ontem, 11, os dois passaram a tarde fazendo visitas na periferia, principalmente na região das casas populares, "o homem ainda tem muito voto", reconhece Claúdio.Com relação ao suposto apoio, vamos esperar para ver.

domingo, 9 de dezembro de 2007

Passaram o rolo compressor

Em conversa com uma liderança influente do PT, o blog ficou sabendo que não deu em nada os tais recursos que a chapa de Edilson dos Santos, o "Paraíba" a presidente da legenda impetrou na Nacional do partido. Para aliderança, prevaleceu a vantagem acachapante de votos obtida na convenção porMilton Zimmer (187 x57).

Outra situação observada, foi que as três maiores tendências do PT estavam apoiando Milton. Ficou difícil para o Paraíba.Passatram o rolo compressor pro "riba" .

O posicionamento de JB

Ao postar essa informação, ainda não tenho na mãos o resultado da convenção do PDT, mas, se tudo correr conforme o script, o empresário JB, irmão do secretário de saúde, Evaldo Benevides é o novo presidente da legenda.

A eleição de JB à presidência do PDT pode ser entendida de duas maneiras. A primeira é que o partido viverá novo tempo, com mais independência e sem o atrelamento que caracterizou a legenda, que foi um mero apêndice do PT nos últimos três anos, sem vez e voz dentro da admijnistração, lutando desesperadamente para manter os espaços conquistados no passado.

JB é favoprável inclusive a uma candidatura própria a prefeito (o nome seria o dele), mas é bom ir devagar com o andor. Dentro do partido tem uma corrente que não abre mão das benesses do poder. Há outra leitura, também no campo da suposição. É que a pretensa candidatura de JB, no fundo seria apenas um balão de ensaio para valorizar o partido no momento da negociação (quem sabe se não pinta a vice?) Como eu disse, tudo no campo da suposição.

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

PSOL promoverá encontro

O PSOL, que se prepara para lançar candidato próprio a prefeito, nas eleições de 2008, promoverá o 1° encontrto municipal no mês de janeiro. Confirmadas as presenças do senador José Nery (PSOL-PA) e da ex-deputada estadual e presidente estadual da legenda, Araceli Lemos e o pré-candidato do partido a prefeito.

As duas tendências do PSOL de Parauapebas (Corrente Socialista dos Trabalhadores (CST) e Ação Popular Socialista (APS) devem sentar para discutir uma unificação. A idéia é que o partido venha unido para enfrentar o poderio do PT. Para o PSOL há muito tempo o PT deixou de representar os trabalhadores e o PSOL está de olho nesse filão.

Paradão

Enquanto os partidos se manifestam e começam a se reunir, o PMDB continua paradão, como se a eleição tivesse ganha, ou como se pretendesse se omitir. Como a eleição do ano que vem terá dois cenários (um com Bel Mesquita, outro sem), já era tempo de o PMDB dar alguma sinalização, até para se habilitar a liderar o processo.

A reunião dos demais partidos acaba sendo uma alternativa para uma campanha sem a presença da candidata do PMDB.

Reunião

Hoje, 04,por volta das 17 horas, reunião de seis pequenos partidos (PTC, PSC, PAN, PRB, PRP e PTdoB). Como não poderia deixar de ser, o tema é a conjuntura política atual de Parauapebas e diretrizes a serem tomadas em conjunto vizando uma possível coligação para as eleições de 2008.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Não é verdade

Na semana passada rolou a informação de que o PTC estaria fechado com o ex-deputado Claúdio Almeida (PR), se tornando partido de apoio. Não é verdade. Como se sabe, o PTC tem candidato próprio, no caso, eu, Marcel Nogueira. Evidentemente que essa prá-candidatura pode ser objeto de análise e até retirada, mas não será algo a toque de caixa e sem uma ampla discussão dentro do partido. Na verdade, o PTC procura partidos que fechem com nossa candidatura, que só tem a crescer, principalmente quando se cocnasidera o nosso perfil.

Voltando

Não tem desculpa. O blog ficou sem atualização por puro relaxamento (nessa altura do campeonato não cabe mais as deeculpas básicas de falta de tempo ou outras justificativas), mas em razão dos pedidos de amigos e pelo fato de quie o blog não é mais de minha exclusiva propriedade, estamos voltando. Com o veneno de sempre.

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Desmentidos

Ontem, 24 foi o dia dos desmentidos. Pela manhã, Jane da Bolsa que havia se filiado ao PTB com a previsão de uma candiatura a vereadora voltou a confirmar sua intensão de sair candidata. Explica-se: o jornal HOJE havia recebido uma informação da parte do ex-deputado Claúdio Almeida e virtual candidato a prefeito de Parauapebas, afirmando que Jane havia desistido da candidatura para apoiar seu irmão, o empresário Leo, pré-candidato pelo PR, de Cláudio. Jane disse que não é nada disso e que os dois irmãos poderiam ser candidatos tranquilamente, "há espaço em Parauapebas para as duas candidaturas".

Já o secretário de Educação, Raimundo Neto entrou em contato e disse que não será candidato, devendo apoiar a reeleição do amigo, Euzébio Rodrigues. Ou seja: enquanto uns querem sair de qualquer maneira, outros estão declinando da ideia.

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

Reinvindicações do MST

Ontem, 17, trabalhadores rurais, ligados ao MST ocuparam e interditaram a ferrovia da CVRD. Depois de muita negociação, que acabou por liberar a ferrovia no dia seguinte, a imprensa tomou conhecimento das reinvindicações do MST. Dentre elas, destacam-se a eestatização da Vale do Rio Doce. segundo eles, a empresa tem um caráter estratégico para soberania e economia nacional; que o governo do Pará assumisse uma outra postura com relação a Companhia Vale do Rio Doce; que a companhia não forneçesse matéria prima a empresas guseiras que não tivessem responsabilidade ambiental; que a Vale trabalhasse mais a responsabilidade social com municípios da área de influência, promovendo programas de moradias populares, postos de saúde, hospital regional, implementação de programa de erradicação do analfabetismo, segurança social etc; reflorestamento e implantação do distrito agroflorestal de Carajás; ### resolução do problema de Serra Pelada, que há anos vem se arrastando, impedindo que a produção do garimpo recomece; que os governos federal e estadual construam a curto prazo a escola agrotécnica Federal, em Marabá e o campus avançado da UFPA e da UEPA, em Parauapebas; que os processos trabalhistas nos quais a CVRD fosse citada fossem julgados imediatamente, bem como a revisão dos salários praticados pela companhia; implantação de um pólo industrial na região de Carajás para verticalização da produção (que agreguasse valores industriais aos recursos naturais extraídos na região); que seja realizado amplo programa de reforma agrária na região. Assentamentos de forma imediata em todas as fazendas ocupadas pelos sem terra; repasse sistemático dos recursos acordados entre a CVRD e as comunidades indígenas impactadas pelo Projeto Carajás; que o governo federal, através da Eletronorte estabeleça tarifa social de energia para a região, assim como a ampliação do projeto do governo federal “Luz para todos”; que os governos federal, estadual e dos municípios redirecionem a atuação da Embrapa, de modo que ela atue no fortalecimento da produção das comunidades rurais e assentamentos da reforma agrária. Essa foi a pauta de reinvindicação do Movimento dos Sem Terra na ocupação da estrada de ferro da Companhia Vale do Rio Doce, na quarta-feira, 17.

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

Pagando o pato

O prefeito Darci Lermen, que foi chamado por um blogueiro de "quase prefeito" e por esse titular de "Caldo de peteca", ganhou mais um apelido. Ele está sendo chamado de "prefeito da vaguinha" por conta da informação de que a prefeitura pretende cobrar taxa de estacionamento, uma espécie de pedágio, nos recém-construídos esacionamentos da Cidade Nova.

Assim com no resto do país, em Parauapebas a classe média também tem que pagar o pato.

terça-feira, 16 de outubro de 2007

Quero discutir a direita e a esquerda

Ando um tanto encafifado. Durante muitos anos só se discutiu a direita e suas vertentes, como o capitalismo selvagem, neoliberalismo e outros babados. Como a coisa mais parece o samba de uma nota só, ainda que não seja um expert do assunto, vou dar minha contribuição e apontar um outro caminho (temo que a tal contribuição não seja bem recebida).

Lembro-me que há cerca de dois anos, a nossa turma de jornalismo participou do Encontro Nacional dos Estudantes de Comunicação Social (Enecom), em Maceió. O tema do encontro por si só já dizia tudo: “Informação com qualidade frente ao coronelismo midiático”. Os palestrantes, como não poderia deixar de ser, foram escolhidos a dedo, todos oriundos da esquerda radical. O resultado é que durante sete dias foi pau na Rede Globo, na revista Veja e outras publicações consideradas de centro ou de direita. Para falar a verdade, só escapou a revista Caros Amigos, por motivos óbvios.

Assisti a primeira palestra da então senadora Heloisa Helena, na íntegra. Da segunda em diante, só ia para o auditório para dormir, o que foi motivo de chacota para o resto da turma e um sacrilégio para a esquerda festiva. Os meus roncos não eram de protestos, mas de certa maneira explicitavam o pouco valor que eu estava dando ao debate. Milhares de universitários de todo o país, que em pouco tempo iriam ocupar as redações dos principais veículos de comunicação do Brasil, recebendo impunemente uma lavagem cerebral, que com certeza iria influenciar na elaboração de futuras matérias.

Entendo que a informação nas mãos de poucos, monopólio da televisão e em outros veículos de comunicação, principalmente os dados graciosamente pelos governos militares, em troca de apoio explícito é coronelismo midiático, sim e deve ser combatido, entretanto, colocar futuros jornalistas numa universidade para satanizar a direita e suas mazelas sociais e exaltar a esquerda socialista, depois do colapso da União Soviétiva, da queda do muro de Berlim e da agonia em praça pública da errática e cambaleante Cuba também o é. Quero discutir a direita, traduzida no capitalismo selvagem, mas eu também quero dissecar a esquerda e o socialismo, até porque para mim os dois modelos há muito estão obsoletos. Dirão alguns que o verdadeiro socialismo nunca foi implantado. Ora, depois de tudo o que muitas nações fizeram no século XX, promovendo guerras civis, fuzilando governantes e patrocinando estagnação econômica, se nada disso pode ser chamado de socialismo, entendo que nada mais pode. T

alvez o que ocorra é que existe um socialismo ideal, sonhado e um socialismo real, possível. Um bom exemplo pode ser visto no nosso município. Um monte de professores do PT chegou ao poder, prometendo um novo tempo de justiça social. Na primeira manifestação de professores por reposição salarial, defasado em 23%, fecharam a cara e só deram 6% (na base do se quiser). Isso é socialismo? Se não for, ninguém sabe mais de nada.

Dia das Crianças comemorado

No último final de semana, vários bairros e localidades do município o Dia das Crianças foi comemorado em grande estilo. No assentamento Lana, a 45 quilômetros da sede do município, a Usimig, do empresário Francisco Pavão levou alegria a uma grande quantidade de crianças. Milhares de brinquedos foram distribuídos; No Ginásio poliesportivo, a Integral, de Valmir Mariano também promoveu a sua tradicional festa das crianças. A 16ª edição contou com brinquedos distribuídos, lanches, cortes de cabelos e outros iniciativas.

Washington Produções também levou alegria às crianças do Nova Vida no domingo, demonstrando que é possível, quando sequer realizar coisas boas. Muitos brinquedos, doces e refrigerantes foram distribuídos.

Coincidentemente, os três devem colocar seus nomes à disposição da população nas próximas eleições. Como se sabe, Valmir deve ser candidato a prefeito, enquanto Pavão e Washington querem uma cadeira no Legislatiovo.

sábado, 13 de outubro de 2007

História de dois brasileiros autodidatas

Há algum tempo atrás encontrei Biduca pelas ruas. Antes que alguém gaste os preciosos neurônios para saber quem é Biduca, informo que se trata de um camarada gente boa passado da medida, com o qual tive o prazer de dividir parte da minha adolescência. Moreno atarracado, típico caboclo paraense, Biduca tinha como traço principal o bom humor, traduzido num sorriso fácil e uma anedota na ponta da língua.

Seu pai, Cícero Chaves, de saudosa memória nascera e vivera boa parte da vida nos grotões do Maranhão, até que dera com os costados no Pará, onde casara e constituíra família. Analfabeto, mas com boa visão do mundo, Cícero era uma fanático pela arte de Jakson do Pandeiro e Luiz Gonzaga, cujas canções sabia de cor. Nos dias em que se tinha a sua companhia, Cícero, de voz afinada, desfiava o repertório de xotes e baiões e nos intervalos, imitava uma sanfona com a boca, para a alegria dos que expectadores. Para trabalhar na roça, Cícero nunca foi grande coisa, mas era um bom contador de “causos”, alguns tão inverossímeis, que o interlocutor não sorria por respeito ao narrador. Cícero também gostava de caçar. Quando ia para uma espera, nunca falhava e costumava trazer para casa paca, tatu, que alegremente dividia com os vizinhos. Eram tempos antigos, nos quais não existia a preocupação com o meio ambiente ou com a preservação das espécies, mas mesmo assim, Cícero só caçava para alimentar a família. Era comum encontrá-lo nas estradas, com uma espingarda calibre 32 nas costas, um bornal trançado a cantarolar velhas cantigas agrestes.

Família numerosa a do Cícero, aliás, família numerosa era comum na época. Todo mundo caprichava e tratava se crescer e multiplicar. Biduca, era por assim dizer, a ponta da rama, mas saíra ao pai, tanto no linguajar característico de caboclo interiorano, com na arte de engrenar uma boa prosa.

No início dos anos 80, os dois, pai e filho tentaram a sorte em Serra Pelada, mas sem muito sucesso. Só conseguiram umas graminhas de ouro, que mal deram para saldar algumas dívidas. Depois da morte do pai, o moço tratou de tomar conta da família e a última vez que o vi era vendedor de livros e dos bons. Já não era o bronco de antigamente, ao contrário, exibia uma cultura roubada dos muitos livros que lera e muito pouco dos bancos de escola.

Biduca é autodidata que tenta escrever uma história interessante. Não uma história de xotes e de onças trepadas no pé da sumaúma, como a do seu progenitor, mas algo mais palpável, aliás, como exige os tempos modernos. Biduca é um brasileiro que hoje vive na selva das cidades, em busca dos sonhos, que podem ser traduzidos na própria subsistência.

(artigo publicado no jornal HOJE, edição 246)

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

PTC em alta

Enquanto partidos de maior expressão penaram e não fizeram um grupo de pré-candidatos a vereador pelo menos razoável, para disputar as eleições de 2008, o PTC, devargazinho, comendo pelas beiradas fechou a lista com 12 pretensos candidatos. dentre eles, Lobão da Sucan, Juvenal Ribeiro, Valdir da Saúde, Zé Raimundo, Chimarrão de Carajás, JR do Metabase, Jamila, liderança do bairro Betânia, Hélio Cândido, Walter Desidério Barreto, Francisco Mendes e outros. A idéia do partido é coligar com outros partidos do mesmo nível para possibilitar a eleição de pelo menos um vereador nas eleições de 2008.

Dia 10 regado a sangue

Depois de uma maré bem calma, o bicho voltou a pegar na cidade. No último dia 10, três mortos contabilizados. O famoso escorpião encontrou a morte na madrugada, atingido por balaços no meio da noite. Em tempo: Escorpião era acasado de ter matado o sindicalista Euclides de Paula, presidente do Sindicato dos Trabalhadors Rurais de Parauapebas.

As outras mortes foram de assaltantes de Eldorado do Carajás, que saiam da sua cidade para praticarem assaltos em Parauapebas. Os marginais estam acoitados numa casa na rua São João e receberam a polícia a bala. Resumo: a polícia passou o rodo. Dois a menos para meter o bicho nas famosas saidinhas da cidade.

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

A hora de Meire Vaz

Hoje, 03, o Supremo Tribunal Federal (STF), decide se o mandato é do partido ou do político. Caso o Supremo defina que o mandato é mesmo do partido há uma novidade na política de Parauapebas (além das que já foram noticiadas). Trata-se da questão dos parlamentares da Câmara Federal, que trocaram de partido e podem perder o mandato.

Zequimha Marinho mudou de partido e pode perder o mandato. Ele foi eleito pelo PSC, que fazia parte da coligação proporcional com o PFL (hoje Democratas) e migrou para o PMDB. Caso Zequinha Marinho perca o mandato, a grande felizarda para herdar o mandato é Meire Vaz, duas vezes vice-prefeita de Parauaebas. Como primeiroa-suplente, Meire deve está na torcida. Parauapebas passaria a contar com duas deputadas federal.

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Faisal no PRTB

Se tudo acontecer conforme o combinado, o ex-deputado Faisal Salmen deixa hoje, 1°, o PSDB. A saída de Faisal do PSDB tem sido costurada pelas lideranças do PRTB, que são vários ex-vereadores, com razoável cacife eleitoral.

O PRTB nasceu com o perfil de apoiar Bel Mesquita para prefeito em 2008. Coo a parlamentar demorou a se anunciar, o grupo quase se esfacelou e alguns saíram do partido. Ultimamente, o PRTB exibe uma nova tendência, que pode desaguar no apoio a Darci Lermen e esse pode ter sido um dos trunfos para que Faisal Salmen assinasse a ficha de filiação, segundo informações, hoje, 1°.

É notória a dificuldade de convivência entre Faisal e Bel, o que torna a aliança entre os dois remota. Por seu turno, o PSDB estadual ou nacional não admite uma aliança entre uma liderança tucana e o PT. Por isso e porque não tem um grupo forte ao seu lado, o ex-deputado pode ter iso buscar refúgio no PRTB, que não tem esse tipo de impedimento.

A ida de Faisal para o PRTB não significa que o partido vai se atirar nos braços de Darci Lermen, ao contrário, o partido ficará muito forte, mas só fecha se lhe for conveniente. A propósito, o PRTB é o único partido que tem candidato a vice. Chama-se Valdir da Usina. Valdir quer ser vice. Da Bel ou do Darci, tudo depende da conjuntura do ano que vem.

Trocou de partido

Em conversa com o ex-vereador Devanir Martins, esposo da tual vereadora, Percília Martins, o blog ficou sabendo que os rumores de que Percília não havia saído do PSDB não precediam. Em outras palavras: Ela saiu mesmo do partido e estando, portanto, correndo sério risco de perder o mandato, caso o Supremo Tribunal Federal decida que o mandato pertence ao partido e não ao parlamentar.

Percília é um dos quatro parlamentares de Parauapebas que trocaram de legenda e correm esse risco.

Outro que também trocou de partido foi o vice-prefeito Moisés Freitas, que deixou o PMN e se filiou no PSC.

Candidatos a vereador

Quem diria, até pouco tempo atrás, três figuras históricas de Parauapebas só entravam numa disputa eleitoral de olho no cargo majoritário. Não por acaso foram eleitos prefeitos e vice-prefeita. Refiro-me a Faisal Salmen, primeiro prefeito de Parauapebas; Chico das Cortinas, também prefeito e Meire Vaz, eleita vice-prefeita por duas vezes.

Segundo informações confiáveis, os três agora são pré-candidatos a vereador, com imensas possibilidades de eleição. Se a informação foi verdadeira, Faisal, inclusive, deve terminar o pleito eleitoral de 2008 com o mais votado da história, o que o deve credenciar para ser o presidente da Câmara, além de abrir portas para a volta por cima na Assembléia Legislativa.

De volta

Gostaria de começar me deculpando com os leitores. Dizer que a minha conexão de internet estava uma porcaria nos últimos dias, mas, como sei que ninguém está a fim de conversas fiada e desculpas esfarrapadas, não vou cansá-los. Espero que os problemas estejam solucionados para que a gente possa trocar longas idéias sobre a situação política do município de Parauapebas e sobre temas gerais.

Mais uma vez, minhas desculpas.

sexta-feira, 21 de setembro de 2007

Bel anunciou

O PMDB se reuniu no fim de semana e Bel Mesquita praticamente confirmou sua intenção de ser candidata a prefeita (ao contrário do que rola na cidade). Ele disse textualmente que o partido terá candidato a prefeito e que não existe acordo de que a leganda deixaria de concorrer para apoiar Darci Lermen.

"O partido terá candidato e se os companheiros acharem que o meu nome reúne condições, estou pronta para colcar meu nome à disposição da população", teria dito. Fontes beminformadas passaram a informação ao blog.

Depois dessa tem peemedebista que não cabe em si de alegria, mas é bom ficar com o pé atrás. O partido é famoso por desmentir o que foi posto no dia anterior e vice-versa.

Visita do juiz corregedor

Nos próximos dias 27 e 28 o juiz corregedor de Belém estará em Parauapebas para verificar o andamento dos processos do município.

Um dos processos que deve ser cobrado pelo advogado Isaias Alves é o que tratada acusação de improbidade administrativa do atual prefeito Darci Lermen. O processo data de 2005 e é de autoria de Hélio Cândido de Araújo, que com provas materiais fartíssimas acusou Darci e os principais auxiliares da época de "montar" uma licitação para dar provimento legal para as obras do prédio da Secretaria de Assistência Social e do ECA, no bairro Primavera.

Registre-se que a matéria foi publicada no jornal HOJE e causou grande expectativa, mas, até agora a sentença não saiu. Vamos ver se com a visita do juiz corregedor, a coisa engrene e a sentença possa ser finalmente exarada.

Trânsito congestionado

Na sexta passada a Câmara de vereadores promoveu uma audiência pública para discutir o problema do trânsito da cidade, um dos mais caóticos do interior do Estado. Além dos vereadores, se fizeram presentes o diretor regional do Detran, Marcos Correa, o diretor do Departamento Municipal de Trânsito e Transporte (DMTT) e várias lideranças das cooperativas do transporte coletivo alternativo.
Durante quatro horas, um monte de gente se inscreveu para falar e o que se viu foi um festival de colocações dispensáveis, algumas até hilárias. Até a roupa suja da Umespa foi ameaçada de ser lavada em público. Felizmente sobraram algumas sugestões pertinentes, o que mostra a preocupação geral com o nosso trânsito.
Deve-se dizer, para iniciar, que os problemas registrados em Parauapebas, como caos no trânsito e até acidentes envolvendo carros, motos, ciclistas e até pedestres, são inerentes de cidades que estão se transformando em metrópoles. Para se ter uma idéia, mais de 45 mil veículos circulam pelas ruas de Parauapebas, o que dá uma média de menos de três veículos para cada cidadão. Com certeza, essa é uma das maiores médias do país.
A tendência é que a cidade tenha sempre esse problema por causa de um erro cometido no passado, quando a vila ainda estava sendo projetada. O que ocorre é que as ruas dos bairros mais antigos têm dimensões reduzidas, um convite explícito para acidentes e para os constantes engarrafamentos verificados hoje, que com certeza se intensificarão ainda mais num futuro próximo. Bairros decorrentes de invasões ainda se aceita, mas não os planejados pela Vale do Rio Doce, na década de 80, como a Cidade Nova. Isso é passar recibo de asnice, ser quase parente de cavalgadura e coisas assim. Não é possível que quem planejou isso aqui não tenha percebido que o povoado iria crescer muito.
Moral da história: Cidade Nova, Rio Verde, Primavera, não possuem uma única avenida. A bem da verdade, só os bairros novos (Novo Horizonte, Beira Rio, Jardim Canadá) receberam esse tipo de cuidado.
Hoje não há muito que fazer, mas, infelizmente quando aparece à oportunidade de melhorar, há sempre alguém empenhado em puxar para baixo. Basta ver o exemplo da obra do canteiro central, que se arrasta há mais de um ano. Havia espaço para se fazer duas pistas paralelas nas ruas “E” e “F”, além do estacionamento, que poderia ficar mais perto da PA, o que desafogaria o trânsito da parte central da cidade. Mas, a despeito das evidências, o prefeito preferiu utilizar o espaço apenas para estacionamento e deixou as ruas apinhadas de veículos.
Por essas e por outras, o tráfego vai continuar congestionado, com viés de alta.
(artigo publicado no jornal HOJE)

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

Massud preocupado

Sobre a a possibilidade de Valmir da Integral se filiar no PTB do vereador Antônio Massud e a partir daí, a legenda tenha um viés oposicionista, o vereador deve está preocupado, já que ele mantém um bom relacionamento e goza de um bom trânsito na atual administração.

Segundo comenta-se à boca pequena, Massud teria mais de 200 pessoas da sua base eleitoral como funcionários e caso se declarasse oposição, poderia ver os mesmos na rua. Em outras palavras: se Valmir se filiar mesmo, ele estará entre a cruz e a espada.

Ao que parece, não haverá tempo

Ao que parece, não haverá tempo hábil para a aprovação do projeto de Lei no Congresso que proíbe as coligações proporcionais para as eleições de 2008. A notícia tem deixado os partido pequenos mais tranquilos. Caso fosse implantada a nova legislação, seria um duro golpe para os partidos porque dificilmente algum dele teria condições de atingir o quociente eleitoral em Parauapebas, que deverá girar em torno de 6.500 votos, podendo chegar a um pouco mais.

Reunião

No fim de semana os Democratas fizeram uma boa reunião na residência da sua presidente, Meir Vaz. Depois de uma boa temporada hibernada, Meire voltou a carga, com o apoio de Jair Diogo, que será vice-presidente da legenda.

Segundo informações, Um bom número de filiados e lideranças que externaram o desejo de se filiarem com o fim de se candiatarem estiveram presentes.

Chances de 98%

Depois de muitas idas e vindas, o empresário Valmir da Integral finalmente está bem encaminhado para filiação. O partido escolhido é o PTB, que hoje é presidido pelo vereador Antônio Massud.

Segundo fontes bem informadas, a possibilidade de Valmir filiar no PTB é de 98%, ou seja, só se der uma zebra monumental o acordo gora. Valmir recebeu garantia da executiva estadual que terá carta branca para tocar uma campanha de oposição. Registre-se que até o momento, ele estava indefinido porque não sentia firmeza nas legendas que conversara.

Caso a deputada bel Mesquita não venha, não resta dúvida de que Valmir será o maior nome da oposição.

terça-feira, 11 de setembro de 2007

Espécie em extinção

Como sempre acontece, com a aproximação da campanha eleitoral, os corrdenadores de campanha e articuladores políticos passam a ser valorizados novamente. No dizer dos mais antigos, eles são a noiva que todo mundo quer casar. deve-se dizer, entretanto, que eles são uma espécie em extinção.

Jair Diogo, Gesmar Rosa da Costa, Eli Areias, Mozar de Souza e Willian Bayerl (esse último da nova geração) são os mais conhecidos. A dica aos partidos é que eles devem se mexer para conseguir o seu, afinal, candidato tem que pedir voto e não ficar perdendo tempo fazendo costura política.

Cláudio Almeida de volta

O ex-deputado Cláudio Almeida está de volta. No seu propósito de ser candidato a prefeito, Almeida tem intensificado os contatos e ao que parece, conseguiu apoios consideráveis. Ontem, 11 ele andava com a Jane da Bolsa e o radialista Ernandes de Paula.

Cláudio defende a união das oposições. Para ele, se a eleição do ano que vem caminha para uma espécie de plebicito, o atual prefeito perde feio. Caso as oposições de diluam em várias candidaturas vão beneficiar o atual prefeito. Outra coisa: para ele a deputada federal e ex-prefeita de Parauapebas nãó será candidata por impedimento legal ou jurídico.

quinta-feira, 6 de setembro de 2007

Meire Vaz se mexe

Aliás, por falar em Meire Vaz, ela acaba de fechar com Jair Diogo, que deve assumir a vice-presidência do partido e fazer a articulação para oprocesso eleitoral de 2008. Em conversa com o blog, Jair adiantou que Meire será candiata a prefeita e que ser vice de alguém não passa pela sua cabeça.

A prioridade agora é organizar um grupo de vereadores, coisa aliás que o DEM, antifo PFL sempre teve. Mais uma vez, Meire conseguiu no apagar das luzes, um aliado muito competente. Aliás, como sempre acontece. Ela é uma moça de muita sorte.

Valmir procura os Democratas

Na busca por um partido que lhe garanta a indicação a prefeito, o empresário Valmir Mariano, o "Valmir da Integral" conversou com a presidente dos Democratas (DEM), Meire Vaz. A proposta foi a de filiação no partido, desde que houvsse a garantia de indicação a prefeito e a metade do novo diretório composto por membros indicados por ele.

Deve-se dizer que Valmir está mesmo com os dias contados no PSB. Valmir não acredita na independência do PSB (ainda que a atual diretoria diga o contrário). No findo ele teme uma intervenção estadual, já que a liderança maior do partido no Estado, o senador Ademir Andrade, está com os dois pés fincados no governo do PT, em Belém. Por conta disso ele conversou com o PV, mas segundo informações, não sentiu firmeza de independência, o mesmo acontecendo com o PP. Diante disso, só restava o DEM. Outras conversas devem acontecer nos próximos dias.

terça-feira, 4 de setembro de 2007

De garoto-prodígio a quase escorraçado

O vereador Wanterlor Bandeira deixou o PSOL e deu entrada no pedido de filiação no PT, mas seu caminho não será de flores. Há uma corrente forte dentro do partido da estrela vermelha que não quer ver o vereador nem pintado.

Em outras palavras: sua filiação estará sujeita a análise do partido. Wanterlor não é mais o mesmo. De garoto-prodígio do PT a um quase escorraçado. Informações privilegiadas, entretanto, dão conta que ele deve ser aceito. Com ressalvas, mas aceito.

terceira, quarta, quinta, sexta via...

Ao se aproximar a data-limite (29/09) para a filiações dos que têm pretensões eleitorais e se afunilar as movimentyações políticas surgem várias candidaturas ou pseudo-candidaturas. Cláudio Almeida, Raimundo Cabeludo, Marcel Nogueira, Chico das Cortinas, Faisal Salmen, Augusto Batata. Roque da DM ou alguém do PP, Valmir da Integral, Meire Vaz, além do líquido e certo Darci Lermen e a indefinida Bel Mesquita. Com exceção dos dois últimos, os outros se intitulam terceira via.

Ora, se a quantidade de candidatos vingar, poderemos ter terceira via, quarta via, quinta via, sexta via e por aí vai.

Ambiguidade

O PMDB é mesmo um poço de ambiguidade. Na semana passada reuniu algumas lideranças políticas e garantiu que a ex-prefeita Bel Mesquita era mesmo candidata a prefeita, nas eleições de 2008. Já no último final de semana, Bel Mesquita, em conversa com partidários disse que seu futuro ainda está inddefinido e praticamente desautorizou pessoas ligadzs a ela a promoverem reuniões com eventuais aliados, visando sua candidatura.

A quem interessar possa

O ex-secretário de Finanças do governo Darci Lermen, Marcelo Catalão, ao que parece levantou mesmo acampamento. Nesta semana, Marcelo divulgou uma nota confirmando sua desfiliação do PT. Era o último resquício dos tempos antigos em que era confidente e amigo do prefeito. Marcelo também confirmou que seu destino será o PP.

A quem interessar possa, Marcelo é hoje um dos principais articuladores do PP e pode ter papel importante no processo eleitoral de 2008. A proósito, o PP afirma que a candidatura de uma terceira via é para valer.

segunda-feira, 27 de agosto de 2007

Caixa de ressonância

Um trabalho jornalístico, realizado pelo jornal HOJE revelou detalhes que já se desconfiava, mas não se tinha certeza. É que em Parauapebas se vive intensamente o quotidiano da política. Ninguém está muito preocupado com o preço dos combustíveis, um dos mais caros do país, ou com o valor dos aluguéis, mas sabem tudo que da vida dos políticos, principalmente dos que têm mandato. Detalhes que para outros são considerados insignificantes ou até prosaicos, aqui ganham vida. O patrulhamento é tamanho que ninguém que tem vida pública tem direito a uma vida privada. Contudo, deve-se reconhecer que boa parte da culpa pertence aos próprios, que gostam de manter o eleitorado numa espécie de coleira, criando assim o que se chama de curral eleitoral.
Por que será que a política é o centro das atenções em Parauapebas, quando em outros municípios esses detalhes estão longe de fazer parte do cotidiano? Mais ainda, por que será que a política exerce tanto fascínio aos simples mortais da terrinha? Em Marabá, por exemplo, depois de um ano ou um pouco menos, ninguém mais sabe quem foi eleito a vereador e o sujeito, livre, leve e solto, transita tranqüilamente pelas ruas e não aparece um cristão para molestá-lo. Já em Parauapebas, a população vive intensamente a vida dos eleitos. Costuma-se dizer que ela respira e transpira política. Nota-se que mesmo os que chegam são integrados rapidamente na vida da cidade e em pouco tempo já estão dando suas cornetadas pelos corredores da Câmara.
Por ser a casa do povo, a Câmara acabe sendo o reflexo dessa atração, o que não chega a ser surpreendente. Em Parauapebas, o Poder Legislativo é mesmo a caixa de ressonância do povo.
Aqui o vereador é um misto de consultor sentimental, psicólogo, assistente social e provedor das necessidades da uma parcela carente do município.
A proximidade com a realidade da população dá essa vantagem (se é que se pode chamar isso de vantagem) ao Legislativo. Como não tem acesso aos órgãos do Executivo, o cidadão procura o vereador. Não há um contrato explícito, mas funciona na base do “toma lá, dá cá”. Em outras palavras: toma a cesta básica e me dá o voto.
Aos trancos e barrancos, o legislativo está presente na vida do povo. Agora só falta desenvolver outras funções estabelecidas pela lei, como fiscalizar mais e se impor enquanto poder.

sexta-feira, 24 de agosto de 2007

Chico vai sair, saindo

Cláudio Almeida confirmou que o ex-prefeito Chico das Cortinas não queria participar como membros da nova comissão provisória do PR. Segundo ele, Chico estaria consolidando sua empresa de vidros e cortinas e em tese estaria com tempo para se dedicar a política.

Em conversa com Chico, o que ficou implícito é que o ex-prefeito ficara insatisfeito com a atitude da executiva estadual, que lhe tirou o controle do PR e por isso mesmo ele estaria disposto a sair do partido, levando inclusive algumas lideranças consigo. Seu destino poderia ser o Democratas, de Meire Vaz.

Acredito muito mais na última versão, até porque é notória a teimosia do Chico, que gosta de ser apoiado, mas não gosta muito de apoiar. Aliás, conicidentemente é a mesma particularidade de Cláudio Almeida, de Faisal .... de ....

Cláudio Almeida de volta

Ontem, 23, o blog teve contato com o ex-deputado Cláudio Almeida. Na conversa informal ficou confirmado aquilo que o blog havia previsto há mais de um mês, de que ele teria conseguido o controle do Partido da República (PR), antigo PL. Com isso o ex-prefeito Chico dzs Cortinas fica sem espaço e pode não ser candidato.

Cláudio volta querendo reconquistar um espaço político que construiu em 2000. Convenhamos, é muito tempo para costurar o que ficou roto, mas em politica tudo pode acontecer, principalmente neses tempos bicudos em que não há uma oposição consistente ao prefeito Darci Lermen.

Cláudio espera ter 15% das intenções de voto até 15 de fevereiro, porque o seu partido tem interesse em Parauapebas. Cláudio pode não ter voto no momento, mas tem um bom poder de argumentação.

Formadores de opinião

Referente a última publicação, o leitor Rodrigo postou o seguinte comentário: "essa gente não tem voto, nem dos amigos, se é que têm amigos!!!"
Exageros à parte, é bom que se diga que uma campanha é feita com vários atores, dentre os quais, formadores de opinião e multuplicadores. Nenhum dos dois grupos pode prescindir do outro. No caso do grupo de empresários do PP, a maioria dos integrantes é formadora de opinião. Ainda que não tenham sido testado nas urnas, são remenescentes de outras campanhas. O que se discute é se terão caixa ou peito para seguir um caminho indenendente ou se serão obrigados pelas circusntâncias a se unir ao grupo que está no poder.

segunda-feira, 20 de agosto de 2007

Independente?

Tem coisas que é preciso ver para acreditar. Segundo informações confidenciais, o PP, que há pouco tempo deixou de ser um feudo do grupo que no passado era capitaneado pelo ex-vereador Milton Martins (que agora reside em Anapolis), tem um novo grupo que o comanda. Como é do conhecimento de todos, esse grupo teria as figuras de Roque Dutra, o "Roque da DM, Daniel da Paulistinha e outros empresários como linhas de frente.

O grupo se julga independente e já costura algumas alianças (talvez com Japão da Casa da Roça do PV e até com Valmir da Integral). Valmir se filiaria antes da data-limite, deixando o PSB e se colocando a disposição para encabeçar uma chapa.

Tudo isso pode acontecer, até porque em política, o imponderável de hoje é o possível de amanhã, mas é melhor esperar, pelo menos até o final de setembro, data-limite para as composições para o próximo pleito.

quarta-feira, 15 de agosto de 2007

Instituto Alberto Santis

A família Ávila inaugurou no último sábado, 11, na chácara da família, a quatro quilômetros do centro da cidade o Instituto Alberto santis, uma entidade sem fins lucrativos e que deve desenvolver trabalhos sociais, principalmente junto à população mais carente do município.

Estiveram presentes autoridades municipais e personalidades para prestigiar o evento. O vereador Ávila, em entrevista afirmou que há muito a família sonhava com a implantação da ONG.

Segundo informações, o dentista Marlos deve prestar serviços no odontomóvel. Não se deve esperar que o vereador não obtenha dividendos políticos, afinal, seria sonhar demais, agora, o blog torce desesperadamente para que a política não tolde os objetivos do instituto.

Cidade um tanto sossegada

Depois de alguns dias envolvido com a disciplina "Telejornalismo" na faculdade, volto a dar o ar da graça. Com a cidade anda um tanto sossegada, ninguém perdeu muita coisa. De qualquer maneira, peço desculpas aos leitores que encontraram nesse espaço um instrumental corajoso, que trabalha pela cidadania.

Sobre os acontecimentos dentro da política, deve-se dizer que tudo caminha para um grande acordão, que desaguará em apoio a candidatura de Darci Lermen.

Apesar de muita gente trabalhar com a perspectiva da candidatura da deputada Bel Mesquita, ninguém deve se assustar se de repente Bel prefeir ficar em Brasília e asssitir de camarote a disputa eleitoral, sem se meter numa briga que não é sua. Bel tem problemas de sobra, planejando sua trajetória política para se arriscar numa guerra que pode lhe ser desfavorável.

quinta-feira, 9 de agosto de 2007

Esclarecimento

Referente a nota publicada neste blog e na coluna Raio X, do jornal HOJE, edição 227, a Companhia Vale do Rio Doce, por meio da agencia Planet enviou um esclarecimento, que passamos a publicar na íntegra:
“Em nenhum momento a CVRD, por meio dos seus representantes ameaçou qualquer empregado de demissão, caso fossem publicadas fotos do acidente ocorrido no dia 28 de julho, na mina do N4W Norte, na serra dos Carajás. A Vale lamenta profundamente o acidente que resultou no falecimento de um de seus prestadores de serviço e reafirma o apreço da companhia pela liberdade de imprensa”.

quarta-feira, 8 de agosto de 2007

De volta ao PT

Está praticamente certa a volta do vereador Wanterlor Bandeira ao PT. Em conversa com o blog, o vereador informou que não deve ficar no PSOL. O caso de Wanterlor é mais importante do que se imagina. Como o Superior Tribunal Eleitoral decidiu por unaniminade que o mandato é do partido, Wanterlor volta ao ninho petista antes que o partido requeira o mandato, chamando para ocupar a vaga o suplente, no caso, Milton da EEPP.

quinta-feira, 2 de agosto de 2007

Pacote requentado, obviedades ululants e algo de bom

Diferentemente de outras vezes, nas quais nem se dignou a comparecer, o prefeito Darci Lermen esteve presente na sessão solene de abertura do segundo período legislativo da Câmara, sendo aplaudido por uma claque entusiasmada, composta de secretários e assessores, que tomou todas as dependências da Câmara. O povão mesmo, que é freqüentador assíduo dos trabalhos legislativos ficou de fora e não poupou esculhambação ao prefeito e aos apaniguados que devem ter saído de lá com as mãos em pandarecos de tanto baterem palmas. Em compensação, as orelhas devem ter ficado vermelhas que nem pimentão, de tanto que foram enxovalhados pela arraia-miúda. Teve um cidadão que lamentou o desperdício de tempo, já que Darci não falou nenhuma novidade. “Ao invés de estarem procurando o que fazer, estão aqui feito bestas, puxando o saco do prefeito”, disse, se referindo aos de primeiro escalão.

Observações a parte, Darci anunciou um pacote de medidas para o segundo semestre. Algumas delas são filmes antigos, requentados para consumo da mídia; outras são obviedades ululantes, que estão há pelo menos dois anos atrasadas. Por último, há a parte boa e limpa, que deve ser reconhecida, ainda que fazer coisas corretas deveria ser a regra e não a exceção.

O pacote dos requentados seria é a construção das casas populares, que a bem da verdade, foram construídas no primeiro ano de mandato; o Projeto Pipa, para 700 menores; programa de micro-crédito, ou Banco do Povo e até o Orçamento Participativo seriam por assim dizer, bananeiras que já deram cacho. Projeto Pipa, então, data do primeiro mandato e já recebeu vários nomes. Banco do Povo é um fiasco monumental e Orçamento Participativo, bom, do Orçamento Participativo é melhor nem comentar. Basta dizer que é algo de tristíssima memória.
As obviedades ficam por conta da construção do hospital e da nova prefeitura. Todo mundo sabe que uma das ferramentas para Darci ganhar as eleições foi atacar o sistema de saúde do município, que não funcionava. Em palanque prometeu um hospital de referência, com UTI e tudo. Até agora nada saiu do papel e da maquete, aliás, maquete essa que ele, Darci, adorava ver publicada nos jornais. O hospital, juntamente com a nova prefeitura ele jurou que se iniciará no máximo em setembro para terminar no ano que vem. Pode até acontecer, mas é quase impossível, pela simples razão do histórico. Quem não fez em três anos vai fazem em um? Só se for um milagre ou a constatação de que a eleição se aproxima e a batata está funda. O que está sendo feito e não me parece obra eleitoreira é a duplicação da PA-275, na saída da cidade. Pelo menos alguma coisa acontece de maneira normal.

quarta-feira, 1 de agosto de 2007

Ranço autoritário

Em pleno 2007, 21 anos depois da promulgação da abertura ampla, geral e irrestrita, que em tese e na prática pôs fim a longos anos de ditadura, a gente vez por outra se depara com rompantes e ranços do velho autoritarismo.

No episódio que ocasionou a morte do ajudante Thiago Santos Cardoso , 31 anos, que trabalhava da mina da Companhia Vale do Rio Doce e foi atropelado por uma gigantesca caçamba, foi possível verificar esse tipo de comportamento. Segundo informações seguras (de mais de uma pessoa) se soube que chefes do setor onde ocorreu o trágico acidente ameaçaram os funcionários dizendo que caso alguma foto vazasse e fosse publicada nos jornais da cidade, todo mundo que viu, ouviu ou esteve envolvido de alguma maneira com o caso seria demitido.

O blog não sabe informar se esta é uma posição oficial da empresa ou se chefes de setores agiram por conta própria, mas essa foi a informação que chegou até as redações dos jornais da city.

segunda-feira, 30 de julho de 2007

Novos apelidos

A cada dia o prefeito Darci Lermen adiciona novos apelidos a sua extensa coleção. No blog do Willian Bayerl ele é chamado de "quase prefeito", porque é sabido que ele não gosta de governar e delega a função a auxiliares que quase sempre metem os pés pelas mãos e só fazem lambança (embora se saiba que se fosse ele o executor das tarefas as lambanças seriam iguais ou maiores). Pelo mesmo motivo e pela falta de atitude, neste blog e nas rodas políticas da cidade ele é conhecido por prefeito "caldo de peteca", agora na semana passada, o blog tomou conhecimento de um trocadilho feito por um popular, que o chama de "Dasede". Nem é preciso dizer o motivo.

sexta-feira, 27 de julho de 2007

PTC

Os empresários Antônio Sirkoski e Nazareno foram visitados pela diretoria do Partido Trabalhista Cristão (PTC) nesta semana. Como não poderia ser de outra forma, os dois foram convidados a ingressar nas fileiras do partido, que carrega um forte viés oposicionista.

De Sirkoski se sabe que ele teve sua obra embargada pela Secretaria Municipal do meio Ambienbte, no início do ano, sob alegação de danos ao meio ambiente na beira do Igarapé Ilha do Coco, também conhecido por "Sebosinho" . deve-se dizer, entretatno, que o empresário tinha uma licença da Sectam ( a prefeitura na época tinha se declarado incompetente para deliberar sobre o assunto. Sirkoski garantiu que está precessando o poder público e que os meses que seus equipamenhtos estão parados serão devidamente pagos, por determinação judicial. Sobre a questão, um importante advogado do município disse que a secretaria tinha poder de embargar a obra, mas não de lacrar os veículos, "isso só poderia ter acontecido por determinação da justiça", disse.

Já Nazareno, que nos primórdios foi um político de influência, chegando a ser candiato a vice na chapa do Dr.Bento Torres Pinto, tenta voltar a cena política. Não é fácil começar quase do zero.

quarta-feira, 25 de julho de 2007

Oposição desarticulada

Voltando ao tema oposição, esse assunto parece ser tabu em Parauapebas. Não se vê partido falando claramente qual seria sua linha de atuação na campanha ou num futuro projeto a ser apresentado à população.

O PSDB, que em tese deveria ser o partido que faria uma oposição mais ferrenha, em virtude de ter protagonizado, juntamente com o PT o duelo mais emblemático da campanha passada se mostra indeciso e até o seu vereador anda às mil maravilhas com o governo do PT; O PMDB que tem a liderança mais em alta (leia-se Bel Mesquita) é uma incognita monumental; com os seu líderes no governo, o PDT não pode nem pensar em se lançar numa aventura para o majoritário; o mesmo acontece com o PSB, que em nome de cargos no governo municipal pode barrar a candidatura do Walmir da Integral. O caso é tão sério que Walmir teme até a interferência do ex-senador Ademir Andrade, que ocupa cargos no governo Ana Júlia. Talvez o ideal seria a saída de Walmir do PSB. Isso pra não falar no PP, que pode parar nas mãos de um grupo ligado a Darci.

No meio dessa confusão toda, sobra o PTC

O discurso de oposição do PTC

Por ser um partido declaradamente de oposição, o Partido Trabalhista Cristão (PTC) tem atraído várias lideranças, alguns já assinaram ficha de filiação. A diretoria do partido tem mantido os novos nomes em sigilo, precavidos com a incidencia da mala preta, comum em campanha eleitoral.
Para o secretário do partido, o advogado Robson Cunha Nascimento, o PTC é o único partido que tem um discurso claro de oposição, o que não deixa de ser verdade.

PP - novo comando?

Ainda não foi apurada a veracidade da informação, mas os rumores são fortíssimos e como dizem os mais antigos, onde há fumaça há fogo. Segundo consta, o PP, que durante muitos anos esteve sob o comando do ex-vereador Milton Martins, sendo sucedido por Zacarias Assunção, pode ter ido parar nas mãos de um novo grupo formado após a saída de Marcelo Catalão da prefeitura.

A princípio o PP lançaria candidatos a vereador e a prefeito ( o nome para prefeito seria o do empresário Roque Dutra). Caso isso acontecesse imagina-se que seria um partido com perfil de oposição. Entretanto, é bom que se frise, nenhum partido (salvo o PTC) se declarou oposicionista. Ao que parece, quase todo mundo tem uma ponta de rabo devidamente preso ao poder público. Para dar validade ao argumento, nesse grupo têm empresários que se dizem independentes, mas estão com os dois pés (e o resto do corpo) no sistema governamental. Pode-se citar Daniel Lopes (Daniel da Paulistinha) e Roque da DM, que bem ou mal, têm negócios com a prefeitura.

segunda-feira, 23 de julho de 2007

Traição anunciada?

Desde o início do ano o assunto tem sido ventilado nos meios políticos. O grupo composto por seis vereadores (Massud, Juca, Percilia, Creuza, Francis e Ávila) estaria a um passo de roer a corda. Explica-se: após a eleição de 2004, o grupo dos seis fechou a presidencia da Câmara para os quatro anos seguintes, ficando distribuídos da seguinte forma: Percília, Massud, Ávila e Francis, respectivamente. Até agora, com a eleição de Ávila para o terceiro período, tudo seguiu conforme o script, o problema reside no ano seguinte, quando assumiria a vereadora Francis.

Por ser um ano político, rumores estão vindo a tona, dando conta que o prefeito Darci Lermen estaria articulando para que o acordão fosse detonado. Informações extra oficiais sinalizam que a vereadora Percília estaria disposta a não votar em Francis, abrindo espaço para que um candidato vindo da base do prefeito ganhasse a eleição para a presidência da Cãmara que se realizará no final do ano. Outro que talvez votasse contra Francis seria o vereador Juca, mas por enqanto é apenas especulação.

Em conversa com o blog, a vereadora Francis disse não aceditar nessa suposta articulação. "Eu votei na Percília, no Massud e no Ávila, de modo que eu não acredito que isso aconteça". Caso se materialize os rumores, a vereadora vai tratar do assunto no âmbito do partido.

sexta-feira, 20 de julho de 2007

Briga de cachorro grande

Gente fina é outra coisa. Na noite de quarta-feira, 18, o ex-deputado Faisal Salmen se encontrou com o ex-secretário de Finanças da administração Bel Mesquita, Welney Lopes de Carvalho no restaurante Bebericar e o pau quebrou. Faisal foi pra cima de Welney e só não o chamou de santo. WLC, acomanhado de um séquito, no qual estavam incluídos Duda, Veneno e Elmir, ficou tranquilo, enquanto Faisal saiu para logo depois retornar, acomanhado de duas pessoas que o blog não conseguiu identificar e quase rolou tiro. A turma do deixa-disso teve um trabalho danado.

Mais tarde, WLC confirmou o ocorrido ao blog. Para quem não sabe, essa rixa vem de longa data, mais precisamente do primeiro mandato de Bel Mesquita. Faisal, que teve um papel fundamental na eleição de Bel se sentiu desprestigiado e culpa Welney por isso. Esse entrevero é apenas consequência disso tudo e é briga de cachorro grande.

quinta-feira, 19 de julho de 2007

A proposta do Walter Desidério

Walter Desidério Barreto, que muita gente acredita que tem um parafuso a menos mostrou que é muito equilibrado. No início da semana se declarou pretenso candidato a vereador, com a plataforma de apresentar projeto proibindo a remuneração do edil.

A proposta é polêmica (como, aliás, são as coisas do Walter) mas faz sentido. Caso houvesse essa prerrogativa, não haveria tanta gente se descabelando para se eleger. Walter sabe que há um longo caminho a percorrer, o principal é se eleger nas eleição do ano que vem. O PTC já lhe fez o convite para se filiar.

Nosso crime não compensa

As sentenças aplicadas pelo juiz federal, Carlos Henrique Haddad para os hackers, também chamados de “batatas”, que operavam de forma fraudulenta, realizando saques e transferências nas contas de clientes, de diversas instituições bancárias de longe parecem rigorosas demais. Penas de 10, 12, 15, até 21 anos de reclusão foram aplicadas a três por dois. Fica a idéia de que o rigor tem o propósito de desestimular a juventude futura, que porventura pense que o crime compensa. É natural, afinal, ninguém (nem mesmo os batatas) supunha que os delitos de 2002, 2003 e dos anos seguintes algum dia bateriam à porta, exigindo prestação de contas. Às sentenças ainda cabem recursos, o que equivale dizer que dificilmente alguém vá parar na cadeia nos próximos dias, mas tem-se a impressão que a justiça, ainda que tardia, está sendo feita.
Nesse caso, uma surpresa para alguns, mas não exatamente para os mais atentos. A presença na lista dos réus de personagens insuspeitos, que infelizmente ajudaram escrever uma página triste da cidade, revela duas coisas. Desde o início se sabia que muita gente cultivava o péssimo hábito de pagar suas duplicadas, via internet, utilizando os preciosos préstimos dos batatas. A segunda situação é a possibilidade de que outras figuras tenham conseguido passar impunemente pelo crivo da justiça. Que aprendam a lição e evitem incorrer no mesmo erro no futuro.
No frigir dos ovos, convenientemente para muitos, o grupo de jovens descolados, que se divertia em noitadas regadas a uísque, red bull e belas garotas pagou a conta. Na época, sob os olhares e aplausos da população, mais de duas dezenas de batatas foram levados para o presídio, para um confinamento de 81 dias, enquanto a polícia concluía o inquérito. Era a primeira operação da Polícia Federal (depois pintaram outras), mas ao que parece e para alívio de muita gente na cidade, não houve uma maré de “entregação”, daí a pouca quantidade de empresários condenados, o que não quer dizer que outras pessoas não fizeram uso do sistema viciado pilotado pelos piratas cibernáticos.
Hoje se sabe que o negócio (se é que se pode chamar isso de negócio) atravessa a chamada fase de vacas magras, não tem mais o glamour de outras tempos. Em outras palavras: é bananeira que já deu cacho. Ficou, porém, certeza que o crime definitivamente não compensa.

sexta-feira, 13 de julho de 2007

O PDT cozinha o galo

No início do ano o empresário JB, da Foz Moto Peças externou sua pretensão de se candidatar a prefeito. Para quem não sabe, JB é irmão de Evaldo Benevides, secretário de Saúde e líder maior do PDT. O problema é que o dito PDT está entranhado no governo, onde é titular da pasta da Saúde (com o Evaldo) e outros postos chave do governo, como o DMTT e a setor de urbanismo e por causa disso, não demonstra a mínima vontade de se afastar do poder.

A pretensão de JB, que também é do partido bate de frente com a situação atual. Percebendo que o partido pretende cozinhar o galo até onde for possível, JB tem pressionado a direção do partido para que oficialize que ele, JB, é o pré-candidato do partido. Francisco Xavier Falcão, presidente do diretório municipal prometeu de divulgar um documento nesse sentido, mas até o momento não o fez.

Pelo o exposto, é pouco provável que Falcão faça isso, o que é ruim para o pretenso pré-candidato. JB corre o risco de ficar sem identidade, já que não tem como dizer que é um candidato de oposição se o seu partido está com os dois pés dentro do governo municipal. Caso a situação perdure indefinidamente, JB passa a ser carta fora do baralho.

Agosto vem aí

O blog pede desculpas aos leitores pela falta de atualização dos últimos dias. Compromissos profissionais nos deixaram sem tempo. Some-se a isso a paradeira geral na política local.

Pela nossa leitura, a partir de agosto a movimentação vai se intensificar. É como diz o outro: a partir de agosto é hora de quem tem garrafa vazia pra vender botar o bloco na rua. Vamos aguardar, portanto.

quarta-feira, 4 de julho de 2007

Suposição, por enquanto

Apesar da informação ter grandes chances de ser verdadeira, o leitor do blog deve acolhê-la com parcimônia. É que em razão do recesso parlamentar e do período de vacas magras de notícias, é comum surgirem balões de ensaio, na base do "se colar, colou". Por enquanto a informação de um novo grupo é suposição, até porque nenhum líder político gostaria de ser visto em companhia de determinadas pessoas, pelo menos por enquanto. Seria um atestado de óbito antecipado.

Novo grupo para 2008

A informação pipocou ontem, 03, no meio político. Marcelo Catação e outros demitidos da Prefeitura estariam formando um novo grupo para enfrentar Darci Lermen nas urnas, em 2008. Marcelo, inclusive, já estaria contactando empresários e líderes políticos, com boa aceitação popular para apresentarem uma chapa com candidatos a vereadores e a prefeito.

Uma dos nomes mais cotados seria o do empresário e presidente da Liga Esportiva de Parauapebas (LEP), Roque Dutra, o "Roque da DM". Por enquanto a informação é extra oficial.

Novo grupo para as eleições de 2008

A informação pipocou ontem, 03, no meio político. Marcelo Catalão e outros demitidos do governo estariam preparando uma ofensiva contra Darci Lermen, inclusive formando um grupão (mais um) para enfrentar as urnas de 2008.

Segundo a dita informação, que por enquanto é extra oficial, Marcelo estaria procurando empresários que tenham uma boa aceitação popular para virem para o projeto, que teria candidatos a prefeito e a vereadores.

Um dos nomes mais cotados para encabeçar a iniciativa seria o do empresário Roque Dutra, o "Roque da DM".

segunda-feira, 2 de julho de 2007

Coisas amenas

Para não dizer que o blog não se ocupa com coisas mais amenas, vamos reproduzir uma canção do Chico, chamada “Tantas palavras”. Ela foi enviada por Tânia Pereira, que vez por outra nos dar o prazer de comparecer ao e-mail e escreve coisas especiais. Junto-me a ela, confirmando que é uma das coisas mais bonitas do Chico, presente no disco “Vai passar”. Para fazer justiça deve-se dizer ainda que a melodia é de Dominguinhos, enquanto a letra é do Chico. Nesta faixa, aliás, Dominguinhos dá uma canja que é um dos maiores shows de virtuose de acordeom que a MPB já viu.

Tantas palavras
Dominguinhos e Chico Buarque

Tantas palavras que eu conhecia
Só por ouvir falar, falar
Tantas pala........vras que ela gostava
E repetia, só por gostar
Não tinham tradução, mas combinavam bem
Toda sessão ela virava uma atriz
"Give me a kiss, darling", "Play it again"
Trocamos confissões, Sons no cinema
Dublando as paixões,
Movendo as bocas com palavras ocas ou fora de si;
Minha boca sem que eu compreendesseFalou “c'est fini”, “c'est fini”
Tantas palavras que eu conhecia
E já não falo mais, jamais
Quantas pala........vras que ela adorava
Saíram de cartaz
Nós aprendemos, palavras duras
Como dizer perdi, perdi
Palavras tontas, nossas palavras
Quem falou não está mais aqui.

Dois pontos de interrogação

Duas contas aritiméticas andam puxando pelos neurônios dos mototaxistas das sete entidades que os representam em Parauapebas. A primeira é a seguinte: os 583 cooperados que são obrigados a contribuir com R$ 180,00 por ano se perguntam onde vai parar a grana, que passa de R$ 100 mil. O outro ponto de interrogação é com relação ao valor, considerado absurdamente alto (no qual eu concordo em número gênero e grau). Em conversa com alguns mototaxistas, o blog ficou sabendo que o valor equivale ao que alguns ganham por mês, depois de decontados a manutenção do veículo e o combustível, é claro.

Feirinha do falecido shopping center da Cidade Nova

O pessoal das imediações do falecido Shopping Center da Cidade Nova, que a bem da verdade não passa de um amontoado de casebres de madeira na parte interior, não sabe mais a quem reclamar. Segundo dizem, a antiga feirinha, que foi implantada lá em caráter provisório, já está completando o décimo aniversário e o aspecto é cada dia pior. Ratos, baratas, ambiente fétido e insalubre e ninguém toma providência. Um absurdo que não se aceita mais.

quinta-feira, 28 de junho de 2007

Crise para todos os gostos

No início da semana encontrei um petista, aliás, petista não, Darcisista, desses que recolhe as migalhas que caem de sua mesa com a voracidade dos novos-ricos. O sujeito estava fulo da vida por causa da manchete da edição do HOJE, n° 215, de 21 de junho, que citava uma crise na administração municipal, com a saída do secretário de Finanças, Marcelo Catalão. “Aonde está a crise?”, perguntava na santa inocência, que só os paus mandados exibem. Ora, se ele não via crise não seria eu que iria lhe mostrar. A bem da verdade, só estou voltando ao episódio por exclusiva falta de assunto.
Talvez o camarada, que nem vale a pena citar o nomezinho tenha razão num particular. Não foi uma crise na acepção da palavra e ainda que queiram dar essa impressão, não foi uma despedida, tipo, “até nunca mais” ou “risque o meu nome do seu caderno”. O barato disso tudo (ninguém contava com isso) é que a população já percebeu e todo anda falando que tudo não passa de uma jogada ensaiada.
Darci sabe que precisará do apoio do PT, que anda dividido, desde que ele passou por cima dos programas que são históricos e caros, como o Orçamento Participativo, Banco do Povo e outros mais. Também incomodava ao PT a presença de Catalão no governo. Num encontro do partido, ocorrido recentemente, foi colocado com todas as letras o desagrado geral, ficando nas entrelinhas que a indicação de Darci para a reeleição estaria por um fio.
Era necessário uma tacada bem dada, capaz de trazer o PT em peso para a campanha, além de passar a idéia para a população que o governo estava aplicando um choque de moralidade. O X da questão seria anunciar a decisão para Marcelo e com certeza requereu uma boa dose de esperteza. Marcelo fora um aliado de primeira hora, financiador de campanha, articulador para que outros apoios de pesos viessem e principalmente, Marcelo saberia demais, de modo que sua saída não poderia sair na base do “risque meu nome do seu caderno”, como já dissemos.
É certo que continuará nos bastidores, ainda que a contragosto. Perderá um pouco de poder, mas não todo. É aquela história, do afogado, pelo menos o chapéu, o mais importante é a reeleição.
Apesar de tristinho, o ex-secretário não pode reclamar. Conseguiu mais de 15 minutos de celebridade, mandou mais do que o prefeito durante uma par de tempos e passou pelas suas mãos mais de R$ 750 milhões, durante os quase três anos em que esteve na Sefin. Parece que vai sair sem ninguém lhe perguntar (nem a Câmara) onde foi parar a dinheirama, ou seja, esta no lucro.

terça-feira, 26 de junho de 2007

Caiu a ficha

Fianlmente caiu a ficha no Partido dos Trabalhadores. Nos dias 16 e 17 a legenda realizou o III Encontro Municipal do partido. Apesar dos temas (O Brasil que queremos, Socialismo petista e PT - Concepção e funcionalismo) serem de abrangência que extrapolam e muito o contexto da terrinha, serviram de pano de fundo para o partido mergulhar de cabeça na problemática do município e a administração capenga do prefeito Darci Lermen, que no meio político é chamado de "Caldo de peteca".

Em tempo: o partido vê o tempo passar e a insatisfação popular aumentar, por isso decidiu que era o momento de chamar Darci e sua trupe às falas. Comenta-se que o PT histórico cogita a posibilidade de substituição de Darci por Milton da EEPP para acampanha de 2008. Esse segmento acha que se não reverter a situação, não só nos índice de aprovação como na rejeição que está num nível altíssimo, Darci entraria na campanha apenas para fazer figuração.

segunda-feira, 25 de junho de 2007

Coisas do arco da velha

Caso a velha gorda resolvesse meter a colher de pau no assunto, diria simplesmente que o diabo era mesmo moleque e essas coisas que só ela saberia dizer, afinal, nesse mundão, quando menos se espera, acontecem coisas do arco da velha. Para ser mais exato, na terra do rio de águas rasas até boi é capaz de voar e mula sem cabeça passeia placidamente pelos verdes campos. Essa de se receptar tratores roubados de São Paulo é de lascar o cano, só jurando sobre a bíblia para se fazer acreditar. Falando o português claro, a moçada desse lado de cá se superou.
É, meus senhores, Parauapebas velha de guerra não é fraca, não. Demora estourar nos noticiários, mas quando entra, não\quer mais sair.
Quem não se lembra de 2002, quando a Polícia federal passou o rodo e levou para passar férias na cadeia um monte de marmanjo crescido. Foi uma festa para uns, que não agüentavam mais a ostentação de um monte de garotos recém-saídos dos cueiros; um espanto para os pais, que não acreditavam que filhos educados para ser advogados, médicos recebiam um par de algemas; uma tragédia para as mães, sempre tão dramáticas e um pandemônio para as namoradinhas e ficantes, que durante muito tempo, foram regadas a uísque com redbull, além de baladas que varavam as madrugadas.
Por mais de 80 dias, os hackers, também chamados de batatas, trocaram a arte de vasculhar contas alheias, via internet, por uma boa temporada no presídio Mariano Antunes, em Marabá. Com diria a velha gorda, quando Dona Justa aparecia, ia todo mundo pro xilindró, de mamando a caducando.
Ainda que a repressão não tenha colocado ponto final da atividade, muita coisa mudou de 2002 para cá. Muitos dos que estavam encaminhados na pirataria cibernética se tornaram pais de famílias e esqueceram aquela vida que apresentava “cana braba” no final, outros ainda estão na batalha e já foram presos várias vezes. Paciência, o pau que nasce torto, até as cinzas são tortas. Hoje, porém, são tempos de vacas magras e a coisa já não dá como antigamente.
Por isso, a notícia que na cidade funcionaria um centro de receptação de tratores, era de certa maneira esperada, ou seja, pau que nasce torto...
O negócio era tão profissional que a ramificação principal do negócio era em São Paulo, onde os equipamentos eram roubados e chegavam com documentos “esquentados”.
A polícia conseguiu colocar as mãos em oito tratores (alguns em poder de gente importante), existem na região mais de 60 tratores roubados.
Definitivamente, até na bandalheira, a nossa cidade se mostra meio que avançadinha.

sexta-feira, 22 de junho de 2007

Nada em Parauapebas

Por enquanto o Veritate não divulgou nada a respeito de Parauapebas, talvez porque não seja conveniente para ninguéma. Sabe-se, entretanto, que um levantamento feito pela própria prefeitura apontou um índice alarmante de desaprovação popular, algo em torno de 73%, isso antes da crise da água.

Registre-se que desaprovação é variável, o que não acontece com a rejeição, aliás, por falar em rejeição, nesse quesito, o prefeito Darci Lermen também vai mal. Fala-se em mais de 35%. Na avaliação dos analistas políticos, um pouco mais do que isso (40%), qualquer candidato está fora do processo eleitoral.

Sucessão em Marabá e Curionópolis

Deu no blog do Hiroshi Bogea. O Instituto de Pesquisa Veritate divulgou no início da semana várias pesquisas sobre sucessão municipal. Em Marabá, uma surpresa, o vereador Maurino Magalhães, que assumiu a prefeitura por quase um ano, em razão do impedimento do então prefeito Tião Miranda, em 2005, desponta na frente, ultrapassando o deputado Asdrúbal Bentes, com 27,5% das intenções de voto. Em seguida, Asdrúbal Bentes, com 23,1%; Bernadete Ten Caten, 10,9%; João Salame, 10,3%; Nagib Mutran, 3% e Ítalo Ipojucann, 3%. Em Curionópolis, o vereador Wenderson Chamon, o "Chamonzinho" confirmou o que todo mundo sabe. Hoje ele é o favorito para ganhar as eleições. O moço lidera a corrida eleitoral com 36,7% de intenções de voto, enquanto seu perseguidor mais próximo, o dentista Luís Resende, tem 9,4%. O ex-prefeito Salatiel Almeida está em terceiro, com 8,5.

Registre-se duas coisas. Há mais de um ano e meio para as eleições esses números são apenas uma sinalização, até outubro do 2006, muita coisa pode mudar. A segunda coisa é que os números aqui apresentados são de uma pesquisa espontânea, na qual o eleitor não tem a sua frente nenhuma lista. Por essa razão, esses votos costumam ser mais definitivos.

quinta-feira, 21 de junho de 2007

Reclamações à vista

Nã se sabe ainda se a coisa é para valer, até porque a Prefeitura já montou sua ouvidoria, que funciona na Praça da Cidadania, no bairro Rio Verde, mas comenta-se que um setor seria aberto para atender a população, com seus peitos e reclamações. Se isso realmente acontecer, a fila vai ser tão imensa que vão inclusive reclamar da dita fila. Agora falando sério, falta de água, ruas esburacadas no Betânia, máquinas que começaram a trabalhar no Bela Vista e abandonaram o serviço, falta de infra-estrutura no Residencial Bela Vista são algumas das reclamarações que estarão na ordem do dia.

terça-feira, 19 de junho de 2007

Jogo de cena?

No final da tarde de segunda-feira, 19, outras versões começaram a ganhar forma. A demissão de Marcelo Catalão seria apenas um jogo de cena, com o fim exclusivo de "lustrar" a imagem do prefeito, desgastada pelas pífias realizações (é bom registrar que Darci foi eleito com mais de 32 mil votos, cercado por uma expectativa gigantesca). A falta de água por quase uma semana levou a imagem do gestor para o fundo do poço, daí, a (pseudo?) demissão de vários auxiliares.

O que tem rolado é que tudo poderia ser uma grande comédia para inglês ver. Catalão se recolheria, indo para os bastidores, deixando Darci livre para buscar a reeleição. Depois do pleito eleitoral, caso o atual gestor se sagrasse vencedor, Marcelo e os outros voltariam contentes da vida. Como em política até boi anda voando, não custa nada ficar com o pé atrás.

Para conter o desgaste

O objetivo do prefeito era que a notícia só viesse a tona na terça-feira, 19, mas a dita vazou ainda na sexta-feira. Pelo menos dois dois vereadores já sabiam da bomba que seria deflagrada na segunda-feira. O próprio Darci andou confidenciando o assunto para algumas pessoas. No final de semana, o pecuarista Darci Aires, pai de Marcelo Catalão conversou com alguns amigos e adiantou que o filho não ficaria na prefeitura, inclusive sinalizou para a possibilidade de ir imediatamente para oposição, coisa que ninguém acredita.

Na segunda-feira pela manhã, o blog ficou sabendo por meio de uma assessor da prefeitura que o motivo era tentar conter o desgaste político que o prefeito vinha sofrendo, o que fatalmente leva a outras conclusões.

O desgaste do prefeito foi o responsável pela passagem do rodo

É bom que se diga, há muito tempo, membros do PT e até pessoas próximas a Darci pediam que o prefeito se livrasse de Marcelo Catalão, figura satanizada nas rodas políticas, entretanto, a lealdade a quem muito o ajudou na campanha, o fazia hesitar (aliás, tomar decisões nunca foi o forte do nosso "Caldo de peteca").

A demissão de Marcelo só começou a ganhar forma quando as últimas epsquisas, inclusive uma patrocinada pela prefeitura sinalizou o fundo do poço. O sinal amarelo foi aceso e Darci teve que muito a contragosto tomar a decisão.

A conversa não foi fácil. Fontes próximas ao prefeito dizem que o acerto foi mais ou menos assim: Marcelo pediria demissão, evitando o desgaste da exoneração. segundo informações, Além de Marcelo, rodaram Flávio Soares (Obras), Gerson Silva (Saaep) e Alexandre da HOra (Ascom). O comentário geral foi que José Benjamim Braga e Keniston, eminência parda que veio do Amapá e que mandava prender e soltar também receberam o tal bilhete azul.

Bilhete azul

Não é praga de urubu, nem desejo secreto de algum desafeto, mas o certo é que o todo-poderoso secretário de Finanças, Marcelo Aires, "Marcelo Catalão" deve cair essa semana. Junto com Marcelo, outras cabeças vão rolar, dentre as quais as de Flávio Soares, da Obra; Alexandre, assessor de Comunicação e Gerson Silva, dos Serviços Autônomos de Água e Esgoto de Parauapebas (Saaep). Segundo informações privilegiadas, há algum tempo o prefeito Darci Lermen procurava um jeito de se livrar do desgaste imposto pela presença desses auxiliares no serviço público. A lista é grande e é quase certo que Braga e Keniston devem receber bilhete azul.

Aguardem mais informação, porque estaremos acompanhando essa novela mexicana, cujo objetivo é lustra a imagem do prefeito, com vistas as eleições de 2008.

quarta-feira, 13 de junho de 2007

A síndrome do caldo de petequismo

No jargão popular, "caldo de peteca" é algo parecido com "caldo de piaba", "sopa de pedra" e outras definições nada lisonjeiras. É o mesmo que um sujeito sem futuro, desacreditado, fraco, meio “canoa”, governado pela proa ou pela parte do fundo, o que não se segura em pé. No português claro: o camarada que quase nunca veste as calças de homem.
Imagine na culinária, um caldo com todos os ingredientes possíveis, projetado para ser um revigorante, mas tendo como elemento básico uma misera peteca. Com certeza será uma decepção só.
Agora a síndrome do caldo de petequismo é dose pra leão. É dose porque assim como na culinária, também é uma completa decepção. A princípio promete algo espetacular, mas fica só na promessa. Quando a patologia se instala (quase sempre na infância), é quase imperceptível; apenas os que convivem mais de perto percebem a disfunção. Em casos especiais e com algum esforço, o paciente até consegue esconder a patologia por algum tempo (só não consegue esconder por todo o tempo), passando a idéia de que é normal. Conformismo, dificuldade em impor seu ponto de vista, tremedeira diante de situações adversas, aceitar a dominação de grupos estranhos são alguns dos sintomas mais comuns, mas há outros, tão importantes quanto esses. Relaxamento no uso das funções atribuídas pelo povo, irresponsabilidade, deixar fazer do local de trabalho a casa da mãe Joana, confusão mental, a ponto de escolher pessoas sem preparo para desempenhar funções de grande responsabilidade fazem parte dos outros sintomas.
O caldo de petequismo é hoje uma epidemia. Dá em todo canto, entretanto, no Pará e mais especificamente em Parauapebas a doença se disseminou. O que tem de nego caldo de peteca não está escrito. Gente que escolhe puxar o saco por medo de perder privilégios; que assiste placidamente as injustiças serem cometidas; que se sujeita a buscar cafezinho, carregar pasta; que se cala para fugir de problemas eventuais e que não tem coragem de ir à luta e se presta ao triste papel de bobo da corte, em tomar chimarrão com cara de panaca, quando se sabe que o indigitado nasceu no Goiás ou no Maranhão.
Agora, caldo de peteca mesmo é alguém que recebe 32 mil votos, ficar nas mãos de uma malta de gatos pingados. Eca, paro por aqui.

(esse artigo será publicado no jornal HOJE,
edição do dia 15)

terça-feira, 12 de junho de 2007

O pior, entre os piores

Uma nota publicada com exclusividade pela coluna Raio X. no jornal HOJE, na edição do dia 14 reproduz o resultado de uma enquete, realizada pelo blog do Hiroshi Bogea, de Marabá. A enquete queria saber quem era o pior prefeito da região sudeste do Pará. Concorrendo com 38 prefeitos, o inoxidável Darci Lermen ganhou disparado como o pior, entre os piores.

Darci conseguiu está na "honrosa" companhia de Adecimo Gomes, de Itupiranga, que consquitou o segundo lugar; de Ribita, prefeito de Canaã, que ficou em terceiro; de JCP, de Redenção, quarto e de Hildelfonso, prefeito de Palestina, que fechou o quinteto violado.

E lembrar que Darci, um dia desses recebeu um prêmio nacional, como um dos prefeitos que mais investem em educação (não custa lembrar que em quase três anos de governo Darci contruiu apenas duas escolas, uma delas, a do Vila Rica, está caindo os pedaços, com rachaduras e infiltrações). O prefeito vai ganhando (ou comprando?) prêmios e o ibope dele continua mais baixo do que barriga de cobra.

Ex-vereadores no PRTB

O PRTB é um partido nanico, que em Parauapebas ganhou ares de partido grande. Tudo porque uma quantidade considerável de ex-vereadores se filiaram. Segundo um dos integrantes, a idéia do grupo é criar um grupo forte para concorrer as eleições de 2008, com candidatos a vereador e a prefeito. O projeto pode sofrer modificações, caso a ex-prefeita e atual deputada federal saia candiata a prefeita, o grupo pode apresentar o vice. Em tempo: Valdir da Usina, Riba do Gelado, Devanir Martins, Fernando da Ótica, Jose Wilson e Avenir Carlos de Freitas estão à frente do projeto.

Os mais desavisados correm o risco de achar que o PRTB é uma centro de apoio de vereadores desempregados.

O balaio de gatos chamado PPS

Peço as devidas desculpas aos leitores do Blog do Marcel pela ausência prolongada. Compromissos importantes me impediram de lhe dar assistência, mas estamos de volta e com notícias fresquinhas.

No final da semana, em conversa com uma pessoa muito próxima da vida do PPS, o blog ficou sabendo que a propalada nomeação de Cláudio Feitosa como presidente do PPS, por enquanto é apenas especulação. Cláudio não teria o apoio dos irmãos Flávio e Fábio Sacramento, tradicionais no partido. Por outro lado, a presidente Jussara Jordy, embora desgasta, não abre mão da presidência para Flávio Sacramento, seu adversário dentro do partido. A indefinição continua.

Uma coisa é certa, Jussara não é mais oposição, por isso,esqueçam todas as acusações de ladroagem feita por Jussara na época da campanha eleitoral de outubro contra o atual prefeito e não se espantem se a advogada aparecer no palanque do "prefeito caldo de peteca", proclamando aos quatro ventos que o moço do Rio Grande é o melhor prefeito do mundo.

Segundo fontes bem informadas, quem estaria por detrás de Cláudio Feitosa seria o deputado João Salame, que utilizaria esse artifício para colocar um pé (ou os dois) em Parauapebas. Interesses políticos e financeiros estariam na ordem do dia. Políticos porque Parauapebas ficou sem deputado na Assembléia Legislativa, financeiros, porque para quem não sabe, Salame é proprietário do jornal Opinião, que perde em aceitação popular para o Correio do Tocantins. Como todo mundo sabe que a Prefeitura é uma vaca leiteira e costuma presentear com bons contratos os meios de comunicação da terra, derepente, o Opinião se muda de mala e cuia para Parauapebas.

terça-feira, 5 de junho de 2007

Reurbanização, o que é isso?

Apesar do adiantado da hora (são 23:00h) não poderia deixar de deixar o meu alô do dia. Hoje uma leitora (também assinante do jornal HOJE) me ligou perguntando se eu sabia o que significavam os biombos construídos pela administração municipal, ao longo do canteiro central.Ela também inqueriu se eu sabia ao certo o que seria a tal reurbanização do canteiro. Bem, sinto dizer, mas vou ficar devendo a resposta.Na verdade, acredito que nem o prefeito, que foi o graaaannnnde idealizador da obra não sabe, imagine eu, que sou um simples mortal. Acredito que só se chegasse uma mensagem psicografada ou uma visão da noite alguém poderia discenir o que seria aquela trepeça. Costumo comparar a tal reurbanização a uma fofoca maldosa, que o sujeito sabe como começa, nunca como termina.

sábado, 2 de junho de 2007

Turma do beiçinho

O que tem de gente fazendo beiçinho porque o jornal HOJE tece críticas à administração municipal é uma grandeza. Deve-se dizer que essa turma é composta de puxa-sacos, lambe-botas, capachos e lacaios, que se contentam em fazer o papel de bobos da corte e de pára-brisas. Para agradar o chefe e ganhar ponto, querem se inserir fogo cruzado, tentando atrair para si uma polêmica que definitivamente não estão à altura. Como não têm autonomia para tanto (não de pode exquecer que são reles puxa-sacos), competência, conhecimento dos temas e até da língua, acabam fazendo triste figura, já que relutam em enxergar o que todo mundo na cidade está vendo. A menos que imaginem que o povo é trouxa e pode ser engrupido com o blá-blá-blá dos outdoors e da propaganda oficial. Ora, dá um tempo.

O novo alvo: o PPS

Perdido por um, perdido por mil. sem o PV que já se considerava favas contadas, o prefeito Darci bateu a poeira e foi à luta. Segundo informações, já está tudo engrenado para o reingresso da ex-secretária de Assistência Social, Jussara Jordy e do PPS ao governo.
Jussara, que era uma das mais ferrenhas adversárias do prefeito pode ter se rendido aos argumentos do prefeito (não se sabe quais). Em conversa com o empresdário Marxs Jordy, esposoi de Jussara, o blog ouviu que ele estaria cansado de ser um opositor solitário.
Informações preliminares dão conta que Cláudio Feitosa assumiu o controle da legenda. Ou seja: preciosos minutos de televisão na campanha de 2008.
Se pode obter o apoio do PPS, o governo pode perder o do PSB. A maioria das lideranças da legenda está insatisfeita com a forma desrespeitosa que o partido é tratado pelo governoi No seminário do dai 02, o partido deixou pistas que pode deixar o governo. É esperar para ver.

O que Darci propôs?

Que o prefeito Darci queria o PV, isso é fato e foi confirmado ao blog pelo empresário Oliveira Neto, que a bem da verdade, por está com a comissão provisória vencida, é presidente do PV de fato, mas não de direito.
No dia em que eu fui à Belém acertar os detalhes finais para instalação da nova provisória do partido em Parauapebas, o prefeito também estava lá e no meio da reunião da Executiva estadual, ele ligou para o presidente Zé Carlos. Isso me foi confidenciado pelo mesmo Zé Carlos, bem como uma reunião para à noite entre os dois. Agora o que o prefeito propôs é um segredo de polichinelo, entretanto, pelo histórico do prefeito, que age como se todo mundo estivesse à venda, pode-se imaginar, o que rolou. O interesse do prefeito era tanto que alguns dias depois, ele bancou a vinda da secretária do partido (passagem de avião e tudo) à Parauapebas. A informação foi passada por Oliveira. Talvez a entrada de um novo personagem na história ( raimundo Cabeludo) tenha colocado água no chopp. talvez tenha sido a sorte do Oliveira, que pode continuar à frente do partido

A noiva que todo mundo quer casar

O PV está em alta. Por ser um partido limpinho, desassociado dos recentes escândalos e por está crescendo muito em todo país, todo mundo quer seu controle. Interessante que até um tempo atrás, era considerado o primo pobre do PT e ninguém dava-lhe a mínima; hoje está numa escala ascendente, enquato o PT desce a ladeira.
A cerca de três meses, o deputado dos Verdes, Gabriel Guerreiro, depois de ter colhido boas referências ao meu respeito, me telefonou, com vistas numa eventual composição política. ressalte-se que o PV estava com a comissão provisória vencida e o então presidente Oliveira Neto estava um tanto indefinido, sem saber se teria o respaldo da executiva estadual para desenvbolver um trabalho. Já a idéia do deputado era de que viesse a assumir o controle do partido, já que eu tinha pretensão de desenvolver um projeto político, visando as eleições de 2008. O problema é que o prefeito Darci Lermen também queria a legenda, para vir a ser um partido de sustentação, uma espécie de muleta, na qual as lideranças compradas teriam abrigo para disputar as eleições. A medida tinha como vantagem de ter muitos cabos eleitorais pedindo voto para a sua reeleição e de quebra o tempo de TV seria adicionado.
Resumindo: Depois que o prefeito desdandou a fazer proposta ao presidente estadual da legenda, José Carlos ficou evidente que o oferecimento do deputado Gabriel Guerreiro já não valia muita coisa e como era de esperar o partido não veio (apesar de terem mandado eu ir para Belém com os nomes da nova comissão provisória).
Quando tudo parecia que o PT engoleria o PV e Oliveria Neto saíria de cena, eis que surge a figura do empresário Raimundo Cabeludo, proprietário da Rádio Arara Azul e pessoa ligada ao deputado Sarney Filho, eminente figura do PV. Cabeludo que chegara a Parauapebas, vindo de Imperatriz-Ma há pouco tempo também queria o PV e conseguiu que o deputado Sarney Filho ligasse para o presidente estaudal do partido para que o controle ficasse consigo.
Ao que parece, Oliveira Neto continua resistindo, porque a recomendação era de que Cabeludo fizesse composição com Oliveira. Nesse caso, a situação continua indefinida.
Houve uma outra consulta sobre o controle do PV e envolvendo um grupo recém-formado, no qual despontam profissionais liberais, pequenos empresários, dentro os quais, destaca o advogado Carlos Braga, mas ao que parece não andou muito. Ou seja, o PV é a noiva que todo mundo quer casar, mas vai ficando na mão do Oliveira.