"De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha
de ser honesto".

(Rui Barbosa)


quinta-feira, 28 de junho de 2007

Crise para todos os gostos

No início da semana encontrei um petista, aliás, petista não, Darcisista, desses que recolhe as migalhas que caem de sua mesa com a voracidade dos novos-ricos. O sujeito estava fulo da vida por causa da manchete da edição do HOJE, n° 215, de 21 de junho, que citava uma crise na administração municipal, com a saída do secretário de Finanças, Marcelo Catalão. “Aonde está a crise?”, perguntava na santa inocência, que só os paus mandados exibem. Ora, se ele não via crise não seria eu que iria lhe mostrar. A bem da verdade, só estou voltando ao episódio por exclusiva falta de assunto.
Talvez o camarada, que nem vale a pena citar o nomezinho tenha razão num particular. Não foi uma crise na acepção da palavra e ainda que queiram dar essa impressão, não foi uma despedida, tipo, “até nunca mais” ou “risque o meu nome do seu caderno”. O barato disso tudo (ninguém contava com isso) é que a população já percebeu e todo anda falando que tudo não passa de uma jogada ensaiada.
Darci sabe que precisará do apoio do PT, que anda dividido, desde que ele passou por cima dos programas que são históricos e caros, como o Orçamento Participativo, Banco do Povo e outros mais. Também incomodava ao PT a presença de Catalão no governo. Num encontro do partido, ocorrido recentemente, foi colocado com todas as letras o desagrado geral, ficando nas entrelinhas que a indicação de Darci para a reeleição estaria por um fio.
Era necessário uma tacada bem dada, capaz de trazer o PT em peso para a campanha, além de passar a idéia para a população que o governo estava aplicando um choque de moralidade. O X da questão seria anunciar a decisão para Marcelo e com certeza requereu uma boa dose de esperteza. Marcelo fora um aliado de primeira hora, financiador de campanha, articulador para que outros apoios de pesos viessem e principalmente, Marcelo saberia demais, de modo que sua saída não poderia sair na base do “risque meu nome do seu caderno”, como já dissemos.
É certo que continuará nos bastidores, ainda que a contragosto. Perderá um pouco de poder, mas não todo. É aquela história, do afogado, pelo menos o chapéu, o mais importante é a reeleição.
Apesar de tristinho, o ex-secretário não pode reclamar. Conseguiu mais de 15 minutos de celebridade, mandou mais do que o prefeito durante uma par de tempos e passou pelas suas mãos mais de R$ 750 milhões, durante os quase três anos em que esteve na Sefin. Parece que vai sair sem ninguém lhe perguntar (nem a Câmara) onde foi parar a dinheirama, ou seja, esta no lucro.

terça-feira, 26 de junho de 2007

Caiu a ficha

Fianlmente caiu a ficha no Partido dos Trabalhadores. Nos dias 16 e 17 a legenda realizou o III Encontro Municipal do partido. Apesar dos temas (O Brasil que queremos, Socialismo petista e PT - Concepção e funcionalismo) serem de abrangência que extrapolam e muito o contexto da terrinha, serviram de pano de fundo para o partido mergulhar de cabeça na problemática do município e a administração capenga do prefeito Darci Lermen, que no meio político é chamado de "Caldo de peteca".

Em tempo: o partido vê o tempo passar e a insatisfação popular aumentar, por isso decidiu que era o momento de chamar Darci e sua trupe às falas. Comenta-se que o PT histórico cogita a posibilidade de substituição de Darci por Milton da EEPP para acampanha de 2008. Esse segmento acha que se não reverter a situação, não só nos índice de aprovação como na rejeição que está num nível altíssimo, Darci entraria na campanha apenas para fazer figuração.

segunda-feira, 25 de junho de 2007

Coisas do arco da velha

Caso a velha gorda resolvesse meter a colher de pau no assunto, diria simplesmente que o diabo era mesmo moleque e essas coisas que só ela saberia dizer, afinal, nesse mundão, quando menos se espera, acontecem coisas do arco da velha. Para ser mais exato, na terra do rio de águas rasas até boi é capaz de voar e mula sem cabeça passeia placidamente pelos verdes campos. Essa de se receptar tratores roubados de São Paulo é de lascar o cano, só jurando sobre a bíblia para se fazer acreditar. Falando o português claro, a moçada desse lado de cá se superou.
É, meus senhores, Parauapebas velha de guerra não é fraca, não. Demora estourar nos noticiários, mas quando entra, não\quer mais sair.
Quem não se lembra de 2002, quando a Polícia federal passou o rodo e levou para passar férias na cadeia um monte de marmanjo crescido. Foi uma festa para uns, que não agüentavam mais a ostentação de um monte de garotos recém-saídos dos cueiros; um espanto para os pais, que não acreditavam que filhos educados para ser advogados, médicos recebiam um par de algemas; uma tragédia para as mães, sempre tão dramáticas e um pandemônio para as namoradinhas e ficantes, que durante muito tempo, foram regadas a uísque com redbull, além de baladas que varavam as madrugadas.
Por mais de 80 dias, os hackers, também chamados de batatas, trocaram a arte de vasculhar contas alheias, via internet, por uma boa temporada no presídio Mariano Antunes, em Marabá. Com diria a velha gorda, quando Dona Justa aparecia, ia todo mundo pro xilindró, de mamando a caducando.
Ainda que a repressão não tenha colocado ponto final da atividade, muita coisa mudou de 2002 para cá. Muitos dos que estavam encaminhados na pirataria cibernética se tornaram pais de famílias e esqueceram aquela vida que apresentava “cana braba” no final, outros ainda estão na batalha e já foram presos várias vezes. Paciência, o pau que nasce torto, até as cinzas são tortas. Hoje, porém, são tempos de vacas magras e a coisa já não dá como antigamente.
Por isso, a notícia que na cidade funcionaria um centro de receptação de tratores, era de certa maneira esperada, ou seja, pau que nasce torto...
O negócio era tão profissional que a ramificação principal do negócio era em São Paulo, onde os equipamentos eram roubados e chegavam com documentos “esquentados”.
A polícia conseguiu colocar as mãos em oito tratores (alguns em poder de gente importante), existem na região mais de 60 tratores roubados.
Definitivamente, até na bandalheira, a nossa cidade se mostra meio que avançadinha.

sexta-feira, 22 de junho de 2007

Nada em Parauapebas

Por enquanto o Veritate não divulgou nada a respeito de Parauapebas, talvez porque não seja conveniente para ninguéma. Sabe-se, entretanto, que um levantamento feito pela própria prefeitura apontou um índice alarmante de desaprovação popular, algo em torno de 73%, isso antes da crise da água.

Registre-se que desaprovação é variável, o que não acontece com a rejeição, aliás, por falar em rejeição, nesse quesito, o prefeito Darci Lermen também vai mal. Fala-se em mais de 35%. Na avaliação dos analistas políticos, um pouco mais do que isso (40%), qualquer candidato está fora do processo eleitoral.

Sucessão em Marabá e Curionópolis

Deu no blog do Hiroshi Bogea. O Instituto de Pesquisa Veritate divulgou no início da semana várias pesquisas sobre sucessão municipal. Em Marabá, uma surpresa, o vereador Maurino Magalhães, que assumiu a prefeitura por quase um ano, em razão do impedimento do então prefeito Tião Miranda, em 2005, desponta na frente, ultrapassando o deputado Asdrúbal Bentes, com 27,5% das intenções de voto. Em seguida, Asdrúbal Bentes, com 23,1%; Bernadete Ten Caten, 10,9%; João Salame, 10,3%; Nagib Mutran, 3% e Ítalo Ipojucann, 3%. Em Curionópolis, o vereador Wenderson Chamon, o "Chamonzinho" confirmou o que todo mundo sabe. Hoje ele é o favorito para ganhar as eleições. O moço lidera a corrida eleitoral com 36,7% de intenções de voto, enquanto seu perseguidor mais próximo, o dentista Luís Resende, tem 9,4%. O ex-prefeito Salatiel Almeida está em terceiro, com 8,5.

Registre-se duas coisas. Há mais de um ano e meio para as eleições esses números são apenas uma sinalização, até outubro do 2006, muita coisa pode mudar. A segunda coisa é que os números aqui apresentados são de uma pesquisa espontânea, na qual o eleitor não tem a sua frente nenhuma lista. Por essa razão, esses votos costumam ser mais definitivos.

quinta-feira, 21 de junho de 2007

Reclamações à vista

Nã se sabe ainda se a coisa é para valer, até porque a Prefeitura já montou sua ouvidoria, que funciona na Praça da Cidadania, no bairro Rio Verde, mas comenta-se que um setor seria aberto para atender a população, com seus peitos e reclamações. Se isso realmente acontecer, a fila vai ser tão imensa que vão inclusive reclamar da dita fila. Agora falando sério, falta de água, ruas esburacadas no Betânia, máquinas que começaram a trabalhar no Bela Vista e abandonaram o serviço, falta de infra-estrutura no Residencial Bela Vista são algumas das reclamarações que estarão na ordem do dia.

terça-feira, 19 de junho de 2007

Jogo de cena?

No final da tarde de segunda-feira, 19, outras versões começaram a ganhar forma. A demissão de Marcelo Catalão seria apenas um jogo de cena, com o fim exclusivo de "lustrar" a imagem do prefeito, desgastada pelas pífias realizações (é bom registrar que Darci foi eleito com mais de 32 mil votos, cercado por uma expectativa gigantesca). A falta de água por quase uma semana levou a imagem do gestor para o fundo do poço, daí, a (pseudo?) demissão de vários auxiliares.

O que tem rolado é que tudo poderia ser uma grande comédia para inglês ver. Catalão se recolheria, indo para os bastidores, deixando Darci livre para buscar a reeleição. Depois do pleito eleitoral, caso o atual gestor se sagrasse vencedor, Marcelo e os outros voltariam contentes da vida. Como em política até boi anda voando, não custa nada ficar com o pé atrás.

Para conter o desgaste

O objetivo do prefeito era que a notícia só viesse a tona na terça-feira, 19, mas a dita vazou ainda na sexta-feira. Pelo menos dois dois vereadores já sabiam da bomba que seria deflagrada na segunda-feira. O próprio Darci andou confidenciando o assunto para algumas pessoas. No final de semana, o pecuarista Darci Aires, pai de Marcelo Catalão conversou com alguns amigos e adiantou que o filho não ficaria na prefeitura, inclusive sinalizou para a possibilidade de ir imediatamente para oposição, coisa que ninguém acredita.

Na segunda-feira pela manhã, o blog ficou sabendo por meio de uma assessor da prefeitura que o motivo era tentar conter o desgaste político que o prefeito vinha sofrendo, o que fatalmente leva a outras conclusões.

O desgaste do prefeito foi o responsável pela passagem do rodo

É bom que se diga, há muito tempo, membros do PT e até pessoas próximas a Darci pediam que o prefeito se livrasse de Marcelo Catalão, figura satanizada nas rodas políticas, entretanto, a lealdade a quem muito o ajudou na campanha, o fazia hesitar (aliás, tomar decisões nunca foi o forte do nosso "Caldo de peteca").

A demissão de Marcelo só começou a ganhar forma quando as últimas epsquisas, inclusive uma patrocinada pela prefeitura sinalizou o fundo do poço. O sinal amarelo foi aceso e Darci teve que muito a contragosto tomar a decisão.

A conversa não foi fácil. Fontes próximas ao prefeito dizem que o acerto foi mais ou menos assim: Marcelo pediria demissão, evitando o desgaste da exoneração. segundo informações, Além de Marcelo, rodaram Flávio Soares (Obras), Gerson Silva (Saaep) e Alexandre da HOra (Ascom). O comentário geral foi que José Benjamim Braga e Keniston, eminência parda que veio do Amapá e que mandava prender e soltar também receberam o tal bilhete azul.

Bilhete azul

Não é praga de urubu, nem desejo secreto de algum desafeto, mas o certo é que o todo-poderoso secretário de Finanças, Marcelo Aires, "Marcelo Catalão" deve cair essa semana. Junto com Marcelo, outras cabeças vão rolar, dentre as quais as de Flávio Soares, da Obra; Alexandre, assessor de Comunicação e Gerson Silva, dos Serviços Autônomos de Água e Esgoto de Parauapebas (Saaep). Segundo informações privilegiadas, há algum tempo o prefeito Darci Lermen procurava um jeito de se livrar do desgaste imposto pela presença desses auxiliares no serviço público. A lista é grande e é quase certo que Braga e Keniston devem receber bilhete azul.

Aguardem mais informação, porque estaremos acompanhando essa novela mexicana, cujo objetivo é lustra a imagem do prefeito, com vistas as eleições de 2008.

quarta-feira, 13 de junho de 2007

A síndrome do caldo de petequismo

No jargão popular, "caldo de peteca" é algo parecido com "caldo de piaba", "sopa de pedra" e outras definições nada lisonjeiras. É o mesmo que um sujeito sem futuro, desacreditado, fraco, meio “canoa”, governado pela proa ou pela parte do fundo, o que não se segura em pé. No português claro: o camarada que quase nunca veste as calças de homem.
Imagine na culinária, um caldo com todos os ingredientes possíveis, projetado para ser um revigorante, mas tendo como elemento básico uma misera peteca. Com certeza será uma decepção só.
Agora a síndrome do caldo de petequismo é dose pra leão. É dose porque assim como na culinária, também é uma completa decepção. A princípio promete algo espetacular, mas fica só na promessa. Quando a patologia se instala (quase sempre na infância), é quase imperceptível; apenas os que convivem mais de perto percebem a disfunção. Em casos especiais e com algum esforço, o paciente até consegue esconder a patologia por algum tempo (só não consegue esconder por todo o tempo), passando a idéia de que é normal. Conformismo, dificuldade em impor seu ponto de vista, tremedeira diante de situações adversas, aceitar a dominação de grupos estranhos são alguns dos sintomas mais comuns, mas há outros, tão importantes quanto esses. Relaxamento no uso das funções atribuídas pelo povo, irresponsabilidade, deixar fazer do local de trabalho a casa da mãe Joana, confusão mental, a ponto de escolher pessoas sem preparo para desempenhar funções de grande responsabilidade fazem parte dos outros sintomas.
O caldo de petequismo é hoje uma epidemia. Dá em todo canto, entretanto, no Pará e mais especificamente em Parauapebas a doença se disseminou. O que tem de nego caldo de peteca não está escrito. Gente que escolhe puxar o saco por medo de perder privilégios; que assiste placidamente as injustiças serem cometidas; que se sujeita a buscar cafezinho, carregar pasta; que se cala para fugir de problemas eventuais e que não tem coragem de ir à luta e se presta ao triste papel de bobo da corte, em tomar chimarrão com cara de panaca, quando se sabe que o indigitado nasceu no Goiás ou no Maranhão.
Agora, caldo de peteca mesmo é alguém que recebe 32 mil votos, ficar nas mãos de uma malta de gatos pingados. Eca, paro por aqui.

(esse artigo será publicado no jornal HOJE,
edição do dia 15)

terça-feira, 12 de junho de 2007

O pior, entre os piores

Uma nota publicada com exclusividade pela coluna Raio X. no jornal HOJE, na edição do dia 14 reproduz o resultado de uma enquete, realizada pelo blog do Hiroshi Bogea, de Marabá. A enquete queria saber quem era o pior prefeito da região sudeste do Pará. Concorrendo com 38 prefeitos, o inoxidável Darci Lermen ganhou disparado como o pior, entre os piores.

Darci conseguiu está na "honrosa" companhia de Adecimo Gomes, de Itupiranga, que consquitou o segundo lugar; de Ribita, prefeito de Canaã, que ficou em terceiro; de JCP, de Redenção, quarto e de Hildelfonso, prefeito de Palestina, que fechou o quinteto violado.

E lembrar que Darci, um dia desses recebeu um prêmio nacional, como um dos prefeitos que mais investem em educação (não custa lembrar que em quase três anos de governo Darci contruiu apenas duas escolas, uma delas, a do Vila Rica, está caindo os pedaços, com rachaduras e infiltrações). O prefeito vai ganhando (ou comprando?) prêmios e o ibope dele continua mais baixo do que barriga de cobra.

Ex-vereadores no PRTB

O PRTB é um partido nanico, que em Parauapebas ganhou ares de partido grande. Tudo porque uma quantidade considerável de ex-vereadores se filiaram. Segundo um dos integrantes, a idéia do grupo é criar um grupo forte para concorrer as eleições de 2008, com candidatos a vereador e a prefeito. O projeto pode sofrer modificações, caso a ex-prefeita e atual deputada federal saia candiata a prefeita, o grupo pode apresentar o vice. Em tempo: Valdir da Usina, Riba do Gelado, Devanir Martins, Fernando da Ótica, Jose Wilson e Avenir Carlos de Freitas estão à frente do projeto.

Os mais desavisados correm o risco de achar que o PRTB é uma centro de apoio de vereadores desempregados.

O balaio de gatos chamado PPS

Peço as devidas desculpas aos leitores do Blog do Marcel pela ausência prolongada. Compromissos importantes me impediram de lhe dar assistência, mas estamos de volta e com notícias fresquinhas.

No final da semana, em conversa com uma pessoa muito próxima da vida do PPS, o blog ficou sabendo que a propalada nomeação de Cláudio Feitosa como presidente do PPS, por enquanto é apenas especulação. Cláudio não teria o apoio dos irmãos Flávio e Fábio Sacramento, tradicionais no partido. Por outro lado, a presidente Jussara Jordy, embora desgasta, não abre mão da presidência para Flávio Sacramento, seu adversário dentro do partido. A indefinição continua.

Uma coisa é certa, Jussara não é mais oposição, por isso,esqueçam todas as acusações de ladroagem feita por Jussara na época da campanha eleitoral de outubro contra o atual prefeito e não se espantem se a advogada aparecer no palanque do "prefeito caldo de peteca", proclamando aos quatro ventos que o moço do Rio Grande é o melhor prefeito do mundo.

Segundo fontes bem informadas, quem estaria por detrás de Cláudio Feitosa seria o deputado João Salame, que utilizaria esse artifício para colocar um pé (ou os dois) em Parauapebas. Interesses políticos e financeiros estariam na ordem do dia. Políticos porque Parauapebas ficou sem deputado na Assembléia Legislativa, financeiros, porque para quem não sabe, Salame é proprietário do jornal Opinião, que perde em aceitação popular para o Correio do Tocantins. Como todo mundo sabe que a Prefeitura é uma vaca leiteira e costuma presentear com bons contratos os meios de comunicação da terra, derepente, o Opinião se muda de mala e cuia para Parauapebas.

terça-feira, 5 de junho de 2007

Reurbanização, o que é isso?

Apesar do adiantado da hora (são 23:00h) não poderia deixar de deixar o meu alô do dia. Hoje uma leitora (também assinante do jornal HOJE) me ligou perguntando se eu sabia o que significavam os biombos construídos pela administração municipal, ao longo do canteiro central.Ela também inqueriu se eu sabia ao certo o que seria a tal reurbanização do canteiro. Bem, sinto dizer, mas vou ficar devendo a resposta.Na verdade, acredito que nem o prefeito, que foi o graaaannnnde idealizador da obra não sabe, imagine eu, que sou um simples mortal. Acredito que só se chegasse uma mensagem psicografada ou uma visão da noite alguém poderia discenir o que seria aquela trepeça. Costumo comparar a tal reurbanização a uma fofoca maldosa, que o sujeito sabe como começa, nunca como termina.

sábado, 2 de junho de 2007

Turma do beiçinho

O que tem de gente fazendo beiçinho porque o jornal HOJE tece críticas à administração municipal é uma grandeza. Deve-se dizer que essa turma é composta de puxa-sacos, lambe-botas, capachos e lacaios, que se contentam em fazer o papel de bobos da corte e de pára-brisas. Para agradar o chefe e ganhar ponto, querem se inserir fogo cruzado, tentando atrair para si uma polêmica que definitivamente não estão à altura. Como não têm autonomia para tanto (não de pode exquecer que são reles puxa-sacos), competência, conhecimento dos temas e até da língua, acabam fazendo triste figura, já que relutam em enxergar o que todo mundo na cidade está vendo. A menos que imaginem que o povo é trouxa e pode ser engrupido com o blá-blá-blá dos outdoors e da propaganda oficial. Ora, dá um tempo.

O novo alvo: o PPS

Perdido por um, perdido por mil. sem o PV que já se considerava favas contadas, o prefeito Darci bateu a poeira e foi à luta. Segundo informações, já está tudo engrenado para o reingresso da ex-secretária de Assistência Social, Jussara Jordy e do PPS ao governo.
Jussara, que era uma das mais ferrenhas adversárias do prefeito pode ter se rendido aos argumentos do prefeito (não se sabe quais). Em conversa com o empresdário Marxs Jordy, esposoi de Jussara, o blog ouviu que ele estaria cansado de ser um opositor solitário.
Informações preliminares dão conta que Cláudio Feitosa assumiu o controle da legenda. Ou seja: preciosos minutos de televisão na campanha de 2008.
Se pode obter o apoio do PPS, o governo pode perder o do PSB. A maioria das lideranças da legenda está insatisfeita com a forma desrespeitosa que o partido é tratado pelo governoi No seminário do dai 02, o partido deixou pistas que pode deixar o governo. É esperar para ver.

O que Darci propôs?

Que o prefeito Darci queria o PV, isso é fato e foi confirmado ao blog pelo empresário Oliveira Neto, que a bem da verdade, por está com a comissão provisória vencida, é presidente do PV de fato, mas não de direito.
No dia em que eu fui à Belém acertar os detalhes finais para instalação da nova provisória do partido em Parauapebas, o prefeito também estava lá e no meio da reunião da Executiva estadual, ele ligou para o presidente Zé Carlos. Isso me foi confidenciado pelo mesmo Zé Carlos, bem como uma reunião para à noite entre os dois. Agora o que o prefeito propôs é um segredo de polichinelo, entretanto, pelo histórico do prefeito, que age como se todo mundo estivesse à venda, pode-se imaginar, o que rolou. O interesse do prefeito era tanto que alguns dias depois, ele bancou a vinda da secretária do partido (passagem de avião e tudo) à Parauapebas. A informação foi passada por Oliveira. Talvez a entrada de um novo personagem na história ( raimundo Cabeludo) tenha colocado água no chopp. talvez tenha sido a sorte do Oliveira, que pode continuar à frente do partido

A noiva que todo mundo quer casar

O PV está em alta. Por ser um partido limpinho, desassociado dos recentes escândalos e por está crescendo muito em todo país, todo mundo quer seu controle. Interessante que até um tempo atrás, era considerado o primo pobre do PT e ninguém dava-lhe a mínima; hoje está numa escala ascendente, enquato o PT desce a ladeira.
A cerca de três meses, o deputado dos Verdes, Gabriel Guerreiro, depois de ter colhido boas referências ao meu respeito, me telefonou, com vistas numa eventual composição política. ressalte-se que o PV estava com a comissão provisória vencida e o então presidente Oliveira Neto estava um tanto indefinido, sem saber se teria o respaldo da executiva estadual para desenvbolver um trabalho. Já a idéia do deputado era de que viesse a assumir o controle do partido, já que eu tinha pretensão de desenvolver um projeto político, visando as eleições de 2008. O problema é que o prefeito Darci Lermen também queria a legenda, para vir a ser um partido de sustentação, uma espécie de muleta, na qual as lideranças compradas teriam abrigo para disputar as eleições. A medida tinha como vantagem de ter muitos cabos eleitorais pedindo voto para a sua reeleição e de quebra o tempo de TV seria adicionado.
Resumindo: Depois que o prefeito desdandou a fazer proposta ao presidente estadual da legenda, José Carlos ficou evidente que o oferecimento do deputado Gabriel Guerreiro já não valia muita coisa e como era de esperar o partido não veio (apesar de terem mandado eu ir para Belém com os nomes da nova comissão provisória).
Quando tudo parecia que o PT engoleria o PV e Oliveria Neto saíria de cena, eis que surge a figura do empresário Raimundo Cabeludo, proprietário da Rádio Arara Azul e pessoa ligada ao deputado Sarney Filho, eminente figura do PV. Cabeludo que chegara a Parauapebas, vindo de Imperatriz-Ma há pouco tempo também queria o PV e conseguiu que o deputado Sarney Filho ligasse para o presidente estaudal do partido para que o controle ficasse consigo.
Ao que parece, Oliveira Neto continua resistindo, porque a recomendação era de que Cabeludo fizesse composição com Oliveira. Nesse caso, a situação continua indefinida.
Houve uma outra consulta sobre o controle do PV e envolvendo um grupo recém-formado, no qual despontam profissionais liberais, pequenos empresários, dentro os quais, destaca o advogado Carlos Braga, mas ao que parece não andou muito. Ou seja, o PV é a noiva que todo mundo quer casar, mas vai ficando na mão do Oliveira.