O PV está em alta. Por ser um partido limpinho, desassociado dos recentes escândalos e por está crescendo muito em todo país, todo mundo quer seu controle. Interessante que até um tempo atrás, era considerado o primo pobre do PT e ninguém dava-lhe a mínima; hoje está numa escala ascendente, enquato o PT desce a ladeira.
A cerca de três meses, o deputado dos Verdes, Gabriel Guerreiro, depois de ter colhido boas referências ao meu respeito, me telefonou, com vistas numa eventual composição política. ressalte-se que o PV estava com a comissão provisória vencida e o então presidente Oliveira Neto estava um tanto indefinido, sem saber se teria o respaldo da executiva estadual para desenvbolver um trabalho. Já a idéia do deputado era de que viesse a assumir o controle do partido, já que eu tinha pretensão de desenvolver um projeto político, visando as eleições de 2008. O problema é que o prefeito Darci Lermen também queria a legenda, para vir a ser um partido de sustentação, uma espécie de muleta, na qual as lideranças compradas teriam abrigo para disputar as eleições. A medida tinha como vantagem de ter muitos cabos eleitorais pedindo voto para a sua reeleição e de quebra o tempo de TV seria adicionado.
Resumindo: Depois que o prefeito desdandou a fazer proposta ao presidente estadual da legenda, José Carlos ficou evidente que o oferecimento do deputado Gabriel Guerreiro já não valia muita coisa e como era de esperar o partido não veio (apesar de terem mandado eu ir para Belém com os nomes da nova comissão provisória).
Quando tudo parecia que o PT engoleria o PV e Oliveria Neto saíria de cena, eis que surge a figura do empresário Raimundo Cabeludo, proprietário da Rádio Arara Azul e pessoa ligada ao deputado Sarney Filho, eminente figura do PV. Cabeludo que chegara a Parauapebas, vindo de Imperatriz-Ma há pouco tempo também queria o PV e conseguiu que o deputado Sarney Filho ligasse para o presidente estaudal do partido para que o controle ficasse consigo.
Ao que parece, Oliveira Neto continua resistindo, porque a recomendação era de que Cabeludo fizesse composição com Oliveira. Nesse caso, a situação continua indefinida.
Houve uma outra consulta sobre o controle do PV e envolvendo um grupo recém-formado, no qual despontam profissionais liberais, pequenos empresários, dentro os quais, destaca o advogado Carlos Braga, mas ao que parece não andou muito. Ou seja, o PV é a noiva que todo mundo quer casar, mas vai ficando na mão do Oliveira.
sábado, 2 de junho de 2007
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