Irmã Nena mostra até onde a água chegou
Na Baixada Fluminense muitos prejuízos
Sapaterio conta os muitos prejuízos e os equipamentos danificados
A manhã do dia 02 foi para contabilizar os prejuízos causados pela chuva que caiu sobre a cidade e região na noite de terça para quarta-feira.
As áreas ribeirinhas e as proximidades dos igarapés que cortam a cidade foram as mais atingidas. Como era de se esperar, os moradores elegeram a administração municipal como a vilã por mais uma enchente na cidade. Em vários locais houve manifestação e ruas foram interditadas.
O temporal – Por volta das 22 horas, uma chuva torrencial se abateu sobre a cidade e durou até a madrugada. Locais cuja incidência de enchentes são recorrentes voltaram a ser inundados. Baixada Fluminense, o entorno do antigo cemitério, Liberdade II, Nova Vida foram as localidade mais atingidas.
Na Baixada Fluminense, na divisa do Rio Verde com o bairro da Paz, o nível da água do igarapé que corta o perímetro subiu um metro e meio e invadiu todas as residências do local.
Os moradores acusam os serviços efetuados pela secretaria de Obras no igarapé, a cerca de 500 metros acima. Segundo eles, a obra removeu o leito do pequeno rio, mas não retirou a areia da margem, o que facilitou a ação das águas pluviais que arrastaram tudo o que encontraram pela frente e causando um problema ainda maior.
Pela manhã o que se viu foi moradores separando o que sobrou da enchente. Raimundo Gomes de Paiva, conhecido como “Sapateiro”, mora há muitos anos no local e nunca tinha passado por uma situação parecida. “A água subiu quase dois metros e molhou 60 pares de sapato, danificou equipamentos, como uma furadeira, um rádio e queimou a geladeira”, disse.
João Batista Alves, técnico em refrigeração conta que também teve muitos prejuízos. Para ele, o problema só será resolvido quando a prefeitura fizer a canalização ao longo do igarapé.
A maré de prejuízos também chegou ao logradouro vizinho. Na rua São João, atrás do cemitério velho, Maria Santos, conhecida como “Irmã Nena” confirmou que reside na rua há 11 anos e todos os anos o problema é o mesmo, “esse ano foi o pior porque fizeram serviço mal feito no igarapé”. Davi Chaves proprietário de um condomínio na Baixada chamou atenção para a drenagem mal sucedida, “Gastaram muito dinheiro com máquinas e equipamento no leito do rio, mas foi uma obra mal planejada sem estudo de topografia, o resultado foi essa enchente. Se não canalizarem levando em conta a vazão da água no inverno nós vamos ter sempre esse tipo de problema”.
Na rua Bambu, no bairro Nova Vida a madrugada foi de muito corre-corre. Uma casa de madeira não resistiu e veio abaixo e por pouco não causou uma tragédia. O dono da casa perdeu tudo.
No Liberdade II as águas pluviais invadiram as ruas Lima Sobrinho, Macapá, Pedro Miranda, tornando-as intransitáveis. Em alguns pontos, a água invadiu residências, causando prejuízos materiais.
A chuva torrencial que caiu na noite do dia 1º e na madrugada do dia 02 foi atípica, mas nada garante que outras como essa não irão acontecer. O problema é que as obras estruturais que evitariam prejuízos aos moradores não saíram do papel e o inverno ainda está no seu começo. Promessa de muita dor de cabeça.
Um comentário:
A população do pebinha de fel, não agüenta mais essa corja que se encontra na administração desse lugar esquecido por Deus. O prefeito mora numa mansão num bairro luxuoso em Belém, distante cerca de 700km desse buraco que ele deveria morar e administrar, seus auxiliares(secretários, assessores e outros que mamam nos peitos da prefeitura),alguns residem nos antigos bairros (com estrutura decente), outros em bairros recentes, onde possuem mansões com ruas asfaltadas e saneadas, devida a influência dos mesmos, e boa parte dessa cambada está construindo mansões nos loteamentos, e condomínios fechados da cidade, onde tais imóveis são destinados aos barões da cidade.(Todos com estrutura de primeiro mundo).
O cidadão comum de Parauapebas, que paga seus impostos e não tem os peitos da prefeitura para mamar, vai morar no Liberdade 2, Altamira, Caetanópolis e outros bairros desassistidos pelo poder público. Nesses lugares, no verão é poeira, no inverno é lama, e agora é enchente. O cidadão vê seu patrimônio levado, ou danificado pela água da enxurrada, seus filhos adoecerem por causa da poeira, esgoto a céu aberto e as pragas (ratos, cobras, sapos, insetos, lixo), trazidos pela enchente.
Por não sentirem na pele, esses canalhas da prefeitura jamais irão realmente fazer alguma coisa, o que resta para a população enganada é fazer protestos, maiores e bem mais organizados, e em 2012 dar o troco nas urnas para a corja do Darci.
FORA DARCI E SUA CAMBADA!
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