Ontem (15) aconteceu a sessão legislativa inaugural da nova legislatura. Ao contrário do governo anterior, que sempre ignorou a legislação, que preconiza que as sessões solenes devem ser prestigiadas pelo prefeito, o prefeito Valmir Mariano participou.
Na sessão O prefeito explicou várias ações do governo, dentre as quais a reavaliação da entrega dos terrenos do Tropical e do Ipiranga.
Na sessão o prefeito, que na ocasião esteve acompanhado de todo secretariado, que hipotecou apoio às ações do novo governo.
A nota destoante foi a clack petista que foi a sessão para vaiar o gestor, o que mostra que as mágoas da campanha ainda não foram saradas. Também houve insatisfação de moradores dos bairros citados, que estão incomodados com as novas medidas.
A demonstração de insatisfação faz parte do jogo democrático, mas é necessário dar tempo para que o prefeito possa colocar ordem na casa. Uma ação orquestrada quando estamos há menso de dois meses de mandato é um despropósito.
sábado, 16 de fevereiro de 2013
Não devem temer
É importante que se diga que referente ao medidas tomadas pelo governo municipal na questão da reavaliação dos cadastros dos moradores dos novos bairros Tropical I e II e do Ipiranga, os verdadeiros moradores, que ao longo dos anos reivindicaram um lugar para chamar de seu não devem temer nada, nada mesmo, porque estes preenchem os requisitos necessários, são pessoas carentes, que não têm onde morar, não possuem imóveis extras e estão dentro da faixa salarial exigidas pelo programa.
O que ocorreu é que nos últimos meses, com o firme propósito de angariar votos, o governo anterior cometeu irregularidades e há fortes indícios de que muitas pessoas que não precisavam receberam terrenos. Havia inclusive uma rua que já era chamada de "Rua das Frontier's" e casos de que mais de duas pessoas de uma mesma família que tiveram acesso a terrenos, desvirtuando o objetivo do programa.
Agora quem está regular e necessita realmente de um terreno não deve ter medo.
Caso não houvesse tanta irregularidade, um número muito maior de pessoas teria sido beneficiada.
domingo, 10 de fevereiro de 2013
COLUNA DO MARCEL
Chico da Pureza
Quem via de longe aquele
mulato de quase um metro e noventa de altura, dentes grandes, brancos e traços
quase rudes, se não fossem o sorriso franco e a aptidão para uma boa conversa, poderia
supor que se tratava de um caboclo de maus bofes, grosso feito papel de enrolar
prego. Absolutamente não era, aliás, no dizer da “cabocada”, era um camarada da
melhor qualidade.
Para ele, conversar era a
grande terapia da alma e não dispensava um dedo de prosa por nada nesse mundo,
diante de uma boa garrafa de café, acompanhada de uma terrina de beiju de
tapioca, então, era covardia. Nas noitadas daquela comunidade nas cercanias de
Brejo Grande, Chico da Pureza era conhecido como um contador de “causos”, nem
sempre verdadeiros, mas que faziam a diversão dos caboclos.
Duas coisas ele não
apreciava. Que não dissessem que ele era um “canoa”, governado pela mulher, D.
Pureza, uma brancona, bem mais velha do que ele e com quase uma centena de
quilos. Ainda que carregasse o apelido de Chico da Pureza, era tudo intriga de
gente que não tinha o que fazer. No seu barraco era ele quem dava as cartas.
Quem privava da sua convivência, entretanto, jurava que Pureza não dava moleza
ao maridão e com ela o buraco era mais embaixo; ou ele andava na linha ou a
porrada era serventia da casa. Dizem que a segunda coisa que fazia Chico da
Pureza torcer o nariz e adoecer na mesma hora era a promessa de uma invernada
de juquira. Roçar pasto, capinar mato eram atividades que ele fugia que nem o
coisa ruim foge da imagem da cruz.
O episódio que ficou
marcado foi a inauguração do campo de futebol da fazenda Santa Maria. O
fazendeiro, seu Marcolino ao ver o negão de quase dois metros à sua frente se
animou e o escalou de beque, mas, não foi fácil convencer Chico a tirar a
botina cara de vaca para calçar chuteiras bico de agulha, que era o que se
tinha de melhor na época. Pra resumir, como eram ordens do patrão, Chico
adentrou ao campo de terra batida como o mais novo craque da região.
No decorrer da partida,
porém, percebeu-se logo que ele não levava o menor jeito pra coisa. Depois de
furadas e caneladas que deixaram a torcida e o dono do time de cabelo em pé, o
time adversário abriu o placar. Para espanto geral, Chico assistiu placidamente
o atacante adversário invadir a área, escolher o canto e fazer o gol.
No intervalo, seu
Marcolino fulo de raiva inqueriu Chico Pureza o porquê de tanta preguiça. “Olha
seu Marcolino, correr atrás de bola eu não corro não, eu não corro nem atrás de
mulher, que dirá de bola, agora, se ela passar perto de mim eu dou-lhe uma
bicuda que ele vai parar lá do outro lado do brejo”.
Para absoluta inaptidão ao
esporte bretão, Chico foi sacado na mesma hora. Ele era irrecuperável, era
melhor o mandar descansar o juízo na cozinha e jogar conversa fora.
Viagem à Capanema
No último dia 08, Eu e a Rosa viajamos para Capanema para participarmos do velório do Seu Joaquim, pai da Rosa, que faleceu, vítima de uma AVC fulminante.
Seu Joaquim estava enfermo há muitos anos.
Já no domingo, já estamos de volta. Eu, Rosa e os meninos agradecemos as manifestações de carinho nesse momento difícil. Obrigado e abraço a todos.
domingo, 3 de fevereiro de 2013
Esporte perde árbitro de futebol Alessandro
(Texto Carlos Campos)
A arbitragem está de luto, morreu o nosso grande amigo
Alessandro dos Santos...
É com grande tristeza que posto essa foto do nosso amigo
Alessandro dos Santos, árbitro e presidente da Associação dos Árbitros de
Parauapebas (AAPA). Um grade profissional, pai de família e amante do esporte.
Alessandro veio a falecer neste domingo (3) de janeiro, por
conta de um acidente de moto ocorrido nas proximidades da FAP, no domingo
passado. Alessandro estava internado a uma semana em coma em um hospital na
cidade de Marabá e, não resistiu aos ferimentos e teve morte cerebral hoje.
Alessandro era morador a muito tempo de Parauapebas e a
vários anos desempenhava a sua arte de comandar uma partida de futebol e outras
modalidades com muita competência. Era muito conhecido e querido por todos os
amigos.
A família desportista de Parauapebas se une neste momento
com a dor de todos os seus familiares nessa hora de muita tristeza em nossos
corações.
Descanse em PAZ meu Amigo. Toda vez que um atleta de
Parauapebas ouvir você um APITO TRILAR, nos campos, nas quadras ou em uma praça
esportiva, pode ter certeza que você será lembrado pelo grande ser humano que
você era....
COLUNA DO MARCEL
Uma nova missão
Na semana passada tirei boa parte do meu tempo para
explicar aos leitores mais pertinentes a razão do meu afastamento do jornal
HOJE, do qual fui diretor durante sete anos.
Primeiramente tive que dizer que o jornal estaria em
muito boas mãos, uma vez que Vinicios Nogueira não é nenhum neófito na função;
na sua trajetória ele reúne experiências em outros jornais locais como o
Carajás, o Correio do Pará, além do próprio HOJE, sem falar em seu trabalho
como free lancer nos jornais Diário do Pará e O Liberal, de modo que não haverá
nenhuma ruptura ou motivos para maiores preocupações, o leitor com certeza será
contemplado com um jornal bacana e fiel à realidade de Parauapebas.
Em segundo lugar começa agora uma nova fase na minha
vida, na qual conciliar a prática do jornalismo na sua plenitude com a nova
função seria quase impossível; faltaria isenção, artigo de luxo no jornalismo
como um todo, mas, sem essa tal isenção é impraticável emitir opiniões. Durante
anos cobri a política da cidade e por dever de ofício elogiei, critiquei,
enfim, fiz o que deveria fazer; deve-se dizer, entretanto, que do outro lado da
trincheira, era por assim dizer, pedra de atiradeira, hoje a gente passa a ser
vidraça e sujeito a crítica.
À frente da pasta do Esporte do novo governo teremos
oportunidade de contribuir com o município, dando condições para que esportes
de ponta continuem se sobressaindo no cenário esportivo paraense e nacional e
que outras modalidades também possam continuar crescendo e mostrando que
Parauapebas não é apenas a capital do minério de ferro; há muita vida
borbulhando em esportes como o futebol, vôlei, handebol, futsal, bicicross,
xadrez, karatê, judô e outros. Essa é a função da secretaria: dar essas
condições para que do esporte possam surgir grandes campeões, seja no esporte
ou na vida. Mesmo que não surjam talentos para brilhar em olimpíadas ou
competições internacionais, se a juventude conseguir alcançar novos horizontes,
evitar o caminho da marginalidade ou ser resgatada dela, creio que a secretaria
terá cumprido a sua missão. Sabemos que a política é algo muito transitório e o
que é hoje pode não ser amanhã, entretanto, essa é a atribuição desse
jornalista que está do outro lado agora.
Caso os governos tivessem investido mais na educação
e nos esportes, deixariam de investir na construção de presídios e na
implantação de centro de recuperação química ou de delinquência.
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