quinta-feira, 10 de novembro de 2016
Estado de greve
Desde terça-feira (08) os médicos da rede pública municipal estão em estado de greve. Os profissionais da saúde reivindicam melhores condições de trabalho.
Segundo consta, as dificuldades são inúmeras e vão desde a falta de material de limpeza até bloco de receituário.
Por fim, os médicos se queixam de que estão sendo aplicados calotes nos pagamento de salários.
Esse tipo de reclamação não pode acontecer. Material de limpeza, medicamentos da cesta básica ao alcance de todos, material de expediente e salários são sagrados, principalmente numa área tão importante como a saúde.
A Secretaria de Saúde precisa passar por uma reforma completa e talvez só seja possível com a chegada do novo governo. Em conversa com o secretário atual, Juranduir Granjeiro, o blog ficou sabendo que a folha de pagamento da secretaria ultrapassa os R$ 12 milhões, o que inviabiliza qualquer investimento.
Médicos ganhando R$ 80, 100 mil quebra qualquer sistema, plantões fictícios que levam salários às alturas acabam por emperrar a máquina administrativa e o dinheiro acaba faltando para aquisição de medicamentos e novos investimentos.
Com mais de 100 médicos contratados pelo município, não deveria haver tantas denúncias de mau atendimento.
A categoria deveria também fazer uma reflexão, evitando que vídeos circulem nas redes sociais nos quais médicos aparecem dormindo enquanto a Emergência está lotada de pacientes que "pacientemente" esperam atendimento.
O remédio é amargo, mas a categoria precisa cortar a própria carne.
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