"De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha
de ser honesto".

(Rui Barbosa)


terça-feira, 29 de novembro de 2016

Projeto que prevê redução do número de assessores na Câmara é aprovado




Mesmo com muitas vozes contrárias, Câmara aprova redução


Na sessão que marcou o retorno às funções dos vereadores Joseneto Feitosa (SDD) e Antônio Cahves, o "Major da Mactra" (PSDB) e o debut  do novo vereador, Raimundo Nonato, guindado ao poder por força de uma liminar, substituindo Fábio Sacramento, 

foi votado em primeira discussão o projeto de Lei  043/2016, que prevê a redução de 144 assessores de gabinetes da Câmara, a partir de janeiro de 2017. 

O orçamento menor de 2017 e as dificuldades financeiras que assolam o Poder Público foram os argumentos para a preposição, que a bem da verdade, partiu do Ministério Público, que articulou a confecção de um Termo de Ajuste de Conduta (TAC), objetivando a redução na folha de pagamento.

Muitos vereadores usaram a palavra e reclamaram que o projeto não foi discutido com o colegiado de vereadores. Marcelo Parceirinho (PSC) e Eliene Soares (PMDB) foram frontalmente contra a redução do número de assessores. No entendimento de Eliene, não há necessidade de aprovar um projeto reduzindo o número de cargos, tendo em vista que já é grande o número de desempregados no município. “Não concordo em fazer isso. Se por acaso não tiver recursos no ano que vem, se a arrecadação cair mesmo, vamos nos comprometer em não contratar essa quantidade, de não ultrapassar a folha, sem precisar estar na lei”. A vereadora relatou ainda que os assessores comissionados trabalham muito, são competentes e necessários para ajudar nas ações dos vereadores.
Israel Miquinha (PT) votou a favor do projeto, mas enfatizou a importância dos assessores comissionados. “Não concordo que concursados sejam assessores de vereador, pois o assessor trabalha aos sábados, domingos e feriados, não tem hora, pode ser dia, noite ou madrugada. Nada contra concursados, mas nenhum servidor efetivo vai trabalhar final de semana e feriado. Concursado tem que atuar no trabalho interno da casa, atender no horário de expediente”.


O vereador Raimundo Nonato pediu vista para analisar o projeto, entretanto, o vereador não teve seu pedido aprovado pelo plenário e o presidente Ivonaldo Brás (PSDB) colocou o projeto em votação.

Na próxima sessão legislativa o projeto será votado em segunda e última discussão. 







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