Com a mesma escova de dente
Por um bom período a eleição ficou indefinida e faltando 20 dias para o pleito a opinião geral era de que quem ganhasse, ganharia por uma diferença mínima, entretanto, não bem isso que se viu. Escrita nas estrelas, de uma hora para outra a coisa degringolou e a candidatura de Bel Mesquita, que chegou a crescer quase 1% ao dia passou a fazer água. Uma parada que tinha tudo para se resolver aos 45 do segundo tempo terminou com cara de jogada ensaiada e foi aquela lambança.
O resquício de uma campanha de araque, com cara de comédia pastelão foi a perseguição sistemática ao grupo da então candidata do PMDB, que se viu exposto ao ranço partidário dos que ganharam. Feridas foram abertas e ressentimentos foram colocados a nu, de modo que a aliança dos dois partidos, forjada nos gabinetes acarpetados e a revelia da militância das duas agremiações tem cara de déjà vu.
Veja você o quanto os humores da política são capciosos. Em nome de uma suposta diferença de ideologia política, muitos se xingaram, deixaram o sangue e suor nos comícios da campanha de 2008, na crença insana de que estava fazendo o certo. Hoje se vê que as ideologias não eram assim tão diferentes, ou irreconciliáveis. PT e PMDB estão rezando pela mesma cartilha (na verdade, há muito tempo). Bel e Darci estão, por assim dizer escovando com a mesma escova de dente e isso é por demais assustador.
Será que se uniram para o bem da cidade, para promover as transformações que a cidade precisa, ou buscam o caminho mais fácil para se perpetuarem no poder? Essas perguntas com certeza permeiam a mente dos parauapebenses.
Se os 16 anos (oito de Bel e outros tantos de Darci) não foram capazes de guindar a cidade ao patamar de grande metrópole, e olha que pelos cofres municipais tintilaram bilhões e bilhões de reais, nada garante que essa união será a panaceia do mundo, ao contrário, apenas prova que não vale a pena o sangue no meio da canela, como se uma campanha eleitoral fosse um coliseu, no qual os rancores partidários devam ser depurados.
Ao cabo de tudo, eles vão fumar charutos cubanos e outras cositas más, tomar chimarrão, desfiar um rosário de piadas sem graça, ouvir moda de viola e rir às custar do coitado do cidadão.
Um comentário:
PT e PMDB, os dois se merecem!
Carambas! Que legal! Gostei dessa nova definição para as siglas PT e PMDB de Parauapebas. PT - "Partido Traíra", PMDB – "Partido Mafioso Destruidor do Brasil", Eu não confiaria, as minhas economias a um Traidor, nem tão pouco a um Mafioso Destruidor. rsrsrsrsrsrsr...
O anônimo 16:52, falou tanto do Chico, Bel e Darci, mas esqueceu de falar do sr. Valmir, que até o momento lidera (dizem, mas, não tenho certeza) as intenções de votos para o poder executivo de nossa cidade. Moro há dois anos em Parauapebas, bairro da paz, e sinceramente não sabia, que no local onde hoje funcional o “Bentinho”, já fora antes um box policial. Puxa vida! Que mudança hem? Diferente do bairro da Paz, lá no Primavera (ainda não conheço bem, o local indicado), mas, o anônimo 16:52, diz que hoje funciona uma igreja, menos mal, já pensou se fosse um inferninho igual ao "bentinho" rsrsrsrsrsrsr...
Se for verdade o que anônimo 16:52 diz, precisamos então refletir bem na hora de votar. Moro no bairro da paz e trabalho na Serra dos Carajás, troco turno, e as vezes trabalho a anoite. Vários colegas já foram assaltados no percurso entre suas casas e a parada de ônibus. Eu ainda não fui assaltado, mas, morro de medo ser um dia. Se nesses locais funcionaram box da PM, por que então foram desativados? Precisamos tanto de segurança, a presença da policia inibe a ação dos meliantes.
Já a falta de água é constante, não só aqui no bairro da Paz, mas, em toda cidade. Não entendo porque temos esse problema, Parauapebas é cortada por rios e córregos, tem um dos maiores PIB do estado, tem a presença da segunda, se não a primeira, mineradora (Vale) do mundo. Se há recursos naturais e financeiros, porque então padecemos com a falta d´agua?
Olha! Anônimo 16:52, não se irrite com a união do PT e PMDB, eles se merecem. rsrsrsrsrs...
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