Convenção - festa da democracia
Quando a edição 502 chegar às ruas, faltarão 11 dias
para a data-limite das convenções partidárias municipais.
Como procedimento obrigatório para homologação de
candidaturas de vereador, prefeito e vice-prefeito, as convenções desse ano chegam
num momento em que pode dar um colorido a mais numa campanha que tem tudo para
ser uma das mais caras da história, bem mais opulenta que a de 2008, que a bem
da verdade já foi um acinte ao bom senso e ao cidadão comum, que rala muito
para colocar comida em casa e vê com desgosto o dinheiro público servir para
cooptar antigos adversários e a compra descarada de votos, com o aconteceu em
2008, em plena luz do dia. É bom que a Justiça Eleitoral permaneça atenta.
Mas voltando ao tema Convenção, esse tipo de reunião
partidária é uma verdadeira festa da democracia. Pela capacidade de mobilização
se vê quando o partido tem bala na agulha, quando ele vem para ser ator
principal ou apenas para ser um mero coadjuvante. Convenção é isso, uma clara
demonstração de força, uma espécie de aviso aos adversários, do tipo “não vem,
não, que o buraco é mais embaixo”.
Apesar da importância de uma convenção, nem sempre
ela diz muito. Tomemos por base a convenção de 2004, quando o PSDB colocou
milhares de pessoas no CDC, enquanto a convenção do PT foi uma reuniãozinha
acanhada na escola Eduardo Angelin. Depois de três meses foi aquela enxurrada
de votos.
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