Pará, que eu te quero grande
Esse é o apelo com que o jornal O LIberal tenta "conscientizar" a população para o perigo iminente da divisão do Estado do Pará.
Na propaganda o jornal enfatiza as perdas que o Pará terá com a criação dos Estados do Tapajós e Carajás, mas convenientemente esquece de falar das perdas que as regiões que querem o desmembramento terão caso o estado contnue com as dimensões atuais.
Durante anos, o Estado tratou as regiões do Carajás e Tapajós apenas com uma apendice, um ponto qualquer no mapa. Não havia preocupação de proporcionar qualidade de vida aos moradores. O descaso era tanto que as estradas, pontes, escolas e outros aparelhos da máquina pública só eram recuperados (quando eram) no período eleitoral.
O abandono acabou criando e alimentando o separatismo que hoje é definitivo. Os projetos que tratam do plebiscito já está na pauta do Congresso (o do Carajás já foi aprovado no Senado).
Acredito que oa invés de chorar sobre o leite derramado, a Imprensa deveria ter cobrado mais ações para as regiões, entretanto, preferiram se calar e muitas vezes se beneficiar dos impstos advindos dessas regiões que se revelaram pródigas nos potenciais minerais. O LIberal, por exemplo, se consolidou com jornal e enriqueceu no governo passado, quando contratos milionários com o governo possibilitaram a ORM a aquisição do maior parque gráfico da América Latina, para não falar dos canais de TV da Funtelpa que ela usava e usa até hoje de maneira graciosa e ainda fatura os tubos com a programação.
Talvez seja o momento da região metropolitana , que sempre viveu às custas do interior começar a trabalhar e depender do seu próprio suor.
A propóisito, o slogan "Pará, que eu te quero grande", bem que poderia ser assim: "Pará, eu quero tudo para mim".
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