Nas pegadas do Ceará, pelo menos mais três Estados ambicionam criar conselhos de comunicação para monitorar os meios de comunicação: Bahia, Piauí e Alagoas.
Deve-se a informação à repórter Elvira Lobato. Quem lê a notícia fica com a impressão de que a aversão à mídia prolifera como vírus.
A inspiração vem da Conferência Nacional de Comunicação, realizadea no ano passado, sob patrocínio do governo Lula.
Precursora, a Assembéia Legislativa do Ceará aprovou, na semana passada, a criação de um conselho anti-mídia vinculado à Casa Civil do governo do Estado.
Coisa destionada a "orientar", "fiscalizar", "monitorar" e "produzir relatórios" semestrais sobre a atividade dos meios de comunicação.
Em Alagoas, planeja-se converter em “deliberativo” um conselho consultivo criado em 2001. A modificação daria ao órgão poderes análogos ao de seu congênere cearense.
Curiosamente, Alagoas é governada por Teotônio Vilela Filho, do PSDB. Um partido que costuma vociferar contra a aversão do PT e de Lula à mídia.
“Não podemos cruzar os braços”, diz Marcos Guimarães, presidente do conselho alagoano, por ora consultivo.
“Nem tudo o que vai ao ar é agradável à sociedade alagoana”, ele acrescenta. É de perguntar: E para que diabos serve o controle remoto?
No Piauí, treamita na Assembléia Legislativa um projeto enviado pelo ex-governador Wellington Dias (PT), hoje senador eleito.
Sugere a criação de conselho para denunciar às autoridades "atitudes preconceituosas de gênero, sexo, raça, credo e classe social" da mídia.
O órgão vigiaria, de resto, o cumprimento das normas legais impostas às emissopras de rádio e TV.
Na Bahia, comandada pelo governador Jaques Wagner (PT), reeleito no primeiro turno, idealiza-se um conselho vinculado à Secretaria de Comunicação do Estado.
Já está pronta a minuta de regulamento do conselho. Elaborou-a um grupo de trabalho constituído em novembro do ano passado pelo governador.
Segundo o secretário de Comunicação, Robinson Almeida, a encrenca encontra-se sob análise da Casa Civil. Segundo diz, o objetivo não é o de cercear a mídia.
Absteve-se de divulgar o texto. Só virá à luz depois de aprovado passar por uma análise jurídica.
Conforme noticiado aqui, o PPS prepara uma ação para argüir no STF a inconstitucionalidade de leis estaduais que criem conselhos de mídia.
Tomado por suas decisões pretéritas, o Supremo deve mandar à lata do lixo as leis estaduais que imponham limites à liberdade de expressão e de imprensa.
Deve-se a informação à repórter Elvira Lobato. Quem lê a notícia fica com a impressão de que a aversão à mídia prolifera como vírus.
A inspiração vem da Conferência Nacional de Comunicação, realizadea no ano passado, sob patrocínio do governo Lula.
Precursora, a Assembéia Legislativa do Ceará aprovou, na semana passada, a criação de um conselho anti-mídia vinculado à Casa Civil do governo do Estado.
Coisa destionada a "orientar", "fiscalizar", "monitorar" e "produzir relatórios" semestrais sobre a atividade dos meios de comunicação.
Em Alagoas, planeja-se converter em “deliberativo” um conselho consultivo criado em 2001. A modificação daria ao órgão poderes análogos ao de seu congênere cearense.
Curiosamente, Alagoas é governada por Teotônio Vilela Filho, do PSDB. Um partido que costuma vociferar contra a aversão do PT e de Lula à mídia.
“Não podemos cruzar os braços”, diz Marcos Guimarães, presidente do conselho alagoano, por ora consultivo.
“Nem tudo o que vai ao ar é agradável à sociedade alagoana”, ele acrescenta. É de perguntar: E para que diabos serve o controle remoto?
No Piauí, treamita na Assembléia Legislativa um projeto enviado pelo ex-governador Wellington Dias (PT), hoje senador eleito.
Sugere a criação de conselho para denunciar às autoridades "atitudes preconceituosas de gênero, sexo, raça, credo e classe social" da mídia.
O órgão vigiaria, de resto, o cumprimento das normas legais impostas às emissopras de rádio e TV.
Na Bahia, comandada pelo governador Jaques Wagner (PT), reeleito no primeiro turno, idealiza-se um conselho vinculado à Secretaria de Comunicação do Estado.
Já está pronta a minuta de regulamento do conselho. Elaborou-a um grupo de trabalho constituído em novembro do ano passado pelo governador.
Segundo o secretário de Comunicação, Robinson Almeida, a encrenca encontra-se sob análise da Casa Civil. Segundo diz, o objetivo não é o de cercear a mídia.
Absteve-se de divulgar o texto. Só virá à luz depois de aprovado passar por uma análise jurídica.
Conforme noticiado aqui, o PPS prepara uma ação para argüir no STF a inconstitucionalidade de leis estaduais que criem conselhos de mídia.
Tomado por suas decisões pretéritas, o Supremo deve mandar à lata do lixo as leis estaduais que imponham limites à liberdade de expressão e de imprensa.
Josias de Souza
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