"De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha
de ser honesto".

(Rui Barbosa)


sexta-feira, 8 de julho de 2011

Cachimbo da paz

Depois de botar pra F com os camelôs, ao que parece o prefeito afinou. A informação que se tem é que o cachimbo da paz foi finalmente fumado e tudo permanece como dantes, no quartel de Abranches. Camelôs só vão sair das ruas quando o camelódromo ficar pronto e não se fala mais nisso.

Um comentário:

Zé Dudu disse...

A propósito da correta expressão "tudo como dantes no quartel-general d'Abrantes". O autor português Antônio Tomás Pires anota que ela surgiu quando da invasão napoleônica em Portugal, no princípio do século XIX. A falta de resistência do governo português, a tibieza do príncipe regente (coroado no Brasil como D. João VI) e a tranqüilidade com que o General Andoche Junot, Duque Abrantes, se mantinha em seu quartel-general, fez com que o povo cunhasse a expressão, com intuitos epigramáticos. A quem perguntasse como iam as coisas, a resposta dada era infalivelmente : "Tudo como dantes no quartel-general d'Abrantes".