"De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha
de ser honesto".

(Rui Barbosa)


sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Contrato vitalício? Estou fora

Ainda que ese espaço seja democrático, afinal os comentários são fundamentais para a vida de um blog, devo dizer que em muitos anos de militãncia já apoiei um monte de malas de rodoviária, que vou te contar.

Para se ter uma idéia, em 2004 apostei minhas fichas num jovem professor, que tinha planos para mudar o mundo. Votei e o apoiei na esperança que ele mudasse apenas Parauapebas. Como se sabe, mudou a cidade, mas para pior, de modo que era mais do que ligítima a minha saída, a não ser que eu tenha me enganado e a adminitração dele foi boa. Nesse caso o errado foi eu, que o abandonei e ainda por cima o critiquei, a ponto de sofrer cinco procesos dele e da sua trupe em 2008.

Em 2008 apoetei na Bel, ainda que soubesse que o seu mandato (principalmente o segundo) foi ruim, mas não tinha alternativa. Apoiei ainda por acreditar que a turma do Werlney era um monte de aprendizes na arte desviar dinheiro, em comparação a sanha desmedida e a fome dos vermelhinhos, que foram com tanta ansia para o erário que tem gente que quase sofreu um revertério. É aquela coisa, quem nunca comeu melado...

Apoiar um candidato não significa contrato vitalício de apoio. Se apóia até achar que ele não serve para o mujnicípio. Foi o caso dos dois, mas devo reconhecer, que a seara não é muito alvissareira. Até onde a gente avista, a coisa tá feira. Talvez o ilustre aponte algum caminho.

Nenhum comentário: