Parauapebas é mesmo uma terra de muros baixíssimos. Aqui se vê de tudo, até boi voar.
Só em Parauapebas uma "veia" de 80 anos é engoveira e religioso pega a baba da macaúba todo fim de mês (aliás, pegava).
Aqui uma trupe de forasteiros manda prender e soltar, detém toda a grana da cidade e humilha a população, ao esfregar na cara de todos a recente riqueza recém-adquirida de maneira pouco convencional, para não irmos muito longe. Nessa cidade negócios escusos, feitos na calada da noite não resistiriam a cinco minutos de auditoria, mas não há quem proceda as tais auditorias.
Para falar a verdade, essa cidade incrustada no sopé da serra só serve mesmo para arcar com alguns milhõesinhos para bancar campanhas eleitorais dos "vagabas" de Belém. Quando se trata de beneficiar a cidade, como por exempplo, dotá-la de um campus da Universidade Estadual do Pará (UEPA) que iria beneficiar cerca de 10 mil alunos do Ensino Médio, o município é solenemente esquecido, em favor de outros menos importantes, como Xinguara (que me perdoem os xinguarenses, que também merecem, mas é a verdade). Nessa queda de braço não dá para condenar a competência do prefeito Davi Passos e sim deplorar a inércia do nosso, que toda semana está em Belém, saracoteando nas rodas palacianas e não cuida dos interesses do município.
A batata anda tão rasa por essas plagas que nunma roda política no início da semana muito se falou de um camarada que é tido e havido na city como uma eminência parda do (des)governo. Outrora o indigitado deu com os burros n'água na prefeitura de São Domingos, sendo demitido por excesso de incompetência, mas aqui ninguém está interessado em currículo, prevalecendo o compadrio e as indicações que vêm das esferas superiores, de gente que não tem o menor vínculo com Parauapebas. Enquanto esteve em outro setor o sujeito deu amplas demonstrações de incompetência explícita, como orientar o prefeito a gastar dinheiro a rodo e por conta de uma grana preta que estaria prestes a abarrotar os cofres do município e que no final não passou de um devaneio. Também é de sua autoria a orientação para que um secretário municipal ignorasse uma convocação da Câmara, ocasionando um grande choque entre os poderes e finalmente claudicou na confecção de uma simples ata de convenção, o que quase colocou a candidatura do prefeito Darci no vinagre, isso pra não falar em grana de loteamento, homodialise etc, etc e etc.
Pois, veja só a que ponto chegamos, o que não serve para São Domingos está de bom tamanho para Parauapebas.
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terça-feira, 20 de abril de 2010
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3 comentários:
Marcel...
está aí um breve resumo das audiências do MEP (Movimento Estudantil de Parauapebas Pró-Campus Universitário) em Belém. É possivel melhorá-lo... Qualquer dúvida entre em contato. Outra coisa: estou escrevendo como porta-voz da mobilização; mas, se voce precisar de complemento ou esclarecimentos podemos mandar um dos estudantes aí.
Leo.
Delegação de Estudantes de Parauapebas apresenta
reivindicações à SEDUC e à UEPA
Na última sexta-feira (16/04), uma delegação de estudantes de Parauapebas, resultante da mobilização que vem sendo conduzida desde fins de março e que culminou com o fechamento da Portaria de FLONA, que dá acesso à Mina de Carajás, na tarde do dia 09 de abril, esteve em Belém, capital do Estado, onde foi recebida pela Reitoria da UEPA e pela Secretaria de Estado de Educação, Socorro Gallo.
A delegação partiu de Parauapebas na tarde da quinta-feira (15/04), com apoio da Prefeitura Municipal de Parauapebas, que cedeu transporte e estadia, aos seus membros, e chegou a Belém na madrugada do dia 16/04. Sem descanso, imediatamente, seguiu para a sede da Reitoria da UEPA para audiência com a reitoria, professora Marília, e todos os membros de seu quadro administrativo, na qual contou com a participação do Prefeito Municipal, Darci Lermen.
Na audiência, os estudantes parauapebenses apresentaram suas reivindicações: 1) construção de campus universitário da UEPA em Parauapebas; 2) imediata apresentação de propostas para implantação de cursos superiores em nossa cidade (passo fundamental para posterior instalação do campus); e 3) realização da prova do Vestibular 2011 em nossa cidade.
Depois da apresentação das reivindicações, a reitora respondeu aos questionamentos feitos pelos estudantes de Parauapebas, ressaltando os limites orçamentários da UEPA. De imediato, ela ressaltou que é projeto da dita instituição a ampliação de sua atuação pelo Estado e que via com bons olhos a reivindicação de Parauapebas.
Entretanto, ela frisou que a instituição tem limitações orçamentárias e que é preciso pressionar aos parlamentares estaduais para que se aumente as verbas da universidade, não apenas para que se possa garantir a construção do sonhado campus, mas, também para que se tenha meios para sua manutenção, bem como para a contratação de professores e funcionários que assegurem seu pleno funcionamento. Segundo a reitora, é necessário um “pacto pela UEPA”, que envolva estudantes (e não apenas de Parauapebas), políticos, empresários, professores e todos os segmentos que buscam melhoria para a educação no Estado.
Quanto às demais reivindicações, a reitora se comprometeu, juntamente com o prefeito Darci Lermen, que acompanhou os estudantes durante a audiência, a criar uma comissão para a realização de estudos de campo a fim de verificar a possibilidade de oferecer pelos menos dois cursos da UEPA, ainda este ano, em Parauapebas, em parceria com a Prefeitura Municipal; como também anunciou o pedido para a realização das provas do Vestibular 2011 da UEPA será prontamente atendido.
Não deixe de verificar as duas partes do texto.
Abraços,
Leo
Esta é a segunda parte. Tem que constar as duas partes
Leo
A segunda parte da missão da delegação de estudantes de Parauapebas na capital do Estado foi na SEDUC (Secretaria de Estado de Educação), onde a mesma foi recebida pela Secretária de Estado Socorro Gallo, mais uma vez sob companhia do prefeito Darci Lermen.
Na audiência, os alunos apresentaram uma série de queixas e reivindicações para a melhoria da rede pública de educação em Parauapebas. Foi pedido a construção de mais escolas; e a Secretária de Educação se comprometeu a construir pelo menos uma, em parceria com a Prefeitura Municipal, para servir ao chamado Complexo Altamira, bem como uma outra na zona rural, em local ainda a ser definido. A confirmação oficial será anunciada na próxima terça-feira (20 de abril).
Os estudantes também exigiram a contratação imediata de professores para suprir a vacância em várias escolas de nossa cidade. A este pedido, a Secretária de Educação explicou que a falta de professores em Parauapebas se deve à falta de disponibilidade de professores e que a SEDUC se dispõe a contratar professores residentes na própria cidade e estes estiverem em condições curriculares para a efetivação dos contratos e o preenchimento das vagas.
Por fim, os estudantes da rede pública de ensino de Parauapebas apresentaram uma série outras reivindicações mais pontuais (questão de transporte; material escolar; bibliotecas; laboratórios; funcionários qualificados para seu aproveitamento; etc.) e denúncias contra diretores de nossas escolas públicas. Estas denúncias foram imediatamente encaminhadas para a Ouvidoria da SEDUC, com o devido comprometimento da titular de apurar as mesmas e encaminhar as providências cabíveis.
Entre as denúncias, a que mais impactou os representantes da SEDUC presentes a audiência foi a que dava conta que em algumas escolas os alunos estavam sendo pressionados a pagar pelas fotocópias das provas para poder fazer suas respectivas avaliações: em algumas escolas, professores são (ou eram) proprietários das copiadoras.
Outra queixa dos estudantes dizia respeito ao fato de que diretores estavam constrangendo líderes e participantes da mobilização pró-campus os ameaçando direta ou indiretamente, inclusive, em alguns casos, com punições disciplinares; assim como, os impedindo de divulgar seu movimento e convidar os demais colegas à participação
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