Uma semana marcada pelas as cores da violência e infelizmente, um filho ilustre se vai, nos deixando a certeza que se vai bem antes do que devia e que ainda teria muito a realizar.
Justamente agora, que tanto se comenta a situação de insegurança vivida pelas pessoas de bem da cidade, que cresce, que atrai milhares de pessoas todos os anos e com elas, um monte de malfazejos, que vêm para fazer o mal, trucidar, matar.
Infelizmente, a morte de José Antônio da Silva, o “Toinzinho” nos remete a uma terra sem lei, onde o ameaçado é o cidadão.
Toinzinho se vai na flor dos seus trinta e poucos anos e com ele vai uma parte das nossas esperanças de moralizar, de passar essa cidade a limpo, porque Toinzinho tinha a indignação daqueles que sabem que dá para ser decente, numa cidade com tanta gente indecente; que dá para crescer, prosperar, sem manchar as mãos com o dinheiro da pilantragem e da corrupção.
Toinzinho é arrancado da vida num momento em que decidira se doar, se deixar gastar num para um projeto digno, de oferecer à população uma nova alternativa de se fazer política limpamente.
Toinzinho se vai e vai fazer muita falta. Deixa para trás a família, que sempre se orgulhou dos seus bons exemplos, amigos que o admiravam, não sem razão, como exemplo de dignidade. A cidade fica mais pobre e mais órfã de bons cidadãos.
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