Imagens do trãnsito louco de Parauapebas
Segundo estimativa do Detran, circulam pelas ruas de Parauapebas cerca de 40 mil veículos, entre motos, automóveis e veículos pesados. Some-se a esta estimativa, cerca de 10 mil veículos em trânsito e a confusão está armada. Congestionamentos, acidentes, dor de cabeça para condutores e pedestres.
Se esses números servem para retratar o atual estágio de desenvolvimento de Parauapebas, já que há uma proporção de quase um veículo para quatro habitantes, o excesso tem ocasionado grandes congestionamentos de v eículos, principalmente nos horários de pico.
Os bairros Cidade Nova, Rio Verde e da Paz são os mais atingidos, talvez porque tenham ruas de dimensões reduzidas. Ainda que tenha sido um bairro projetado, a Cidade Nova não possui uma única avenida. O mesmo pode se dizer do Rio Verde e do bairro da Paz, invasões sem muito planejamento. O resultado é ruas desprovidas de segurança e acidentes com uma frequência impressionante.
O problema é tão sério que na última sessão legislativa, o vereador Odilon Rocha de Sanção solicitou que o Departamento Municipal de Trânsito e Transportes (DMTT) implemente campanhas educativas para o bom andamento do Transito, “ou se toma providência agora, ou daqui a pouco não se anda mais pelas ruas de Parauapebas”, disse.
Soluções – Nos últimos tempos muito tem se falado em ampliar algumas vias públicas, bem como abrir outras. A orla do rio Parauapebas, seria uma grande área verde com espaço para lazer, o cais e uma ampla avenida ao longo do rio. A cidade passaria a ter muitos quilômetros de avenida que desafogaria o tráfego do centro da cidade. O problema é que desde o governo passado muito tem se falado nisso, mas, até o momento o projeto da orla ainda não saiu do papel.
Outra saída que contribuiria para a resolução do problema seria a continuidade da rua 16. Nesse caso, o desafogo do trânsito beneficiaria a saída da cidade nas imediações do chamado “ponto do pé Inchado”, que já não suporta mão dupla com o acontece hoje em dia. Duplicação da rodovia Faruk Salmen, que liga o centro da cidade a estação ferroviária, abertura de uma pista ligando os bairros periféricos, com o Guanabara, da Paz ao centro da cidade, passando pela Prefeitura e até a manutenção da malha viária contribuiria para a diminuição dos acidentes. “é muito raro não ocorrer acidentes nesse perímetro”, diz Paulo Freitas Silva, um goiano que chegou muito cedo à rua Bom Jardim e ver com desgosto a quantidade de acidentes que acontece no Guanabara.
Enquanto isso, o DMTT tenta disciplinar o trânsito cada vez mais intenso. Todos os dias são dezenas de chamadas para fazer frente as ocorrências. Infelizmente, enquanto não se tomarem pro vidências o trabalho do departamento será o clássico ‘‘enxuga gelo’’, ou melhor, correr atrás de ocorrências, ao invés de trabalhar na prevenção.
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