"De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha
de ser honesto".

(Rui Barbosa)


sexta-feira, 18 de maio de 2012

Estrada da Paulo Fonteles em situação complicada

   

Cansados de conviver com uma situação que beira o caos, moradores da colônia Paulo Fonteles resolveram se mexer e partiram para a reivindicação. Ao invés de esperarem acomodados  por uma solução improvável, eles resolveram utilizar o direito de reivindicar.
    

Na terça-feira (15), cerca de  20 moradores da Colônia Paulo Fonteles estiveram no prédio da Secretaria de Obras, reivindicando serviços de recuperação de uma das estradas mais antigas do município. A estrada tem a atribuição de escoar boa parte da produção rural e é muito movimentada. 
    

Segundo os manifestantes, a estrada, que liga Parauapebas até a Vilinha, mais precisamente no perímetro da localidade conhecida como Moita de Bambu a Vilinha não recebe manutenção há quatro anos. O período das chuvas, que se mostrou rigoroso contribuiu para que a via em questão, cujo perímetro é de 21 quilômetros tivesse vários trechos intransitáveis. Em virtude das muitas enconstas, basta uma pequena chuva para interromper o tráfego até de veículos quatro por quatro.
    

De acordo com o relato dos moradores, veículos que faziam linha no transporte de passageiros deixaram de trafegar em virtude da precariedade da estrada. O mesmo aconteceu com a Kombi que transportava alunos residentes na colônia para a escola da Vilinha deixou de fazer o serviço há um mês, o que prejudicou os alunos, que estão sem aulas desde então.
 

Em entrevista, a aluna Adna Alves da Silva informou que desde o dia 16 do mês passado, ela parou de ir a escola. “Olha nesse trecho não está passando mais automóvel, tem uns três a quatro anos que nada foi feito para melhorar a estrada”. Adna teme agora ter seu ano letivo prejudicado.
    

Outro que também está indignado com a situação José Mendes, que além de possuir uma pequena propriedade rural, trabalha num pequeno comércio, “minha filha também está sem aula e a população está praticamente ilhada. Agora nós viemos cobrar uma atitude da secretaria de Obras”, disse.
    

A pedido dos manifestantes, o jornal esteve na secretaria de Obras para testemunhar a reunião, mas foi impedido por um segurança, que não deixou a reportagem entrar.
    

No final da reunião, a informação que foi passada ao jornal é que na quinta-feira (17) técnicos da Secretaria de Obras estariam no local para fazer um estudo sobre as condições da estrada e posteriormente a secretaria iria efetuar os serviços de recuperação dessa importante via pública. 

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