Caros amigos da Imprensa,
Em 2005, quando assumimos a
gestão da Secretaria Municipal de Educação (Semed), tínhamos bastantes desafios
à frente desta que é uma das maiores secretarias da Prefeitura de Parauapebas,
tanto em número de servidores quando em demandas. Vocês, profissionais da
Imprensa local, foram fundamentais para que tornássemos públicas nossas
realizações e conquistas no decorrer destes oito anos de governo. Evidentemente,
sempre fazendo o papel fiscalizador externo dos nossos atos administrativos,
como bem diria o filósofo francês Michel Foucault em seu clássico “Vigiar e
Punir”, de 1975.
Investimos maciçamente na
construção de escolas de alto padrão, na formação continuada de educadores e na
erradicação do analfabetismo. Cada ato foi divulgado: da trabalheira que
tivemos para organizar a casa, em 2005, à realização dos Jogos Interescolares
de Parauapebas (JIPs); de eventos de grande porte, como as conferências de
Educação, a divulgação de cada um dos dez prêmios que nossa educação municipal
conquistou entre 5.568 municípios.
Bem assim, a Imprensa local divulgou
o esforço que envidamos para que nossos alunos com algum tipo de deficiência
fossem – e sejam – os melhores dentro e fora de Parauapebas. Incontáveis são as
reportagens estampadas nos jornais impressos (inclusive como capa) e nas TVs
sobre o nosso Núcleo de Atendimento Psicossocial (Napp) e sobre a nossa Unidade
Especializada em Atendimento ao Deficiente Visual.
Na zona rural, também tivemos dezenas
de registros. Cada escola construída ou reerguida; cada mostra do campo; e cada
aluno, professor ou ação destaque recebeu cobertura. Não à toa, entre 2006 e
2012, a marca Semed foi a mais veiculada nos impressos do município, aparecendo
em ao menos 650 textos de jornais, com 95% de menções positivas. Em consulta
rápida às expressões “Semed” e “Parauapebas” no buscador do Google, a
Secretaria aparece em 29 mil menções. Por meio de uma busca filtrada, de
notícias, somos lembrados em ao menos 1.000 reportagens, o que muito nos
engrandece.
Mediante a ajuda dos amigos da
Imprensa, foi possível divulgarmos com júbilo e pompa importantes recordes. Reduzimos
o analfabetismo municipal à metade (de 16,3% para 8,1%) entre 2000 e 2010, como
nenhum dos 608 municípios com mais de 100 mil habitantes fez. Demos um salto no
Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) tanto no ensino fundamental
menor (pulamos de 3,5 em 2005 para 4,9 em 2011) quanto no fundamental maior
(saímos de 3,4 para 4,4 no mesmo período), e a expectativa é atingir as metas
do Ministério da Educação (MEC) em 2015, ou seja, antes do estabelecido para
2021.
Além disso, se valemos “ouro”, se
ganhamos “palmas”, se fomos “top”, se promovemos “integração” e se tiramos
“nota 10”, foi porque vocês contribuíram valorosamente para que tenhamos
alcançado os prêmios “Ouro” (2006), “Palma de Ouro” (2007, 2009 e 2010), “Top
Brasil Marketing” (2010, 2011 e 2012), “Integración Latino America” (2011) e
“Gestor Nota 10” (2010 e 2011), respectivamente.
Obviamente, as demandas não
foram resolvidas, todas, como gostaríamos. E vocês, da Imprensa, sempre que
preciso, chamaram-nos a atenção quando algum problema tentava passar despercebido,
como acontece em qualquer setor.
Ainda assim, temos orgulho de
nos despedir de nossa missão, sabedores de que mais nos orgulhamos do que pouco
lamentamos. Os números deste mês nos permitem isso: a melhor qualidade de vida
no Pará é de Parauapebas, segundo a Federação das Indústrias do Rio de Janeiro
(Firjan). A educação foi o quesito que mais evoluiu para isso. Aliás, somos um
dos melhores não somente do Pará, mas também de toda a Amazônia, que tem 772
municípios.
Esta semana, a Fundação Getúlio
Vargas (FGV) divulgou o Índice Social de Desenvolvimento Municipal (ISDM), e lá
estamos nós, mais uma vez, na dianteira do Estado, entre os três melhores em
qualidade social. O peso “Educação” foi preponderante.
Como bem deixou claro o mestre
Paulo Freire, educação se faz assim mesmo, com erros e acertos, sem, contudo,
esquecer-se de ser libertadora. E nesse percurso de liberdade, a Imprensa
sempre esteve à vontade para contribuir com nosso trabalho, tecendo críticas
para que crescêssemos sempre que se fez e julgou necessário.
Na retomada ao que imortalizou
Foucault em “Vigiar e Punir”, um país que não vigia e educa suas crianças e
seus jovens depara-se com o crime e, consequentemente, necessita puni-los
severamente. E contra essa realidade que se espelha a partir de outros lugares
do país, nós, da Semed, e vocês, da Imprensa, temos lutado incansavelmente,
levantando a educação como bandeira branca de combate.
Obrigado a todos que
contribuíram na missão de fazer deste município o melhor lugar do mundo para
viver. Feliz Natal e um Ano Novo de muitas realizações!
Cordialmente,
Raimundo Oliveira Neto.
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