O momento Cultura desse domingo traz uma canção deste blogger e é antes de tudo uma homenagem a gente de Parauapebas, que além dos imenso potencial mineral, industrial, comercial e outros, revela a urbanidade de sua gente como ponto alto.
Rio de Águas Claras
Marcel Nogueira
No sopé da serra, entre as montanhas eu te vi menina a se fazer mulher; No teu passo verdejante de felicidade, toda prosa em vaidade, como tinha que acontecer.
Por tua beleza és falada, és comentada, e o minério que insistes em nos ofertar; no teu colo farto e generoso, acolhestes brasileiros como filhos do Pará
Rio de Águas claras, de caipira, de caipora e pirarara, maravilha dos Xicrins preguiçosamente invadindo o Itacaiunas, levas peixe ao “riberim”.
Namorada bela, a primeira do Rio Verde, de tempos antigos e primaveris, no teu colo farto e generoso, acolhestes brasileiros de todos os brasis.
Do Liberdade ao Altamira a moça é bonita demais, a lua nascendo no bairro da Paz. As roupas quarando e tomando os varais, na Cidade Nova os quintais, simetricamente iguais.
Os bares da praça e os sons musicais, que nem impressões digitais, são tão parecidos e tão desiguais.
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