"De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha
de ser honesto".

(Rui Barbosa)


domingo, 29 de abril de 2012

Marajó

 Marcel Nogueira e Leo Mendes

Os rios de sol na baía
misturam o verde com a imensidão
No labirinto das ilhas,
caminhos e trilhas da embarcação.
Será que a morena bonita me espera no porto, 
me espera no cais?
Ou no trapiche, na estancia, nos manguezais?

O vai e vem das marés
traz o cheiro da mata e da maresia.
A água barrenta do rio
carrega a canoa na travessia.
No imaginário das lendas, a linda cabocla
de tez de açai.
O boto encantado, cestroso
cantando na foz da Paracauari.

     Vejo farol e Pesqueiro
     Velhos caminhos do mar
     em Barra Velha a estrela 
     alumia  o porto lá de Camará

     Novas canções me esperam
     banhadas de sal e suor
     Sou salvaterra, sou Breves,
     sou Soure, princesa do meu Marajó.







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