"De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha
de ser honesto".

(Rui Barbosa)


sexta-feira, 20 de abril de 2012

Mocro-ônibus tomba com índios Xicrins



Ze dudu
Um micro-ônibus conduzindo 27 índios da etnia Xikrin tombou na manhã desta sexta-feira (20) na PA-275, a dois quilômetros da sede do município de Curionópolis. O tombamento se deu em virtude das péssimas condições da rodovia. Segundo o cacique Aré, o motorista perdeu o controle do veículo após bater em um dos buracos na pista quando tentava ultrapassar um ônibus.

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Entre os índios estavam várias mulheres e crianças, mas ninguém ficou ferido com o acidente. Os índios estavam voltando de Parauapebas para Marabá. Ontem, eles participaram de um evento na aldeia Xikrin em Parauapebas em comemoração ao Dia do Índio. O micro-ônibus é de propriedade dos índios.

Aldeia abandonada
Matéria veiculada no Globo Rural, com reportagem de José Neves e imagens de Pedro Wellington, da TV Liberal em Parauapebas informa que os índios Xikrins do Cateté, que vivem em Parauapebas comemoram a descoberta de um lugar muito importante para a história da tribo. Em um município vizinho, eles encontraram a área onde os antepassados viveram.

De acordo com a Funai, a antiga aldeia ficava em uma área na zona rural de Canaã dos Carajás. Na década de 50, brigas entre tribos fez com que muitos índios ficassem doentes e morressem. Os que sobreviveram mudaram para o interior da Floresta Nacional de Carajás.

O local da antiga aldeia pertence a um fazendeiro da região, mas os índios querem que seja preservado e se torne um lugar dedicado à memória da tribo.

Até fevereiro deste ano, o local da antiga tribo estava esquecido, mas depois de histórias do pai e do tio, Roiri Xikrin encontrou a terra dos antigos povos da tribo.

A Funai informou que já está em negociação com o dono da terra para que o local seja preservado e liberado para que os índios Xikrins possam fazer rituais e manifestações da cultura.

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