domingo, 8 de julho de 2012
Moradores do bairro dos Minérios sofrem com falta de água
Moradores do novíssimo bairro dos Minérios, contemplados com uma casa do programa do governo federal Minha Casa, Minha Vida estão vivendo uma situação preocupante. As constantes interrupções no fornecimento de água no bairro estão transformando a vida deles num verdadeiro inferno.
O bairro dos Minérios, localizado nas proximidades do bairro Cidade Jardim foi construído para abrigar a população que não tinha condições de conseguir a casa própria. As 1000 casas construídas foram destinados pagar essa parcela da comunidade, que pagariam conforme suas condições financeiras.
O problema que passados quase três meses, problemas como falta de água e esgoto estourado começam a sinalizar que uma casa na localidade é um grande presente de grego. |
O problema da falta de água não é o único problema do bairro. Na semana passada a reportagem do jornal HOJE esteve no bairro e constatou que o sistema de esgotamento sanitário não funciona corretamente e em várias quadras o esgoto corre a céu aberto. Na ocasião, alguns moradores citaram também a falta de água com o um grande transtorno.
Ao que parece, os dois poços artesianos perfurados no bairro não estão conseguindo atender a demanda e por vezes a população fica sem água nas torneiras cinco, seis dias. Por conta disso, moradores têm feito seguidas manifestações na sede da empresa que construiu as casas. O jornal apurou que a responsabilidade em provê água para o bairro é dos Serviços Autônomos de Água e Esgoto de Parauapebas, que inclusive já está mandando os primeiros talões, com tarifa média de R$ 25, 00.
A dona de casa Luzinere Silva se disse prejudicada porque há cinco dias a água não aparecia na torneira. Ela conta que o problema é sério porque não tem outra alternativa, “aqui ninguém tem cisterna e a gente fica sem água pra cozinha, pra lavar e até pra beber”, diz a mulher que tem dois filhos. “desde que chegamos aqui, a gente sofre com falta de água”, enfatizou a dona-de-casa, que recebeu o primeiro talão de água, no valor de R$ 26,00.
Outro morador que está desanimado com a situação é Edivaldo Pereira da Silva “Isso pra mim foi uma surpresa, porque a gente tem enfrentado problemas sérios de falta de água, não é fácil passar quatro dias sem água, com roupa suja, louça suja, até o vaso sanitário fica numa situação terrível”, disse.
Ainda na segunda, uma manifestação de mulheres teve como destino a empresa HS, que construiu as casas. Segundo informações, o funcionário responsável afirmou que a empresa estava entregando a responsabilidade para a prefeitura, que vai assumir as responsabilidades dos serviços essências no bairro.
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