Cento
e vinte servidores públicos municipais concursados, que prestam serviço
no hospital municipal, com apoio do Sindicato dos Servidores Públicos
Municipais de Parauapebas (Sinseppar), entraram por meio do Escritório
de Advocacia Viana Braga Associados com uma ação conjunta na Vara de
Trabalho de Parauapebas reivindicando da Prefeitura de Parauapebas e da
Oscip Bem Viver direitos trabalhistas.
Conforme lista dos 120 servidores repassada à reportagem nesta
sexta-feira (27) pelo presidente do Sinseppar, José Roberto Marques
Vieira, as audiências na Vara de Trabalho estão marcadas,
individualmente, para os meses de outubro e novembro próximos.
As primeiras audiências estão marcadas para o dia 10 de outubro, quando
serão ouvidos os servidores Adriana Morais da Silva, Allan Kardec Lima
Brandão, Carla Betânha Rodrigues Lima, Danilo Alves Aquino, Franciane de
Jesus Maués Rodrigues, Maria Helena Correia dos Santos e Nilcélia
Socorro Pantoja Farias.
Já as últimas audiências vão ocorrer no dia 14 de novembro, com os
servidores Aldenora Silva Alencar, Antonio Araújo Lima, Antonio Miranda
Silva, Cícera Rodrigues de Oliveira, Dalila de Oliveira, Elione Costa da
Conceição, Josana Maria Pereira de Carvalho, Maria Auxiliadora Brasil
Lopes, Maria Domingas Soares Silva, Mário Augusto da Silva Araújo,
Rosilda Neres de Mesquita, Selma Oliveira Pereira Sousa, Tatyane Gouveia
Damasceno e Vanessa Paz Fontes. As audiências vão ocorrer em horários
diferentes.
Segundo explicou Roberto Marques, desde quando a Oscip Bem Viver foi
contratada pela prefeitura, em abril do ano passado, para administrar o
hospital municipal “Theófilo Soares”, por R$ 3.309.273,99 mensais, a
relação da contratada com os servidores municipais concursados vem sendo
arranhada.
O sindicalista acrescenta que tão logo a Oscip assumiu a direção do
hospital, os cerca de 200 servidores concursados passaram a prestar
serviços para a empresa privada, mesmo estando enquadrados em regime de
servidor público. Eles querem ser reparados e voltar ao regime de
origem.
DIREITOS
Ouvido pela reportagem em seu escritório, sem, porém, querer gravar
entrevista, o advogado Carlos Viana Braga informou que, em média, os
servidores reivindicam salários retidos e vincendos, com respectivo
FGTS; 13º salário, férias e respectivo FGTS, referentes ao período em
que estão por conta da Oscip, ou seja, de abril de 2011 até a presente
data.
Na petição do advogado, ele requer ao Ministério do Trabalho que seja
utilizado como base salarial para apuração das verbas pleiteadas o valor
de R$ 1.450,00 ou, alternativamente, de R$ 961,18, de acordo com as
funções dos servidores.
Procurada para falar sobre o assunto, a diretora administrativa da Oscip
Bem Viver, Maria Dulcimary Ribeiro Fonseca, disse ter conhecimento
apenas extraoficialmente das eventuais ações movidas por servidores,
“mas até hoje (sexta-feira) não recebemos nenhum comunicado oficial,
seja de sindicato, advogado ou mesmo da Justiça Trabalhista”.
Na secretaria Municipal de Saúde, o secretário interino Afonso Mata
Vidinha não foi encontrado ontem (27) em seu gabinete. Ciente do
assunto, a assessora de comunicação Maria José Monteiro informou à
reportagem que o secretário só poderia falar a respeito do assunto a
partir de segunda-feira (30).
(Ronaldo Modesto/Waldyr Silva)
sábado, 28 de julho de 2012
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