"De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha
de ser honesto".

(Rui Barbosa)


sábado, 5 de junho de 2010

Caso Ana Karina - polícia considera a ideia de que acusados mentiram




Depois de quase 10 dias de intensas buscas no leito do rio Itacaiunas, sem resultados positivos, a polícia começa a considerar a possibilidade que os acusados do assassinato e do crime de ocultação de cadáver de Ana Karina tenham mentido sobre a localização do corpo da jovem.

Confissão - O primeiro envolvido a confessar que Ana Karina tinha sido morta e jogada no rio foi Francisco de Assis, o “Magrão”, que disse à polícia que fora contactado pelo empresário Alessandro Camilo, principal acusado de ter assassinado Ana Karina, para dar fim a vida da jovem. Magrão teria se recusado a “fazer o serviço”, alegando que a moça estava grávida de nove meses.

Ainda segundo Magrão, Alessandro ficou de lhe dar R$ 5 mil pela sua participação no “sumiço” do cadáver (na verdade, o pistoleiro só recebeu R$ 1,3). Florentino Souza, “Minego” também foi colocado no esquema, mas segundo os dois, quem matou Ana Karina a tiros foi mesmo Alessandro Camilo. A ação dos dois seria o de colocar o corpo em um tonel de ferro, enchê-lo de pedra e jogar no rio Iracaiunas, na ponte da Vila União.

O problema é que depois de mais de uma semana de buscas, com reforços de técnicos da capital do Estado, o trabalho não produziu o efeito desejado, razão pela qual o major Cantuária, chefe da equipe de mergulhadores pediu uma reconstituição do crime, com a participação dos três envolvidos (Alessandro, Minego e Magrão). Cerca de 16 mil metros quadrados já foram rastreados desde o último dia 27.

Especulações - Pela falta do corpo, que tecnicamente comprovaria a materialidade do crime, algumas especulações ganham terreno, inclusive a de que Ana Karina não teria sido jogada no rio, mas enterrada numa fazenda na zona rural do município.

No site de notícias www.zedudu.com.br foi publicado os seguintes questionamentos que mostram que a solução do caso ainda pode demorar alguns dias:

- Porque Alessandro Camilo e Minêgo foram recambiados para a capital antes que houvesse a reconstituição do crime e da ocultação?

- Por qual motivo essa reconstituição ainda não ocorreu?

- Não poderiam, os acusados, terem tramado a estratégia de desviar a atenção das investigações para o Rio Itacaiúnas, onde o corpo não seria encontrado e depois, em juízo, negarem todas as acusações sob a alegação que foram obrigados ou coagidos a confessar a culpa, tendo a justiça que libertá-los em virtude de não haver a materialidade do crime?

- Não deveria a polícia civil explicar o motivo da demora em apresentar os resultados científicos do material recolhido no veículo de Alessandro, assim como do material genético colhido do acusado e Maria Iris Guimarães, mãe de Ana Karina?

- Porque somente “Magrão” indicou o local onde o tambor com o corpo de Ana Karina foi jogado, já que Alessandro e Minêgo teriam sido co-autores do fato?

- Porque não levá-los ( os acusados), um a um, até a ponte, para que eles, individualmente, apontem o exato local de onde jogaram o tambor, facilitando assim evidenciar uma provável armação, caso haja divergência no local indicado?

- Porque a Polícia não isolou a área onde o corpo supostamente foi jogado?

- Porque não há segurança no local para parentes, amigos e pessoal que efetivamente trabalha no resgate do corpo?

A medida que os dias passam cresce a angústia da família. Por outro lado, a população anseia pe

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