Por pura curiosidade resolvi passar a vista na edição passada e nessa, que está indo às ruas hoje. Algo me dizia que ficaria bestificado com o que veria e não deu outra. Nas duas edições foram registradas sete manifestações populares.
Sete é um número emblemático, mas nesse caso não tem nada a ver com mistério, sortilégio ou coisa parecida, apenas retrata que por algum motivo, a comunidade não está satisfeita e começa a se movimentar.
O interessante de tudo isso é que não há uma manifestação gratuita; todas têm sua razão de ser, senão vejamos: as muitas manifestações por Ana Karina serviram de gás para a polícia, o Ministério Público, a classe política entender que não estávamos diante de um caso banal, uma caso como outro qualquer. Havia necessidade de se dar uma resposta à sociedade.
Depois de algum tempo trabalhadores rurais voltaram a empunhar as bandeiras vermelhas. Na porta do Banco do Brasil, perdão de dívidas antigas e novos créditos; na Câmara de Marabá, reivindicação por melhorias na região do Contestado, uma região que tem tudo a ver com Parauapebas, mas, por ironia e perversidade do destino, pertence a Marabá. Ainda no segmento campesino, a Vila Palmares Sul decidiu que era hora de chamar a prefeitura e Vale às falas. As armas são as de sempre ocupação da ferrovia, do pátio de estocagem de cobre etc.
Na terça-feira 25 foi a vez de alguns veículos de comunicação de Parauapebas dizer que não estavam com as algibeiras vazias. A manifestação inusitada inaugurou um novo estilo de protestar. Ir de mala e cuia para dentro da Secretaria de Finanças, uma vez que lá é a casa do dinheiro.
Como não poderia deixar de ser, o número sete fecha-se com as duas greves dos professores. A das escolas do Estado, depois de quase 30 dias finalmente chegou ao fim, mas, nem por isso há calmaria no reino. Ainda na terça-feira, os professores da rede pública municipal resolveram cruzar os braços. Eles pedem 20% de reajuste, mas a prefeitura só admite 5,3%. Ao que parece, vamos ter uma grande demanda pela frente, com prejuízos evidentes para a classe estudantil.
Como se vê são manifestações segmentadas, mas nem por isso se deve imaginá-las aleatórias. Todas têm na raiz a insatisfação popular. A pluralização e em alguns casos, as motivações não convencionais das manifestações não servem de atenuantes para eventuais desculpas, ao contrário, denotam que o Poder Público, nas suas mais diferentes esferas não tem feito o dever de casa e desagrada gregos e troianos.
(artigo publicado no jornal HOJE, edição 416 - Coluna do Marcel)
Sete é um número emblemático, mas nesse caso não tem nada a ver com mistério, sortilégio ou coisa parecida, apenas retrata que por algum motivo, a comunidade não está satisfeita e começa a se movimentar.
O interessante de tudo isso é que não há uma manifestação gratuita; todas têm sua razão de ser, senão vejamos: as muitas manifestações por Ana Karina serviram de gás para a polícia, o Ministério Público, a classe política entender que não estávamos diante de um caso banal, uma caso como outro qualquer. Havia necessidade de se dar uma resposta à sociedade.
Depois de algum tempo trabalhadores rurais voltaram a empunhar as bandeiras vermelhas. Na porta do Banco do Brasil, perdão de dívidas antigas e novos créditos; na Câmara de Marabá, reivindicação por melhorias na região do Contestado, uma região que tem tudo a ver com Parauapebas, mas, por ironia e perversidade do destino, pertence a Marabá. Ainda no segmento campesino, a Vila Palmares Sul decidiu que era hora de chamar a prefeitura e Vale às falas. As armas são as de sempre ocupação da ferrovia, do pátio de estocagem de cobre etc.
Na terça-feira 25 foi a vez de alguns veículos de comunicação de Parauapebas dizer que não estavam com as algibeiras vazias. A manifestação inusitada inaugurou um novo estilo de protestar. Ir de mala e cuia para dentro da Secretaria de Finanças, uma vez que lá é a casa do dinheiro.
Como não poderia deixar de ser, o número sete fecha-se com as duas greves dos professores. A das escolas do Estado, depois de quase 30 dias finalmente chegou ao fim, mas, nem por isso há calmaria no reino. Ainda na terça-feira, os professores da rede pública municipal resolveram cruzar os braços. Eles pedem 20% de reajuste, mas a prefeitura só admite 5,3%. Ao que parece, vamos ter uma grande demanda pela frente, com prejuízos evidentes para a classe estudantil.
Como se vê são manifestações segmentadas, mas nem por isso se deve imaginá-las aleatórias. Todas têm na raiz a insatisfação popular. A pluralização e em alguns casos, as motivações não convencionais das manifestações não servem de atenuantes para eventuais desculpas, ao contrário, denotam que o Poder Público, nas suas mais diferentes esferas não tem feito o dever de casa e desagrada gregos e troianos.
(artigo publicado no jornal HOJE, edição 416 - Coluna do Marcel)
Um comentário:
Se puder publique
...Algum dia, algum outro maluco contou qtos veiculos passam de Sossego a Parauapebas? Outro dia, vindo de Parauapebas à Canaã por volta de 17:30 resolvi contar. Gastei uma hora de viagem... mas registrei o total de 118 carros q iam de Canaã sentido Parauapebas, isso mesmo durante uma hora de viagem! e deste total foram 11 ônibus. Imagine os de troca de turno...
Alguem sabe qtos empregados no proj. sossego, são de Canaã e quantos são ou moram em Parauapebas?
Um exemplo indeplorável às barbaries... qtos empregados da empresa RIP q presta serviços no Projeto Sossego residem em Canaã? algum cidadão Canaense sabe?
Pois bem, fontes seguras, apontam que a empresa RIP contratou cerca de 300 novos funcionarios de Parauapebas para trabalhar no proj. sossego q fica dentro do município de Canaã. Quer a prova? alguém vá exatamente às 8hs da manhã deste Domingo... no SENAI de Canaã, e verá cerca de 6 onibus deixando esses funcionarios q estarão vindo do Peba (nada contra o Pebinha) para fazerem introdutório para trabalhar no Projeto Sossego.
Espero q alguém com alguma força política ou mesmo a impresa possa ver e divulgar.
NÃO DÊ O PEIXE, ENSINE A PESCAR, E SE HÁ OPORTUNIDADE, SEJA JUSTO E OFEREÇA AO CANAAENSES.
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