As ruínas do antigo presídio da ilha é ponto turístico
Na praia,Nogueira mostra o antigo talento com a tal da jabulani
Aqui, eu me preparo para embarcar num veículo muito conhecido na Ilha, a "charrete"
Esse "pau-de-arara é puxado por um trata,tipo "Jerico"
Já na praia do "Vem quem quer"
Com a filha Gabriela
Mais uma foto com Gaby
Hipólito coloca seu nome à apreciação popular
Capa do HOJE 422, que já está nas bancas. Destaque pasra a entrevista do verreador Adelson Fernandes.A secretaria competente precisa fazer alguma coisa na parte externa e até na parte interna do elefante branco conhecido como Mercado Municipal, no Rio Verde.
O mercado até que se parece com um durante o dia (ainda que 80% dos box estejam fechados e abandonados) , mas a noite o couro come e ninguém vê. Um verdadeiro hande vous rola por lá. segundo os moradores das proximidades, cabarezinhos e até ponto de drogas fincaram pé. Sinistro, velho.
O Banco do Brasil de Parauapebas tem o dom de mudar, mudar e tudo permanecer do jeito mesmo jeito. O blog se refere ao atendimento, que nunca muda, ou seja, continua péssimo.
O descaso começa nas filas quilométricas, que vira quarteirão pela manhã, na quantidade de tempo que o cliente passa para ser atendido e até na parte externa da agência, nos caixas eletrônicos, que muitas vezes não há uma pessoa qualificada para dar i informações.
Enquanto isso o pobre do usuário que se dane, ou vá cantar em outra freguesia.
\o que tem de proprietário de jornal com sorriso de orelha a orelha não está escrito. É que a prefeitura depositou hoje pela manhã o dim-dim tão reclamado e que em seu nome até ocupação do prédio da secretaria da Fazenda aconteceu.
Segundo informações, por enquanto foi só a metade, mas a outra parte ficou de sair no final do mês. Pelo jeito, o cachimbão da paz foi devidamente fumado e vida que se segue na santa paz.
A TV Norte Carajás, afiliada Rede Record, canal 2, informa aos telespectadores que o jornal local, "Informação Parauapebas", não está sendo exibido desde o último dia 6 de julho, devido alguns problemas causados pelas constantes quedas de energia elétrica. Com isso, equipamentos responsáveis pela exibição do programa foram danificados. Ainda esta semana voltaremos com a programação local. Contamos com a compreensão de todos.
Tiago Negreiros
DIRETOR DE JORNALISMO
É lamentável o mau cheiro que exala da Praça Mahatma Gandhi, um dos cartões-postais da cidade.
Se não bastasse a construção das baiucas, também chamadas de “Carandiru”, que acabaram com o visual da praça, os banheiros do local fedem muito e a lama proveniente das barracas de comida que existem por lá correm pelo asfalto, emprestando ao local um ambiente fétido e desagradável. Acabaram com a praça.
Depois de uma longa e árdua batalha, a Associação Comercial, Industrial e Serviços de Parauapebas (Acip) conseguiu fechar um acordo para que o debito que a empresa Doppler tinha no comércio local fosse quitado.
A Vale vai trabalhar junto a empresa Doppler para que esta honre os compromissos com o comércio de Parauapebas, que segundo informações já ultrapassam os R$ 2 milhões.
No caso da empresa Doppler Engenharia, a Acip já vem batendo nessa tecla há mais de cinco meses quando ainda se discutia o assunto Hidelma, (outra empresa que devia milhões para comerciantes locais), a Associação já estava em negociação com a Vale no sentido de resolver as pendências da Doppler junto aos credores locais que recorreram a Acip e felizmente estão tendo resposta aos seus apelos, sendo que é importante ressaltar o compromisso assumido pelo senhor Antônio Padovezi, diretor da Vale, que garantiu ao presidente da Acip José Rinaldo que iria envidar todos esforços necessários para que os credores locais recebessem e que o caso Doppler não se tornaria como o caso Hidelma.
O pagamento será feito pela empresa Tenova, sucessora da Doppler no contrato que esta mantinha com a Vale. A Tenova assumiu o compromisso, com o apoio da Vale em pagar os fornecedores, desde que estes tivessem como provar seus créditos através de notas fiscais e comprovantes de entrega de produtos ou serviços.
Pagamentos
Desde o dia 5 de julho a Tenova, na qualidade de procuradora da Doppler, passou a efetuar os primeiros pagamentos de credores que haviam se habilitado na Acip, levando seus documentos comprovatórios de seus créditos, sendo que na entidade existem cadastrados como credores habilitados 45 empresas, as quais obedecem a uma ordem de senhas já distribuídas, pois todos os documentos que comprovam seus créditos foram entregues a Acip que enviou cópias à Tenova em São Paulo.
Desta forma todos os credores devem se apresentar na Acip e procurar o assessor jurídico da entidade Manoel Chaves Lima para receberem as orientações que viabilizem o recebimento de seus créditos.
Até o fechamento desta matéria, os primeiros seis credores já tiveram depositado em suas respectivas contas o valor dos créditos quitados.
Para o advogado Manoel Chaves Lima, “é importante esclarecer ainda que os fornecedores locais precisam adotar procedimentos administrativos mais eficazes para evitar que casos como esses voltam a ocorrer, embora já se tenha notícia que atualmente existem mais de dez empresas que estão devendo algum tempo ao comércio local e outras poderão surgir, razão pela qual a Acip apela que algum associado envie correspondência informando o nome da empresa,valor de crédito, quando venceu e comprovantes da dívida”, relata.
Dessa forma o presidente da Acip, José Rinaldo disse estar muito satisfeito com o desfecho do episódio e que a Acip tinha esse papel de intermediar junto a instituições e empresas a resolução dos problemas do segmento empresarial e industrial de Parauapebas.
Mais uma vez Nira (que já é sócia (o) no blog ) colabora com um comentário super proveitoso, que reproduzimos na íntegra. Olha só
“Não estou muito a par da lei da ficha limpa pois ainda não tive a oportunidade de lê-la e não gosto de comentar sobre o que não conheço. mas me lembreo perfeitamente de ter estudado em Direito Constitucional o artido que dizia que a lei só poderá retroagir se for em benefício do réu. No caso das eleições, infelizmente, isso é um absurdo pois permite que pessoas reconhecidamente inidôneas possas concorrer a cargos públicos novamente”.
Blogger -Ao mesmo tempo que acho que aqueles que foram pegos com a boca na botija, no trato da coisa pública devem ser punidos exemplarmente, vejo com preocupação essa coisa da lei retroagir, principalmente quando há um princípio que a lei só retroage em beneficio do réu. A questão é a seguinte: hoje a lei retroagiu para enquadrar um monte de picaretas, mas amanhã essa ou qualquer outra lei pode retroagir para ferrar um inocente. Pelo menos estaria aberta a jurisprudência.
O blog faz votos de pronta recuperação da saúde do amigo, escritor e jornalista, Pedro Cláudio Reis, o conhecido “PC”, autor de vários livros e membro da Academia de Letras do Sudeste do Pará .
As últimas informações dão conta que PC voltou a passar mal e está internado na Clinlife. Há cerca de três meses o escritor sofrera um AVC. Os amigos, mesmo ao longe desejam um rápido restabelecimento da saúde.
Há pouco mais de 10 dias Valter Silveira, ex-assessor do então deputado Faisal Salmen entregou a carta de desfiliação do PSDB. Valter deve dar um tempo e analisar um pouco o caminho que seguirá, entretanto, fontes confiáveis dão conta que o moço está trabalhando num projeto de uma candidatura a prefeito de alguém muito próximo a ele.
Errou que acha que é alguém cujo nome está inserido no mercado atual da política. O novo nome ainda não foi candidato a nada em Parauapebas, mas já desfruta de uma bom leque de apoio.
Ao retornar de seu périplo pela África, neste final de semana, Lula começa a detalhar o mergulho que dará na campanha de Dilma Rousseff.
Quer combinar a agenda de inaugurações de obras, que deseja intensificar, com a participação nos eventos eleitorais, fora do expediente.
Em conversa com o blog, na noite passada, um ministro disse que a intenção de Lula é a de “devolver ao processo eleitoral a lógica que o Serra tenta subverter”.
Como assim? No dizer do ministro, Serra age com o objetivo de firmar-se como um candidato “mais governista do que a própria Dilma”.
É essa pregação do presidenciável tucano, centrada na tese de que vai manter o que há de bom no governo, que Lula deseja “desmontar”.
Em privado, Lula revela especial irritação com as declarações de Serra sobre o programa Bolsa Família.
Soa decidido a grudar no PSDB e no DEM a pecha de legendas elitistas. E, em Serra, a qualificação de anti-Lula.
Repetirá algo que já disse à exaustão: a oposição sempre tratou o principal programa de distribuição de renda do governo como “bolsa esmola”.
O repórter conversou também com um dos operadores da campanha de Serra. Inquiriu-o sobre as intenções de Lula.
O tucanato parece antever embate. E se prepara para enfrentá-lo. Vai sustentar a velha tese de que o embrião da política social de Lula nasceu sob FHC.
A prova de que o Bolsa Família traz as digitais do PSDB, disse o integrante do QG de Serra, “está na lei que instituiu o programa” (número 10.836, de 2004).
A “prova” de que fala o aliado de Serra está no parágrafo único do artigo 1º da lei. Nesse trecho, são listados os programas unificados sob o Bolsa Família. São eles:
1. Bolsa Escola, criado em abril de 2001 (FHC).
2. Programa Nacional de Acesso à Alimentação, de junho de 2003 (Lula).
3. Bolsa Alimentação, de setembro de 2001 (FHC).
4. Auxílio-gás, de janeiro de 2002 (FHC).
5. Cadastramento único do governo federal, de julho de 2001 (FHC).
Diz o operador de Serra: “Note que, das cinco iniciativas mencionadas na lei do Bolsa Família, só uma surgiu no governo Lula.
O governo dá de ombros para essa formalidade. Diz-se o seguinte: a diferença entre Lula e FHC está no orçamento.
Na era tucana, a política social recebia “investimentos residuais”, disse o ministro de Lula. Na fase petista, “os investimentos foram maciços e crescentes”.
Como se vê, o debate deve esquentar. De um lado, a promessa de Serra de multiplicar por dois o Bolsa Família.
Do outro, Lula e Dilma esforçando-se para desqualificar o rival.
(Blog do Josias)
Além de Jader, tenta-se barrar mais 9 candidatos no ParáEntre eles Paulo Rocha, do PT, réu no caso do mensalão
Encontram-se sob análise 750 registros de candidatura
Sérgio Lima/Folha 
O Ministério Público Federal do Pará fez hora extra neste final de semana.
Numa corrida contra o relógio, a Procuradoria tenta fazer valer a lei da Ficha Limpa.
Foram protocoladas no TRE paraense, neste sábado (10), dez ações contra políticos que decidiram levar seus prontuários às urnas de 2010.
Há na lista postulantes ao Senado, à Câmara e à Assembléia Legislativa do Estado. O nome mais vistoso é o de Jáder Barbalho, do PMDB.
Hoje deputado federal, aliado de Lula, Jáder tenta retornar ao Senado, uma Casa que presidiu na época em que dava apoio a FHC.
Chama-se Daniel César Azeredo Avelino o signatário da ação contra Jáder. É Procurador Regional Eleitoral.
Invoca contra Jáder o artigo da lei da Ficha Limpa que torna inelegíveis por oito anos os políticos que renunciaram para fugir à cassação.
Envolto em denúncias de malfeitos, Jáder abdicou do mandato de senador em outubro de 2001. Por isso, sustenta a Procuradoria, seria inelegível.
No texto da ação, o procurador Daniel César anotou que a legislatura da qual Jáder teve de bater em retirada se encerraria em 2003.
É a partir daí que começaria a contar o prazo de oito anos durante o qual Jáder estaria impedido de disputar eleições. Ou seja, a inelegibilidade vai até 2011.
Abaixo de Jáder, o nome mais graúdo da lista de candidatos que a Procuradoria Eleitoral do Pará deseja impugnar é o de Paulo Rocha (PT-PA).
Ele também concorre ao Senado. Tem contra si o mesmo empecilho que ameaça a candidatura de Jáder.
Envolvido no escândalo do mensalão, que eletrificou o primeiro mandato de Lula, Paulo Rocha renunciou ao mandato de deputado federal em outubro de 2005.
Hoje, encontra-se acomodado no banco de réus do STF. É um dos integrantes da “quadrilha” do mensalão, como o Ministério Público batizou o esquema.
As defesas de Jader e Rocha devem seguir a mesma linha adotada pelo ficha enodoada Joaquim Roriz.
Candidato ao governo do Distrito Federal, Roriz também foi alvejado por uma ação, em Brasília, por ter renunciado ao mandato de senador em 2007.
Seus advogados alegam que, no instante da renúncia, não existiam as recém-nascidas regras da Ficha Limpa. Afirmam que a lei não pode retroagir.
Afora a dezena de ações ajuizadas neste sábado (10), o Ministério Público Eleitoral do Pará passa o pente fino em outros 750 pedidos de registro de candidaturas.
Pretende concluir a análise até a próxima terça (13). Novas ações podem ser abertas no TRE-PA.
O último poema
Manoel Bandeira
Assim eu quereria o meu último poema.
Que fosse terno dizendo as coisas mais simples e menos intencionais
Que fosse ardente como um soluço sem lágrimas
Que tivesse a beleza das flores quase sem perfume
A pureza da chama em que se consomem os diamantes mais límpidos
A paixão dos suicidas que se matam sem explicação.
Depois de várias horas de interrupção do tráfego da rua 10, em protesto contra o mau8 cheiro da estação de Tratamento de Esgoto (ETE), ainda na quinta-feira, os moradores tiveram uma reunião com as direção da SAAEP para discutirem o problema.
A SAAEP se comprometeu a, num prazo de 60 dias redistribuir os dejetos que chegam todos os dias nos caminhões limpa-fossa nas outras unidas existentes na cidade.
Tudo bem, entretanto fica uma pergunta no ar: será que tem “neguinho” ou “branquinho” ganhando alguma coisa para ficar com essa carga indesejada de localidades, como Canaã, Salôbo, Sossego e até de Canaã dos Carajás?
Depois de muitos rumores e desmentidos, a lista de candidatos aos cargos eletivos de deputados estadual e federal ficou pronta. Ao todo são 12 candidatos definidos, divididos em estadual e federal.
Bel Mesquita, Valmir da Integral, Rui Hidelbrando, Charles Borges, Hipólito Reis, Marden Henrique, Faisal Salmen, Beni Santos, Milton Zimmer, sairão a estadual, enquanto Josemir Santos, Jonas Alves e Antônio Massud tentarão um cadeira na Câmara de Deputados, Além desses ainda há a possibilidade Toinzinho do Rio Verde e José Apinagés, do PCdoB também colocarem seus nomes a disposição para as eleições proporcionais .
Com a propaganda eleitoral liberada desde o último dia 06, a cidade começa a viver a efervescência natural das campanhas eleitorais.
A corrida eleitoral começa com a formação de grupos políticos. Lideranças e pessoas que tenham influência em suas comunidades são procuradas. Não são raros os casos de oferecimento de vantagens por um eventual apoio. A filosofia de um grupo permanente e voltado para o crescimento do partido costuma ser ignorada em nome do apoio comprado de última hora.
Colégio Eleitoral - O colégio eleitoral de Parauapebas, composto de 90 mil eleitores, é um dos maiores do Estado e em tese deveria ser suficiente para eleger pelo menos dois deputados estaduais e um federal, entretanto, a contabilidade eleitoral costuma pregar algumas peças, a começar pela abstenção registrada nas eleições sem caráter municipal. Nesses pleitos, cerca de 20% dos eleitores deixam de votar.
Outro agravante que pode tornar a vida dos candidatos ainda mais trabalhosa é a imensa sangria de votos para candidatos de fora do município. Na eleição passada, quase uma centena de candidatos cujos redutos eleitorais estavam a centenas de quilômetros de Parauapebas amealharam votos por aqui. Dessa parcela, candidatos evangélicos despontaram na preferência e arrebanharam votos dos fiéis. A mesma prática foi registrada por candidatos das tendências petistas, que receberam votos aos borbotões, ainda que defendam posições contrárias as que anseiam as populações que lhe deram sufrágios eleitorais. Um exemplo típico desse descompasso pôde ser observado no discurso do deputado petista Zé Geraldo, contrário a criação do estado do Carajás, entretanto, excelentemente votado no sudeste do Estado, que almeja a independência.
Pesos pesados – Estranhamente, os candidatos considerados pesos pesados, com condições de suplantar a marca dos 15 mil votos, optaram pela candidatura a estadual. Por motivos diversos, Bel Mesquita, Faisal Salmen, Valmir da Integral e Milton Zimmer não quiseram se aventurar numa candidatura à Câmara de deputados. A mais surpreendente foi a decisão da deputada federal Bel Mesquita, que depois de anunciar que seria candidata a reeleição, mudou de ideia e saiu para estadual. Antes, porém, especulava-se que ela poderia não participar das eleições de 2010. Com decisão, devem sobrar espaços para Josemir Santos, Antônio Massud e Jonas Alves.
Talvez por ainda ser início de campanha, não se tem um uma noção de quem vai ser, ou se alguém vai ser eleito. O negócio é aguardar.
Prévia de 2012 – Várias candidaturas que estão sendo postas no mercado hoje são uma espécie de pré-lançamento de uma candidatura a prefeito. Uma boa votação nas eleições para deputado pode cacifar o político para um vôo mais alto, entretanto, nem sempre a coisa funciona a contento e o tiro pode sair pela culatra.
Em 2002, o então pouco conhecido Darci Lermen teve uma expressiva votação para deputado estadual e se tornou a bola da vez nas eleições para prefeito em 2004. Por outro lado, Wanterlor Bandeira, Adelson Fernandes e Agnaldo Ávila foram mal votados em 2006 para deputado e viram o sonho de ser prefeito escapar entre os dedos.
Situada nos limites do bairro Residencial Bela Vista, em cima de uma montanha íngreme, a localidade denominada São Lucas I é um pequeno bairro que só com muita boa vontade se pode assim classificá-la. Com cerca de 400 famílias residentes, fruto da febre dos loteamentos irregulares e da irresponsabilidade de setores da prefeitura que permitiram a venda de terrenos numa área completamente inadequada para moradia assim é o São Lucas I.
O local não tem água, energia e muito menos ruas abertas. Para apanhar água a população precisa se deslocar até o igarapé Ilha do Coco, o “Sebosinho” que fica a cerca de 400 metros, numa área particular. Água sem o menor tratamento é sugada por várias bombas que com muito custo conseguem levar o líquido até os últimos barracos no alto do morro. Apesar das imensas dificuldades enfrentadas pelos moradores, Valdinar Araújo Oliveira, há um ano morando no bairro afirmou que a prioridade é água, “gostaríamos que a prefeitura olhasse para nós, que vivemos em dificuldade e só nos sujeitamos a morar aqui por falta de opção e para fugir do aluguel”. Para Valdinar, a solução seria a abertura de um poço artesiano para atender a demanda do bairro.
A falta de energia também transtorna os moradores. Para resolver o problema os moradores utilizam as chamadas ligações clandestinas. O resultado é energia de péssima qualidade e curtos-circuitos nos horários de pico. Clayton Santos Soares conta que o problema da energia começou há um pouco mais de um ano, quando no meio da noite um caminhão se aproximou e vários homens levaram dois, dos três transformadores existentes no bairro, “depois disso o problema se agravou, o outro transformador queimou e a energia agora é de gambiarra”, diz.
A falta de energia acaba prejudicando os alunos que estudam a noite. Por falta de segurança, pouco a pouco eles estão abandonando os cursos.
Abandono – O abandono se verifica em tudo. As ruas estão cobertas pelo mato e segundo os moradores nunca um equipamento da prefeitura realizou qualquer tipo de serviço. Em razão do terreno muito acidentado fica difícil imaginar máquinas trabalhando para cortar o morro e abrir ruas.
Há cerca de um ano os Serviços Autônomos de Água e Esgotos de Parauapebas (SAAEP) suspenderam o abastecimento de água pelos caminhões-pipa, alegando que não havia acesso para a passagem dos caminhões. Em contato com a reportagem, a responsável pelo setor, Cibele Amorim confirmou que mandara suspender o abastecimento, “o local não tem ruas abertas e os caminhões corriam o risco de causar acidentes no declives das ladeiras”, disse.
Loteamento irregular - A área do bairro foi loteada em 2007, a reboque de vários empreendimentos imobiliários criados exclusivamente para se ganhar dinheiro, deixando o ônus da infra-estrutura para o Poder Público. A proprietária, Maria Aparecida concorda que a área é inadequada para moradia, mas confirmou que a loteou, temendo invasão, “tive que me antecipar e vendi os terrenos baratos, de R$ 3, 4, 5 mil, porque eles localizavam numa área muito difícil”, disse.
Perguntada se a prefeitura aprovara o loteamento ele disse que não, “mas também não embargou”, diz, acrescentando que na época apareceram alguns funcionários da prefeitura querendo propina, “mas ninguém me impediu de vender e eu aproveitei a oportunidade”, confessou.
Sobre a infra-estrutura, ele disse que não fez porque o valor dos terrenos era muito baixo, deixando claro que o problema ficou nas mãos do Poder Público.
Na secretaria de Urbanismo a informação que se tem é que não há nenhum projeto do bairro. O que ninguém sabe explicar é com a prefeitura permitiu que a venda dos terrenos prosseguisse, uma vez que a legislação específica obriga o dono do empreendimento imobiliário a provê a infra-estrutura, como arruamento, meio-fio, posteamento, água e pavimentação. Para Jose Neto presidente da Associação de moradores do Complexo do Residencial Bela Vista, quem engloba o São Marcos I, a parir do momento que a prefeitura permitiu a venda de terrenos sem a menor estrutura chamou para si a responsabilidade de fazê-la.
No meio desse jogo de empurra, os moradores não tem muito o que fazer, se não protestar, ou aguardar que o Poder Público faça os serviços que foi incapaz de exigir do empreendimento imobiliário.
Todo mundo falando na campanha eleitoral, que deve bombar a partir de agosto e eu aqui voltando a chover no molhado. Que me perdoem aqueles que acham desperdício de tempo e até um devaneio tolo da minha parte me posicionar na questão da usina siderúrgica de Marabá, principalmente porque aquilo lá são favas contadas, prego batido e ponta virada, mas a gente pede um pouquinho mais de paciência porque nos dois próximos artigos ainda vamos falar do raio dessa siderúrgica. A idéia é incomodar para ver se a gente consegue pelo menos um debate nos botecos, nas esquinas e com um pouco de sorte, nas rodas política.
É aquela coisa, se não dá para reverter uma situação já sacramentada, ao menos deve se exigir da companhia uma compensação pelas perdas do município. O ideal é que o espírito popular saia fortalecido para novas batalhas que certamente virão).
O debate deve começar com a constatação de que aqueles que pensam que a Inês é morta não estão de todo errados; eles até acertam no atacado, porém, erram no varejo. É certo que a siderúrgica é de Marabá e ninguém mete mais a colher de pau, entretanto, ninguém pode negar que entregamos a rapadura sem brigar. Em 1995, por ocasião da metalúrgica - que acabou não saindo – a cidade se mobilizou, pressionou (ainda que só um pouquinho), mas os tempos eram outros; tínhamos um prefeito, que deixava um mandato, uma Câmara fraca (aliás, como todas as outras), mas agora o cenário é diferente, o prefeito é do PT, partido da governadora (dizem até que são unha e carne), vereadores do PT dão no meio da canela, uma deputada federal do PMDB, base principal de apoio do PT e mesmo assim não temos força política nem para iniciar uma disputa. Nas fases iniciais, quando se discutia a localização da siderúrgica, prefeito, deputados, vereadores, associação comercial, imprensa de Marabá estavam presentes e não havia ninguém de Parauapebas. Vejam só, eles discutiam o que iam fazer com o ferro de Carajás - e para quem não se lembra, Carajás é Parauapebas – e não havia ninguém de Parauapebas por lá.
Dirão os pessimistas, que naquela altura não havia mais o que fazer), talvez até tenham razão, ainda que eu não acredite nisso. Para mim está claro que faltou poder de fogo, faltou atitude na defesa intransigente dos interesses do município. Essa conversa pra boi dormir de que Marabá reunia as melhores condições técnicas do Parauapebas não convence ninguém.
A partir dessa derrota, cada parauapebense (principalmente a classe política) deve se olhar no espelho todas as manhãs e se perguntar se fez a sua parte. Não espantem se uns e outros corarem de vergonha.
(artigo publicado no jornal HOJE 421 – Coluna do Marcel)
Em conversa com o médico oftalmologista Hipólito Reis, a blog ficou sabendo que ele tinha registrado sua candidatura a federal, entretanto, estaria tentando mudar para federal.
Não se sabe se conseguirá, mas de qualquer forma ele participará do pleito eleitoral de 2010.
Com isso sobem para 10 o número de candidatos a deputado federal do município.
Capa do HOJE 421 que já está nas bancas. Destaque para a matéria dos candidatos às eleições proporcionais.
Cada vez mais os passeios públicos são atacados, numa infração flagrante do Código de Postura. Se não bastasse o Cartório da Cidade Nova que colocou rampa para deficiente por onde o transeunte deveria transitar, os montes de areia, barro, materiais de construção atravancam o caminhar do pedestre.
Aliás, ainda falando em passeio público, ninguém dá a mínima para o tal Código de Postura. Vendedores de DVDS, artigos do Paraguai, 25 de março, mesas, cadeiras de lanchonetes fazem a festa. E o coitado do pedestre que caminhe pela rua, que se arrisque a ser atropelado por uma van enlouquecida. É isso aí.
Todo mundo tranqüilo, numa boa assistindo a novelinha das oito, quando um malandro pula um muro de três metros e por pouco não rouba e assalta uma família na rua D, em plena Cidade Nova. A cena aconteceu ontem a noite, mas está se tornando uma rotina na vida da cidade. Ah! Surpreendido, o larápio empreendeu fuga.
Hoje pela manhã, moradoras da rua 10, no bairro União, revoltados com o mau cheiro exalado constantemente pela Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) fecharam a via pública que dá acesso ao bairro Liberdade.
Os moradores estão revoltado com o descaso, com a falta de tratamento na ETE, que nem sempre recebe produtos químicos para inibir o odor insuportável que transtorna a vida da população das imediações.
O que mais indigna a população é a quantidade de caminhões limpa-fossa carregados de fazes que chegam todos os dias de Carajás, Sossego e Salôbo. Segundo um morador tem dia que mais de 40 caminhões despejam dejetos na ETE da rua 10, o que contribui para a proliferação do mau cheiro.
Com a interdição, vários caminhões foram obrigados a voltar.
Um importante liderança do PDT fez uma conta que me pareceu muito próxima da realidade. Para ele Parauapebas tem 92 mil eleitores e uma abstenção de 20% nas eleições proporcionais, o que restaria algo em torno de 73 mil eleitores, ou votos.
Ainda para ele, esse número deve ser dividido em seis partes iguais que daria 12 mil votos aproximadamente. Uma parte para cada candidato considerado peso pesado (Faisal, Bel, Milton e Valmir) sobrando duas partes. A primeira seria rateada entre os candidatos de menor expressão e a a última parte para candidatos de fora do município, que costumam encher os bolsos de votos.
Na sua análise, 12 mil é o número de cada candidato e quem quiser mais do que isso terá que avançar na seara dos outros. Faz sentido.
O blog recebeu uma denúncia muito seria. Segundo o denunciante anônimo, nas imediações da portaria fa Vale todas as noites é um festival de sexo explícito. Travestis e homossexuais fazem a festa com os caminhoneiros no meio da rua.
O denunciante anônimo nem precisava ser tão anônimo. Em Parauapebas até os meninos de colo sabem do estranho comércio que acontece naquelas redondezas.
Vários candidatos às eleições proporcionais de 2010 ainda se encontram ausentes do município. Depois de terem seus nomes homologados nas convenções dos seus respectivos partidos, a hora é de apresentar documentos exigidos pela legislação eleitoral.
De volta ao município, a partir de amanhã, o negócio é botar a mão na massa. O blog entrou em contato com vários candidatos e recebeu a informação que eles ainda estavam em Belém. Dentre os que ainda não chegaram ao município, Faisal Salmen, do PSDB; Jonas Alves, do PHS; Valmir da Integral, do PDT e Antônio Massud, do PTB.
Bel Mesquita (PMDB) se encontra em Brasília, mas, viaja amanhã para Belém e a próxima escala é Parauapebas.
O blog, na pessoa do seu autor, Marcel Nogueira se une em condolências a família de Carlos Magno, que infelizmente faleceu no último dia 05, vítima de câncer no fígado.
Carlos Magno era filho de uma dos pioneiros de Parauapebas José Nunes, o “José da Papelaria” e trabalhou muitos anos na Vale, lutando desde então com a empresa na justiça, já que consta que tinha sido demitido doente. Ele era um dos 153 lesionados da Vale e que buscava reparação na justiça
Apesar dos constantes assaltos no trecho Marabá-Belém, que transtornam a vida dos passageiros das empresas de ônibus Transbrasiliana e Açailãncia (só nesta semana dois ônibus foram assaltados), as ditas empresas não se dão por achadas e não movem uma palha para resolver o problema.
Já era hora dessas empresas mudarem os horários das viagens e suprimirem de vez as viagens noturnas. O lucro é importante, entretanto, deve-se pensar também na segurança integridade dos passageiros, submetidos constantemente a cenas de humilhação nas estradas. A menos que haja uma tramóia, ou acordo com bandidos das estradas, coisa que eu me recuso a acreditar, mas bem que essas empresas poderiam me convencer um pouco mais do contrário. .
Foi transferido ontem para o presidio de Marabá, um dos envolvidos no assassinato e na ocultação do corpo da comerciária Ana Karina Matos Guimarães. Trata-se de Francisco de Assis, o “Magrão”, que passou recentemente por uma cirurgia para reconstituir o maxilar, ele havia sido ferido na cadeia de Parauapebas por outros detentos.
Magrão é preso de justiça e já havia sido condenado em Marabá por latrocínio.
Parece um sortilégio, mas o PDT tem a estranha mania de se aventurar por caminhos que no final, não trazem o menor beneficio, No governo Darci, o partido é responsável pela secretaria de Saúde e pelo DMTT, dois espaços problemáticos e que as gestões de Evaldo Benevides (Saúde) e Francisco Xavier Falcão (DMTT) não conseguiram dar uma dinâmica satisfatória.
Agora é a vez de JB, do PDT assumir uma “chave de cadeia”, chamada Detran, que só desgasta politicamente, assim como a Saúde e o DMTT.
Segundo o blog do Zedudu, o Detran de Parauapebas já tem um novo diretor regional . Trata-se do empresário José Maria Benevides Alves, o “JB”.
Vamos torcer que o bom senso e a urbanidade possam ser características do novo diretor, o que infelizmente não acontecia com Marquinhos Correa, ex-gerente, que se se comportava como o cargo fosse eterno.
Essa mudança já havia sido prevista aqui, no blog
A informação que corre nas rodas políticas da cidade é que o vereador Antônio Massud (PTB), de última hora entregou a documentação para sair candidato a deputado federal. Vamos a guardar a confirmação dessa informação
Em Parauapebas, o empresário Jonas Alves que sairia a estadual, de última hora optou por uma candidatura a deputado federal.
Era esperada essa mudança, uma vez que o campo eleitoral de Parauapebas está vazio para federal. Com a saída de Bel e JB da disputa, quem optou por essa alternativa pode se dar bem.
Com havíamos previsto, de 30 de junho a 05 de julho, data-limite da entrega do registro dos candidatos à Justiça Eleitoral poderíamos ter modificações.
Como já foi noticiado no Blog, O deputado Vic Pires Franco e sua esposa Valéria Pires estão fora da disputa eleitoral e isso é surpreendente. Os dois desistiram de uma candidatura para salvar uma coligação com o PSDB.
Assim os Democratas pagam um alto preço por não ter cuidado das bases e não ter feito nada para renovar, dar oxigênio ao partido. No sul do Pará, o partido está abandonado e em Parauapebas sempre inibiu o surgimento de novas lideranças, sendo conhecido apenas como o partido da Meire.
Houvesse o partido incentivado o surgimento de novas lideranças, o partido não precisaria ficar refém de outras legendas, ir para o sacrifício, com a saída da disputa de praticamente dois candidatos eleitos, a saber, Valéria para o Senado e Vic para a Câmara de deputados.
