sábado, 30 de abril de 2011
Muita grana pra pouco serviço
Primeira: acostumado a alicar "tumé" a prefeitura não tem muita credibilidade para andar prometendo (quem não pode com o pote, não pega na rodilha), é bom os moradores colocarem as barbas de molho.
Segundo: a prefeitura diz que gastou mais de R$ 15 milhões em 2010 e R$ 6 milhões em 2011 em recuperação das estradas rurais e pontes. Com essa dinheirama gasta, não deveria haver tanta estrada em condições ruins, a menos que houvesse alguma jogada nessa parada.
Manifestação da Palmares II
A reivindicação exigia a recuperaçõao das estradas rurais, além das ruas do povoado. A interrupção seguiu até às 13 horas, quando um equipe da secretaria de Obras esteve no local e prometeu realizar os serviços.
Caso as promessas não sejam cumpridas, os moradores prometeram interromper a via novamente.
Falta de bom senso
Ontem, no Hospital Municipal de Parauapebas, por volta das 9 horas da manhã um mulher em trabalho de parto entrou no hospital. Como não trazia o cartão do SUS, as atendentes não encaminharam a paciente para a sala de parto. Conclusão:: o marido teve que voltar em casa para buscar o dito cartão, enquanto a mulher se esvaia em dor na recepção.
Lá pras 11 horas, a mulher curvada de dor vai ao banheiro e começa a parir a criança lá mesmo, quando os profissionais de saúde se dão conta da pixota e levam a mulher para dentro numa cadeira de rodas.
Não se esqueçam, incompetentes, acima de regrinhas babacas está o bom senso.
sexta-feira, 29 de abril de 2011
Audiência pública discute projeto de cobre do Alemão
O ex-presidente da Associação Comercial e Industrial de Parauapebas (Acip), José Rinaldo apresentou um conjunto de reivindicações e alertou a companhia para os constantes calotes que as prestadoras de serviços da Vale aplicavam no comercio local.
Resenha politica
Bela intervenção
Pode-se dizer que Pedro, ao lado do vereador faisal Salmen patrocinaram as mais consistentes colocações do evento.
Desagradando a gregos e troianos
Assembleia geral do Sintepp
Estratégia equivocada
Até o momento dois requerimentos foram solenemente ignorados pelos vereadores da base. O primeiro solicitava a prestação de contas dos recursos referente a entrada dos royalties nos cofres municipais e o segundo informações sobre uma empresa, que presta serviços à prefeitura e ganhou milhões de reais nos últimos anos e convenhamos, não se vê serviços compativeis com o montante faturado. Nas duas proposições, o líder do governo recomendou a base que não as aprovasse. Como era de se esperar, os vereadores seguiram o script e como não poderia deixar de ser, foram vaiados demoradamente, enquanto os quatro vereadores foram aos píncaros da glória. Para a semana que vem , um novo requerimento carne de pescoço já está no forno. Trata-se de um pedido de prestação de contas dos repasses da prefeitura para a Liga Esportiva de Parauapebas (LEP). Vem aí mais emoção nos próximos capítulos.
Ainda que não fizesse outra coisa que não fosse o esperado, já que é da escola do “bateu, levou”, Odilon tem se equivocado constantemente na estratégia de endurecer para convencer os adversários de que o governo não está para brincadeiras. A ideia de passar o rolo compressor está tendo um efeito contrário, o tiro está saindo pela culatra uma vez que tudo leva a crer que os vereadores contrários à administração Darci Lermen não vão parar por aí, ao contrário, a estratégia é exatamente essa: apresentar um dilúvio de requerimentos capciosos, expondo assim os vereadores da base à desaprovação da opinião pública. Para a oposição, a coisa está saindo melhor do que a encomenda. O prefeito está sendo desgastado e de quebra está arrastando os vereadores junto.
Odilon e os demais vereadores talvez não tenham percebido que a saia justa acontece justamente numa hora em que os desdobramentos podem atrapalhar os planos de cada um numa possível reeleição.
Partindo do pressuposto que requerimentos não têm força de lei e atendê-los depende exclusivamente da boa vontade do chefe do Executivo, se verifica que é muito desgaste por quase nada.
Ora, considerando o pouco caso do prefeito com as coisas do município, imagina-se que os requerimentos aprovados na Câmara não cheguem nem perto da sua mesa e se chegarem, não serão lidos. Vão para o lixo, para o arquivo, enfim, só não vão parar em lugares bem menos nobres pela aspereza do papel.
Diante disso, eis a pergunta: Compensa se desgastar tanto por tão pouco?
(artigo publicado no jornal HOJE 454 - Coluna do Marcel)
hoje - 454
quarta-feira, 27 de abril de 2011
Telefone email novos
3346 6779 é o número do seu telefone comercial
pt.pinheiro@bol.com.br é o e-mail do moço.
O esporte se movimenta
Na sessão de terça-feira, quase uma centena de desportistas esteve na Câmara para hipotecar apoio ao ex-presidente da LEP e agora secretário de Urbanismo, Roque Dutra.
Bom, a manifestação vai ter que ficar para outra data. Por causa da audiência pública sobre o Projeto de cobre do Alemão, não houve deliberação de requerimentos na Câmara.
terça-feira, 26 de abril de 2011
Sonho de consumo de Darci
O sonho de consumo nesse momento de Darci é isolar Adelson Fernandes e Antônio Massud, evitando assim número suficiente de vereadores para abertura de CPIs.
Ainda não entregou a "encomenda"
Para tanto, Odilon teria conversado muito com Francis, entretanto, a vereadora está irredutível. o passo seguinte do vereador é conversar com parentes e amigos da vereadora.
Ao que parece, Odilon está se mostrando um líder de governo batalhador, mas a inda não conseguiu entregar a "encomenda" ao prefeito Darci Lermen.
PTB em alta
É que, segundo Massud, o partido conta hoje com 25 pré-candididatos vereador para as eleições do ano que vem e tem a perpectiva de receber mais cinco lideranças no quadro de filiados, " a ideia é trabalhar com 30 pré-candidatos", disse o vereador, que já adiantou que pretender ser candidato a prefeito.
Rapidinha
Novo comentário sobre Margalho
"Não sei porque ele está incomodado, trata os vereadores de: vereadores tqq(terca,quarta e quinta) Ze ruelas,patropes, sacos sem fundo, gaveteiros, pranadas, analfabetos, mcargas pesadas e tantos outros adjetivos, demonstrando um total desrespeito ao Legislativo. O que impressiona e ver o vereador Odilon, hoje ser líder de um governo, que ate outro dia estendia estes adjetivos ao nobre vereador Sansao".
segunda-feira, 25 de abril de 2011
Uma campanha interessante
E-mail enviado pela jornalista Isabel Gaia
(GNV, DIESEL e ÁLCOOL)
Como poderemos baixar os preços???
NÃO DEIXE DE LER ..
Você lembra do Criança Esperança?
A UNICEF e a Rede Globo ‘abriram as pernas’...
Foi a força da Internet contra uma FÁBRICA DE DINHEIRO que DESCOBRIU-SE nunca chegar a quem de direito.
Então continue a ler .Não deixe de participar, mesmo que vc HOJE não precise abastecer seu carro com gasolina!! Mesmo que você não tenha carro, saiba que em quase tudo que você consome, compra ou utiliza no seu dia-a-dia, tem o preço dos transportes, fretes e distribuição embutidos no custo e conseqüentemente repassados a você.
Você sabia que no Paraguai (que não tem nenhum poço de petróleo) a gasolina custa R$ 1,45 o litro e sem adição de álcool . Na Argentina, Chile e Uruguai que juntos (somados os 3) produzem menos de 1/5 da produção brasileira, o preço da gasolina gira em torno de R$ 1,70 o litro e sem adição de álcool
QUAL É A MÁGICA ??
Você sabia, que já desde o ano de 2007 e conforme anunciado aos "quatro ventos" O Brasil já é AUTO-SUFICIENTE em petróleo e possui a TERCEIRA maior reserva de petróleo do MUNDO.
Realmente, só tem uma explicação para pagarmos R$ 2,67 (cartel do DF) o litro: a GANÂNCIA do Governo com seus impostos e a busca desenfreada dos lucros exorbitantes da nossa querida e estimada estatal brasileira que refina o petróleo por ela mesma explorado nas "terras tupiniquins"
CHEGA !!!
Se trabalharmos juntos poderemos fazer alguma coisa.
Ou vamos esperar a gasolina chegar aos R$ 3,00 ou R$ 4,00 o litro? Mas, se você quiser que os preços da gasolina baixem, será preciso promover alguma ação lícita, inteligente, ousada e emergencial.
Unindo todos em favor de um BEM COMUM !!!
Existia uma campanha que foi iniciada em São Paulo e Belo Horizonte que nunca fez sentido e não tinha como dar certo. A campanha: "NÃO COMPRE GASOLINA" em um certo dia da semana previamente combinado não funcionou.
Nos USA e Canadá a mesma campanha havia sido implementada e sugerida pelo próprios governos de alguns estados aos seus consumidores, mas as Companhias de Petróleo se mataram de rir porque sabiam que os
consumidores não continuariam "prejudicando a si mesmos" ao se recusarem a comprar gasolina.. Além do que, se você não compra gasolina hoje... vai comprar MAIS amanhã. Era mais uma inconveniência ao próprio consumidor, que um problema para os vendedores.
MAS houve um economista brasileiro, muito criativo e com muita experiência em "relações de comércio e leis de mercado", que pensou nesta idéia relatada abaixo e propôs um plano que realmente funciona.
Nós precisamos de uma ação enérgica e agressiva para ensinar às produtoras de petróleo e derivados que são os COMPRADORES que, por serem milhões e maioria, controlam e ditam as regras do mercado, e não os VENDEDORES que são "meia-dúzia".
Com o preço da gasolina subindo mais a cada dia, nós, os consumidores, precisamos entrar rapidamente em ação!!
O único modo de chegarmos a ver o preço da gasolina diminuir é atingindo quem produz,na parte mais sensível do corpo humano: o BOLSO. Será não comprando a gasolina deles!!!
MAS COMO ??!!
Considerando que todos nós dependemos de nossos carros, e não podemos deixar de comprar gasolina, GNV, diesel ou álcool. Mas nós podemos promover um impacto tão forte a ponto dos preços dos combustíveis CAIREM, se todos juntos agirmos para
FORÇAR UMA GUERRA DE PREÇOS ENTRE ELES MESMOS.
É assim que o mercado age!!!
Isso é Lei de Mercado e Concorrência
Aqui está a idéia:
Para os próximo meses ( junho/ julho / agosto de 2011...) não compre gasolina da principal fornecedora brasileira de derivados de petróleo, que é a PETROBRÁS (Postos BR).
Se ela tiver totalmente paralisada a venda de sua gasolina, estará inclinada e obrigada, por via de única opção que terá, a reduzir os preços de seus próprios produtos, para recuperar o seu mercado.
Se ela fizer isso, as outras companhias (Shell, Esso, Ipiranga, Texaco, etc...) terão que seguir o mesmo rumo, para não sucumbirem economicamente e perderem suas fatias de mercado.
Isso é absolutamente certo e já vimos várias vezes isso acontecer!
CHAMA-SE LEI DA OFERTA E DA PROCURA
Mas, para haver um grande impacto, nós precisamos alcançar milhões de consumidores da Petrobrás.
É realmente simples de se fazer!!
Continue abastecendo e consumindo normalmente!! Basta escolher qualquer outro posto ao invés de um BR (Petrobrás). Porque a BR?
Por tratar-se da maior companhia distribuidora hoje no Brasil e consequentemente com maior poder sobre o mercado e os preços praticados.
Mas não vá recuar agora... Leia mais e veja como é simples alcançar milhões de pessoas!!
Essa mensagem foi enviada a aproximadamente trinta pessoas. Se cada um de nós enviarmos a mesma mensagem para, pelo menos, dez pessoas a mais
(30 x 10 = 300)
e se cada um desses 300 enviar para pelo menos mais dez pessoas, (300 x 10 = 3.000),
e assim por diante, até que a mensagem alcance os necessários MILHÕES de consumidores!
É UMA "PROGRESSÃO GEOMÉTRICA" QUE EVOLUI RAPIDAMENTE E QUE VOCE CERTAMENTE JÁ CONHECE !!
Quanto tempo levaria a campanha?
Se cada um de nós repassarmos este e-mail para mais 10 pessoas A estimativa matemática (se voce repassá-la ainda hoje) é que dentro de 08 a 15 dias, teremos atingido, todos os presumíveis 30 MILHÕES* de consumidores da Petrobrás (BR),
(fonte da ANP - Agencia Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis)
Isto seria um impacto violento e de consequências invariavelmente conhecidas...
A BAIXA DOS PREÇOS
Agindo juntos, poderemos fazer a diferença.
Se isto fizer sentido para você, por favor, repasse esta mensagem, mesmo ficando inerte.
PARTICIPE DESTA CAMPANHA DE CIDADANIA ATÉ QUE ELES BAIXEM SEUS PREÇOS E OS MANTENHAM EM PATAMARES RAZOÁVEIS ! ISTO REALMENTE FUNCIONA.
VOCÊ SABE QUE ELES AMAM OS LUCROS SEM SE PREOCUPAREM COM MAIS NADA!
O BRASIL CONTA COM VOCÊ!!!
Retificando
Será que Darci comperece à audiência pública?
Quando um vereador o encontrou na rua e perguntou a razão da sua ausência, Darci respondeu simplesmente: "não fui porque não quis".
Espera-se que dessa vez o prefeito compareça e mostre que se preocupa com o que está acontecendo no município.
Vale abre 815 vagas para o Programa de Formação Profissional do Pará
A partir de segunda-feira, 25, até a próxima sexta-feira, 29 de abril, estarão abertas as inscrições, no Pará, ao Programa de Formação Profissional da Vale 2011. Serão ofertadas 815 vagas para candidatos de seis cidades paraenses: Belém, Parauapebas, Canaã dos Carajás, Marabá, Tucumã e Ourilândia do Norte. O objetivo do programa é formar jovens para que possam suprir a demanda de profissionais qualificados nas áreas de atuação da empresa e, ao mesmo tempo, fomentar o desenvolvimento local nas regiões em que a Vale está presente.
Para concorrer a um das vagas, os candidatos devem ter no mínimo 18 anos, ensino médio completo ou ensino técnico nas áreas de eletrotécnica, eletromecânica, mecânica e mineração. Para algumas vagas, é preciso ter carteira de habilitação.
Os jovens formados pelo programa vão atuar na área de Operação e Manutenção de mina e usina da Vale. As inscrições podem ser feitas pelo site: www.vale.com/oportunidades ou presencial, nos locais abaixo relacionados.
Durante o processo seletivo, os candidatos passarão por diversas etapas, todas eliminatórias, começando por avaliações de português e matemática. As etapas seguintes incluem dinâmica de grupo, entrevistas, avaliação psicológica e exames médicos.
O programa é dividido em duas etapas; teórica e prática. A fase teórica será realizada em instituições de ensino parceiras da Vale e terá duração de 3 a 4 meses. Após aprovado na formação teórica, o aluno será encaminhado para a formação prática, que terá duração de 1 ano. Nessa fase, conhecerá mais sobre a função e o ambiente de trabalho nas áreas operacionais da Vale no Pará.
A bolsa-auxílio para os selecionados no programa varia entre R$ 400,00 a R$ 800,00 na fase teórica e, entre R$ 1.000,00 e R$ 1.259,00 na fase prática. Na fase prática, participantes terão direito também a vale alimentação, vale transporte e assistência médica e outros benefícios do empregado Vale nas localidades que irão atuar.
Documentação
No ato na inscrição, o candidato deverá apresentar os seguintes documentos: diploma, histórico ou comprovante de conclusão do Ensino Médio e ou/ Técnico, cópia do RG e do CPF e do comprovante de residência. Os interessados podem acessar o endereçowww.vale.com/oportunidades para terem mais informações.
Serviço:
Programa de Formação Profissional da Vale no Pará
Inscrições: 25 a 29 de abril de 2011
Confira os locais de inscrições:
Locais de Inscrições | |||
Localidade | Escola | Endereço | Horário |
Parauapebas | UNOPAR- Universidade Norte do Paraná | Avenida Inglaterra, s/n – bairro: Novo Horizonte | 08 às 17h |
SINE | Rua E, Quadra Especial, s/n | ||
CEUP | Rua A, Quadra Especial, s/n | ||
Cenários de Carolina
Mais fotos de Carolina (Pedra Caída)
Acima, com uma galera de Parauapebas, Célia Rocha, Do Carmo Oliveira e amigas
No descida para o santuário ecológico
Audiência do Projeto do Alemão
Estilingue ou vidraça
Nos dias que estive fora um situação nova. De repente, não mais do que de repente, Ernane Margalho virou o paladino do zelo pela coisa pública. Olha só o que diz o comentário de um leitor.
"Um furinho, mas verdadeiro, irá mudar a política em Parauapebas
Margalho incomodado com a os vereadores que foram presidentes da Câmara (Massud, Francis e Adelson) fez chegar à promotoria de parauapebas várias denúncias envolvendo os vereadores. Falam que o promotor pediu mandado de busca e apreensão na Câmara".
Ao contrário do comentarista anônimo, eu não acho que a informação vai mudar alguma coisa na política de Parauapebas. Nos próximos dois anos, Margalho será apenas vidraça e não teria como ser diferente, afinal, ele está numa posição estratégica dentro do governo. Por fim, como o seu histórico, ele não tem moral pra se transformar de uma hora pra outra em estilingue.
sábado, 23 de abril de 2011
Em Carolina
Estarei postando algumas fotos da Carolina bucólica e charmosa, que está mal cuidada, em relação a última vez que estivemos por aqui.
quarta-feira, 20 de abril de 2011
Hospital recebe equipamentos hospitalares
Ainda sobre o caso da denúncia de compra de votos
Quando ao fato de o prefeito ter doado 500 lotes para a comunidade, conforme está publicado no Blog do Zedudu, deve-se dizer que são dois casos diferentes. Os 500 lotes tinham sido acordados durante a ocupação da prefeitura e seriam destiados aos moradores da Chácara das Nuvens(Odilândia), com 222 famílias, moradores das proximidades do Projeto Pipa, com 176 famílias e moradores do abrigo da Faruk Salmen, com 100 famílias.
Já os moradores do Alto Bonito, também chamado de Morro do Chapéu compreendem outras comunidades da parte baixa do morro, um charco cheio de palafitas, às margem da PA-160 e mais um invasão, perto daas Casas Populares II. Essas três comunidades contabilizam 1008 famílias, ou algo em torno de 6 mil pessoas. São os moradores que o jornal se referiu.
Feriado prolongado
Vila vence Dallas no Master. 2 a 0
Mesmo com tanta movimentação o placar só foi aberto aos 10’ minutos do segundo tempo através de Codó, que fez um verdadeiro salseiro na defesa do Dallas, Elmo deu números finais ao jogo marcando um lindo gol de falta batendo no ângulo direito do goleiro Cabeludo. Fim de jogo Vila Romana 2, Dallas estreando com derrota 0.
A partida teve no comando do apito o senhor Washington Luis Antônio Pires, auxiliado por Lucinaldo da Silva e Isael Silva, na regra estava Antônio Pires.
Setenta milhões de reais
Religioso denuncia que foi agredido por ex-presidente de associação
Depois da reunião de sexta-feira (15), na qual o ficou definido que a Associação de Moradores do bairro Alto Bonito, também conhecido como Morro do Chapéu, localizado na invasão entre as Casas Populares I e II, iniciaria o processo de escolha do novo presidente da Associação dos Moradores do bairro, o clima ficou bastante tenso.
terça-feira, 19 de abril de 2011
Parecia oposição
Favas contadas
Dora Kramer
Não é bem uma rebelião, mas um queixume que se propaga pela base parlamentar governista e mais dia menos dia pode se expressar em contrariedade aos interesses do Palácio do Planalto no Congresso, notadamente no Senado.
O descontentamento em questão inclui os petistas e, pelo menos nesse caso, exclui a sempre complicada distribuição de cargos. O problema guarda relação mesmo é com o medo de suas excelências de perderem importância. Sentem-se negligenciadas pelo governo, em particular pela presidente Dilma Rousseff.
O estilo objetivo de Dilma, festejado exatamente por privilegiar o mundo do trabalho em detrimento do emocionalismo tão ao gosto do antecessor, não tem feito o mesmo sucesso entre seus aliados no Parlamento.
O "exagero de formalidade", alegam governistas e petistas, mantém a presidente longe dos senadores que, depois de quase três meses de bons serviços prestados ao Planalto, ainda não receberam dela a deferência que consideram merecida pelo empenho que a maioria no Senado tem apresentado na defesa do governo.
O ministro das Relações Institucionais, Luiz Sérgio, não exibe credenciais nem atributos para fazer a interlocução, o ministro da Casa Civil, Antonio Palocci, está assoberbado em suas funções e "Dilma não fala com ninguém".
Esse, o resumo da reclamação da maioria ampla que se sente tratada como se no Senado estivesse tudo resolvido e nada pudesse alterar a situação de conforto.
Em relação à bancada do PT isso pode até ser verdade, mas não é no tocante a aliados menos comprometidos com o projeto de poder nem exclui a hipótese de os petistas, amanhã ou depois, surfarem na onda da insatisfação só para mostrar que maioria é condição, mas não são favas contadas.
Vida pública. De dirigir com a carteira de habilitação vencida ninguém está livre, por descuido, displicência ou acaso.
Até aí, nada de muito especial no episódio envolvendo o senador Aécio Neves em uma blitz da Operação Lei Seca, no Rio.
O ponto torto é a recusa do senador ao teste do bafômetro. Com isso, deu margem à presunção de que infringiu a lei. Assim como se presume a paternidade de quem se recusa a fazer exame de DNA.
Um fato menor diante dos descalabros correntes? Não para quem se pretende líder da oposição, encarnando a representação dos 44 milhões de brasileiros que não votaram em Dilma e a partir desse patrimônio se candidatar à Presidência da República.
Aécio Neves sempre diz que não abre mão de seu estilo de vida e que, se for para mudar, prefere deixar a política. Até agora tratada como algo hipotético, a situação poderá se impor como realidade ao senador conforme indica a repercussão desse caso.
A menos que reformule seu conceito sobre a possibilidade de conciliação entre vida pública e "dolce vita", sem o ônus inerente ao escrutínio constante da imprensa nacional.
Note-se, não é julgamento moral - inclusive porque a questão não se presta a isso -, mas uma ponderação sobre as escolhas, seus respectivos riscos, o exemplo que vem de cima e a autoridade da oposição para criticar adversários, cujas condutas são marcadas pela tolerância com infrações.
Requerimento rejeitado
100 dias
Pescado caro
Viaduto escranzinado
Prevenir
Termo de Ajustamento de Condulta
O segmento dos vazaeiros se fortaleceu ao l o ngo dos anos na cidade e co nseguiu inibir a entrada de grandes empresas para explorar as linhas, que são muito lucrativas. Com a licitação, vem aí uma grnade batalha que deve sair faísca. Quem viver verá e isso se não acontecer um revertério.
A imprensa tem avançado muito
Ainda que careça de um pouco mais de prestigio, prestígio esse que não fizemos muito por merecer, o que se percebe é que nos últimos tempos a imprensa de Parauapebas, e aí se inclui a impressa, falada e televisada, além das novas mídias, como sites, blogs etc tem avançado.
Quem diria que o segmento, até pouco tempo enxovalhado e visto com olhar de reprovação pudesse atuar de forma isenta e responsável e por isso mesmo começasse a ganhar respeito da comunidade.
Citarei quatro exemplos ocorridos nos últimos 45 dias, que com certeza darão a exata medida da importância do trabalho sério e voltado para os interesses da comunidade. A ampla repercussão dada ao episódio ocorrido nas proximidades da rua do Meio, quando um policial da Polícia Militar foi acusado de disparar contra um mulher. Em outras épocas, o episódio talvez ganhasse um espaço num canto de pagina.
Outra situação que deve ser destacada é a cobertura que tem sido dada a desativação dos restaurantes do “Costa pra rua”, na qual praticamente todos os veículos de comunicação deram destaque não só ao fato em si, mas aos seus desdobramentos. Evidentemente que respeitadas as linhas editoriais de cada jornal, razão pela qual alguns se posicionaram contra, outros a favor, mas o importante foi a colocação do debate.
Outra situação que ainda está na ordem do dia diz respeito a contratação da OSCIP Bem Viver, uma misto de ONG com empresa privada que tem como atribuição gerenciar sistemas de saúde falidos, com o de Parauapebas. A polêmica ainda está longe do seu final e nesta sexta, 15, mais uma acalorada discussão aconteceu na Câmara, mas, infelizmente, a imprensa não pôde participar. De qualquer maneira, ela estará vigilante.
Por último gostaria de citar uma matéria veiculada nesta edição. É uma denúncia gravíssima e nos reporta aos idos de 2008, quando todo mundo, gregos e troianos, velhos e crianças de colo presenciou o derrame de dinheiro na campanha eleitoral. Pela primeira vez, moradores falam abertamente de compra de votos.
Nesse caso cabe uma investigação da Câmara e também do Ministério Público. A tarefa não é fácil, mas quem foi que disse que investigar tubarões é mamão com açúcar? É como procurar agulha no palheiro, essa turma não dá ponto sem nó. De qualquer maneira, a primeira bola foi alçada pela imprensa, mais especificamente pelo jornal HOJE, que sem dúvida nenhuma está na vanguarda da boa imprensa da cidade e por isso mesmo goza de uma credibilidade poucas vezes vista. O resto fica por conta de quem de direito.
(artigo publicado no jornal HOJE - COLUNA DO MARCEL)
Assembleia geral
HOJE - 454
Muito ocupado
Ah! minha internet está 10.
Denúncia de compra de votos em 2008
De acordo com a Lei Eleitoral, a compra de votos se caracteriza quando o candidato oferece dinheiro ou qualquer "bem ou vantagem pessoal" ao eleitor. A pena prevista é de multa de até R$ 53,2 mil, e cassação do registro ou do diploma eleitoral.
Desventura
O temporal deu que virou pra cima das suas represas lotadas até a tampa de peixe graúdo e arrebentou um monte de tanque e o que se viu foi um prejuízo de mais de R$ 300 mil só de tambaqui que foi embora na enxurrada.
O indigitado não lamentou muito. De onde veio esses, tem mais.
Em tratamento de saúde
Segundo consta, quando Fontana voltar, não asume mais o cargo de Chefe de Gabinete. Aliás, faz tempo que Fontana não goza das boas graças do prefeito e sua turma. Dizem que ele só ficou porque ameaçou abrir o bocão.
Escaldados com histórias de onça trepada no chão
Eles aceitam sair, desde que seja para as casas do programa "Minha casa, minha vida". É aquela coisa, se o governo municipal garante que os prédios vão sair mesmo, então não haveria problema em colocar os moradores nas ditas casas para passar uma temporada.
Na verdade os moradores andam cansados de histórias de onça trepada no chão.
sexta-feira, 15 de abril de 2011
Morre Hélio Gueiros
(Diário online)
Nada como um dia atrás do outro
Sexta movimentada
quinta-feira, 14 de abril de 2011
Câmara aprova requerimentos e indicações
Após o momento de reflexão e iniciando o pequeno expediente, o vereador Wolner Wagner (PSDC) foi o primeiro a se pronunciar e, na oportunidade apresentou dois requerimentos – 040 e 045/2011, ambos de própria autoria.
A primeira solicitação pediu ao Executivo a recuperação das placas indicativas dos nomes das ruas, pois, de acordo com o vereador algumas placas estão danificadas por causa do vandalismo ou por acidentes. “Esse trabalho de revitalização placas vai facilitar o recebimento de correspondências e visitas para a população”, justifica. Já o requerimento N° 045 solicitou drenagem, terraplanagem e asfaltamento da Rua Cláudio Coutinho, localiza no Bairro da Paz.
Os vereadores Antônio Massud (PTB), Francisângela Resende (PDMB) e Adelson Fernandes (PDT), pediram, por meio do requerimento 043, a realização de sessão especial no dia 15 de maio com início previsto para às 9h na Escola Faruk Salmen, no Bairro da Paz. De acordo com Massud, um dos autores do requerimento, as sessões itinerantes são um instrumento de participação política muito importante, visto que o Legislativo vai até a comunidade para ouvir os seus principais anseios.
Preocupado com o trânsito, o vereador José Alves (PT), pediu a construção de um quebra-molas na Estrada Faruk Salmen, em frente ao Supermercado Sul Carajás, por meio do requerimento 044. O vereador explica que devido ao grande fluxo de veículos e pedestres que passam por ali diariamente a via tem sido palco de alguns acidentes e por isso é importante a instalação de um redutor de velocidade no local.
Faisal Salmen (PSDB) apresentou o requerimento 046 e nele pediu que a Casa de Leis solicite ao chefe do Poder Executivo Municipal que a partir das próximas prestações de contas quadrimestrais, sejam todas apresentadas em audiência como forma de divulgar à sociedade a aplicação dos recursos.
Na sequência, várias indicações foram colocadas em pauta, entre elas está a de N° 011, de autoria da Mesa Diretora, que sugeriu que o Poder Executivo encaminhe ao Legislativo, na forma de Projeto de Lei proposição dispondo sobre a alteração do anexo XVII, da lei 4.230 de 26 de abril de 2002 reduzindo a carga horária dos biomédicos e cumprimento da carga horária semanal de 30 horas para os técnicos em radiologia.
Posteriormente, o vereador Israel Pereira Barros, o Miquinha (PT) entrou com a indicação 012, que recomendou a construção de uma rotatória próxima ao viaduto, na entrada da cidade.
Ainda foram discutidas as indicações 013 e 014, ambas de autoria da vereadora Percília Martins (PRTB). Na indicação 013 a vereadora sugeriu a alteração parcial do artigo 146, II da Lei N/ 4.264/2003, que dispõe sobre o Código Tributário do Município de Parauapebas.
Já a indicação 014 recomenda a alteração parcial do artigo 1° da lei N° 4.403/2010, que revoga e altera a Lei 4.389/2009 com vistas a prorrogar para 31 de dezembro deste ano o prazo para a concessão de descontos relacionados ao pagamento e parcelamento de débitos fiscais e tributários no âmbito municipal.
As sessões legislativas acontecem toda terça-feira, às 16h, na Câmara Municipal de Parauapebas. Participe!
(ASSESSORIA DE IMPRENSA)
A verdade será publicada
De quebra o blog publicou o ponto de vista de uma liderança do PT.
Diante de alguns comentários e até de interrogação de um leitor na rua, ontem a noite, o blogger prefere esperar alguns dias para a confirmação da notícia, já que numa situação dessas, o tempo é a garantia da verdade. Se houver interveção nos próximos dias, o blog não vê problema nenhum em publicar a informação e dá o crédito a quem acertou, se porém, foi o contrario, vamos publicar da mesma forma.
Retificação
Revisada a informação, o nosso pedido de desculpas.
quarta-feira, 13 de abril de 2011
Falta medicamentos
Terminou
Nada a ver
Tudo tranqüilo no "Costa pra rua"
Alerta de Mirian Leitão
China acena com apoio ao Brasil no Conselho de Segurança na ONU
A China se comprometeu a incentivar o aumento das importações de produtos de maior valor agregado do Brasil, segundo comunicado conjunto dos dois países divulgado [ontem], durante visita da presidente Dilma Rousseff a Pequim.
E, pela primeira vez, o governo chinês concordou em mencionar, no comunicado conjunto divulgado pelos presidentes Hu Jintao e Dilma Rousseff, a aspiração brasileira a uma vaga permanente no Conselho de Segurança das Nações Unidas.
O Brasil, por sua vez, reiterou o compromisso de acelerar o processo de reconhecimento da China como economia de mercado, decisão que ainda depende de regulamentação no Ministério do Desenvolvimento e aval do Congresso Nacional.
Junto com americanos, russos, franceses e britânicos, os chineses fazem parte do seleto grupo de membros que têm direito a veto nas decisões do Conselho de Segurança da ONU e, ainda, gozam de mandato duradouro, e não rotativo, como os demais associados das Nações Unidas.
No comunicado, a China defende a maior participação dos países em desenvolvimento no Conselho de Segurança. De acordo com um dos negociadores do documento, o Estado chinês evitou, com isso, uma saia justa em relação ao Japão: que também pleiteia uma vaga permanente, mas é tido como inimigo moral dos chineses.
Solução cômoda
Costa pra rua - data-limite
terça-feira, 12 de abril de 2011
Processo das prévias do PT
Manifesto
Vale: a queda de Agnelli e o monstro que fica
Em três dos 10 anos em que presidiu a antiga Companhia Vale do Rio Doce, Roger Agnelli manteve uma guerra de guerrilhas com o governo do PT. A incompatibilidade foi transmitida por Lula a Dilma Rousseff. A queda de braço foi vencida pelos petistas, depois de um “chega pra lá” no Bradesco. No final do mês, quando seu mandato encerrar, Agnelli não será reconduzido à direção da maior empresa privada do país, a segunda mineradora do mundo.
Murilo Ferreira, que vai substituí-lo não deverá discrepar do padrão estabelecido para o ocupante do cargo. O Bradesco, que colocou Agnelli no topo da Vale, precisou ser convencido de que era melhor para todos encerrar uma permanência já tão longa para os padrões do capitalismo de mercado brasileiro (por mercado, entenda-se: com ações para valer na bolsa). Em compensação, o banco – que perdeu a hegemonia no setor financeiro para o Itaú, depois que a corporação dos Setubal engoliu o Unibanco, dos Moreira Salles – ficou com as cartas da sucessão.
Os petistas sustentam que a exigência da mudança não foi motivada por simples antipatia. Não faltavam motivos para considerar Agnelli antipático: sua arrogância, insensibilidade para os aspectos humanos nas relações de trabalho, inflexibilidade na condução da mineradora e de espírito autoritário conquistaram inimigos. Mas o conflito com o governo teria como causa a integral adesão dele a uma política de exportação de commodities e de perigosa dependência do mercado asiático, sobretudo da China. Seria uma incompatibilidade de visões do processo econômico e do desenvolvimento.
Há quem acredita na versão. Mas ela dificilmente resistirá a uma confrontação com os fatos. Quando a fritura e as alfinetadas já se tornavam maciças, sem sutilezas, Agnelli, talvez estimulado pelos ares do exterior, onde se encontrava, desabafou: o que os petistas queriam era a sua cadeira (e várias outras abaixo dela) para empregar “companheiros”.
Com essas palavras, o presidente da Vale entregou sua cabeça ao cutelo, mas não deve ter agido impensadamente. Sua sorte estava selada, independentemente do que ele fizesse. E ele bem que tentou se manter, cultivando a simpatia de Lula através de favores pessoais ao presidente e sua família, e atendendo algumas das reivindicações por ele endossadas, como a siderúrgica de Marabá, um projeto de tal complexidade que até hoje, à diferença de todos os demais dos quais a Vale participa, permanece sem sócio.
Diz-se que o presidente decidiu se livrar do seu novo “amigo de infância” quando ele, nas primeiras ondas da crise financeira internacional de 2008, demitiu 1.500 funcionários, justamente quando o governo gastava muito (inclusive além da prudência e do bom senso, não propriamente pelo alto valor da soma, com sérios reflexos sobre o caixa do tesouro nacional, mas, sobretudo, pelo destino dado ao dinheiro público) para não deixar que o Brasil mergulhasse numa crise mais profunda.
Acredita nessa justificativa quem espera pelo Papai Noel nos natais. Depois dessas demissões a Vale contratou várias vezes mais pessoal e ampliou seus investimentos, tanto no exterior como ainda mais no Brasil. Nada disso mudou a direção do processo econômico, com dependência crescente dos produtos primários, a maioria deles recursos naturais não renováveis, preponderando sobre os bens industrializados. E uma abertura desmedida ao comércio internacional, sem contrapartidas adequadas.
A Vale, porém, nunca esteve só nessa política. Ela tem sido apenas a principal integrante da comissão de frente que, de várias maneiras, encheu o mercado interno de recursos captados no exterior, em operações de compra e venda ou empréstimos e financiamentos. Só assim o governo Lula e, agora, a gestão da sua sucessora, dispuseram de dinheiro à larga, como “nunca dantes” no país, para promover um excepcional crescimento do consumo. É sintomático que as compras aquecidas não se tenham refletido nos indicadores do desenvolvimento realmente consolidado, ou sustentável, como diz o jargão.
Se a divergência entre o governo e a Vale fosse de fundo, nesses três anos de intrigas, vicejando por debaixo de uma aparência de cordialidade, o Palácio do Planalto e seus satélites teriam promovido uma discussão pública em torno do papel tipicamente colonial que a Vale tem desempenhado. Esse debate também podia ser travado dentro da empresa, nos seus colegiados. Ao contrário, a hostilidade acontecia nos bastidores, à distância da opinião pública, do início ao fim, em encontros sigilosos e em manobras sorrateiras – de ambos os lados, diga-se.
As características desse processo decisório deixam à mostra o estranho perfil de uma companhia tão poderosa como a Vale. Ela é uma empresa privada, mas o governo detém a maioria do capital votante. Essa maioria, contudo, não é suficiente para impor decisões fundamentais, como a substituição do presidente da corporação, que só pode ser tomada por maioria de 75% das ações ordinárias. Para completar esse percentual, o governo precisa do apoio do Bradesco, que é dono de 21%,
Pelas regras da privatização da Vale, feita em 1997, o Bradesco não podia ser seu acionista porque foi o responsável pela modelagem da venda. Nem a Mitsui, por sua condição de cliente da mineradora. Mas ambos participam do controle acionário. Têm poderes suficientes, nessa condição corporativa, para se manterem imunes às pressões governamentais, mas estão sujeitas a elas por causa dos seus interesses maiores. Por isso podem ser alcançados pela mão invisível do aparato estatal. Raras empresas – das imensas às pequeninas – têm autonomia bastante para resistir a essa interferência.
Se o jogo fosse limpo e visasse o bem coletivo, o governo agiria às claras e usaria a ação especial que possui, a golden share, para corrigir os rumos desviados da mineradora, o que nunca fez. Os atritos entre a Vale e o governo resultaram em ajustes, como o incremento da produção de chapas de aço, ao invés de apenas minério. Mas essas mudanças estão contidas no escopo do modelo de desenvolvimento à base de exportações crescentes de matérias primas, com preços elevados em função de circunstâncias específicas do mercado e do uso intensivo de energia. Seria o suficiente para o acerto de contas com um executivo manda-chuva, que se tornou um dos mais bem sucedidos em todo o mundo e na história brasileira.
O saldo da saída de Roger Agnelli é positivo. Poder tão grande, usufruído por tanto tempo, gera vícios e distorções. Mas sua saída é daquelas que, tudo mudando, nada muda. Exceto para dar razão ao executivo: a sua cadeira (e várias outras dela decorrentes) era a fonte da cobiça, não o corretivo aos seus erros. A Vale continuará a crescer como um ser híbrido, quase um monstro.