"De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha
de ser honesto".

(Rui Barbosa)


segunda-feira, 15 de março de 2010

Agressão no final da 20ª Semana da Mulher

Era final do show do grupo Os Travessos.
Uma fila indiana se formou atrás do palco para sessão de autógrafos com o grupo musical. Logo se criou grande um alvoroço, normal em se tratando desse tipo de evento. De repente começa uma rápida discussão entre uma mulher, menor de 17 anos, com um Policial Militar do Grupo Tático, que desferiu três tapas no rosto da menor. Apesar dela ter dito para ele que era menor, ele, por sua vez, revidou dizendo que não teria nenhum problema em dar-lhe uns “tapas” ,contou a menor.
As outras mulheres que estavam por perto se indignaram com a ação do PM e procuraram a organização evento para protestar e reivindicar providencias por parte do poder público. Em seguida as líderes de equipes se reuniram com a Secretária Joelma Leite e com uma assessora da Casa Civil do Governo do Estado, que estava prestigiando o evento.
Durante a reunião uma empresária mostrou a foto que ela teria tirado do PM, o que vai facilitar a sua identificação, uma assistente social que presenciou o ato de violência afirmou que esse tipo de acontecimento não poderia ficar sem punição.
A secretária da Mulher, Joelma Leite, acompanhou a menor “A”, que reside na Rua Macedônia no Bairro Betânia, até a delegacia para registrar um boletim de ocorrência. Nesta segunda-feira deve ser divulgada uma nota de repúdio ao ato de violência sofrida pela menor, assinada por varias testemunhas da cena e por líderes do Encontro da Mulher de Parauapebas.
Fontes:
(Blog do Laércio de Castro)
(Blog do Zedudu)

Nota do blogger - Isso é muito sério isso, deve ser apurado com rigor. Policiais devem, ou pelo menos deveriam ter a noção que são servidores públicos e seu patrão não é a Polícia Militar ou qualque outro tipo de corporação. Seu patrão é o povo, que paga imposto (e muito) para ser protegido e não agredido.

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