"De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha
de ser honesto".

(Rui Barbosa)


quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

Sindicato Metabase Carajás abre mão da Taxa de Fortalecimento Sindical

Macarrão (foto) representa o sindicato que abriu mão da cobrança da taxa 


Apesar de ser usual a cobrança da taxa de fortalecimento sindical, o Sindicato Metabase Carajás abriu da cobrança. Num comunicado, o entidade que representa quase 13 mil trabalhadores da industria de mineração nos municípios de Parauapebas, Marabá, Curionópolis e Canaã dos Carajás, solicitou a Vale que não descontasse em folha de pagamento a cobrança de 6%.

Esse tipo de cobrança de taxa ocorre após as extensas negociações de acordo coletivo. Segundo o presidente do Metabase Carajás,  Raimundo Nonato Amorim, o "Macarrão", muitas vezes as negociações se arrastam por meses, ocasionando despesas como deslocamentos aéreos, hospedagens, material gráfico e informativo, assessoria jurídica, realização das assembleias, alimentação, serviço de som e etc. "uma negociação como essa que estamos finalizando e que dentro da atual conjuntura foi benéfica para os trabalhadores da mineração envolve um esforço muito grande e mobiliza as diretorias dos 13 sindicatos de mineração que atuam na área de influencia da Vale, que compreende 12 estados, os custos são muito altos, mas reconhecendo as dificuldades dos trabalhadores resolvemos abrir mão", disse. 

Após a homologação do acordo coletivo, cerca de 1750 trabalhadores se manifestaram contrários a cobrança da taxa, por meio de carta direcionada ao sindicato. 

Apesar desse número representar um pequena parte dos trabalhadores da mineração dos quatro municípios que compreendem a área de atuação da Vale, o sindicato se posicionou e solicitou o cancelamento da cobrança.

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