Uma obra orçada em R$ 5.744.738,45, com previsão de mais de 2 mil m² quadrados de área construída permanece esquecida na avenida dos Ipês, na Cidade Jardim.
Trata-se da Escola tecnológica de Produção de Trabalho, um convênio entre os governos Federal e do Estado (a prefeitura de Parauapebas entrou com o terreno).
A escola tem como objetivo formar mão-de-obra para os grandes projetos minerais da Vale, nos segmentos de meio ambiente, construção civil, mineração etc, facilitando a absorção dos trabalhadores da região.
A paralisação da obra, cujo projeto prevê uma edificação de dois pavimentos foi denunciada pelo vereador Faisal Salmen. Na sua fala, o vereador do PSDB afirmou que tentara trazer o benefício para o município quando fora deputado estadual, “agora, com o deputado Nilson Pinto na secretaria Estadual de Educação a escola tecnológica é uma realidade, mas a obra está parada”, avisou.
Em entrevista ao jornal, Salmen afirmou que a empresa encarregada de construir a escola é a mesma que está construindo o novo hospital, “o problema é que a empresa Decol está priorizando o hospital e a escola está completamente esquecida”.
Para obter a verdade dos fatos, a reportagem do jornal esteve conversando com o engenheiro civil da Decol, João Marcelo. Para o jornal, João Marcelo adiantou que os serviços estão parados, por uma razão muito simples. A obra está licitada, mas não está empenhada, ou seja, não há previsão de pagamento. “A empresa fez um investimento da ordem de R$ 500 mil aproximadamente e teve que parar, porque a obra não estava empenhada”.
O que se vê hoje em dia é uma obra grandiosa, no bairro Cidade Jardim, mas que tem apenas os alicerces. No local, o mato já ameaça tomar conta.
A obra que teve início no final do ano pode recomeçar a qualquer momento. Marcelo disse que a empresa aguarda solução do problema nas próximas semanas, “o engenheiro responsável pela obra continua na cidade aguardando” , disse.
No local também funcionará a Faculdade Tecnológica de Parauapebas.
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