Público compareceu na palestra da Câmara
Célio Costa: "o estado de Carajás é viável"
As duas palestras ministradas na sede da prefeitura e no auditório da Câmara, pelo mestre em economia Célio Costa receberam um publico considerável e tiveram como objetivo conscientizar a população da necessidade do desmembramento do estado de Carajás, cuja votação do plebiscito deve acontecer em dezembro.
Dados estatísticos foram apresentados pelo palestrante para demonstrar a viabilidade econômica do novo estado, que deverá ter cerca de 25% do território atual do estado do Pará. Para Célio de Costa, o novo estado deve nascer com boas alternativas de receitas que possibilitarão o custeio da máquina administrativa, com um superávit anual de cerca de R$ 1 bilhão, “esses número serão suficientes para um endividamento de três vezes mais, o que deve girar em R$ 4 bilhões para investimento, “esses valores transformarão o novo estado num canteiro de obras”, disse.
Para o economista, ainda que inicialmente pareça que o estado-mãe sairá perdendo com a divisão, não é bem assim. “A história tem mostrado que a divisão é boa para os dois, como foi o caso de Goiás, que lucrou com o desmembramento, assim como o Tocantins, o mesmo aconteceu com o desmembramento do Mato Grosso do Sul”.
Segundo os seus estudos, o Pará ficará com a parte mais desenvolvida do estado. Com apenas 17% do território antigo, mas livre de problemas estruturais que perseguirão os estados de Carajás e Tapajós. O Pará continuará com as maiores receitas, “o Pará ainda terá mais de 50% do ICMS, de modo que continuará sendo bem aquinhoado com a divisão”.
Por fim, o economista que atuou ativamente no processo de desmembramento do Tocantins, disse que Carajás começará em condições superiores ao do Tocantins, em virtude dos imensos potenciais verificados. Da mesma forma o Pará continuará lucrando e a tendência é que exportem para o novo estado mão-de-obra especializada, bens e serviços.
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