(Blog do Zedudu)
Acontece em Parauapebas nos dias 17, 18 e 19 de março de 2011 o 1º Liquida Parauapebas, uma ação desenvolvida pela CDL Parauapebas que visa fomentar o comércio local neste que é um período de entre safra. Nesses dias o comércio varejista parauapebense estará praticando preços com descontos que podem chegar a 70%. Até mesmo postos de combustíveis, vanzeiros e mototaxistas estarão envolvidos na promoção.
A diretoria da CDL Parauapebas espera contar com pelo menos 400 dos 560 empresários associados ao órgão. Eles receberão um “kit liquida”, composto de material de divulgação e cupons para o sorteio de 5 cheques de R$1.000,00 cada que deverão ser oferecidos aos clientes no ato da compra.
A CDL pretende criar no comerciante varejista local, e no consumidor, a cultura de promoções. Segundo o presidente, Daniel Lopes, posteriormente o Liquida Parauapebas poderá ser estendido para até dez dias.
Paralelo a apresentação do Liquida Parauapebas, foi informado que a CDL adquiriu uma vasta videoteca com temas motivacionais e de aprendizado que servirá para que o associado ministre cursos de atendimento e vendas aos seus funcionários, proporcionando assim uma melhor relação entre consumidor e varejista, que é um dos gargalos e motivos de reclamações gerais.
segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011
Já nas bancas a nova edição da Revista OLHARES
A nova edição da Revista OLHARES chegou a Parauapebas. Sempre com conteúdo moderno, inovador e atraente a Revista trás em sua segunda edição matérias sobre cultura e tradições locais. Para comemorar o dia da Mulher, a OLHARES faz uma homenagem àquelas que lutam diariamente para o bem estar de sua família e por melhores condições de vida. As várias faces da mulher moderna são retratadas na segunda edição por mulheres comuns, que assumiram os papéis de chefe de família, profissional de sucesso, empresária, esposa, mãe e mulher. A OLHARES deste bimestre têm, ainda, reportagens sobre o teatro parauapebense, os preparativos para o Carnaval 2011 e o esporte local. Não perca tempo, adquira já a sua Revista e olhe você também.
Não apareceu, mas não fez falta
Como já é de praxe, mesmo em situações especiais o prefeito municipal c... e anda para a situação. Na posse da diretoria da Acip, o prefeito municipal mais uma vez não deu as caras.
Pensando bem, não fez a menor falta.
Pensando bem, não fez a menor falta.
Posse da diretoria da Acip mobiliza setor produtivo do município e a classe política
Mesa que presidiu a posse da diretoria da Acip
Na noite de sábado, 26 o empresário Oriovaldo Mateus foi empossado novo presidente da Associação Comercial e Industrial de Parauapebas (Acip) para o biênio 2010/2011. A cerimônia contou com a presença do segmento empresarial da cidade, assim como de muitas autoridades.
Uma das mais importantes entidades do município, a Acip tem pela frente grandes desafios pela frente, co mo por exemplo preparar o segmento para acompanhar o desenvolvimento da cidade, qualificação visando a concorrência de fora e as difíceis relações com a Vale.
Diretoria da Acip:
Presidente: Oriovaldo Mateus
Diretor vice-presidente: José Rinaldo Alves Carvalho
Diretor secretário: José Leonardo Pinheiro
Diretor tesoureito: Osmir Borges Lima
Diretor de promoções: Nilo Rodrigues Ferreira
Diretor Comercial: Sebastião Luís de Assis
Diretor Industrial: Luís Veloso
Vice-diretor Industrial: Hmberto de Araújo Costa
Diretor Agroindustrial: Valmir Queiroz Mariano
Vice-diretor Agroindustrial: José Ricardo Vieira Andrade
Presidente da C.M.E: Denise Ferreira da Mota
Presidente do CONJOVE: José Eiripedes Rocha Filho
Presidente do CONEX: Jorge Roberto Cruz Vieira
Oposição de Parauapebas mostra sua cara
O anúncio do surgimento de uma nova oposição, composta pelos vereadores Faisal Salmen (PSDB), Antônio Massud (PTB), Francis Resende (PMDB) e Adelson Fernandes (PDT), além de marcar um posicionamento antagônico ao atual projeto do Partido dos Trabalhadores (PT), acionou o start de um processo que deve exercer o papel de protagonista nas próximas eleições.
A formação do bloco de partidos da oposição, composto pelo PSDB, PTB, PDT, DEM, PSC, PR, PRP e setores do PMDB mostra claramente que o processo foi deflagrado bem antes do previsto, talvez pela própria iniciativa da administração petista, que sinalizou com tentativas de cooptação de lideranças do PTB e o flerte escancarado com o PMDB, inclusive com a oferta de duas secretarias. Diante da recusa, o PT tenta agora trazer para a base um vereador do partido, Odilon Rocha de Sanção e já colocou à sua disposição a Secretaria de Assistência Social (Semas).
Colcha de retalhos
Alertados, os partidos reagiram e ainda no recesso parlamentar os quatro vereadores alinhavaram o embrião do que hoje está sendo chamado de ‘‘blocão’’, ‘‘grupão’’ e outras nomenclaturas.
Com era de se esperar, o grupo cresceu e hoje agrega muitas lideranças políticas e presidentes de legenda, devendo receber outros apoios nos próximos dias. Nomes tidos como pretensos candidatos a prefeitos, como Valmir Mariano, o “Valmir da Integral” (PDT), José Rinaldo (PSDB), Magliano Baese, Alex do Novo Óleo (PP) e Antônio Massud (PTB) participam do grupo desde as primeiras reuniões.
Não restam dúvidas que o grupo já nasce com muita capilaridade eleitoral. Colocados na ponta da caneta, os votos conquistados pelos quatro vereadores que compõem a recém-criada coalisão, nas eleições de 2008 se aproximam dos 10 mil - para não falar das votações para deputados nas eleições de 2010, de Valmir, Massusd e outros.
Se existem muitos prós, os recém-coligados vão ter que exibir muita sabedoria nos próximos meses. Em função da diversidade de partidos, pode-se dizer que o projeto se assemelha a uma grande colcha de retalhos, abrigando ideologias e interesses políticos variados. Derrapar na vaidade e em projetos pessoais é algo tão comum no mundo da política que há quem aposte que o projeto morrerá antes mesmo de dar os primeiros passos.
Para os líderes do movimento, antes mesmo de se falar publicamente em eleições, ou em nomes que devem encabeçar o projeto, é necessário a elaboração de um grande projeto de desenvolvimento, um proposta comum para apresentar à sociedade, em contraponto ao projeto da atual administração. Outra providência que foi discutida e aprovada na última reunião, ocorrida no dia 17 é que o grupo deveria ser ampliado, “nós estamos vivendo um momento histórico, momento em que os verdadeiros parauapebenses têm o dever de se unir para salvar a nossa cidade, essas pessoas podem nos dar um norte e contribuir com propostas”, disse o empresário José Rinaldo, participante da proposta. A elaboração de um projeto de desenvolvimento, defendido pelo empresário também encontra eco na classe política participante, “nós precisamos entender que as nossas reservas não são eternas, ao contrário elas estão se exaurindo. Hoje, com uma produção de 130 milhões de toneladas por ano, não temos nem mais 30 anos de exploração e a gente vê que o governo municipal arrecada cerca de R$ 50 milhões por mês e o dinheiro desaparece e não há obras ou serviços compatíveis com esse montante, é preciso encontrar uma nova matriz econômica e isso tem que ser feito já, por isso precisamos mudar o modelo de administração”, diz Faisal.
Para a maioria dos pré-candidatos a prefeito, a união do grupo é perfeitamente possível, “é lógico que a situação vai trabalhar para minar o que está sendo criado, faz parte da política, mas estamos preparados e o trabalho começa na Câmara, com uma fiscalização maior da nossa parte. Vamos fazer um amplo levantamento da aplicação dos recursos de 2009 e 2010”, disse Massud.
Estão na pauta os processos do hospital, da ponte do Rio Verde que desabou, as poucas realizações da administração municipal, mesmo com uma arrecadação que beira a R$ 50 milhões por mês (Reportagem do Jornal HOJE - 447)
Questão de cidadania
O blog, assim com o jornal HOJE e a maioria da população da cidade se sente compungido com o triste episódio da licitação do hospital (de R$ 8,6 milhões na primeira e que deixou a obra pela metade a R$ 25 milhões na segunda licitação) e ao mesmo tempo feliz pela repercussão. Ao que parece devagar, a população vai tomando consciência que ninguém (nem mesmo o prefeito) pode ser irresponsável com o que não é dele, no caso os recursos públicos.
Com se sabe, o blog do Marcel, assim como o jornal HOJE iniciou a cruzada para que se investigue o porquê dessa aberração, também chamada de ação suspeita (para não falar coisa pior) com o trato do dinheiro público. Hoje o tema é assunto obrigatório em todas as mídias e o ministério Público quer fazer uma devassa nos processos licitatórios.
O blog não faz isso porque é "bonzinho", ou porque quer ser mais correto do que todo mundo. É só uma questão de consciência, uma vez que o dinheiro que desaparece é de todos e v ai fazer falta na merenda de qualidade, na escola de qualidade, na saúde de qualidade, no sistema de esgoto que não se tem e por aí vai. É só uma questão de cidadania.
Com se sabe, o blog do Marcel, assim como o jornal HOJE iniciou a cruzada para que se investigue o porquê dessa aberração, também chamada de ação suspeita (para não falar coisa pior) com o trato do dinheiro público. Hoje o tema é assunto obrigatório em todas as mídias e o ministério Público quer fazer uma devassa nos processos licitatórios.
O blog não faz isso porque é "bonzinho", ou porque quer ser mais correto do que todo mundo. É só uma questão de consciência, uma vez que o dinheiro que desaparece é de todos e v ai fazer falta na merenda de qualidade, na escola de qualidade, na saúde de qualidade, no sistema de esgoto que não se tem e por aí vai. É só uma questão de cidadania.
Visita ao Ministério Público
Os vereadores Faisal Salmen (PSDB), FrancisResende (PMDB), Antônio Massud (PTB) e Adeslon Fernandes aproveitaram o dia de hoje para fazer uma visita ao representante do Ministério Público. Voltaram animados.
Segundo informações, a promotoria por ofício vai investigar algumas ações do governo municipal, dentre as quais, a famigerada licitação que catapultou as despesas da construção do hospital de R$ 8,6 milhões para R$ 25 milhões.
Segundo informações, a promotoria por ofício vai investigar algumas ações do governo municipal, dentre as quais, a famigerada licitação que catapultou as despesas da construção do hospital de R$ 8,6 milhões para R$ 25 milhões.
domingo, 27 de fevereiro de 2011
Blogueiros e imprensa fazem juiz voltar atrás: censura ao jornalista Lúcio Flávio Pinto
(Blog do Manuel Dutra)
Saiu na Folha com atraso, mas saiu.
A repercussão do despacho do juiz Antônio Carlos Aalmeira Campelo(de paletó), censurando o Jornal Pessoal, do jornalista Lúcio Flávio Pinto (de camisa), de Belém, motivou a tomada de "um outro rumo". A censura foi parcialmente suspensa.
O juiz Antônio Carlos Almeida Campelo, da Justiça Federal do Pará, revogou uma intimação que ameaçava um jornalista de prisão em flagrante caso publicasse informações sobre o processo envolvendo Rômulo Jaiorana Júnior e seu irmão, Ronaldo, donos do segundo jornal mais lido de Belém.
O despacho, assinado na terça-feira, dizia que Lúcio Flávio Pinto, do "Jornal Pessoal", ficaria sujeito ainda a multa de R$ 200 mil por qualquer notícia publicada sobre o assunto.
O processo contra os Maiorana trata de fraudes em recursos geridos pela Sudam (Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia). Entre os réus, estão os irmãos Rômulo Maiorana Júnior e Ronaldo Maiorana, empresários do grupo de comunicação Liberal.
Em entrevista à Folha, Campelo disse que não teve a intenção de proteger os réus nem de censurar a imprensa.
Segundo ele, o documento apenas servia de alerta ao jornalista sobre o sigilo do processo. Qualquer pessoa que divulgasse informações secretas, diz, estaria sujeita a responder por isso.
O juiz também revogou parcialmente o sigilo do processo. Dados fiscais dos réus, por exemplo, continuam sem poder ser divulgados, diz o magistrado.
Numa edição do "Jornal Pessoal", Flávio Pinto, 61, relatou uma audiência ocorrida em 1º de fevereiro. Segundo o texto, Campelo agiu na sessão de forma "cordial". O jornalista diz que ouviu o relato de uma "fonte segura", já que não estava no local.
Até o começo do mês, o processo não era sigiloso. O juiz diz que tomou a decisão após perceber "intensa" atenção da imprensa local.
"Imagine uma situação com dois órgãos de imprensa que são, de forma clara, inimigos. Um pegar documentos fiscais, contábeis, extratos bancários [do outro] e sair jogando na mídia."
Ele fala que voltou atrás na decisão ao ver a repercussão do despacho. Para o magistrado, a situação tomou "um outro rumo".
A reportagem procurou advogados dos irmãos Maiorana, mas não obteve resposta.
Saiu na Folha com atraso, mas saiu.
A repercussão do despacho do juiz Antônio Carlos Aalmeira Campelo(de paletó), censurando o Jornal Pessoal, do jornalista Lúcio Flávio Pinto (de camisa), de Belém, motivou a tomada de "um outro rumo". A censura foi parcialmente suspensa.
O juiz Antônio Carlos Almeida Campelo, da Justiça Federal do Pará, revogou uma intimação que ameaçava um jornalista de prisão em flagrante caso publicasse informações sobre o processo envolvendo Rômulo Jaiorana Júnior e seu irmão, Ronaldo, donos do segundo jornal mais lido de Belém.
O despacho, assinado na terça-feira, dizia que Lúcio Flávio Pinto, do "Jornal Pessoal", ficaria sujeito ainda a multa de R$ 200 mil por qualquer notícia publicada sobre o assunto.
O processo contra os Maiorana trata de fraudes em recursos geridos pela Sudam (Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia). Entre os réus, estão os irmãos Rômulo Maiorana Júnior e Ronaldo Maiorana, empresários do grupo de comunicação Liberal.
Em entrevista à Folha, Campelo disse que não teve a intenção de proteger os réus nem de censurar a imprensa.
Segundo ele, o documento apenas servia de alerta ao jornalista sobre o sigilo do processo. Qualquer pessoa que divulgasse informações secretas, diz, estaria sujeita a responder por isso.
O juiz também revogou parcialmente o sigilo do processo. Dados fiscais dos réus, por exemplo, continuam sem poder ser divulgados, diz o magistrado.
Numa edição do "Jornal Pessoal", Flávio Pinto, 61, relatou uma audiência ocorrida em 1º de fevereiro. Segundo o texto, Campelo agiu na sessão de forma "cordial". O jornalista diz que ouviu o relato de uma "fonte segura", já que não estava no local.
Até o começo do mês, o processo não era sigiloso. O juiz diz que tomou a decisão após perceber "intensa" atenção da imprensa local.
"Imagine uma situação com dois órgãos de imprensa que são, de forma clara, inimigos. Um pegar documentos fiscais, contábeis, extratos bancários [do outro] e sair jogando na mídia."
Ele fala que voltou atrás na decisão ao ver a repercussão do despacho. Para o magistrado, a situação tomou "um outro rumo".
A reportagem procurou advogados dos irmãos Maiorana, mas não obteve resposta.
Sorri
Charles Chaplin
E a saudade atormentar
Os teus dias tristonhos vazios
Sorri quando tudo terminar
Quando nada mais restar
Do teu sonho encantador
Sorri quando o sol perder a luz
E sentires uma cruz
Nos teus ombros cansados doridos
Sorri vai mentindo a sua dor
E ao notar que tu sorris
Todo mundo irá supor
Que és feliz
HOJE - 447
Situação até debaixo d'água
Se tudo acontecer c onforme o script amanhã, o vereador Odilon Rocha de Sanção deve reformular seu discurso de não é situação ou oposição. Com a ida de Judson, uma pessoa ligada a ele, ele pode se considerar situação até debaixo d'água.
Mudança na Agricultura
Outro que deve tirar o time de campo é o secretário de Agricultura, Irineu Dal Santo. No seu lugar deve entrar alguém de confiança do vereador Zé Alves, que tem a secretaria como quinhão.
O nome poderia ser o de Cloves, que trabalha com o próprio Zé Alves e é uma maneira de Zé Alves reaver velhas bases, ou seja, tudo passa por 2012.
O nome poderia ser o de Cloves, que trabalha com o próprio Zé Alves e é uma maneira de Zé Alves reaver velhas bases, ou seja, tudo passa por 2012.
Judson entra, Altamiro sai
Informação chegada ao blog no dia de hoje revela que Judson Gomes deve assumir a secretaria de Assistência Social amanhã. Segundo a fonte, desde sexta-feira, os decretos de Exoneração de Altamiro Borba e de nomeação de Judson estão prontos e devem entrar em vigência amanhã, no mais tardar na terça-feira.
Segundo consta, o ato de limpar gavetas já está no seu final.
Segundo consta, o ato de limpar gavetas já está no seu final.
Alvos de Jatene
Ainda sobre a visita do deputado Wanderkolk em Parauapebas, ele enfatizou que par ao governador Simão Jatene 12 município serão alvos preferenciais para o govenrodo Estado para as eleições de 2012. São eles, Parauapebas, Marabá, Altamira, Tucurui, Ananindeua, Belém, Castanhal, Itaituba, Barcarena, Santarém, Itaituba e Redenção.
Wanderkolk reafirma apoio de Simão Jatene ao bloco de oposição
Já passava da meia-noite de ontem quando várias lideranças partidárias da oposição se reuniram com o deputado Wanderkolk Gonçalves. Antes que alguém imagine que a reunião foi ultra secreta, o adiantado da hora foi em razão dos compromissos do parlamentar no dia seguinte, logo nas primeiras horas da mnhã, o que inviabilizou o programa do café da manhã.
O deputado reinterou o apoio do governador Simão Jatene ao bloco de partidos de oposição. Nos próximos dias uma reunião será agendada com o governador.
sábado, 26 de fevereiro de 2011
Lançamento do Liquida Parauapebas
O Blog agradece o convite da Câmara de Dirigentes Lojistas de Parauapebas (CDL) para o lançamento do 1º Liquida Parauapebas, que será a maior promoção do comércio varejista de Parauapebas.
O evento será na segunda-feira, 28, às 8 horas, regado a um café da manhã, na sede da entidade, na rua Ceará, 35, 1º piso, bairro Rio Verde.
O evento será na segunda-feira, 28, às 8 horas, regado a um café da manhã, na sede da entidade, na rua Ceará, 35, 1º piso, bairro Rio Verde.
Fora do ar
Comentário de um leitor, reproduzido pelo blog.
"Estranhamente, o blogdodecio, desde ontem, está fora do ar. Segundo funcionários da poderosa VALE, a mando da mesma".
Blogger - É , eu reparei, mas não sei a razão. Vamos averiguar.
"Estranhamente, o blogdodecio, desde ontem, está fora do ar. Segundo funcionários da poderosa VALE, a mando da mesma".
Blogger - É , eu reparei, mas não sei a razão. Vamos averiguar.
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
Contratos leoninos e a agonia da Maquipesa
No último dia 15, o juiz federal do Trabalho, Jonatas Andrade, por meio do despacho nº 0000286-94.2011.5.08.0114 2011, determinou que a mineradora Vale efetuasse, em 48 horas, o depósito em juízo de R$1,75 milhão na conta da Maquipesa. O magistrado ainda determinou que esses valores fossem destinados ao pagamento dos salários e rescisões trabalhistas dos funcionários da Maquipesa.
A decisão do juiz do Trabalho teve como objetivo não deixar os trabalhadores à merçê de uma batalha judicial que se desenhava, entretanto mais do que isso, a decisão mostra que às vezes, às vezes se consegue algo quase que improvável num universo onde quem tem bala na agulha costuma dar as cartas.
Não há como negar de que oficialmente a mineradora Vale dificilmente sai da legalidade, até porque tem grana para pagar os melhores corpos jurídicos. Por outro lado, também não tem como esconder que ao longo dos anos, a lista de empresas que se declararam incapazes de honrar seus compromissos com funcionários e com o comércio local cresceu de maneira assustadora.
Em comum o argumento de que tinham medições (parcelas) retidas pela companhia, ou se queixavam das incontáveis multas contratuais, demora de assinaturas de novos contratos ou aditamentos, enfim, subterfúgios que sob a capa da legalidade tinham minado as reservas contingenciais e exaurido a capacidade de produção dessas empresas.
Evidentemente que essas situações estavam previstas nos contratos, mas, mesmo assim, esses contratos precisam ser vistos com certa parcimônia. Quando algo é imposto de cima para baixo, com clausulas leoninas, baseadas no fato de que a parte contratante é a única cliente , naquela de que "manda quem pode, obedece quem tem juízo', ainda que seja legal, é imoral.
Esse foi o argumento de quase todas empresas e de longe é isso que se observa.
Durante muito tempo um grande número de empresas foram escorraçadas como caloteiras e demonizadas pela imprensa.
O último round de uma luta desigual aconteceu com a Maquipesa, empresa local, com uma grande folha de bons serviços. Ainda que não conheça toda a história, o que significa dizer que não poderia emitir juízo de valor, imagino o tratamento dispensado à Maquipesa. Se for da mesma maneira que a imprensa local é tratada pela mineradora o dobrado que a Maquipesa teve de cortar deve ter sido do outro mundo.
Com relação à imprensa local, basta ver os anúncios publicados nas TVs e em jornais da capital, enquanto a merreca, a "xepa", a sobra é reservada para os jornais daqui, ironicamente e juntamente de onde saem as toneladas de minério, que vão encher as burras da mineradora.
(Artigo publicado no jornal HOJE - 447 - Coluna do Marcel)
A decisão do juiz do Trabalho teve como objetivo não deixar os trabalhadores à merçê de uma batalha judicial que se desenhava, entretanto mais do que isso, a decisão mostra que às vezes, às vezes se consegue algo quase que improvável num universo onde quem tem bala na agulha costuma dar as cartas.
Não há como negar de que oficialmente a mineradora Vale dificilmente sai da legalidade, até porque tem grana para pagar os melhores corpos jurídicos. Por outro lado, também não tem como esconder que ao longo dos anos, a lista de empresas que se declararam incapazes de honrar seus compromissos com funcionários e com o comércio local cresceu de maneira assustadora.
Em comum o argumento de que tinham medições (parcelas) retidas pela companhia, ou se queixavam das incontáveis multas contratuais, demora de assinaturas de novos contratos ou aditamentos, enfim, subterfúgios que sob a capa da legalidade tinham minado as reservas contingenciais e exaurido a capacidade de produção dessas empresas.
Evidentemente que essas situações estavam previstas nos contratos, mas, mesmo assim, esses contratos precisam ser vistos com certa parcimônia. Quando algo é imposto de cima para baixo, com clausulas leoninas, baseadas no fato de que a parte contratante é a única cliente , naquela de que "manda quem pode, obedece quem tem juízo', ainda que seja legal, é imoral.
Esse foi o argumento de quase todas empresas e de longe é isso que se observa.
Durante muito tempo um grande número de empresas foram escorraçadas como caloteiras e demonizadas pela imprensa.
O último round de uma luta desigual aconteceu com a Maquipesa, empresa local, com uma grande folha de bons serviços. Ainda que não conheça toda a história, o que significa dizer que não poderia emitir juízo de valor, imagino o tratamento dispensado à Maquipesa. Se for da mesma maneira que a imprensa local é tratada pela mineradora o dobrado que a Maquipesa teve de cortar deve ter sido do outro mundo.
Com relação à imprensa local, basta ver os anúncios publicados nas TVs e em jornais da capital, enquanto a merreca, a "xepa", a sobra é reservada para os jornais daqui, ironicamente e juntamente de onde saem as toneladas de minério, que vão encher as burras da mineradora.
(Artigo publicado no jornal HOJE - 447 - Coluna do Marcel)
Bom Jardim em chamas
O fim das coligações proporcionais
Por Leônidas Mendes Filho
Há muito que no Brasil se fala da necessidade imediata de uma reforma política que ceife vícios por demais arraigados na cultura política brasileira, que limite o número de partidos, que corrija as distorções de nosso sistema proporcional, que decrete o fim das coligações partidárias nas eleições proporcionais, isto é, nas eleições parlamentares (para quem não se lembra, para as câmaras municipais, assembléias legislativas e câmara de deputados), etc..
O que temos visto, entretanto, não nos alenta: passa ano, de eleição a eleição, aqui uma local, lá uma geral; renovam-se as promessas; retoma-se vez ou outra o debate; mas, a clamada e multidesejada reforma política não saí: e não sequer do papel, posto que lá ainda não chegou; não saí das intenções, boas ou más.
Aliás, é bom lembrarmos, que as mais significativas alterações em nosso sistema político-eleitoral desde a promulgação de nossa Constituição Cidadã, em outubro de 1988, já mazelada pela prorrogação do mandato do “imortal” José Sarney (de 4 para 5 anos, em troca da distribuição de concessões de rádios e televisões), não se deveu à ação de nossos legisladores, cada vez mais distintos e distanciados dos anseios de uma sociedade em rápido processo de transformação.
Desde as eleições diretas de 1989, as primeiras a contar do malfadado golpe militar de 1º de abril de 1964, não por coincidência o “dia da mentira”, as mais notáveis e transformadoras mudanças em nosso sistema político-eleitoral-partidário provieram do poder judiciário e das “inovadoras” interpretações oferecidas por nossos “supremos”, ou “superiores”, magistrados, se preferir, e pela mobilização popular.
Assim o foram as duas mais recentes e, acreditamos, mais importantes, dessas duas ultimas décadas: a imposição da fidelidade partidária, que resultou na reafirmação, desta feita jurídica, de que os mandatos, legislativos e executivos, pertencem aos partidos, com todas as suas implicações, que mais adiante comentaremos; e a chamada “lei da ficha limpa”, inovador meio de “assepsia em nossa vida política”, como classificou outro comentarista.
Agora, mais uma vez por força da interpretação judiciária, em nosso entender, benéfica e complementar à primeira acima apontada, nossa Corte Suprema (STF), ainda que em decisões monocráticas de seus “supremos membros”, mas em coerência com sua anterior concepção da fidelidade partidária e de que os mandatos eletivos são delegados aos partidos, as denominadas “coligações proporcionais” estão sendo postas em cheque.
Desde as eleições de outubro, os magistrados da “suprema Corte”, ao serem interpelados sobre a posse de suplentes em substituição aos titulares de mandatos legislativos, tanto em nível federal (Câmara dos Deputados) quanto estadual (assembléias legislativas), vêm determinando, coerentemente com o principio do mandato partidário, posse aos suplentes do partido e não da coligação.
Essas “supremas decisões” de nossa Corte Suprema vêm causando polêmica; e, vez por outra, ameaçam uma crise entre os poderes da República. Mas, e talvez por isso mesmo, prometem mais uma inovação em nosso sistema político-eleitoral com claros reflexos em nossa estrutura partidária: ao reafirmarem que os mandatos legislativos pertencem aos partidos e não às coligações, na prática, o STF está decretando o fim das coligações proporcionais.
Importante, entretanto, frisar que as queixas oriundas dos partidos, no caso, especialmente dos chamados “pequenos partidos”, não se justificam, pois que, ainda em detrimento das decisões judiciais, os próprios partidos não demonstram qualquer respeito pelas coligações que promovem, principalmente, quando são derrotadas.
Veja-se, por exemplo, o caso do PDT do Pará: simbólico da capacidade de nossos partidos e de seus líderes e membros em respeitar acordos e coligações. Em 2006, este partido era da base de apoio do então governo estadual peessedebista; coligou-se com o PSDB na disputa eleitoral; depois da derrota, naquelas eleições, aderiu ao governo petista in imediatio.
Agora, em 2010, deu-se o caminho oposto: assentado no governo petista de Ana Júlia, ao PT coligou-se para a disputa eleitoral, por certo “a fim de colher os favores da estrutura governista de campanha”; derrotada esta, não se fez de rogado: em pouco mais de 72 horas, anunciou a adesão ao reposto governo PSDbista; a coligação, criada no calor dos favores governistas, foi renovada. Nas mesmas bases, diga-se.
Em conclusão, e em detrimento dos reclames e queixumes, podemos dizer que as decisões judiciais determinando a posse do suplente partidário em vez do suplente da coligação, só legaliza uma prática há muito adotada pelos nossos partidos: as coligações só existem no processo eleitoral; e sua extinção é mais um louvável e bem-vindo mecanismo de assepsia de nossa vida política.
Leônidas Mendes Filho
AE/Parauapebas
Há muito que no Brasil se fala da necessidade imediata de uma reforma política que ceife vícios por demais arraigados na cultura política brasileira, que limite o número de partidos, que corrija as distorções de nosso sistema proporcional, que decrete o fim das coligações partidárias nas eleições proporcionais, isto é, nas eleições parlamentares (para quem não se lembra, para as câmaras municipais, assembléias legislativas e câmara de deputados), etc..
O que temos visto, entretanto, não nos alenta: passa ano, de eleição a eleição, aqui uma local, lá uma geral; renovam-se as promessas; retoma-se vez ou outra o debate; mas, a clamada e multidesejada reforma política não saí: e não sequer do papel, posto que lá ainda não chegou; não saí das intenções, boas ou más.
Aliás, é bom lembrarmos, que as mais significativas alterações em nosso sistema político-eleitoral desde a promulgação de nossa Constituição Cidadã, em outubro de 1988, já mazelada pela prorrogação do mandato do “imortal” José Sarney (de 4 para 5 anos, em troca da distribuição de concessões de rádios e televisões), não se deveu à ação de nossos legisladores, cada vez mais distintos e distanciados dos anseios de uma sociedade em rápido processo de transformação.
Desde as eleições diretas de 1989, as primeiras a contar do malfadado golpe militar de 1º de abril de 1964, não por coincidência o “dia da mentira”, as mais notáveis e transformadoras mudanças em nosso sistema político-eleitoral-partidário provieram do poder judiciário e das “inovadoras” interpretações oferecidas por nossos “supremos”, ou “superiores”, magistrados, se preferir, e pela mobilização popular.
Assim o foram as duas mais recentes e, acreditamos, mais importantes, dessas duas ultimas décadas: a imposição da fidelidade partidária, que resultou na reafirmação, desta feita jurídica, de que os mandatos, legislativos e executivos, pertencem aos partidos, com todas as suas implicações, que mais adiante comentaremos; e a chamada “lei da ficha limpa”, inovador meio de “assepsia em nossa vida política”, como classificou outro comentarista.
Agora, mais uma vez por força da interpretação judiciária, em nosso entender, benéfica e complementar à primeira acima apontada, nossa Corte Suprema (STF), ainda que em decisões monocráticas de seus “supremos membros”, mas em coerência com sua anterior concepção da fidelidade partidária e de que os mandatos eletivos são delegados aos partidos, as denominadas “coligações proporcionais” estão sendo postas em cheque.
Desde as eleições de outubro, os magistrados da “suprema Corte”, ao serem interpelados sobre a posse de suplentes em substituição aos titulares de mandatos legislativos, tanto em nível federal (Câmara dos Deputados) quanto estadual (assembléias legislativas), vêm determinando, coerentemente com o principio do mandato partidário, posse aos suplentes do partido e não da coligação.
Essas “supremas decisões” de nossa Corte Suprema vêm causando polêmica; e, vez por outra, ameaçam uma crise entre os poderes da República. Mas, e talvez por isso mesmo, prometem mais uma inovação em nosso sistema político-eleitoral com claros reflexos em nossa estrutura partidária: ao reafirmarem que os mandatos legislativos pertencem aos partidos e não às coligações, na prática, o STF está decretando o fim das coligações proporcionais.
Importante, entretanto, frisar que as queixas oriundas dos partidos, no caso, especialmente dos chamados “pequenos partidos”, não se justificam, pois que, ainda em detrimento das decisões judiciais, os próprios partidos não demonstram qualquer respeito pelas coligações que promovem, principalmente, quando são derrotadas.
Veja-se, por exemplo, o caso do PDT do Pará: simbólico da capacidade de nossos partidos e de seus líderes e membros em respeitar acordos e coligações. Em 2006, este partido era da base de apoio do então governo estadual peessedebista; coligou-se com o PSDB na disputa eleitoral; depois da derrota, naquelas eleições, aderiu ao governo petista in imediatio.
Agora, em 2010, deu-se o caminho oposto: assentado no governo petista de Ana Júlia, ao PT coligou-se para a disputa eleitoral, por certo “a fim de colher os favores da estrutura governista de campanha”; derrotada esta, não se fez de rogado: em pouco mais de 72 horas, anunciou a adesão ao reposto governo PSDbista; a coligação, criada no calor dos favores governistas, foi renovada. Nas mesmas bases, diga-se.
Em conclusão, e em detrimento dos reclames e queixumes, podemos dizer que as decisões judiciais determinando a posse do suplente partidário em vez do suplente da coligação, só legaliza uma prática há muito adotada pelos nossos partidos: as coligações só existem no processo eleitoral; e sua extinção é mais um louvável e bem-vindo mecanismo de assepsia de nossa vida política.
Leônidas Mendes Filho
AE/Parauapebas
Nota da Vale
A Vale esclarece que não deixou de honrar qualquer contrato firmado com empresas do Pará e do Maranhão. Ao contrário: em todos os casos, tentou ajudar seus fornecedores, inclusive antecipando pagamentos futuros dos contratos, bem como recursos para que as próprias empresas garantissem o salário de seus empregados. O encerramento dos contratos ocorreu apenas nos casos em que as empresas não executaram o serviço contratado, após longa negociação com os fornecedores, na tentativa de mantê-los nos empreendimentos da Vale. Portanto, não são verdadeiras as acusações de que a Vale estaria "quebrando" financeiramente as empresas.
Nossa prioridade é trabalhar com fornecedores dos locais onde atuamos, desenvolvendo programas de capacitação e estimulando o desenvolvimento dessas empresas. No caso do Maranhão, por exemplo, 57% das compras efetuadas pela Vale no estado no ano passado foram adquiridas de fornecedores locais - um aumento de 54% em comparação a 2009. Já no Pará, o índice de compras feitas no próprio estado em 2010 foi de 45%, o que representa um aumento de 34% em comparação ao ano anterior.
Em nenhum momento a Vale se recusou a atender seus fornecedores, seja para ajudar a encontrar soluções para problemas financeiros, seja para renegociar os contratos. Porém, a Vale não pode ser responsabilizada por problemas de gestão de fornecedores que abandonaram obras ou descumpriram os prazos previstos em contrato.
Por fim, a Vale informa que está mantendo contato com as entidades representantes das empresas, bem como com as autoridades municipais, estaduais e federais, a fim de esclarecer pessoalmente todas as dúvidas e questionamentos.
Nossa prioridade é trabalhar com fornecedores dos locais onde atuamos, desenvolvendo programas de capacitação e estimulando o desenvolvimento dessas empresas. No caso do Maranhão, por exemplo, 57% das compras efetuadas pela Vale no estado no ano passado foram adquiridas de fornecedores locais - um aumento de 54% em comparação a 2009. Já no Pará, o índice de compras feitas no próprio estado em 2010 foi de 45%, o que representa um aumento de 34% em comparação ao ano anterior.
Em nenhum momento a Vale se recusou a atender seus fornecedores, seja para ajudar a encontrar soluções para problemas financeiros, seja para renegociar os contratos. Porém, a Vale não pode ser responsabilizada por problemas de gestão de fornecedores que abandonaram obras ou descumpriram os prazos previstos em contrato.
Por fim, a Vale informa que está mantendo contato com as entidades representantes das empresas, bem como com as autoridades municipais, estaduais e federais, a fim de esclarecer pessoalmente todas as dúvidas e questionamentos.
Não precisa falar nada
Por telefone
A informação que o blog recebeu e de gente bem informada é que ontem, 24, o secretário de Saúde, Evaldo da Opção, finalmente limpou as gavetas, se despediu dos colaboradres e foi para casa.
Segundo consta, ele recebeu um telefonema, informando que o decreto de exoneração já estava publicado, de modo que não restava mais o que fazer.
Não teria sido muito melhor ele ter saído quando JB publicou o manifesto, ou mesmo quando percebeu que estava sendo fritado (ver postagem "Fritado em plena via pública") do que esperar ser mandado embora com um simples telefonema?
Segundo consta, ele recebeu um telefonema, informando que o decreto de exoneração já estava publicado, de modo que não restava mais o que fazer.
Não teria sido muito melhor ele ter saído quando JB publicou o manifesto, ou mesmo quando percebeu que estava sendo fritado (ver postagem "Fritado em plena via pública") do que esperar ser mandado embora com um simples telefonema?
quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011
Informações FADESP sobre o concurso Câmara Municipal de Parauapebas
Total de inscritos forma presencial: 3.923
Total de inscritos internet: 803
Total geral inscritos: 4.726
Inscritos por escolaridade:
Nível fundamental: 544 inscritos
Nível médio: 3.631 inscritos
Nível superior: 551 inscritos
Entrega dos cartões:
Período de 28/02 a 04/03
Inscritos pela internet – entrega pela Net
Inscritos presencial – Entrega pela Net e, também, caso o candidato preferir, no recinto da Câmara, mesmo período, de segunda a sexta, das 09 as 16 horas com a equipe da FADESP
Data da prova: 20/03/2011
HOrários:
Manhã 08 às 12 horas (Nível Mèdio) - 08 escolas utilizadas
Tarde: (12:30 às 18:30 horas) Níveis fundamental e superior - 02 escolas utilizadas.
Total de inscritos internet: 803
Total geral inscritos: 4.726
Inscritos por escolaridade:
Nível fundamental: 544 inscritos
Nível médio: 3.631 inscritos
Nível superior: 551 inscritos
Entrega dos cartões:
Período de 28/02 a 04/03
Inscritos pela internet – entrega pela Net
Inscritos presencial – Entrega pela Net e, também, caso o candidato preferir, no recinto da Câmara, mesmo período, de segunda a sexta, das 09 as 16 horas com a equipe da FADESP
Data da prova: 20/03/2011
HOrários:
Manhã 08 às 12 horas (Nível Mèdio) - 08 escolas utilizadas
Tarde: (12:30 às 18:30 horas) Níveis fundamental e superior - 02 escolas utilizadas.
Torneio-início da Copa Palmares
No domingo acontece o torneio-início da Copa Palmares de futebol. Parabéns ao vereador Miquinha, que ao longo dos anos coordena esse importante evento esportivo.
Frase significativa
"Em Carajás tem gente que coloca dificuldades, para depois vender facilidades"
Frase de um empresário que tem relações com a Vale, sobre a suposta indústria de propina em Carajás
Frase de um empresário que tem relações com a Vale, sobre a suposta indústria de propina em Carajás
Blog publica e-mail confidencial, que deve provocar demissões na Vale
(Fonte: Blog do Décio)
Há tempos se fala à boca miúda de pseudos esquemas de propina nas áreas de fiscalização da Vale. Seriam funcionários que ganhavam R$ 2 mil, R$ 2,5 mil e que tinham padrão incompatível com os rendimentos. Isso muita gente falava, mas ninguém tinha prova, de modo que o aconselhável era ficar calado.
Por outro lado empresas diziam a alguns interlocutores que tinham que pagar propina , se não, não recebiam medições ou coisa parecida. A quebradeira de empresas que prestavam serviços em Carajás começou a chamar a atenção. Não era possível que executivos considerados experientes, de uma hora para outra tenham se transformado em incompetentes, mas, era o que parecia, a menos que houvesse outros motivos mantidos nas sombras.
Uma a uma elas foram (as empresas) deixando Carajás, com muitas dívidas no comércio. Hidelma, W.O, Usimig, Maquipesa e dizem que a Integral está muito ameaçada e mui tas, muitas outras.
Simultaneamente, no Maranhão a coisa acontecia do mesmo jeito, assim como as reclamações dos empresários eram as mesmas. Contratos draconianos, recheados de muitas multas e a boca miúda, a indústria da propina.
Pois bem, ao que parece, a coisa começa a tomar proposrções astronômica com a revelação de um e-mail de funcionário recomendando a quebradeira da W.O. Ainda que não tenha o documento orginal, reproduzo a postagem na íntegra do Blog do Décio, um dos mais conceituados do Maranhão. A matéria é escabrosa.
"A revelação feita pelo blog do e-mail criminoso, onde o funcionário da Vale Paolo Coelho sugere a cobrança de propina das empresas contratadas, deve levar à demissão de cerca de 60 pessoas da mineradora e consultores da multinacional. A informação é de fontes da Vale e de firmas contratadas pela companhia.
“Vamos botar para quebrar com a WO (Engenharia) nesta medição. Queremos é o nosso pagamento senão vamos quebrar. Vamos arrepiar na próxima reunião de planejamento. Conto contigo chegado porque minhas economias tão no limite. Não podemos jogar fora tudo que já arrecadamos com os outros, com o nosso salário não da nem pra pegar ônibus”, diz Paolo no e-mail a Luciano Monte, da Concremat, firma que fiscaliza os contratos da mineradora com as contratadas (reveja aqui ou leia abaixo)".
Segundo as fontes, a divulgação da mensagem eletrônica foi bombástica porque seria uma prova irrefutável do que verdadeiramente acontece nos bastidores da mineradora. “Não fosse esse e-mail, a Vale ia jurar de pés juntos que o problema era na WO. Você matou a cobra e mostrou o pau”, disse um dos informantes.
De acordo com as fontes, toda a alta direção da mineradora está em São Luís onde foi criado uma espécie de “comitê de crise”. Os diretores passam o dia em reuniões intermináveis na sede da empresa no Itaqui. “A Vale está praticamente parada. Está difícil se falar com algum diretor”, dizem os informantes.
Eles, no entanto, não acreditam na vinda do presidente Roger Agnelli agora ao Maranhão, conforme sugeriram diretores que procuraram ontem por telefone o deputado Pinto Itamaraty (PSDB). Agnelli anda fragilizado diante do Governo Federal. A intenção do Palácio do Planalto é substituí-lo da direção da empresa. Por conta disso, o presidente não estaria querendo associar seu nome à crise gerada no Maranhão.
Ontem Luiz Fernando Lundeiro, diretor de Operações de Logística Norte, e Ricardo Punto, diretor da Área de Contrato, procuraram o deputado Gastão Vieira (PMDB) para dar explicações na próxima sexta-feira. O deputado fez discurso ontem na Câmara denunciando o caso. Hoje à tarde a Vale vai realizar uma audiência para alguns convidados. Pinto Itamaraty foi convidado mas ainda não é certa sua presença.
A intenção da mineradora e tentar abafar no nascedouro uma possível investigação na Assembleia Legislativa e Câmara Federal. No exercício da presidência da poderosa Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), o senador Edinho Lobão (PMDB), já afirmou que convidará a direção da Vale para explicar a quebradeira de empresas no Maranhão e Pará no Senado.
Segundo as fontes, a divulgação do e-mail atinguiu em cheio também a Concremat. A consultoria foi contratada por milhões pela Vale para fiscalizar os fatos que estão sendo denunciados. “No momento em que é revelado a participação de um funcionário da Concremat num suposto pagamento de propina ela se acabou”, dizem.
Releia abaixo o e-mail bombástico onde Paolo Coelho, peixe pequeno em toda essa história, faz referências aos gerentes da WO, Rogério Belfort e Alessandro Lima; a Raul Rolim (gerente de área da Vale); Neto (gerente-geral da Vale), Vicente (engenheiro da Vale); Júnior (ex-funcionário da Vale que iria trabalhar na WO em Açailândia); e Rodrigo Coji (gerente de contratos da Vale em Marabá-PA).
“Paolo Coelho/Sls/Vale
20/09/2010 17:29
Para:luciano.monte@concremat.com.br
cc Assunto: Medição WO
Luciano,
Vamos botar para quebrar com a WO nesta medição, não pode passar de 30% do que eles te mandarem, vamos cortar tudo de novo e não precisa perder tempo levantando nada. Esses caras tem que entender que não precisamos da presença de diretorzinho em nossas obras enchendo o nosso saco. Queremos é o nosso pagamento senão vamos quebrar. Olha aí mais essa de primeira mão, até os fornecedores parceiros os sacanas do Rogerio e Alessandro tão baixando tudo quanto é preço e desse jeito não vai sobrar nem a nossa comissão. Nunca tinha visto empresa de trecho não querer bancar putaria da fiscalização, e olha que é pro bem deles, isso é muita sacanagem. Ano que vem ter que ser tudo diferente, a gente já tem que negociar na assinatura da OS. Esses caras tem que sair correndo daqui de Marabá e não podemos passar de outubro, já foram 4 meses e até agora nada, imagina que esse fdp do Rogério disse que estagiou na ferrovia, mas pelo jeito não aprendeu como funciona as coisas. Já fechei com o nosso pessoal e acerta aí com os teus chapas. Rogério não pode mais voltar aqui, ele é um pentelho e tá atrapalhando nosso esquema. Enquanto esse fdp se reclamava para o Raul estava tudo em casa, agora esse porra já tá se reclamando com o Neto. Vamos queimar esse diretor fdp lá para os nossos gerentes em São Luís e ainda arrebentamos com o bando de vagabundos de suprimentos mostrando que foi uma contratação de merda que eles fizeram. O Vicente disse que tem uma outra empresa lá de São Luis engatilhada e já está nos pacotes. Acho que essa vai dá jogo, os caras são acostumados e sabem como agradar.
Estou preocupado com o Junior, já fiquei sabendo que ele vai fechar com a WO lá em Açailândia. E se ele entregar a gente? Vou pedir para o Coji não deixar ele entrar lá. Pode dar merda feia.
Vamos arrepiar na próxima reunião de planejamento. Conto contigo chegado porque minhas economias tão no limite. Não podemos jogar fora tudo que já arrecadamos com os outros, com o nosso salário não da nem pra pegar ônibus. Seria castigo demais para a gente começar do zero. Pra piorar a vida deles, manda o Chiquinho embora e nós ainda aplicamos multa por falta de engenheiro. Se eles reclamarem tu sugeri ao Rogerio ir para o campo, não é ele que vive dizendo que gosta de trabalho e que morre de amor pela WO? E aí meu irmão a gente passa por cima dele. Eu quero ver até aonde vai o peito desse fdp e se ele ainda vai bater de frente contigo, Vicente e o Coji, dizendo que isso e aquilo outro não está no contrato e está juridicamente errado, contratada metida a honesta que vá para casa do caralho e que não atrapalhe a nossa vida".
Há tempos se fala à boca miúda de pseudos esquemas de propina nas áreas de fiscalização da Vale. Seriam funcionários que ganhavam R$ 2 mil, R$ 2,5 mil e que tinham padrão incompatível com os rendimentos. Isso muita gente falava, mas ninguém tinha prova, de modo que o aconselhável era ficar calado.
Por outro lado empresas diziam a alguns interlocutores que tinham que pagar propina , se não, não recebiam medições ou coisa parecida. A quebradeira de empresas que prestavam serviços em Carajás começou a chamar a atenção. Não era possível que executivos considerados experientes, de uma hora para outra tenham se transformado em incompetentes, mas, era o que parecia, a menos que houvesse outros motivos mantidos nas sombras.
Uma a uma elas foram (as empresas) deixando Carajás, com muitas dívidas no comércio. Hidelma, W.O, Usimig, Maquipesa e dizem que a Integral está muito ameaçada e mui tas, muitas outras.
Simultaneamente, no Maranhão a coisa acontecia do mesmo jeito, assim como as reclamações dos empresários eram as mesmas. Contratos draconianos, recheados de muitas multas e a boca miúda, a indústria da propina.
Pois bem, ao que parece, a coisa começa a tomar proposrções astronômica com a revelação de um e-mail de funcionário recomendando a quebradeira da W.O. Ainda que não tenha o documento orginal, reproduzo a postagem na íntegra do Blog do Décio, um dos mais conceituados do Maranhão. A matéria é escabrosa.
"A revelação feita pelo blog do e-mail criminoso, onde o funcionário da Vale Paolo Coelho sugere a cobrança de propina das empresas contratadas, deve levar à demissão de cerca de 60 pessoas da mineradora e consultores da multinacional. A informação é de fontes da Vale e de firmas contratadas pela companhia.
“Vamos botar para quebrar com a WO (Engenharia) nesta medição. Queremos é o nosso pagamento senão vamos quebrar. Vamos arrepiar na próxima reunião de planejamento. Conto contigo chegado porque minhas economias tão no limite. Não podemos jogar fora tudo que já arrecadamos com os outros, com o nosso salário não da nem pra pegar ônibus”, diz Paolo no e-mail a Luciano Monte, da Concremat, firma que fiscaliza os contratos da mineradora com as contratadas (reveja aqui ou leia abaixo)".
Segundo as fontes, a divulgação da mensagem eletrônica foi bombástica porque seria uma prova irrefutável do que verdadeiramente acontece nos bastidores da mineradora. “Não fosse esse e-mail, a Vale ia jurar de pés juntos que o problema era na WO. Você matou a cobra e mostrou o pau”, disse um dos informantes.
De acordo com as fontes, toda a alta direção da mineradora está em São Luís onde foi criado uma espécie de “comitê de crise”. Os diretores passam o dia em reuniões intermináveis na sede da empresa no Itaqui. “A Vale está praticamente parada. Está difícil se falar com algum diretor”, dizem os informantes.
Eles, no entanto, não acreditam na vinda do presidente Roger Agnelli agora ao Maranhão, conforme sugeriram diretores que procuraram ontem por telefone o deputado Pinto Itamaraty (PSDB). Agnelli anda fragilizado diante do Governo Federal. A intenção do Palácio do Planalto é substituí-lo da direção da empresa. Por conta disso, o presidente não estaria querendo associar seu nome à crise gerada no Maranhão.
Ontem Luiz Fernando Lundeiro, diretor de Operações de Logística Norte, e Ricardo Punto, diretor da Área de Contrato, procuraram o deputado Gastão Vieira (PMDB) para dar explicações na próxima sexta-feira. O deputado fez discurso ontem na Câmara denunciando o caso. Hoje à tarde a Vale vai realizar uma audiência para alguns convidados. Pinto Itamaraty foi convidado mas ainda não é certa sua presença.
A intenção da mineradora e tentar abafar no nascedouro uma possível investigação na Assembleia Legislativa e Câmara Federal. No exercício da presidência da poderosa Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), o senador Edinho Lobão (PMDB), já afirmou que convidará a direção da Vale para explicar a quebradeira de empresas no Maranhão e Pará no Senado.
Segundo as fontes, a divulgação do e-mail atinguiu em cheio também a Concremat. A consultoria foi contratada por milhões pela Vale para fiscalizar os fatos que estão sendo denunciados. “No momento em que é revelado a participação de um funcionário da Concremat num suposto pagamento de propina ela se acabou”, dizem.
Releia abaixo o e-mail bombástico onde Paolo Coelho, peixe pequeno em toda essa história, faz referências aos gerentes da WO, Rogério Belfort e Alessandro Lima; a Raul Rolim (gerente de área da Vale); Neto (gerente-geral da Vale), Vicente (engenheiro da Vale); Júnior (ex-funcionário da Vale que iria trabalhar na WO em Açailândia); e Rodrigo Coji (gerente de contratos da Vale em Marabá-PA).
“Paolo Coelho/Sls/Vale
20/09/2010 17:29
Para:luciano.monte@concremat.com.br
cc Assunto: Medição WO
Luciano,
Vamos botar para quebrar com a WO nesta medição, não pode passar de 30% do que eles te mandarem, vamos cortar tudo de novo e não precisa perder tempo levantando nada. Esses caras tem que entender que não precisamos da presença de diretorzinho em nossas obras enchendo o nosso saco. Queremos é o nosso pagamento senão vamos quebrar. Olha aí mais essa de primeira mão, até os fornecedores parceiros os sacanas do Rogerio e Alessandro tão baixando tudo quanto é preço e desse jeito não vai sobrar nem a nossa comissão. Nunca tinha visto empresa de trecho não querer bancar putaria da fiscalização, e olha que é pro bem deles, isso é muita sacanagem. Ano que vem ter que ser tudo diferente, a gente já tem que negociar na assinatura da OS. Esses caras tem que sair correndo daqui de Marabá e não podemos passar de outubro, já foram 4 meses e até agora nada, imagina que esse fdp do Rogério disse que estagiou na ferrovia, mas pelo jeito não aprendeu como funciona as coisas. Já fechei com o nosso pessoal e acerta aí com os teus chapas. Rogério não pode mais voltar aqui, ele é um pentelho e tá atrapalhando nosso esquema. Enquanto esse fdp se reclamava para o Raul estava tudo em casa, agora esse porra já tá se reclamando com o Neto. Vamos queimar esse diretor fdp lá para os nossos gerentes em São Luís e ainda arrebentamos com o bando de vagabundos de suprimentos mostrando que foi uma contratação de merda que eles fizeram. O Vicente disse que tem uma outra empresa lá de São Luis engatilhada e já está nos pacotes. Acho que essa vai dá jogo, os caras são acostumados e sabem como agradar.
Estou preocupado com o Junior, já fiquei sabendo que ele vai fechar com a WO lá em Açailândia. E se ele entregar a gente? Vou pedir para o Coji não deixar ele entrar lá. Pode dar merda feia.
Vamos arrepiar na próxima reunião de planejamento. Conto contigo chegado porque minhas economias tão no limite. Não podemos jogar fora tudo que já arrecadamos com os outros, com o nosso salário não da nem pra pegar ônibus. Seria castigo demais para a gente começar do zero. Pra piorar a vida deles, manda o Chiquinho embora e nós ainda aplicamos multa por falta de engenheiro. Se eles reclamarem tu sugeri ao Rogerio ir para o campo, não é ele que vive dizendo que gosta de trabalho e que morre de amor pela WO? E aí meu irmão a gente passa por cima dele. Eu quero ver até aonde vai o peito desse fdp e se ele ainda vai bater de frente contigo, Vicente e o Coji, dizendo que isso e aquilo outro não está no contrato e está juridicamente errado, contratada metida a honesta que vá para casa do caralho e que não atrapalhe a nossa vida".
Não estão gostando nada, nada
Moradores do Residencial Bela Vista não estão gostando nadinha de um anexo da escola Antônio Matos que atende a criançada do bairro. É que a escola fica a poucos metros de um ambiente de garotas de programa.
É aquela coisa, vai que um jovem desses erra a entrada...
É aquela coisa, vai que um jovem desses erra a entrada...
quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011
Cargo de liderança do governo está vago
Na semana passada o vereador José Alves (PT) renunciou a liderança do governo na Câmara. O cargo desde então está vago, à espera de um novo titular.
Acontece que nem os vereadores Israel Barros, o “Miquinha”, ou Raimundo Vasconcelos demonstraram a menor vontade de assumir esse abacaxi, principalmente num ano em que a oposição renasce com muita veemência. Será que a bola da vez é Odilon? Há quem aposte nessa possibilidade.
Acontece que nem os vereadores Israel Barros, o “Miquinha”, ou Raimundo Vasconcelos demonstraram a menor vontade de assumir esse abacaxi, principalmente num ano em que a oposição renasce com muita veemência. Será que a bola da vez é Odilon? Há quem aposte nessa possibilidade.
Decisão da Semas ficou para hoje
Ficou para hoje a definição da secretaria de Assistência Social (Semas). A princípio, a secretaira ficaria com uma parte do PMDB, que estaria mais ou menos antenada com a administração pública. Pois é, é isso mesmo, a Semas está na bica de ir para essa parte do PMDB, liderada pelo vereador Odilon Rocha de Sanção.
Segundo informação, Judson pode assumir a pasta. A informação foi passada pelo próprio.
Segundo informação, Judson pode assumir a pasta. A informação foi passada pelo próprio.
Aviso
O blog informa que alguns comentários considerados desrespeitosos, ou que continham palavras de baixo calão deixaram de ser publicados.
O blogger solicita que os comentaristas observem as regras contidas no alto da caixa de texto, que pedem para que se evitem palavrões, denúncias sem provas e agressões de caráter pessoal.
O blogger solicita que os comentaristas observem as regras contidas no alto da caixa de texto, que pedem para que se evitem palavrões, denúncias sem provas e agressões de caráter pessoal.
A história da quebradeira geral
Custa acreditar mas um dos comentários que mais se ouve na cidade é de que além dos contratos impostos de cima para baixo, na base do "manda quem pode e obedece quem tem juízo" da Vale c om algumas empresas, haveria o caso de funcionários da fiscalização dos serviços que deliberadamente estariam reprovando os serviços das empreiteiras para que estas fossem multadas e assim se invibilizassem financeiramente. Em outras palavras, se não rolase algum, nada era aprovado e o prejuízo viria na certa.
Dizem que no Maranhão há um monte de empresas quebrando também. A Maquipesa, W.O, Hidelma e outras mais não estão sozinhas. O sistema é bruto.
Dizem que no Maranhão há um monte de empresas quebrando também. A Maquipesa, W.O, Hidelma e outras mais não estão sozinhas. O sistema é bruto.
terça-feira, 22 de fevereiro de 2011
Que tal começar com uma CPI do hospital?
Hoje na Câmara, o vereador Adelson Fernandes disse que a oposição não se limitaria ao blá, blá, blá de tribuna. "Nós vamos apresentar documentos, provas e vamos abrir CPIs".
Ao que parece, o prefeito vai ter que colocar as barbas de molho.
Só uma sugestão. Que tal começar com uma CPI do hospital? Uma licitação que custava R$ 8 milhões e numa segunda a mesma obra, com o detalhe que boa parte dela já estava realizada custar R$ 25 milhões é algo fora do normal, pra não falar coisa pior. Pode mergulhar que aí tem truta.
Ao que parece, o prefeito vai ter que colocar as barbas de molho.
Só uma sugestão. Que tal começar com uma CPI do hospital? Uma licitação que custava R$ 8 milhões e numa segunda a mesma obra, com o detalhe que boa parte dela já estava realizada custar R$ 25 milhões é algo fora do normal, pra não falar coisa pior. Pode mergulhar que aí tem truta.
Meteram o "burraio" no Darci
Conforme era de esperar, o clima esquentou de vez na Câmara. Na sesão de hoje a tarde, os vereadores da nova oposição botaram pra tirar do ramo.
Ao contrário da sessão passada, quando os governistas esboçaram uma reação, dessa vez eles ficaram caladinhos e viram os vereadores Faisal Sal men (PSDB), Francis Resende (PMDB), Antônio Massud (PTB) e Adelson Fernandes (PDT) meterem o "burraio" pra cima do prefeito Darci Lermen, que ganhou um novo apelido. Agora, além de "quase prefeito", "Síndico", "Caldo de peteca", os vereadores Faisal e Massud chamaram o homem de "Boneca Sebosa".
Ao contrário da sessão passada, quando os governistas esboçaram uma reação, dessa vez eles ficaram caladinhos e viram os vereadores Faisal Sal men (PSDB), Francis Resende (PMDB), Antônio Massud (PTB) e Adelson Fernandes (PDT) meterem o "burraio" pra cima do prefeito Darci Lermen, que ganhou um novo apelido. Agora, além de "quase prefeito", "Síndico", "Caldo de peteca", os vereadores Faisal e Massud chamaram o homem de "Boneca Sebosa".
Robson não leva fé no grupão
O advogado Robson Cunha do Nascimento não leva a menor fé no grupo de oposição que está se formando para apresentar à sociedade um nova proposta de governo e assim se tornar um contraponto à a dministração petista de Parauapebas. Ele acha que as vaidades não deixarão a coisa acontecer. Como a discussão é quente, gostaríamos de receber comentários a respeito.
"Amigo Marcel, embora tardiamente, dou minha modesta colaboração no assunto, visto que nunca me alienei nesta área. Quando você diz "uma reunião para ficar na história", todos devemos entender o seguinte: Este grande bloco, tal qual o da construtora Real de Belém, deverá ruir em algum momento de sua construção, matando não apenas 05 mas centenas de sonhos, pois os responsáveis pela obra, talvez com uma única excessão, não pensam no bem comum e sim, literalmente, somente neles e nos deles. As vaidades pessoais, quem conhece a maioria deles, sabe que as têm, não vão permitir que se transformem em calda de baleia, pois já deram provas suficientes que preferem, e muito, serem cabeças de sardinha.
P.S: Com a sua colaboração, pois você é de longe um dos mais antenados da cidade, farei uma humilde campanha para que o povo participe mais destas discussões via WEB, pois, ao final das contas, é ele quem vai decidir com quem está a razão".
"Amigo Marcel, embora tardiamente, dou minha modesta colaboração no assunto, visto que nunca me alienei nesta área. Quando você diz "uma reunião para ficar na história", todos devemos entender o seguinte: Este grande bloco, tal qual o da construtora Real de Belém, deverá ruir em algum momento de sua construção, matando não apenas 05 mas centenas de sonhos, pois os responsáveis pela obra, talvez com uma única excessão, não pensam no bem comum e sim, literalmente, somente neles e nos deles. As vaidades pessoais, quem conhece a maioria deles, sabe que as têm, não vão permitir que se transformem em calda de baleia, pois já deram provas suficientes que preferem, e muito, serem cabeças de sardinha.
P.S: Com a sua colaboração, pois você é de longe um dos mais antenados da cidade, farei uma humilde campanha para que o povo participe mais destas discussões via WEB, pois, ao final das contas, é ele quem vai decidir com quem está a razão".
Falando a respeito de Cláudio Feitosa
Li uma intervenção do secretário de Cultura, Cláudio Feitosa no Blog do Zedudu. Como sempre, suas ideias são muito consistentes. Respondendo a Wanterlor Bandeira, que afirmou que os partidos da base do governador Simão Jatene determinarão que os diretórios ou provisórias do interior do Estado sigam as candidaturas apoiadas pelo PSDB, Cláudio Feitosa disse que o PPS de Parauapebas estaria livre para seguir o rumo que achasse mais conveniente.
Feitosa também afirmou que iria analisar as propostas de cada um e que iria sugerir que se criasse uma espécie de fundo dos royalties para a viabilização de uma nova matriz econômica para o município.
Cláudio está coberto de razão em está preocupado com o futuro do município. Não foi conicidência que na semana passada eu sugeri ao vereador Faisal que entrasse com um projeto de Lei para se criar uma espécie de fundo soberano para isso. Assim como Cláudio, eu também estou precupado com a fome que a Vale avança sobre nossas reservas de ferro, mas, o parauapebebense mais prepocupado é sem dúvida Faisal Salmen, que tem levado essa bandeira praticamente sozinho.
Como se vê, Feitosa é muito inteligente e articulado e será um bom quadro em qualquer lugar que estiver, mas, talvez Cláudio não saiba que não deve confiar muito no presidente estadual do PPS, Arnaldo Jordy. Com cara de democrata, ele tem um histórico grande de intervenção de diretório. Se em diretório ele intervem, imagine em provissória, como é o caso de Parauapebas.
Feitosa também afirmou que iria analisar as propostas de cada um e que iria sugerir que se criasse uma espécie de fundo dos royalties para a viabilização de uma nova matriz econômica para o município.
Cláudio está coberto de razão em está preocupado com o futuro do município. Não foi conicidência que na semana passada eu sugeri ao vereador Faisal que entrasse com um projeto de Lei para se criar uma espécie de fundo soberano para isso. Assim como Cláudio, eu também estou precupado com a fome que a Vale avança sobre nossas reservas de ferro, mas, o parauapebebense mais prepocupado é sem dúvida Faisal Salmen, que tem levado essa bandeira praticamente sozinho.
Como se vê, Feitosa é muito inteligente e articulado e será um bom quadro em qualquer lugar que estiver, mas, talvez Cláudio não saiba que não deve confiar muito no presidente estadual do PPS, Arnaldo Jordy. Com cara de democrata, ele tem um histórico grande de intervenção de diretório. Se em diretório ele intervem, imagine em provissória, como é o caso de Parauapebas.
Novos rumos na Câmara
Hoje a tarde acontecerá mais uma sessão legislativa. Bom, se fosse em outros tempos eu diria que não iria acontecer nada demais, apenas uns homens discutindo de maneira muito ligth uma ou outra situação do município, entretanto, os novos acontecimentos que desaguaram no anúncio de quatro vereadores na oposição deu um novo rumo as sessões de 2011.
A partir de agora é madeira, ou seja, oposição se comportando como oposição, vigilante e denunciante. Novos capítulos hoje à tarde.
A partir de agora é madeira, ou seja, oposição se comportando como oposição, vigilante e denunciante. Novos capítulos hoje à tarde.
Chuva torrencial causa estragos na cidade
Comentário e opinião do blogger
Abaixo, comentário de um anônimo leitor, que pelo jeito não gostou nem um pouquinho de o deputado Chico Alencar ter concedido entrevista, criticando o PT por ter votado quase em peso no salário mínimo de R$ 545,00.
"Seu antipetismo é comovente! Seu antilulismo deprimente! Vc é daqueles nordestinos que os sulistas adoram: pedro pedreiro (rsrsr)! Quer fazer parte da Casa Grande, mesmo que seja no papel de "mucama" feia! Lavar as patas do dono da senzala. Às mucamas bonitas são reservado outros papéis!
Mas já que tens interesse pelo Hobsbaw, não precisas do PSOL nem do PIG pra conhecer a análise que ele faz do governo petista do Presidente LULA. Ficarás decepcionado!
Em tempo te digo, poderias fazer papel de capitão do mato do teu povo, mas preferes, acredito, o de mucama!"
Opinião do blogger: Não sei porque, mas quando a coisa engrossa, quando falta argumento, o petista evoca logo o nome de Lula, como se este fosse o antídoto para todos os malefícios do país, (inclusive alguns que o PT de Lula nos impôs e que a Dilma vai ter que conviver, como a política externa desastrada (apoio ao Irã, Cesare Batistti, ao Hugo Chavez e a omissão de apoio a ativistas de Cuba, isso pra não falar das bandalheiras, como o Mensalão, dólares na cueca,no plano federal e Darci e sua malta, aqui, na terrinha).
Infelizmente, esquecem que o PT de Lula é muito diferente das bandeiras do PT histórico, que demonizava aliança com o Sarney, com o Collor e que o Lula e Dilma alegremente passaram por cima. Como o Brasil cresceu e se desenvolveu nesse nesse período, os petistas, que torciam o nariz para o pragmatismo de Lula, adotaram e passaram a ser entusiasmados ventríloquos. O exemplo mais claro é o PIG.
Gostaria de ver como ficará a cara de alguns desses ventríloquos, que esfegavam as vastas mãos (não tão limpas assim) na vitória de Dilma e tinham como favas contadas o tal do controle Social (leia-se PT) sobre a imprensa, numa replica mal acabada do chavismo babaca, que morre de medo do contaditório. Com certeza devem estar com as barbas de molho, ao perceberem que a Dilma não tem a menor vontade de se envolver numa queda de braço com a imprensa. Para alguns idiotas, democracia é bom apenas quando se quer chegar ao poder, o resto tem que ir para a lata do lixo.
Ah! Mensalão, apoio ao Irã, a Hugo Chaves, banana para a Reforma Agrária (joia da coroa do PT que Lula andou pra ela) não são obras do PIG (desculpa parafrasear o Lula), é tudo real, mas, com certeza, alguns ainda não acordaram e continuam achando que tudo é uma grande conspiração, dos os Estados Unidos, da Europa capitalista e blá, blá, blá.
Por fim, eu e o povo queremos resultados, eu disse, resultados; conversa fiada matou carambola.
"Seu antipetismo é comovente! Seu antilulismo deprimente! Vc é daqueles nordestinos que os sulistas adoram: pedro pedreiro (rsrsr)! Quer fazer parte da Casa Grande, mesmo que seja no papel de "mucama" feia! Lavar as patas do dono da senzala. Às mucamas bonitas são reservado outros papéis!
Mas já que tens interesse pelo Hobsbaw, não precisas do PSOL nem do PIG pra conhecer a análise que ele faz do governo petista do Presidente LULA. Ficarás decepcionado!
Em tempo te digo, poderias fazer papel de capitão do mato do teu povo, mas preferes, acredito, o de mucama!"
Opinião do blogger: Não sei porque, mas quando a coisa engrossa, quando falta argumento, o petista evoca logo o nome de Lula, como se este fosse o antídoto para todos os malefícios do país, (inclusive alguns que o PT de Lula nos impôs e que a Dilma vai ter que conviver, como a política externa desastrada (apoio ao Irã, Cesare Batistti, ao Hugo Chavez e a omissão de apoio a ativistas de Cuba, isso pra não falar das bandalheiras, como o Mensalão, dólares na cueca,no plano federal e Darci e sua malta, aqui, na terrinha).
Infelizmente, esquecem que o PT de Lula é muito diferente das bandeiras do PT histórico, que demonizava aliança com o Sarney, com o Collor e que o Lula e Dilma alegremente passaram por cima. Como o Brasil cresceu e se desenvolveu nesse nesse período, os petistas, que torciam o nariz para o pragmatismo de Lula, adotaram e passaram a ser entusiasmados ventríloquos. O exemplo mais claro é o PIG.
Gostaria de ver como ficará a cara de alguns desses ventríloquos, que esfegavam as vastas mãos (não tão limpas assim) na vitória de Dilma e tinham como favas contadas o tal do controle Social (leia-se PT) sobre a imprensa, numa replica mal acabada do chavismo babaca, que morre de medo do contaditório. Com certeza devem estar com as barbas de molho, ao perceberem que a Dilma não tem a menor vontade de se envolver numa queda de braço com a imprensa. Para alguns idiotas, democracia é bom apenas quando se quer chegar ao poder, o resto tem que ir para a lata do lixo.
Ah! Mensalão, apoio ao Irã, a Hugo Chaves, banana para a Reforma Agrária (joia da coroa do PT que Lula andou pra ela) não são obras do PIG (desculpa parafrasear o Lula), é tudo real, mas, com certeza, alguns ainda não acordaram e continuam achando que tudo é uma grande conspiração, dos os Estados Unidos, da Europa capitalista e blá, blá, blá.
Por fim, eu e o povo queremos resultados, eu disse, resultados; conversa fiada matou carambola.
segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011
Chico Alencar: "aquele PT do qual fiz parte morreu e não volta mais"
(Blog do Josias de Souza)
Ex-petista, o deputado Chico Alencar (RJ), hoje no PSOL, frequentou a sessão em que foi votado o salário mínimo como espécie de alterego de seu antigo partido.
Levou ao microfone e às conversas de plenário temas caros ao ex-PT. Assuntos que, hoje, sobrevivem apenas nas profundezas do subconsciente do PT.
Formado em História, Chico disse que a sessão de quarta-feira (16), marcada pela contradição, o fez recordar de um ensinamento de Eric Hobsbawm.
“Ele diz: os historiadores são recordadores profissionais daquilo que os cidadãos querem esquecer”. Vai abaixo uma entrevista concedida por Chico Alencar ao blog:
- Achou que seus ex-colegas de PT estavam constrangidos ao aprovar o mínimo de R$ 545? Sim. E nós, que conhecemos muito a história do PT, às vezes dizemos coisas que incomodam. Levantamos alguns pontos naquela sessão.
- Por quê? Sou formado em história. Na sessão do salário mínimo, lembrei instantaneamente do Eric Hobsbawm. Ele diz: os historiadores são recordadores profissionais daquilo que os cidadãos querem esquecer.
- Compadeceu-se do deputado Vicentinho (PT-SP) por ter esquecido o passado sindical? Não. O Vicente é um cara sereno, responsável pelas escolhas.
- Não se compadeceu nem na hora das vaias? Ele levou lá uma vaias, é sempre constrangedor. Mas não me compadeci. Achei que ele assumiu um papel que contraria a história dele. Mas já estou acostumado. Petistas defenderem o governo incondicionalmente tornou-se a regra. O PT não tem mais espírito crítico. O Vicente entrou nesse time. Se houve constrangimento, foi logo superado pelo telefonema da Dilma. Li que ele se considerou recompensado.
- Conseguiu entender por que a CUT fez pouca pressão sobre os deputados? A CUT não fez pressão nenhuma. Isso sim, foi constrangedor, inclusive pra mim. Desde a manhã, ao chegar à Câmara, eu procurava a CUT. Tinha lá um ou outro gato pingado. Omissão incompreensível para entidade que sempre se bateu pelo mínimo.
- Havia gente da CUT nas galerias? Apareceram uns seis ou sete. Ficaram num cantinho, escondidos. E logo foram embora. Enquanto estiveram lá, não se manifestavam. Não vaiaram, não viraram de costas para o plenário como os outros.
- O que achou do protagonismo da Força Sindical? Foi outro ponto curioso de uma sessão repleta de excentricidades. A Força Sindical, que a CUT sempre considerou pelega, liderou um pleito de trabalhadores. O Ivan Valente [PSOL-SP] brincou: ‘As coisas estão tão trocadas no Brasil, que passou a existir o peleguismo combativo’.
- O Paulinho (PDT-SP, presidente da Força Sindical) ouviu a pilhéria? Fiz questão de chamá-lo. Eu disse: Paulinho, olha o que o Ivan tá dizendo aqui.
- E ele? Riu muito. O Paulinho me disse: ‘É, pelego tem limite também, né?’.”
- No papel de recordador do passado, citou o Dieese. Por quê? Citei porque ninguém mais se lembra dele. O Dieese sempre foi referência para o PT. E incomodava muito o PSDB e o PFL, hoje DEM, quando eram governo. Para o Dieese, o salário mínimo ideal, o valor que atenderia às necessidades do trabalhador tal como previstas no artigo 7º, inciso 4º da Constituição, é de R$ 2.227,53. Ninguém mais fala nisso. O Dieese virou o grande esquecido.
- O PSOL propôs um mínimo de R$ 700. De onde tirou o valor? Não foi um número sacado a esmo. Considera a inflação da cesta básica. Os produtos consumidos pelos mais pobres subiram mais que os outros. Levamos um carrinho de compras para a entrada do plenário, para mostrar que o valor proposto pelo governo não corrigiu o salário mínimo propriamente pela inflação.
- Por que a emenda do PSOL não foi a voto? A gente obteve as assinaturas do PSDB, PPS e DEM, para permitir que a emenda tramitasse. Mas, no plenário, o Vicentinho, que era o relator, considerou a nossa proposta inconstitucional, sob o argumento de que incluía a retroação do reajuste. E havia um acordo.
- Que acordo? As lideranças combinaram que, naquela noite, haveria apenas duas votações nominais. Quem tem as maiores bancadas prevalece. Foram votadas as emendas do PSDB [R$ 600] e a do DEM [560]. Eu brinquei: a nossa emenda, que mais se aproximava do preceito constitucional, foi considerada inconstitucional.
- Recordou no microfone o autoreajuste dos parlamentares e o aumento dado a ministros e à presidente. Incomodou-se com o contraste? Considero revelador que o salário mínimo tenha sido votado num ambiente de incoerência máxima. Para o mínimo, aumento de 6,7%. Para os parlamentares, 61,8%. Para os ministros e a presidente, a elevação passou de 130%. Fiz questão de lembrar que o ministro Guido Mantega [Fazenda], tão preocupado com o quadro fiscal, não se queixou do aumento que recebeu. Tudo isso foi esquecido naquela sessão. Fomos tão céleres para aprovar o reajuste da cúpula dos Poderes e tão parcimoniosos na hora de votar o salário básico do trabalhador brasileiro. Constrange.
- Sentiu-se aliviado por ter deixado o PT em 2003? Vi deputados novos do PT incomodados, quietinhos. Verifiquei que aquele PT do qual fiz parte morreu e não volta mais. Os dois deputados do PT que votaram num salário um pouquinho maior [R$ 560] e os sete que faltaram à sessão conservam um pouco daquele velho espírito petista. Mas estão esmagados.
- A experiência mostra que esquerdista é um direitista que ainda não chegou à chave do cofre. Não acha que o PSOL, na hipótese onírica de chegar ao poder, viraria um PT? O Carlito Maia, petista histórico, dizia: quando a esquerda começa a contar dinheiro, já deixou de ser esquerda.
- Há o risco, portanto. Sim, há esse risco. A história mostra que partidos revolucionários vão se tornando conservadores à medida que a institucionalidade exige. Levam bandeiras históricas ao armário. Mas creio que, embora isso seja recorrente na história, não é uma condenação ou um determinismo. Alguma mudança sempre pode haver, mas não um transformismo tão forte como esse que infelicita o PT. Chegou-se a um ponto em que o partido não admite nem discutir o salário mínimo. Houve alguma recuperação do valor na Era FHC, um pouco mais na Era Lula. Mas em valores muito inferiores aos padrões que o PT sempre defendeu.
Ex-petista, o deputado Chico Alencar (RJ), hoje no PSOL, frequentou a sessão em que foi votado o salário mínimo como espécie de alterego de seu antigo partido.
Levou ao microfone e às conversas de plenário temas caros ao ex-PT. Assuntos que, hoje, sobrevivem apenas nas profundezas do subconsciente do PT.
Formado em História, Chico disse que a sessão de quarta-feira (16), marcada pela contradição, o fez recordar de um ensinamento de Eric Hobsbawm.
“Ele diz: os historiadores são recordadores profissionais daquilo que os cidadãos querem esquecer”. Vai abaixo uma entrevista concedida por Chico Alencar ao blog:
- Achou que seus ex-colegas de PT estavam constrangidos ao aprovar o mínimo de R$ 545? Sim. E nós, que conhecemos muito a história do PT, às vezes dizemos coisas que incomodam. Levantamos alguns pontos naquela sessão.
- Por quê? Sou formado em história. Na sessão do salário mínimo, lembrei instantaneamente do Eric Hobsbawm. Ele diz: os historiadores são recordadores profissionais daquilo que os cidadãos querem esquecer.
- Compadeceu-se do deputado Vicentinho (PT-SP) por ter esquecido o passado sindical? Não. O Vicente é um cara sereno, responsável pelas escolhas.
- Não se compadeceu nem na hora das vaias? Ele levou lá uma vaias, é sempre constrangedor. Mas não me compadeci. Achei que ele assumiu um papel que contraria a história dele. Mas já estou acostumado. Petistas defenderem o governo incondicionalmente tornou-se a regra. O PT não tem mais espírito crítico. O Vicente entrou nesse time. Se houve constrangimento, foi logo superado pelo telefonema da Dilma. Li que ele se considerou recompensado.
- Conseguiu entender por que a CUT fez pouca pressão sobre os deputados? A CUT não fez pressão nenhuma. Isso sim, foi constrangedor, inclusive pra mim. Desde a manhã, ao chegar à Câmara, eu procurava a CUT. Tinha lá um ou outro gato pingado. Omissão incompreensível para entidade que sempre se bateu pelo mínimo.
- Havia gente da CUT nas galerias? Apareceram uns seis ou sete. Ficaram num cantinho, escondidos. E logo foram embora. Enquanto estiveram lá, não se manifestavam. Não vaiaram, não viraram de costas para o plenário como os outros.
- O que achou do protagonismo da Força Sindical? Foi outro ponto curioso de uma sessão repleta de excentricidades. A Força Sindical, que a CUT sempre considerou pelega, liderou um pleito de trabalhadores. O Ivan Valente [PSOL-SP] brincou: ‘As coisas estão tão trocadas no Brasil, que passou a existir o peleguismo combativo’.
- O Paulinho (PDT-SP, presidente da Força Sindical) ouviu a pilhéria? Fiz questão de chamá-lo. Eu disse: Paulinho, olha o que o Ivan tá dizendo aqui.
- E ele? Riu muito. O Paulinho me disse: ‘É, pelego tem limite também, né?’.”
- No papel de recordador do passado, citou o Dieese. Por quê? Citei porque ninguém mais se lembra dele. O Dieese sempre foi referência para o PT. E incomodava muito o PSDB e o PFL, hoje DEM, quando eram governo. Para o Dieese, o salário mínimo ideal, o valor que atenderia às necessidades do trabalhador tal como previstas no artigo 7º, inciso 4º da Constituição, é de R$ 2.227,53. Ninguém mais fala nisso. O Dieese virou o grande esquecido.
- O PSOL propôs um mínimo de R$ 700. De onde tirou o valor? Não foi um número sacado a esmo. Considera a inflação da cesta básica. Os produtos consumidos pelos mais pobres subiram mais que os outros. Levamos um carrinho de compras para a entrada do plenário, para mostrar que o valor proposto pelo governo não corrigiu o salário mínimo propriamente pela inflação.
- Por que a emenda do PSOL não foi a voto? A gente obteve as assinaturas do PSDB, PPS e DEM, para permitir que a emenda tramitasse. Mas, no plenário, o Vicentinho, que era o relator, considerou a nossa proposta inconstitucional, sob o argumento de que incluía a retroação do reajuste. E havia um acordo.
- Que acordo? As lideranças combinaram que, naquela noite, haveria apenas duas votações nominais. Quem tem as maiores bancadas prevalece. Foram votadas as emendas do PSDB [R$ 600] e a do DEM [560]. Eu brinquei: a nossa emenda, que mais se aproximava do preceito constitucional, foi considerada inconstitucional.
- Recordou no microfone o autoreajuste dos parlamentares e o aumento dado a ministros e à presidente. Incomodou-se com o contraste? Considero revelador que o salário mínimo tenha sido votado num ambiente de incoerência máxima. Para o mínimo, aumento de 6,7%. Para os parlamentares, 61,8%. Para os ministros e a presidente, a elevação passou de 130%. Fiz questão de lembrar que o ministro Guido Mantega [Fazenda], tão preocupado com o quadro fiscal, não se queixou do aumento que recebeu. Tudo isso foi esquecido naquela sessão. Fomos tão céleres para aprovar o reajuste da cúpula dos Poderes e tão parcimoniosos na hora de votar o salário básico do trabalhador brasileiro. Constrange.
- Sentiu-se aliviado por ter deixado o PT em 2003? Vi deputados novos do PT incomodados, quietinhos. Verifiquei que aquele PT do qual fiz parte morreu e não volta mais. Os dois deputados do PT que votaram num salário um pouquinho maior [R$ 560] e os sete que faltaram à sessão conservam um pouco daquele velho espírito petista. Mas estão esmagados.
- A experiência mostra que esquerdista é um direitista que ainda não chegou à chave do cofre. Não acha que o PSOL, na hipótese onírica de chegar ao poder, viraria um PT? O Carlito Maia, petista histórico, dizia: quando a esquerda começa a contar dinheiro, já deixou de ser esquerda.
- Há o risco, portanto. Sim, há esse risco. A história mostra que partidos revolucionários vão se tornando conservadores à medida que a institucionalidade exige. Levam bandeiras históricas ao armário. Mas creio que, embora isso seja recorrente na história, não é uma condenação ou um determinismo. Alguma mudança sempre pode haver, mas não um transformismo tão forte como esse que infelicita o PT. Chegou-se a um ponto em que o partido não admite nem discutir o salário mínimo. Houve alguma recuperação do valor na Era FHC, um pouco mais na Era Lula. Mas em valores muito inferiores aos padrões que o PT sempre defendeu.
Senador do PDT rejeita mínimo de R$ 545,00
(Blog Josias de Souza)
A exemplo do que ocorreu na Câmara, a bancada de senadores do PDT não deve entregar a totalidade de seus votos ao governo na votação do salário mínimo.
Senador de primeiro mandato, Pedro Taques (PDT-MT) faz restrições ao projeto aprovado na Câmara –com nove votos contrários do PDT.
Egresso do Ministério Público, Taques considera “inconstitucional” o artigo 3º da proposta do governo.
Nesse trecho, o projeto atribui a Dilma Rousseff poderes para fixar o valor do salário mínimo nos quatro anos de duração do seu mandato.
Para Taques, a Constituição condiciona a definição do valor do mínimo à aprovação de lei no Congresso (artigo 7º, inciso 4º).
O problema foi levantado na Câmara pelo presidente do PPS, deputado Roberto Freire (SP). Ele acusou o governo de “usurpar” a atribuição do Legislativo.
Freire apresentou uma emenda suprimindo do projeto a delegação dada a Dilma para baixar o mínimo por decreto. Foi, porém, rejeitada.
Será reapresentada no Senado com o apoio dos oposicionistas PSDB e DEM. Taques deve votar com a oposição nessa matéria.
Taques hesita, de resto, em dizer “sim” aos R$ 545 propostos pelo governo como remuneração para o trabalhador de salário mínimo, em 2011.
A exemplo do colega Paulo Paim (PT-RS), Taques flerta com a cifra de R$ 560, defendida por Paulinho (PDT-SP), deputado e presidente da Força Sindical.
Taques diz que, por ora, os argumentos econômicos do governo não o convenceram. Afirma que, persistindo a dúvida, prefere ficar do lado do trabalhador.
Na Câmara, Paulinho dizia que a injeção de R$ 15 no salário mínimo equivaleria a R$ 0,50 diários no bolso do trabalhador.
No Senado, Taques compara a diferença que separa os R$ 545 dos R$ 560 a uma imagem igualmente eloquente: “Três pãezinhos por dia”.
O PDT ocupa no Senado quatro das 81 cadeiras. Além de Taques, compõem a bancada: Acir Gurgacz (RO), Cristovam Buarque (DF) e João Durval (BA).
Líder do grupo, Acir Gurgacz convocou reunião para esta terça (22). Vai tentar unificar a posição de seus "liderados". A votação está marcada para quarta (23).
Na semana passada, Dilma pediu fidelidade ao ministro Carlos Lupi (Trabalho), presidente licenciado do PDT.
A despeito da movimentação acanhada de Lupi, a lealdade dos deputados pedetês foi apenas parcial. No Senado, pode ocorrer coisa parecida.
Nada que comprometa, porém, a avassaladora maioria governista.
A exemplo do que ocorreu na Câmara, a bancada de senadores do PDT não deve entregar a totalidade de seus votos ao governo na votação do salário mínimo.
Senador de primeiro mandato, Pedro Taques (PDT-MT) faz restrições ao projeto aprovado na Câmara –com nove votos contrários do PDT.
Egresso do Ministério Público, Taques considera “inconstitucional” o artigo 3º da proposta do governo.
Nesse trecho, o projeto atribui a Dilma Rousseff poderes para fixar o valor do salário mínimo nos quatro anos de duração do seu mandato.
Para Taques, a Constituição condiciona a definição do valor do mínimo à aprovação de lei no Congresso (artigo 7º, inciso 4º).
O problema foi levantado na Câmara pelo presidente do PPS, deputado Roberto Freire (SP). Ele acusou o governo de “usurpar” a atribuição do Legislativo.
Freire apresentou uma emenda suprimindo do projeto a delegação dada a Dilma para baixar o mínimo por decreto. Foi, porém, rejeitada.
Será reapresentada no Senado com o apoio dos oposicionistas PSDB e DEM. Taques deve votar com a oposição nessa matéria.
Taques hesita, de resto, em dizer “sim” aos R$ 545 propostos pelo governo como remuneração para o trabalhador de salário mínimo, em 2011.
A exemplo do colega Paulo Paim (PT-RS), Taques flerta com a cifra de R$ 560, defendida por Paulinho (PDT-SP), deputado e presidente da Força Sindical.
Taques diz que, por ora, os argumentos econômicos do governo não o convenceram. Afirma que, persistindo a dúvida, prefere ficar do lado do trabalhador.
Na Câmara, Paulinho dizia que a injeção de R$ 15 no salário mínimo equivaleria a R$ 0,50 diários no bolso do trabalhador.
No Senado, Taques compara a diferença que separa os R$ 545 dos R$ 560 a uma imagem igualmente eloquente: “Três pãezinhos por dia”.
O PDT ocupa no Senado quatro das 81 cadeiras. Além de Taques, compõem a bancada: Acir Gurgacz (RO), Cristovam Buarque (DF) e João Durval (BA).
Líder do grupo, Acir Gurgacz convocou reunião para esta terça (22). Vai tentar unificar a posição de seus "liderados". A votação está marcada para quarta (23).
Na semana passada, Dilma pediu fidelidade ao ministro Carlos Lupi (Trabalho), presidente licenciado do PDT.
A despeito da movimentação acanhada de Lupi, a lealdade dos deputados pedetês foi apenas parcial. No Senado, pode ocorrer coisa parecida.
Nada que comprometa, porém, a avassaladora maioria governista.
Noite da PL
Com o pagamento da Partcipação de Lucros e Resultados (PLR), no último final de semana, a grana deu no meio da canela na cidade. Segmentos como lojas de material de construção, móveis e eletrodomésticos, celulares, setor imobiliário e supermercados tiveram um novo Natal em pleno fevereiro.
Isso quer dizer que tinham muitos segmentos "antenados", que fizeram a festa, dentre eles, uma casa de moças alegres muito famosa na cidade fez a "Noite da PL". Quem esteve por lá jura que o trem esteve animado.
Isso quer dizer que tinham muitos segmentos "antenados", que fizeram a festa, dentre eles, uma casa de moças alegres muito famosa na cidade fez a "Noite da PL". Quem esteve por lá jura que o trem esteve animado.
domingo, 20 de fevereiro de 2011
Nada como um dia atrás do outro, com uma noite bem no meio
Já diziam os antigos que na vida, nada como um dia atrás do outro, com uma noite bem no meio. Pois é, no política e na relações de negócios a coisa também é muito parecida.
Políticos que defendiam o governo, hoje são contra; empresários que mamavam nas tetas gordas do erário, não querem ver ninguém do governo nem pintado de ouro e veículos de comunicação que se deram bem durant euma penca de anos, ensaiam uma revoada. Será o princípio do fim? Ou será o fim do princípio?
Uma coisa é certa, o jeito é de au revoir.
Políticos que defendiam o governo, hoje são contra; empresários que mamavam nas tetas gordas do erário, não querem ver ninguém do governo nem pintado de ouro e veículos de comunicação que se deram bem durant euma penca de anos, ensaiam uma revoada. Será o princípio do fim? Ou será o fim do princípio?
Uma coisa é certa, o jeito é de au revoir.
Poesia - Apenas uma garotinha
Roberta SP
Você olha pra mim
e vê uma garotinha que habita um mundo de ouro
Não acredita que por trás do brilho
Exista uma mulher nascendo
Você nunca saberá o meu verdadeiro eu
Se não tirar essa máscara escura
Vai pensar que ainda moro em um castelo de diamantes
E que não sei me defender dos perigos além dele
Então, você quer se enganar sempre?
Você pensa que sou feita de cristal
Mas se engana
E não acredita que posso lhe machucar
Por um momento,
Estou quebrando o meu corpo
Juntando os meus sentimentos
Quero lhe dar os meus olhos
Para que você possa enxergar como realmente sou
Não imagina o susto que levará
Pois existem fronteiras que não podemos passar
Só o seu amor pode tentar me desvendar
E a minha alma estará do outro lado
Esperando um beijo seu
Justiça determina que a Vale pague a Maquipesa em 48 horas
Nos últimos dias a Vale veiculou nota, contendo a sua versão sobre o episódio que em que a empresa Maquipesa decidira romper com os contratos, alegando atrasos no pagamento de medições e outras situações que estariam inviabilizando as atividades da empresa.
No último dia 15, entretanto, a justiça federal do trabalho determinou que a Vale pague as medições devidas à empresa em 48 horas e que esses valores sejam utilizados no pagamento e rescisões trabalhistas dos funcionários.
Ao que parece, a Vale não convence ninguém de que não tem culpa no cartório.
No último dia 15, entretanto, a justiça federal do trabalho determinou que a Vale pague as medições devidas à empresa em 48 horas e que esses valores sejam utilizados no pagamento e rescisões trabalhistas dos funcionários.
Ao que parece, a Vale não convence ninguém de que não tem culpa no cartório.
sábado, 19 de fevereiro de 2011
Convite da Acip
A Associação Comercial, Industrial e Serviços de Parauapebas (Acip) convida para a solenidade de posse da nova diretoria da entidade, tendo como presidente Oriovaldo Mateus, eleito pela Assembleia Geral Ordinária no dia 26/11/2010.
O evento será realizado no próximo dia 26 (sábado), às 19h30, no auditório da Acip, na Rua 24 de Março nº 2, Bairro Rio Verde, e seguirá a seguinte programação:
- 20 horas: solenidade de posse
- 22 horas: coquetel para os convidados
- Traje esporte fino.
Favor confirmar presença até o dia 21/02/2011
José Rinaldo Alves de Carvalho
Presidente
O evento será realizado no próximo dia 26 (sábado), às 19h30, no auditório da Acip, na Rua 24 de Março nº 2, Bairro Rio Verde, e seguirá a seguinte programação:
- 20 horas: solenidade de posse
- 22 horas: coquetel para os convidados
- Traje esporte fino.
Favor confirmar presença até o dia 21/02/2011
José Rinaldo Alves de Carvalho
Presidente
Absolvição simbólica dos mensaleiros
Blog de Augusto Nunes
Vista de longe, a ascensão do deputado João Paulo Cunha à presidência da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara parece uma patifaria a mais na rotina de obscenidades que transformou o Congresso numa Casa do Espanto.
Se um José Sarney preside o Senado, se reuniões de líderes frequentemente lembram rodas de conversa em pátio do presídio, se o corregedor da Câmara chegou ao posto por ter sido o melhor aluno do professor de bandalheiras Severino Cavalcanti, não há nada de espantoso na entrega do comando da mais importante comissão a um parlamentar acusado de corrupção passiva, peculato e lavagem de dinheiro no processo sobre o mensalão que corre no Supremo Tribunal Federal.
Sim a escolha feita pela bancada do PT não surpreendeu ninguém: essa gente não não desperdiça chances de debochar dos brasileiros honestos. Mas a exumação festiva do presidente da Câmara do Mensalão não foi um ultraje qualquer, alerta a contemplação menos ligeira do episódio.
Associada a meia dúzia de infâmias recentes, a afronta atesta que está na fase dos arremates a ofensiva, concebida em parceria pelo governo e pelo Congresso, destinada a constranger o STF e livrar do merecidíssimo castigo a quadrilha que protagonizou o maior escândalo da história da República.
Vista de longe, a ascensão do deputado João Paulo Cunha à presidência da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara parece uma patifaria a mais na rotina de obscenidades que transformou o Congresso numa Casa do Espanto.
Se um José Sarney preside o Senado, se reuniões de líderes frequentemente lembram rodas de conversa em pátio do presídio, se o corregedor da Câmara chegou ao posto por ter sido o melhor aluno do professor de bandalheiras Severino Cavalcanti, não há nada de espantoso na entrega do comando da mais importante comissão a um parlamentar acusado de corrupção passiva, peculato e lavagem de dinheiro no processo sobre o mensalão que corre no Supremo Tribunal Federal.
Sim a escolha feita pela bancada do PT não surpreendeu ninguém: essa gente não não desperdiça chances de debochar dos brasileiros honestos. Mas a exumação festiva do presidente da Câmara do Mensalão não foi um ultraje qualquer, alerta a contemplação menos ligeira do episódio.
Associada a meia dúzia de infâmias recentes, a afronta atesta que está na fase dos arremates a ofensiva, concebida em parceria pelo governo e pelo Congresso, destinada a constranger o STF e livrar do merecidíssimo castigo a quadrilha que protagonizou o maior escândalo da história da República.
Diretoria da Comissão Brandão de Parauapebas é empossada
Membros da Comissão Brandão Pró-Emancipação do Estado de Carajás deram posse na última quinta-feira (17) aos integrantes da nova diretoria executiva da Comissão Brandão Municipal de Parauapebas.
Os membros empossados são Donar Luiz Márcio Dalferth (presidente), Raimundo Nonato Cabeludo Vieira (primeiro vice-presidente), José Alves da Rocha (segundo vice-presidente), Francesco Costa (primeiro secretário), Elvenir Dalferth (segunda secretária), Paulo Edilson Alves (primeiro tesoureiro), Sérgio Balduino de Carvalho (segundo secretário), Celso Jeremias (primeiro suplente), Mateus Serejo (segundo suplente) e Magleano Carvalho (segundo suplente).
Alegando compromisso surgido na última hora, José Alves da Rocha, Elvenir Dalferth, Sérgio Balduino de Carvalho, Mateus Serejo e Magleano Carvalho não compareceram à solenidade de posse.
Investidos no cargo, agora os novos membros da diretoria municipal vão convidar cerca de 100 pessoas de todos os segmentos da sociedade local para compor as diversas coordenadorias da comissão municipal, que têm o objetivo de propagar o movimento e convencer a população de Parauapebas sobre a importância da emancipação do Estado de Carajás.
O presidente da Comissão Regional, José Soares, tão logo deu posse à nova diretoria executiva de Parauapebas, fez um resumo da longa história do movimento emancipatório de criação da nova unidade federativa do país, destacando a luta incansável do professor José da Silva Brandão e a tramitação do projeto no Congresso Nacional.
José Soares explanou a situação de organização das comissões municipais nos 39 municípios do sul-sudeste do Pará que vão fazer parte do futuro Estado de Carajás, enfatizando a necessidade de um envolvimento maior de toda a população em levantar a bandeira do movimento.
Por sua vez, Márcio Dalferth destacou a necessidade de essas comissões agregarem parceiros potenciais imbuídos nesta bandeira para colaborar com recursos financeiros, visando cobertura de despesas com material informativo, como adesivos, bandeiras, mapas, viagens e outras.
(Correio do Tocantins/Valdyr Silva)
Os membros empossados são Donar Luiz Márcio Dalferth (presidente), Raimundo Nonato Cabeludo Vieira (primeiro vice-presidente), José Alves da Rocha (segundo vice-presidente), Francesco Costa (primeiro secretário), Elvenir Dalferth (segunda secretária), Paulo Edilson Alves (primeiro tesoureiro), Sérgio Balduino de Carvalho (segundo secretário), Celso Jeremias (primeiro suplente), Mateus Serejo (segundo suplente) e Magleano Carvalho (segundo suplente).
Alegando compromisso surgido na última hora, José Alves da Rocha, Elvenir Dalferth, Sérgio Balduino de Carvalho, Mateus Serejo e Magleano Carvalho não compareceram à solenidade de posse.
Investidos no cargo, agora os novos membros da diretoria municipal vão convidar cerca de 100 pessoas de todos os segmentos da sociedade local para compor as diversas coordenadorias da comissão municipal, que têm o objetivo de propagar o movimento e convencer a população de Parauapebas sobre a importância da emancipação do Estado de Carajás.
O presidente da Comissão Regional, José Soares, tão logo deu posse à nova diretoria executiva de Parauapebas, fez um resumo da longa história do movimento emancipatório de criação da nova unidade federativa do país, destacando a luta incansável do professor José da Silva Brandão e a tramitação do projeto no Congresso Nacional.
José Soares explanou a situação de organização das comissões municipais nos 39 municípios do sul-sudeste do Pará que vão fazer parte do futuro Estado de Carajás, enfatizando a necessidade de um envolvimento maior de toda a população em levantar a bandeira do movimento.
Por sua vez, Márcio Dalferth destacou a necessidade de essas comissões agregarem parceiros potenciais imbuídos nesta bandeira para colaborar com recursos financeiros, visando cobertura de despesas com material informativo, como adesivos, bandeiras, mapas, viagens e outras.
(Correio do Tocantins/Valdyr Silva)
Paradão de funcionários das contratadas da Vale previsto para segunda-feira
Segundo comentários ouvidos nos canteiros de obras localizados na mina de Carajás, haverá um “paradão” na portaria da Flona de Carajás na manhã desta segunda-feira. Funcionários das empresas Odebrecht, WO, Maquipesa e Santa Bárbara, entre outras, prometem impedir que veículos e ônibus tenham acesso a Carajás. A atitude é em retaliação às inúmeras quebras de contrato entre a mineradora Vale e as empresas prestadoras de serviço em Carajás. Segundo a “rádio peão” a Vale estaria “quebrando” as empresas e, em consequência, afetando os trabalhadores que estariam com salários atrasados e receosos quanto ao recebimento das rescisões contratuais.
Na última terça-feira o MM. juiz federal do trabalho, Dr. Jônatas Andrade, através de despacho nos autos de nº 0000286-94.2011.5.08.0114, que o Sindicato dos Trabalhadores nas empresas prestadoras de serviços metalúrgicos, mecânica e material elétrico, de informática, do município de Parauapebas moveu contra a empresa Maquipesa Serviços Ltda, cobrando os salários atrasados do mês de janeiro de 2011, determinou que a mineradora Vale efetuasse, em 48 horas, o bloqueio e consequentemente o depósito em juízo de R$1,75 milhão que a empresa teria em créditos com a Vale. Concomitantemente o magistrado determinou que a empresa Maquipesa depositasse, também em juízo, o valor dos salários atrasados, bem como fornecesse a lista com os nomes do empregados.
Segundo manifestação da diretoria da Maquipesa nos autos, há divergências em relação aos contratos celebrados com a Vale e que a mesma tem retido parte de suas faturas> A representante da empresa afirmou ainda que essas retenções motivaram o atraso do pagamento dos salários de janeiro, o que motivou uma greve por parte dos funcionários desde o dia 10 de fevereiro e que a Vale a notificou para o retorno das atividades,sob pena de aplicação de multas contratuais. Disse ainda que apesar das diversas tentativas e dos esforços para uma solução conciliada com a Companhia, a Maquipesa não tem obtido sucesso, mas ressalta estar disposta a uma solução conciliada com a tomadora dos serviços e com os seus empregados, declarando expressamente ser favorável ao bloqueio dos valores requerido pelo sindicato autor.
Os representantes da Vale disseram apenas que os contratos com a Maquipesa seriam discutidos em Fórum apropriado e questionaram o valor e o prazo para do bloqueio dos créditos havidos pela Maquipesa.
Não foi confirmado ainda se a mineradora cumprira a determinação do depósito. Caso não tenha efetuado, por determinação do juiz, há uma multa de R$15 mil diários a serem aplicados à mineradora até que o depósito seja efetuado.
Tais fatos são recorrentes em Parauapebas. Algumas empresas reclamam do modo duro da Vale no trato dos contratos, que, volta e meia, vem levando à falência empresas que tratam com a mineradora. Se há razão ou não nas súplicas dessas empresas à Vale, somente o tempo, e a justiça dirá. O Blogger é de opinião que o que está escrito e contratado não pode ser mudado sem que se entre em acordo as partes.
Clique no MAIS, logo abaixo e leia a íntegra da audiência acima citada assim como a decisão do magistrado nos autos.
Atualização às 15:30 horas: Agora a pouco foi informado pela Justiça do Trabalho que a Vale efetuou o depósito em juízo dentro do prazo determinado.
(Blog Zedudu)
Na última terça-feira o MM. juiz federal do trabalho, Dr. Jônatas Andrade, através de despacho nos autos de nº 0000286-94.2011.5.08.0114, que o Sindicato dos Trabalhadores nas empresas prestadoras de serviços metalúrgicos, mecânica e material elétrico, de informática, do município de Parauapebas moveu contra a empresa Maquipesa Serviços Ltda, cobrando os salários atrasados do mês de janeiro de 2011, determinou que a mineradora Vale efetuasse, em 48 horas, o bloqueio e consequentemente o depósito em juízo de R$1,75 milhão que a empresa teria em créditos com a Vale. Concomitantemente o magistrado determinou que a empresa Maquipesa depositasse, também em juízo, o valor dos salários atrasados, bem como fornecesse a lista com os nomes do empregados.
Segundo manifestação da diretoria da Maquipesa nos autos, há divergências em relação aos contratos celebrados com a Vale e que a mesma tem retido parte de suas faturas> A representante da empresa afirmou ainda que essas retenções motivaram o atraso do pagamento dos salários de janeiro, o que motivou uma greve por parte dos funcionários desde o dia 10 de fevereiro e que a Vale a notificou para o retorno das atividades,sob pena de aplicação de multas contratuais. Disse ainda que apesar das diversas tentativas e dos esforços para uma solução conciliada com a Companhia, a Maquipesa não tem obtido sucesso, mas ressalta estar disposta a uma solução conciliada com a tomadora dos serviços e com os seus empregados, declarando expressamente ser favorável ao bloqueio dos valores requerido pelo sindicato autor.
Os representantes da Vale disseram apenas que os contratos com a Maquipesa seriam discutidos em Fórum apropriado e questionaram o valor e o prazo para do bloqueio dos créditos havidos pela Maquipesa.
Não foi confirmado ainda se a mineradora cumprira a determinação do depósito. Caso não tenha efetuado, por determinação do juiz, há uma multa de R$15 mil diários a serem aplicados à mineradora até que o depósito seja efetuado.
Tais fatos são recorrentes em Parauapebas. Algumas empresas reclamam do modo duro da Vale no trato dos contratos, que, volta e meia, vem levando à falência empresas que tratam com a mineradora. Se há razão ou não nas súplicas dessas empresas à Vale, somente o tempo, e a justiça dirá. O Blogger é de opinião que o que está escrito e contratado não pode ser mudado sem que se entre em acordo as partes.
Clique no MAIS, logo abaixo e leia a íntegra da audiência acima citada assim como a decisão do magistrado nos autos.
Atualização às 15:30 horas: Agora a pouco foi informado pela Justiça do Trabalho que a Vale efetuou o depósito em juízo dentro do prazo determinado.
(Blog Zedudu)
Contatação da legalidade e da imoralidade também
Com relação a nota da Vale, não há como negar de que oficialmente a mineradora dificilmente sai da legalidade, até porque tem grana para pagar os melhores corpos jurídicos, entretatno, também é verdade que ao longo dos anos dezenas de empresas se declararam incapazes de honrar seus compromissos com funcionários e com o comércio local.
Quase todas afirmavam que tinham medições (parcelas) retidas pela companhia, ou diziam que as multas, ou demora de assinaturas de novos contratos ou aditamentos tinham minado as reservas contingenciais. Evidentemente que essas situações estavam previstas nos contratos, mas, deve-se dizer que quando um contato é imposto de cima pra baixo, com clausulas leoninas, baseadas de que a parte contratadora é a única cliente , naquela de que "manda quem pode, obedece quem tem juízo', ainda que seja legal, é imoral.
É isso que os empresários dizem e é isso que de longe se observa.
Durante muito tempo um grande número de empresas foram escorraçadas como más pagadoras e caloteiras e a imprensa assim as tratou, entretanto, ver empresas de Parauapebas fechando as portas por conta desas relações não dá para ficar calado. Nós, da impresna sabemos muito bem como é ser tratado como elemento de segunda ou terceira linha (basta ver o número de anúncios publicados nas TVs e em jornais da capital, enqnato a merreca, a "xepa", a sobra é reservada para os jornais daqui, ironicament ee juntamente de onde saem as toneladas de minério, que vão encher as burras da mineradora.
Está na hora de tratar a Vale com ela sempre foi: uma espécie de e xploradora treavestida de benemérita.
Convenientemente que isso eram clausulas contratuais
Quase todas afirmavam que tinham medições (parcelas) retidas pela companhia, ou diziam que as multas, ou demora de assinaturas de novos contratos ou aditamentos tinham minado as reservas contingenciais. Evidentemente que essas situações estavam previstas nos contratos, mas, deve-se dizer que quando um contato é imposto de cima pra baixo, com clausulas leoninas, baseadas de que a parte contratadora é a única cliente , naquela de que "manda quem pode, obedece quem tem juízo', ainda que seja legal, é imoral.
É isso que os empresários dizem e é isso que de longe se observa.
Durante muito tempo um grande número de empresas foram escorraçadas como más pagadoras e caloteiras e a imprensa assim as tratou, entretanto, ver empresas de Parauapebas fechando as portas por conta desas relações não dá para ficar calado. Nós, da impresna sabemos muito bem como é ser tratado como elemento de segunda ou terceira linha (basta ver o número de anúncios publicados nas TVs e em jornais da capital, enqnato a merreca, a "xepa", a sobra é reservada para os jornais daqui, ironicament ee juntamente de onde saem as toneladas de minério, que vão encher as burras da mineradora.
Está na hora de tratar a Vale com ela sempre foi: uma espécie de e xploradora treavestida de benemérita.
Convenientemente que isso eram clausulas contratuais
Nota da Vale
"A Vale esclarece que não expressam a realidade as informações de que tenha deixado de cumprir quaisquer compromissos ou obrigações contratuais e financeiras com a empresa Maquipesa.
A Vale esclarece ainda que foi surpreendida com notificação da Maquipesa rescindindo os contratos, bem como com a paralisação das atividades, e não reconhece os motivos alegados pela contratada para tais ações. Por conta disso, a Vale utilizará os instrumentos contratuais e legais cabíveis.
A Vale reitera seu compromisso com o desenvolvimento socioeconômico sustentável nas regiões onde atua e reafirma sua política de disseminação da responsabilidade econômica, social e ambiental em toda a cadeia produtiva".
Parauapebas, 14 de fevereiro de 2011
A Vale esclarece ainda que foi surpreendida com notificação da Maquipesa rescindindo os contratos, bem como com a paralisação das atividades, e não reconhece os motivos alegados pela contratada para tais ações. Por conta disso, a Vale utilizará os instrumentos contratuais e legais cabíveis.
A Vale reitera seu compromisso com o desenvolvimento socioeconômico sustentável nas regiões onde atua e reafirma sua política de disseminação da responsabilidade econômica, social e ambiental em toda a cadeia produtiva".
Parauapebas, 14 de fevereiro de 2011
sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011
Código de Posturas ainda não foi assimilado
Que a desorganização urbana em Parauapebas é uma realidade que incomoda a todos, todo mundo sabe, que essa realidade que data de outros tempos, mais exatamente, do início da história política do município, todo mundo concorda. O problema é que algumas situações vivenciadas pela população deixam de ser aceitáveis, quando se considera que Parauapebas é hoje uma cidade que beira a 200 mil habitantes, sendo, portanto, um das seis maiores municípios do Estado.
Trafegando na contramão de um município que cresceu muito nos últimos anos, existem situações que depõem contra a sua pretensão de ser um lugar desenvolvido. Vê-se ainda com relativa facilidade uma grande quantidade de cães, que vasculham latas e contêineres de lixo; cavalos que pastam tranquilamente pelo canteiro central e em outros perímetros da cidade; passeios públicos ocupados por entulhos e restos de construções; calçadas lotadas de mesas, cadeiras e barracas de camelôs, o que acaba prejudicando o ir e vir dos pedestres, para não falar de ruídos muito acima do permitido nos ambientes fechados, carros de som, automóveis e até nas residências.
Ainda que para boa parte da população não saiba e até suponha que essas situações são permitidas e dependam apenas do bom senso de cada um, em Parauapebas há um conjunto de normas, aprovada em dezembro de 2004, que regulamenta e disciplina o cotidiano da cidade.
A Lei nº 4.283/04, também chamada de Código de Postura, contém 230 artigos e está em plena vigência, mas, ainda não foi perfeitamente assimilada pela população.
A Lei nº 4.283/04, também chamada de Código de Postura, contém 230 artigos e está em plena vigência, mas, ainda não foi perfeitamente assimilada pela população.
A legislação, considerada avançada para o seu tempo aborda praticamente todas as situações do dia-a-dia de uma cidade e caso estivesse sendo cumprida não haveria registro de tantas irregularidades. A Lei regulamenta desde a quantidade decibéis permitida durante o dia e no período noturno, transporte coletivo, locais para diversão e lazer, construções e instalações elétricas, publicidade urbana, obstrução das vias públicas, o livre trânsito das calçadas, animais nas ruas , o manuseio do lixo domiciliar, hospitalar, áreas públicas, feiras livres matadouros, cemitérios, assim como trata das penalidades, em caso de não cumprimento no que dispõem a lei.
Cumprir e fazer cumprir a legislação é um dever de todos, mas, no âmbito do Poder Público as secretarias de Urbanismo e Meio Ambiente são as pastas que têm as maiores atribuições. Nesse s quesitos pode-se dizer que essas secretarias atuam em alguns casos e deixam a desejar em outros.
Aterros - A secretaria de Meio Ambiente, por exemplo, atua até com certa eficiência nas questão da poluição sonora, mas foi completamente omissa na defesa das vazantes dos igarapés que banham a cidade. Hoje, a cidade está exposta a constantes enchentes, causadas pelos aterros nas vazantes do igarapé Ilha do Coco na entrada da cidade até de loteamentos que mudaram os cursos das correntes de água. Essas providências que teriam garantido o curso normal dos igarapés e foram negligenciadas de forma inexplicável estão estabelecidas nos artigos 99, 100 e 101 do Código de Posturas.
Urbanização deficiente – da mesma forma, a cidade está recheada de situações que ferem essa legislação Além das descritas anteriormente, na questão do bom funcionamento da vida urbana a bola está com a Semurb. Recentemente, o secretário Roque Dutra iniciou uma campanha para a retirada de mesas e cadeiras das calçadas. A medida desagradou a proprietários de bar e restaurante, mas segundo Roque, a campanha vai continuar. O secretário terá muito trabalho pela frente. As praças da cidade estão parecendo uma feira livre, os canteiros centrais estão servindo de quinta para equinos e os passeios públicos estão lotados de galhadas, entulhos e restos de materiais de construção.
Apesar de parecer insignificante, o Código de Posturas é de fundamental importância. Sem ele, a cidade poderia virar uma terra de ninguém.
comércio aquecido com pagamento da PLR da Vale
Reportagem especial - Marcel Nogueira
No último dia 15, foi depositado na conta dos funcionários da Vale os valores referentes a Participação nos Lucros e Resultados (PLR).
A PLR, também chamada de PR é a distribuição dos lucros, entre os milhares de funcionários da mineradora. A prática vem desde a privatização e no final de cada ano os valores são negociados com os sindicatos das mais diversas áreas de atuação da companhia. Em 2010, devido a crise que se abateu no mundo, os ganhos dos funcionários com a PLR ficaram em torno de R$35 milhões, metade do que será distribuído esse ano.
A PLR é uma vitória dos trabalhadores da Vale, obtida após longas negociações do Sindicato Metabase Carajás com a companhia. Segundo cálculos do sindicato, mais de R$ 70 milhões circularão no comércio de Parauapebas e região, o que significa dizer que a atividade produtiva do município receberá um reforço de caixa, uma espécie de mini Natal, em pleno mês de fevereiro.
Comércio aquecido – Segundo o presidente do Metabase, Raimundo Nonato Amorim, o “Macarrão”, nenhum funcionário, inclusive os treinees receberá menos de cinco salários base, “a PLR de 2011 será a maior da história e isso aconteceu em função dessa negociação com a Vale”. De acordo com macarrão, cada funcionário receberá em média R$ 13,2 mil.
Apesar de fevereiro ser um mês de “vacas magras”, já na manhã do dia 16, as lojas exibiam um bom número de clientes. Móveis, eletrodomésticos, confecções, aparelhos celulares passaram a ser alvos dos 5.600 funcionários da Vale na região. Para Guimarães Rodrigues, gerente de uma das maiores lojas de móveis e eletrodomésticos da cidade, o comércio ficou aquecido já no início do mês diante da perspectiva do pagamento da PLR. “Nós tivemos um aumento considerável nas vendas e acredito que nos próximos dias o boom vai continuar”, disse.
O segmento imobiliário, um dos que mais cresce no município também foi contemplado com boas vendas decorrentes do dinheiro extra que está circulando no município. Em entrevista, Josemir Santos, proprietário da Josemir Imobiliária afirmou que o segmento está vivendo uma nova explosão de vendas. Nos últimos dias, o loteamento Cidade Jardim fechou muitos contratos de venda, “para se ter uma ideia, só nesta semana, cerca de 50 pedidos de demarcação de terrenos para construção imediata foram feitos”. Segundo Josemir, boa parte dessa demanda é proveniente de funcionários da Vale, que estão investindo no sonho da casa própria.
Para os funcionários, o pagamento da PLR é fundamental. O bônus extra permite a organização da vida de cada um e possibilita novos investimentos. É o que pensa Laerte Barbosa, que em entrevista afirmou que a socialização dos lucros por parte da companhia é uma vitória da classe trabalhadora. “Estou muito satisfeito com a PLR de 2011”, disse.
Quem também está satisfeito é o empresário do setor de alimentos. Renato Rios, do supermercado o Farturão é só satisfação. “O setor vive uma fase muito boa. Não tivemos crise nos meses de dezembro, janeiro e agora com a PLR a expectativa é que fevereiro seja melhor ainda”, finalizou.
O vereador se assustou
Às vezes tem-se a impressão de que o vereador Wolner Wagner ainda não se deu conta de que o parlamento é o lugar mais apropriado para as grandes discussões. Talvez o vereador se lembre e tenha saudade de outros tempos e de outras legislaturas, nos quais os edis, de terno e gravata, se sentavam nos seus respectivos lugares e passavam às duas horas destinadas às sessões, com cara de paisagem e fazendo comentários sem o menor sentido, do tipo água com açúcar.
Diante das vozes discordantes dos quatro vereadores (Faisal, Massud, Adelson e Francis Resende) que se declararam oposição e até da possibilidade de 2011 se tornar um ano cheio de embates, o vereador, uma figura pacata e cordial por natureza, se assustou e voltou e usar seu tempo de tribuna para reclamar do clima “explosivo” e dos discursos “raivosos”.
É a segunda vez Wolner Wagner se assusta. Há uns meses, ele chegou a pedir harmonia na casa, “imaginem as pessoas entrando na Câmara e vendo a gente discutindo dessa maneira”. Na terça-feira ele deplorou a iniciativa dos vereadores em criticar a administração, “ao invés de criticar vamos nos unir e tentar ajudar”, disse. Depois da fala do vereador, um habituê da Câmara chegou a comentar: “eu acho que o Wolner vive em outro planeta”.
Guardados os exageros do habituê, deve-se dizer que o parlamento não é lugar de consenso e muito menos de unanimidade. O provérbio muito utilizado no mundo da política de que toda unanimidade é burra é a mais pura verdade. Se o eleitorado quisesse que os vereadores se comportassem como alunos de um seminário e que não discutissem, elegeria todos os vereadores de um mesmo partido, entretanto, na sua sabedoria quase primitiva, o povo constrói uma imensa colcha de retalhos, com ideologias e tendências tão diversas que de longe, mais parece o “samba do criolo doido” e coloca no parlamento. A esperança é que eles discutam tanto, que cheguem a uma solução que contemple os anseios do povo.
Por último, vamos considerar que o termo “parlamento” vem do italiano, que quer dizer local onde se “parla” (fala), de modo que os vereadores estão lá para falar. Vereador não faz obra, não ordena despesas e não mexe com os milhões que entram na conta da prefeitura. Só resta para ele, como atribuição, a prerrogativa de legislar, fiscalizar e falar, ainda que isso torne o ambiente da Câmara bem parecido com o caos. As soluções costumam aparecer no caos.
(artigo publicado no jornal HOJE, 446 - Coluna do Marcel)
Diante das vozes discordantes dos quatro vereadores (Faisal, Massud, Adelson e Francis Resende) que se declararam oposição e até da possibilidade de 2011 se tornar um ano cheio de embates, o vereador, uma figura pacata e cordial por natureza, se assustou e voltou e usar seu tempo de tribuna para reclamar do clima “explosivo” e dos discursos “raivosos”.
É a segunda vez Wolner Wagner se assusta. Há uns meses, ele chegou a pedir harmonia na casa, “imaginem as pessoas entrando na Câmara e vendo a gente discutindo dessa maneira”. Na terça-feira ele deplorou a iniciativa dos vereadores em criticar a administração, “ao invés de criticar vamos nos unir e tentar ajudar”, disse. Depois da fala do vereador, um habituê da Câmara chegou a comentar: “eu acho que o Wolner vive em outro planeta”.
Guardados os exageros do habituê, deve-se dizer que o parlamento não é lugar de consenso e muito menos de unanimidade. O provérbio muito utilizado no mundo da política de que toda unanimidade é burra é a mais pura verdade. Se o eleitorado quisesse que os vereadores se comportassem como alunos de um seminário e que não discutissem, elegeria todos os vereadores de um mesmo partido, entretanto, na sua sabedoria quase primitiva, o povo constrói uma imensa colcha de retalhos, com ideologias e tendências tão diversas que de longe, mais parece o “samba do criolo doido” e coloca no parlamento. A esperança é que eles discutam tanto, que cheguem a uma solução que contemple os anseios do povo.
Por último, vamos considerar que o termo “parlamento” vem do italiano, que quer dizer local onde se “parla” (fala), de modo que os vereadores estão lá para falar. Vereador não faz obra, não ordena despesas e não mexe com os milhões que entram na conta da prefeitura. Só resta para ele, como atribuição, a prerrogativa de legislar, fiscalizar e falar, ainda que isso torne o ambiente da Câmara bem parecido com o caos. As soluções costumam aparecer no caos.
(artigo publicado no jornal HOJE, 446 - Coluna do Marcel)
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