"De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha
de ser honesto".

(Rui Barbosa)


sábado, 12 de março de 2011

PMDB continua dividido entre o governo e a oposição


Ao que parece, a polêmica envolvendo o PMDB na questão de ser ou não ser governo está longe do seu final. Certo mesmo é que o vereador Odilon Rocha de Sanção continua apoiando a atual administração e já conseguiu emplacar um correligionário seu, o empresário Judson Gomes como titular da Secretaria de Assistência Social. Por outro lado, a vereadora Francis Resende há algum tempo se declarou oposição e hoje é uma das líderes de uma colisão que apresentará uma nova proposta de administração pública, em contraponto ao projeto do PT, extremamente desgastado e com baixo índice de avaliação popular.

Ainda que a maioria da comissão provisória do partido seja a favor do distanciamento do atual governo municipal, por entender que não há como reverter o quadro de uma desastrosa administração, que nos últimos seis anos arrecadou algumas coisa próxima de R$ 3 bilhões e realizou muito pouco, a unidade desejada não acontece. Nos últimos meses Odilon se aproximou do governo e nas últimas semanas informações não confirmadas davam conta de que ele seria líder do governo, substituindo Zé Alves (PT), que renunciara ao cargo.
Reunião - Para resolver o problema, o PMDB ficou de reunir a executiva para definir um posicionamento. A ideia era aproveitar a chegada da ex-deputada Bel Mesquita no município para um posicionamento oficial. Apesar de a ex-prefeita ter dito em algumas ocasiões que não era favorável a uma composição com a atual administração, algumas informações foram veiculadas em veículos de comunicação dizendo o contrário.
Segundo informações, o diálogo ocorrido na segunda-feira, na residência da ex-prefeita foi ríspido. Bel teria exigido que o vereador devolvesse a secretaria e o parlamentar retrucara que ela não era mais a única mandatária do partido. Segundo a fonte que ouviu a discussão, Odilon terminara dizendo que permaneceria no governo e que o partido o expulsasse, se achasse necessário.
Apesar de ter se reunido algumas vezes e confirmado que a atitude do vereador era algo isolado e que não representava a posição do partido, o PMDB deve oficializar nos próximos dias seu posicionamento e informar a sociedade que o PMDB não participa do governo e sim um de seus membros, sem o aval do partido.
De qualquer forma, a discussão teve lá seus resultados. Odilon, que estava praticamente nomeado líder do governo na Câmara, teria voltado atrás, uma vez que não tem a chancela do partido para tal.

Nenhum comentário: