"De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha
de ser honesto".

(Rui Barbosa)


terça-feira, 29 de março de 2011

Presidente da CDL analisa 1º Liquida Parauapebas


Satisfeito com os resultados obtidos no 1º Liquida Parauapebas, o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Parauapebas (CDL), o empresário Daniel Lopes afirmou que uma das principais razões para comemoração é a solidificação da promoção como uma grande atração no calendário do setor produtivo da cidade


HOJE – Após o grande evento que foi o 1º Liquida Parauapebas, o que você pode tirar ccomo ponto positivo?


Daniel - Como ponto positivo o nascimento de um evento dessa proporção e que tem tudo para ser um dos maiores da cidade uma vez que o comércio de Parauapebas, mesmo sendo muito grande não tinha um evento dessa magnitude. O Liquida Parauapebas deu a oportunide de o lojista reduzir sua margem de lucro e fazer caixa, já que o grosso das vendas foi à vista. Estamos felizes porque as grandes empresas aderiram, o consumidor foi à rua em busca dos preços e quem entendeu a promoção vendeu bem.


HOJE - E os pontos negativos?


Daniel - Evidentemente que sempre há situações que poderiam ser melhores, mas isso é normal, afinal, essa é a primeira edição. O único senão é que uma parcela do empresariado não entendeu a importância de alavancar as vendas nesse período de entressafra e deixou de ganhar dinheiro. Ele não participou da construção do projeto e não entendeu a dinâmica da coisa e infelizmente, alguns perderam uma oportunidade de ouro. Eu estou falando como presidente da entidade e como empresário porque as lojas A Paulistinha tiveram um bom faturamento recorde.


HOJE – Como ficará a programação do evento?


Daniel - E virtude do sucesso, posso afirmar que essa foi o primeira de muitos, pelo menos na minha gestão, ainda estamos vendo a questão da data, uma vez que muitos empresários são a favor de que o evento ocorra depois do ano novo, em janeiro, o que seria uma mega liquidação para comercializar o resto do estoque de Natal. Ainda estamos vendo.


HOJE – Alguma dificuldade no decorrer do projeto?


Daniel – Nossa equipe de vendas teve alguma dificuldade em vender o projeto, porque as pessoas não sabiam com funcionaria. Alguns chegaram a perguntar se seria feira da Pechincha, mas o formato do Liquida Parauapebas é diferente. Antigamente tínhamos a Facipa, que não vendia, mas havia a possibilidade de expor a marca, hoje para apurar resultado nós passamos a ter o Liquida Parauapebas, se o empresário aproveitar vai perceber que é uma grande oportunidade de faturamento, o que não se teria numa Fap, O empresário tem que ter a visão que durante três ou quatro dias o consumidor vai às ruas com dinheiro, mas exige qualidade e preço.


HOJE – Compensa baixar a margem de lucro?


Daniel – Com certeza, Parauapebas tem um comércio forte e a renda per capita é uma das maiores do país, de modo que o comércio tem que em está preparado para atender esse consumidor, que se mostra cada vez mais exigente. Não dá mais para imaginar que Parauapebas é um lugar isolado e que o comerciante pode praticar preços fora da realidade. Com a globalização, qualquer produto que esteja no sul, no sudeste, o empresário de lá coloca aqui em 24, 48 horas. Em outras palavras, nós temos a concorrência de Goiânia, São Paulo e até da internet. Essa é a realidade de hoje em dia.

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