"De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha
de ser honesto".

(Rui Barbosa)


sábado, 10 de dezembro de 2011

Braçal executado com três balaços


Alexandre caído perante a curiosidade pública

A Polícia Civil está investigando a execução do trabalhador braçal Alexandre Silva Serra, morto a tiros na noite desta quarta-feira (7), por volta das 20 horas, na esquina das Ruas Afonso Arinos e Daniela Peres, bairro Nova Vida.

Minutos depois do crime o repórter chegou ao local e passou a conversar com alguns moradores que presenciaram o crime. Segundo os informantes, Alexandre Silva vinha andando a pés pela Rua Afonso Arinos. Dois homens vinham o seguindo, sendo que um deles acompanhou a vítima e apontou uma arma.

Silva ainda pediu para que o homem não atirasse nele, mas o pistoleiro não teve compaixão e passou a disparar tiros seqüenciais. Foram três disparos, um no peito, um no queixo e outro próximo ao olho. Após o crime, os bandidos saíram correndo.

Ferido, Alexandre ainda andou pela Daniela Peres, como a área é de declive, ele não conseguiu subir a ladeira e voltou cambaleando para a Afonso Arinos, onde tombou morto. Homens do Corpo de Bombeiros ainda foram acionados, mas ao chegarem ao local do crime, perceberam o óbito do ferido.

Como a polícia ainda não havia chegado ao local, os bombeiros isolaram a área ao redor do cadáver. Com a chegada do investigador Rosivaldo e do escrivão Paulo Lima, ambos da Polícia Civil, testemunhas foram indagadas em relação ao crime. Ainda na noite do crime, os policiais colheram depoimentos.

A morte de Alexandre confundiu os familiares. Todos taxavam o rapaz como uma pessoa trabalhadora. Como era evangélico, a suspeita de qualquer inimizade, era quase descartada, fato que mudou após a morte dele.

(Colaborou: Vinicios Nogueira)

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