"De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha
de ser honesto".

(Rui Barbosa)


sábado, 10 de dezembro de 2011

Furto de melancias provoca homicídio na zona rural


Furto de melancias. Este foi o motivo que desenvolveu um cruel assassinato ocorrido na tarde de domingo (4), na estrada de um balneário conhecido como cachoeira, distante 8 quilômetros da Vila Palmares II, bairro afastado de Parauapebas.

A vítima, conhecida apenas por Samuel ou Neguinho, como era seu apelido, confessou a Márcio da Silva, vulgo Nego e proprietário de uma plantação de melancias que havia furtado algumas frutas. Márcio disse que iria matar o autor do furto.

No domingo (4), passados alguns meses do incidente, os dois foram ingerir bebida alcoólica no balneário. Junto a eles, estavam mais duas pessoas. Na volta do balneário, Márcio passou a golpear Samuel com um terçado. Os golpes foram tão cruéis que a vítima teve o pescoço deformado, orelha cortada, além de muitos ferimentos pelo estômago. Durante o crime, as duas pessoas correram com medo da fúria do assassino.

Na segunda-feira (5), os investigadores Rosilvaldo e Marcelo, além do escrivão Paulo Lima estiveram no local do crime e colheram as informações do crime. Para a surpresa dos policiais civis, a morte foi proporcionada após o furto de melancias. Samuel havia levado as melancias da plantação de Márcio e no domingo, pagou o crime com a própria vida.

A polícia ainda fez incursões para tentar prender o acusado do crime, mas ele não foi encontrado. Segundo informações, Márcio já havia ferido um vanzeiro a faca neste ano, na ocasião, ele roubou dinheiro da vítima.

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