"De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha
de ser honesto".

(Rui Barbosa)


sábado, 20 de novembro de 2010

Marajó

Marcel Nogueira e Leo Mendes
Os raios de sol da baia
misturam o verde com a imensidão;
no labirinto das ilhas,
caminhos e trilhas da embarcação
será que a morena bonita
me espera no porto, me espera no cais,
ou no trapiche, na estancia, ou nos manguezais?
O vai e vem das marés,
traz o cheiro da mata e da maresia.
A água barrenta do rio
carrega a canoa na travessia.
No imaginário das lendas
a linda cabocla de tez de açai.
O boto encantado cestroso,
cantando na foz Paracauary.
Farol, Joane, pesqueiro
novos caminhos do mar,
em Barra velha a estrela
alumia o porto lá de Camará.
Novas canções me esperam
banhadas de sal e suor
sou Salvaterra, sou Breves,
sou Soure, princesa do meu Marajó.

Um comentário:

Anônimo disse...

Só falta os arranjos pra ser uma excelente música.
Agora também falta mais letras de nossas riquesas aqui do sul e sudeste