"De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha
de ser honesto".

(Rui Barbosa)


sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Em Parauapebas, Giovanni Queiroz fala das potencialidades do estado de Carajás



Em Parauapebas, para participar de um evento, o deputado federal Giovanni Queiroz concedeu entrevista à imprensa local e como a ocasião sugeria, falou da possibilidade da criação de uma nova unidade da Federação: o estado de Carajás.



HOJE - Como tem sido cronograma para conscientizar a população sobre a importância da criação do novo estado?
Giovanni – Olha nós estamos agora concentrando as palestras e os debates na região do nordeste paraense para mostrar que ele não perderão com a divisão, ao contrário, eles têm muito a ganhar. Na semana passada eu estive na Maçonaria, em Belém e no próximo dia 15 estarei na sede da Federação das Indústrias do Pará. Vamos participar de todos os debates para convencê-los de que é muito melhor para eles, porque eles já têm toda estrutura montada, bons hospitais, hotéis, boas estradas, aeroporto internacional, porto, 80% do parque industrial do Estado.

HOJE – Como o senhor está vendo a receptividade das populações do nordeste do Estado?

Giovanni – Realmente existe um preconceito, ou seja, a pessoa já vai para o debate contra a criação do Estado, é necessário uma certa habilidade para demovê-los do preconceito, mas isso é mais forte em Belém, nos demais municípios já existe uma consciência de que isso é bom pra todos. Nós temos do nosso lado um laboratório a céu aberto, o estado de Tocantins, que deve ser analisado por jornalistas, sociólogos, economistas e pelo cidadão comum como algo que deu certo. Uma cidade como Parauapebas que cresce da maneira que cresce não pode ficar isolada como acontece hoje. O braço do Estado não a alcança, nem contempla suas demandas.

HOJE – Já foi definido quem votará no plebiscito?

Giovanni – Existe uma ação direta de Incondicionalidade, questionando a Lei 9709, que diz que todo Estado deve votar, ferindo a constituição. Nessa quarta (24) STF deve julgar, mas estamos trabalhando como se fosse em todo Estado (Nota: na quarta (24), o STF decidiu que a votação será em todo estado).

HOJE - O publicitário Duda Mendonça deve coordenador o Marketing do SIM. Ele é realmente um reforço de peso?

Giovanni – O Duda é considerado no meio publicitário como um gênio, extraordinariamente criativo. Como tem propriedades no sul do Pará ele se prontificou em fazer a campanha, o que será maravilhoso.

HOJE – O estado de Carajás é viável?

Giovanni – Me deixa falar uma coisa, o estado de Tocantins, tem um orçamento R$ 5,1bilhões. O estado de Carajás teria despesas na ordem de R$ 1,8 bilhão para custeio da máquina, pagamento pessoal etc e uma capacidade de investimento de mais de R$ 3 bilhões do próprio estado, sem transferência do governo federal, salvo as obrigatórias. Se o Tocantins teve um orçamento de R$ 5 bilhões em 2010, tenho certeza que nós, do Carajás teremos muito mais e já nos primeiros anos. Em outras palavras: já nascemos em muito boas condições.

HOJE - Esses números contrastam com um estudo divulgado do IPEA.
Giovanni – Olha esse estudo de Rogério Boeri, que é consultor do IPEA, não foi assumido pelo instituto, que não o subscreve. Esse estudo foi completamente desmoralizado por um estudo do Senado e por ele mesmo, que caiu em contradição. Depois o Célio Costa, que fez um estudo detalhado de viabilidade econômica mostra o tamanho da potencialidade do novo estado. Quero dizer que estou muito feliz, porque a população do futuro estado está querendo, isso é bom porque O estado de Carajás é o maior programa de desenvolvimento que poderíamos ter.

2 comentários:

aline alves disse...

evento importante para o povo, porém fechado para a elite.

Pessoa 5 disse...

Os separatistas anunciam aos 4 ventos que dividindo em três, fica bom, se fosse ser observado só o numero de unidades federativas os recursos seriam os mesmos, entretanto entra em observação os fatores população, (mas ainda sem o estabelecimento de percentuais) com base em: IDH, Renda per capita; População; Percentual de unidades de conservação e áreas indígenas; PIB; e saneamento básico. quanto a saúde e educação que muito são focados, estes seguimentos da administração pública alem da estadualização são também municipalizadas, razão pela qual as administrações municipais/prefeitos não podem ficar esperando apenas pelas ações governamentais, e sim irem aos ministérios em busca de convênios (os chamados recursos Fundo-a-Fundo) e assim desenvolver ações de qualidade em seus municípios. Não podem pensar que os governos estaduais ou federal, estão em seus gabinetes com uma equipe de pai-de-santo no sentido de adivinhar o que está faltando neste ou naquele município, para isso os prefeitos não podem ter "EU"quipe, e sim equipe, no sentido de elaborar projetos com justificativas consistentes, nestas disposições dizemos que o alavancar para o desenvolvimento de uma região carece do ombrear dos gestores municipais, desde que estes tenham responsabilidade do uso do dinheiro público, e não usar como enriquecimento ilícito- e estes é o que não faltam. Temos vistos que empresário falidos usam mandatos para recompor os seus patrimônios, e depois os governadores é que não prestam, se não vejamos, segundo a VEJA, a Vale repassou R$ 700.000.000,00(setecentos milhões de reais) de royalty, para prefeitura de PARAUAPEBAS, entretanto a cidade de Parauapebas sofre com saneamento e acima de tudo com falta de água, se fosse um prefeito responsável com dinheiro público aquela verba toda daria para por um micro-sistema de abastecimento de água em cada esquina, é este tipo de administrador que colabora para a miséria, a falta de educação, saúde, e o bem estar de um povo. DIGA NÃO A DIVISÃO DO PARÁ, E VOTE 55 / PESSOA