Postagem "Todo mundo chiando".
Abaixo, comentário muita bacana de Vanessa Costa.
"O linguajá é Paraense,o problema é que vcs caem de pára-quedas aqui e querm impor a lingua de vcs, porém tenho certeza que se vcs voltarem pro lugar de onde vieram,os ssssssssssss de vcssss essstarão lá".
Abraçoxxx.Vanessa Costa
Nota - De uma hora para outra o paraense descobriu que o Pará é grande grande e forte, como se tamnaho fosse documento, mas até bem pouco tempo, o Pará era Belém e Ananindeus, quando muito Castanhal. O belenense que agora tem espasmos de alegria não sabia o que era Banach. Achavam que ra nome de remédio ou uma empresa estrangeira.
Até segunda ordem isso aqui é Carajás e todo mundo gosta de trabalhar, por isso há desenvolvimento AQUI.
quinta-feira, 15 de dezembro de 2011
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Um comentário:
Caro Marcel:
O conceito de "bacana" expressado pelo blogueiro ao fazer referência a um comentário de uma leitora, além de indevido,infeliz, é de um tremendo mau-gosto, posto que incentiva preconceitos e fomenta a xenofobia.
O "chiado" típico dos paraenses se deve à influência marcante da colonização portuguesa no estado, tal qual ocorreu no Rio de Janeiro.
O paraense(assim como o maranhense da região de São Luiz) conjuga perfeitamente os verbos, principalmente quando os usa na segunda pessoa do singular.
Os sotaques brasileiros distintos,inclusive o nordestino do blogueiro, históricamente vem sendo utilizados como instrumento de comentarios degradantes por segmentos racistas e reacionários do "sul maravilha".
Jamais falariamos "linguajá", por exemplo, muito menos "bão" ou "nóis vai",neologismos próprios dos cidadãos oriundos da região centro-oeste ou de parte do sudeste.
Somente quem não conhece a alma do povo paraense diria que o "pará, até bem pouco tempo era somente Belém e Ananindeua, quando muito Castanhal".
O Pará possui cidades quase tricentenárias como Cametá, Santarém e as demais existentes na margem esquerda do Rio Amazonas;No marajó, terra de escritores da estirpe de um Dalcídio Jurandir, a compreensão do que é o Pará esta viva na concepção de cada um de seus habitantes, há muitas gerações.
Outra insinuação maldosa é a de que o Paraense "não gosta de trabalhar", principalmente quando advém de um irmão maranhense- povo vítima da mesma leviandade- como é o caso do blogger.
Desenvolvimento se mede, dentre outros critérios, pelo IDH. Nesse quesito, a nossa querida e acolhedora Parauapebas(bem como as demais cidades que formam a região sul e sudeste do estado)não devem servir de parâmetro positivo para omparação com as demais cidades do estado.
Seria o "roto falando do esfarrapado".
Quanto ao plebiscito, este exercerá seu papel histórico na construção de formas mais efetivas de admnistrar, acrescentando novos dados sobre a necessidade de se rediscutir o envelhecido pacto federativo.
Finalizando, a origem do nome Pará vem do termo Pa’ra, que significa rio-mar na língua indígena tupi-guarani. Era dessa forma que os índios denominavam o braço direito do rio Amazonas, engrossado com as águas do rio Tocantins, que o tornam tão vasto a ponto de não se poder ver a outra margem, mais parecendo um mar do que um rio. Ao chegarem à região, os portugueses deram primeiramente à nova terra o nome de Feliz Luzitânia, mais tarde substituído pelo de Grão-Pará (grande rio), para finalmente, se tornar apenas Pará.
"PARÁuapebas" possui "PARÁ" até no nome.
A terra de todos nós, dos que "chiam" e dos que não "chiam", democraticamente.
Um abraço
José Omar
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