Segundo informações da Vigilância Sanitária de Parauapebas, a população da cidade pode enfrentar problemas no consumo da carne. O Serviço de Inspeção tem detectado sistematicamente vícios no trato da carne bovina que é comercializada nos açougues.
Com um alto consumo de carne, Parauapebas tinha vários frigoríficos que faziam o abate e a distribuição de carne, mas após visitas e inspeções da Vigilância Sanitária, que estabeleceu prazos para a adequação as normas, no que se refere a higiene e outras procedimentos, várias casas de abate foram fechadas. Hoje em dia apenas um frigorífico funciona e segundo as informações apuradas, na época era o que apresentava as melhores condições de funcionamento. Hoje o serviço de inspeção detectou várias irregularidades, como as condições técnicas do processo e a qualidade da água. Por conta disso, os funcionários que prestavam serviços no frigorífico deixaram o local de trabalho, o que significa que a população está ainda mais vulnerável no que se refere a carne consumida no município.
Segundo a veterinária da Vigilância Sanitária, Márcia Ferro, o problema já foi encaminhado ao Ministério Público e ao Gabinete o prefeito, restando às autoridades tomarem as providências cabíveis.
Outra situação que compromete a qualidade da carne é o número excessivo de frigoríficos clandestinos, que funcionam na zona rural do município e matam bois longe do olhar da Vigilância Sanitária. Essa carne entra no mercado, principalmente nos pequenos açougues da periferia. Diante dessas irregularidades, pode-se dizer que a população está desprotegida e consumindo carne de procedência duvidosa.
2 comentários:
Att. Sr. Maciel
Gostaria de informar e solicitar retificação desta materia em virtude de identificar melhor as atribuições dos orgãos envolvidos neste segmento e me colocarar a disposição para esclarecimento. Quanto a competência é de responsabilidade do serviço de inspeção municipal a fiscalização das indústrias de produtos de origem animal, ligado a SEMPROR e da vigilância sanitária, atrelada a SEMSA, a fiscalização do comércio varejista destes produtos. De nada adianta esta na industria se não há fiscalização no comercio, deixando que qualquer tipo de produto seja comercializado. Gostaria de esclarecer que eu Márcia Ferro sou responsável pelo serviço de inspeção e não da vigilância sanitária, como diz a materia. Eu fiz todo o encaminhamento do processo ao MP e outros orgãos para que sejam tomadas as devidas providências.
Cara Márcia faremos a retificação agora mesmo.
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