Editorial do HOJE

A LUZ NO FIM DO TÚNEL, EM PLENO MÊS DE DEZEMBRO

O mês de dezembro caminha para além do dos meados e daqui a pouco mais de 10 dias teremos ano novo. Ano Novo é certo que teremos, o duro é perceber que não teremos vida nova. Se correr conforme o script, tudo permanecerá como dantes no quartel de Abranches. A cidade vai crescer graças a iniciativa privada, que gera empregos, que paga impostos e empurra a cidade para o futuro. Por outro lado, vamos ter que aturar um governo destrambelhado, desastrado mesmo, que traz de contrapeso uma malta cada vez mais faminta e que não tem o menor pejo em avançar sobre o que é do povo.



Hoje, mas do que ontem e mais do que antes de ontem é correto dizer que essa administração não resistiria a 15 minutos de auditoria.


A informação que se tem e isso está ao alcance de qualquer um (basta entrar no portal da transparência do Banco do Brasil) é que nunca o município arrecadou tanto. Aquela história de arrecadação mensal de R$ 30 milhões está completamente defasada. Hoje as cifras são outras e beiram a casa dos R$ 50 milhões.



Infelizmente a informação que se tem é que nunca tanta gente ficou rica em tão pouco tempo. Secretários (quase todos) têm fazendas, alguns chegam a ter 30, 40 tanques de peixes, mansões, enfim, tudo que uma pessoa próspera pode querer. Isso tudo seria lícito, desde que não fosse adquirido de forma estranha, pra não dizer outras coisas mais.



De repente, quando ninguém mais esperava, uma pequena luz no fim do túnel. O Ministério Público resolveu investigar o destino do dinheiro dos royalties e cobrou explicação da prefeitura e da Câmara, que inerte deixou a coisa correr frouxa. Como já foi dito: esse governo não resistiria a 15 minutos de auditoria, lá os mais bobos andam consertando relógio com luva de boxe.



Vamos esperar e torcer que o fervor inicial dos ilustres representantes do Ministério Público não seja uma nuvem passageira, ou seja, que a luz no fim do túnel não seja um trem que esteja vindo de lá pra cá.