Uma seleta plateia composta por vereadores, membros do Poder Judiciário, cidadãos do povo e imprensa compareceu ao auditório da Câmara nesta quinta (27) para tomar conhecimento do novo projeto de cobre da Vale, que deve entrar em fase de implantação em 2014 e em operação em 2016. Trata-se do Projeto do Alemão, no local onde funcionava a mina de ouro do Bahia. Diferente das minas de cobre do Sossego, que são a céu aberto, a mina do Alemão terá exploração subterrânea.
Eugênio Vitoraso, gerente geral do Cobre, da Vale; Antônio Euclides, Coordenador do Projeto do Alemão e Luís Veloso, Gerente de Relações Institucionais da Vale ministraram a explanação, exigida pela legislação. A audiência pública, que definirá a concessão de exploração e será convocada pelo Ibama deverá acontecer ainda no mês de fevereiro.
A jazida de cobre do alemão, localizada no território do município de Parauapebas é uma das maiores da mineradora e deve contribuir para o objetivo da Vale, que é ser a terceira ou a quarta produtora de cobre do mundo em 2016. Atualmente a Vale produz 250 mil toneladas de cobre por ano. Em 2016, a empresa pretende produzir cerca de um milhão de tonelada do minério.
Segundo informação dos representantes da Vale, a mina do Alemão tem cerca de 106 milhões de toneladas de minério, sendo 1,5 toneladas de cobre, 80 toneladas de ouro e o restante de outros concentrados. A exploração teria a duração de 22 anos.
Empregos – De acordo com as informações fornecidas por Antônio Euclides, durante a implantação, o projeto terá uma oferta de postos de trabalho de dois mil trabalhadores, “no pico o projeto prevê três mil pessoas trabalhando diretamente para a Vale ou para empresas terceirizadas”, disse Euclides. A mineradora calcula que pagará cerca de R$ 137 milhões em impostos, dos quais R$ 13,3 milhões serão pagos em royalties.
Após a explanação, a empresa abriu espaço para perguntas dos expectadores. Os vereadores Faisal Salmen inquiriu a Vale sobre os muitos investimentos fora do município, como siderúrgica em Marabá, infra-estrutura em Canaã e muito pouco em Parauapebas. Salmen também observou que as jazidas de ferro de Parauapebas estavam se exaurindo rapidamente e que a empresa tinha obrigação de ajudar o município numa nova matriz econômica.
As observações posteriores também foram nesse sentido. Leonidas Mendes, secretário adjunto de Planejamento do município e Eline Salgado juíza da Vara Cível de Parauapebas também cobraram da Vale mais investimentos em Parauapebas, “tudo que acontece no município tem a ver com a Vale, inclusive o que impacta socialmente. Não se nota a mesma vontade da Vale em investir em Parauapebas como investe em outros município”, afirmou a magistrada.
A falta de investimentos da mineradora no município deve pautar a audiência pública que ocorrerá em fevereiro próximo.
2 comentários:
CVRD de Ontem Vale de Hoje
Até quando persistirá neste pacto com a mediocridade. Propaganda de empregos? Para quem? Para nós?Não vem que não tem.Estamos consados de falsas promessas, de fazer parte dessa massa de milhares de peões que trabalham de sol a sol pra ganhar o pão de cada dia.Estamos fartos dos teus cursos técnicos limitados a aprender só o que te interessa. E as universidades, há esqueci! Já têm os MINEIROS E PAULISTAS QUE SÃO TEUS ENGENHEIROS. Puta merda que vergonha!"Nos Nortistas e Nordestinos somos preguiçosos e temos com certeza os cérebros atrofiados" Não é mesmo senhorita VALE?
Vem morar em Minas...kkkkkkkk.....nao bote a culpa nos outros por voce nao ter estudos......sorte é vc quem faz...basta procurar...por isso que os paulistas e mineiros tomam seu emprego
Postar um comentário