"De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha
de ser honesto".

(Rui Barbosa)


sábado, 29 de janeiro de 2011

Vale apresenta novo projeto de cobre do Alemão

Plateia atenta na reunião de apresentação do novo projeto da Vale. Vitoraso e Euclides (Vale) foram os palestrantes

Uma seleta plateia composta por vereadores, membros do Poder Judiciário, cidadãos do povo e imprensa compareceu ao auditório da Câmara nesta quinta (27) para tomar conhecimento do novo projeto de cobre da Vale, que deve entrar em fase de implantação em 2014 e em operação em 2016. Trata-se do Projeto do Alemão, no local onde funcionava a mina de ouro do Bahia. Diferente das minas de cobre do Sossego, que são a céu aberto, a mina do Alemão terá exploração subterrânea.
Eugênio Vitoraso, gerente geral do Cobre, da Vale; Antônio Euclides, Coordenador do Projeto do Alemão e Luís Veloso, Gerente de Relações Institucionais da Vale ministraram a explanação, exigida pela legislação. A audiência pública, que definirá a concessão de exploração e será convocada pelo Ibama deverá acontecer ainda no mês de fevereiro.
A jazida de cobre do alemão, localizada no território do município de Parauapebas é uma das maiores da mineradora e deve contribuir para o objetivo da Vale, que é ser a terceira ou a quarta produtora de cobre do mundo em 2016. Atualmente a Vale produz 250 mil toneladas de cobre por ano. Em 2016, a empresa pretende produzir cerca de um milhão de tonelada do minério.
Segundo informação dos representantes da Vale, a mina do Alemão tem cerca de 106 milhões de toneladas de minério, sendo 1,5 toneladas de cobre, 80 toneladas de ouro e o restante de outros concentrados. A exploração teria a duração de 22 anos.
Empregos – De acordo com as informações fornecidas por Antônio Euclides, durante a implantação, o projeto terá uma oferta de postos de trabalho de dois mil trabalhadores, “no pico o projeto prevê três mil pessoas trabalhando diretamente para a Vale ou para empresas terceirizadas”, disse Euclides. A mineradora calcula que pagará cerca de R$ 137 milhões em impostos, dos quais R$ 13,3 milhões serão pagos em royalties.
Após a explanação, a empresa abriu espaço para perguntas dos expectadores. Os vereadores Faisal Salmen inquiriu a Vale sobre os muitos investimentos fora do município, como siderúrgica em Marabá, infra-estrutura em Canaã e muito pouco em Parauapebas. Salmen também observou que as jazidas de ferro de Parauapebas estavam se exaurindo rapidamente e que a empresa tinha obrigação de ajudar o município numa nova matriz econômica.
As observações posteriores também foram nesse sentido. Leonidas Mendes, secretário adjunto de Planejamento do município e Eline Salgado juíza da Vara Cível de Parauapebas também cobraram da Vale mais investimentos em Parauapebas, “tudo que acontece no município tem a ver com a Vale, inclusive o que impacta socialmente. Não se nota a mesma vontade da Vale em investir em Parauapebas como investe em outros município”, afirmou a magistrada.
A falta de investimentos da mineradora no município deve pautar a audiência pública que ocorrerá em fevereiro próximo.

2 comentários:

Unknown disse...

CVRD de Ontem Vale de Hoje
Até quando persistirá neste pacto com a mediocridade. Propaganda de empregos? Para quem? Para nós?Não vem que não tem.Estamos consados de falsas promessas, de fazer parte dessa massa de milhares de peões que trabalham de sol a sol pra ganhar o pão de cada dia.Estamos fartos dos teus cursos técnicos limitados a aprender só o que te interessa. E as universidades, há esqueci! Já têm os MINEIROS E PAULISTAS QUE SÃO TEUS ENGENHEIROS. Puta merda que vergonha!"Nos Nortistas e Nordestinos somos preguiçosos e temos com certeza os cérebros atrofiados" Não é mesmo senhorita VALE?

Anônimo disse...

Vem morar em Minas...kkkkkkkk.....nao bote a culpa nos outros por voce nao ter estudos......sorte é vc quem faz...basta procurar...por isso que os paulistas e mineiros tomam seu emprego