O carnaval desse ano será a aplicação da velha marchinha de carnaval dos anos 60: “com dinheiro ou sem dinheiro, eu brinco”. Depois dos problemas do ano passado, quando as escolas reclamaram que a subvenção chegara atrasado, o problema se repetiu novamente e até a quinta-feira, apenas R$ 11 mil, dos R$ 25 mil acordados entre a prefeitura e a Liga das Escolas de Samba haviam sido repassados.
No decorrer dessa semana, presidentes das escolas de samba fizeram a via crucis na prefeitura, em busca do restante da verba e até quinta, nada do vil metal. Suponhamos que a grana saia. A exigüidade do tempo não permitiria uma performance das escolas em alto nível. Não tem jeito, o desfile está comprometido.
Diante disso, imagina-se o festival de TNT ou o repeteco de fantasias requentadas de anos anteriores.
Por outro lado, as escolas de samba de Parauapebas precisam aprender a buscar outras alternativas, além da grana do Poder Público, que a cada ano, se torna mais arredia.
Que se fixem em uma comunidade, criando assim raízes, que façam promoções, com bingos, rifas, patrocínios de empresas privadas, espetáculos de samba, ensaios pagos, que paçam da escolha do samba-enredo um acontecimento badalado, isso representaria dinheiro, que primem pela qualidade, enfim, busquem beber em outra fonte. Se continuarem desse jeito, o destino de todas é a extinção.
sexta-feira, 4 de março de 2011
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