Prefeitura faz canalização utilizando terrenos de particulares e causa indignação

Esse local faz parte dos terrenos dos moradores do LIberdade II
Manilhas com diâmetro de um metro consideradas insuficientes para conter a vazão das águas do inverno

Moradores da rua Antônio Bandeiras, no Liberdade II estão indignados com os serviços que estão sendo executados pela prefeitura. No início da semana eles procuraram a redação do HOJE para denunciar o que eles consideram como um descaso.


Desde a implantação do bairro que as ruas localizadas na parte baixa do bairro sofrem com as chuvas. No período do inverno, são comuns as inundações.


O problema desta feita não é as chuvas que se aproximam, embora com a chegada da estação o problema deva se agravar. O que tem preocupado a população é um córrego que d esce desde a rua Macapá, passa ao longo da Lima Sobrinho e invade os fundos da rua Antônio Bandeiras. Como o esgoto das ruas do seu entorno é depositado no seu leito, o local fica permanentemente mau cheiroso, o que transtorna a vida dos moradores.


Apesar do mau cheiro e do ambiente insalubre, as inundações são o motivo da preocupação. No último dia 23 de outubro, uma chuva fora de época caiu sobre o bairro e fez transbordar a enorme cratera que fica ao longo da rua Lima Sobrinho, por onde passa o riacho em questão.


A força da água foi tão forte que derrubou o muro da residênbcia da D. Antônia Maria, moradora da rua Antônio bandeiras. Segundo ela, no dia da inundação ela acordou no meio da noite com a água chegando a meio metro de altura dentro da sua casa, “por sorte o portão da frente se a vbriu, senão havia o perigo de afogamento”, diz a dona-de-casa, que ainda t eve muitos móveis de casa avariados, o que causou um prejuízo de quase R4 5 nil.


Na semana passada a prefeitura começou um trabalho de canalização, mas os serviços não têm agradado os moradores. De acordo com eles, ao invés da secretaria de Obras canalizar o córrego desde a rua Macapá, passando pela rua Lima Sobrinho, os serviços começaram nos fundos da Antônio Bandeiras, com manilhas de um metro de diâmetro, que segundo os moradores são insuficientes para suportar a vazão das águas do inverno.


Além desse pormenor, a canalização estaria passando pelos terrenos dos moradores ao invés de seguir pela Lima Sobrinho.


O jornal esteve no local e verificou que os serviços estavam sendo realizados dentro das propriedades de moradores da rua. Por conta disso, os moradores não aceitaram e até o fechamento da edição a obra estava parada.