Ainda é muito cedo para fazer prognósticos, afinal, o pleito eleitoral está apenas começando, entretanto, entre outras particularidades, a cidade verá um embate que em outros tempos será difícil até de imaginá-lo.
Pela primeira vez se verá o vereador Faisal Salmen numa posição oposta a sua ex-esposa, Bel Mesquita. O histórico dos dois não poderia ser mais extenso. Faisal foi o primeiro prefeito da cidade, duas vezes deputado estadual e hoje é vereador pelo PSDB. Quando se imaginava que ele caminhava para o ocaso da sua vida pública, Faisal surge com uma candidatura vitaminada e com muitas possibilidades.
A trajetória de sua ex-companheira também não fica atrás. Sob a batuta de Faisal, que lhe deu o primeiro mandato de prefeita de mão beijada, Bel voou muito alto, sendo reeleita prefeita e dois anos depois, conquistando uma cadeira para a Câmara de Deputado, em Brasília.
Essa aliança política, que parecia indissolúvel foi rompida definitivamente após as eleições de 2008, de modo que 2010 será o debut dos dois em lados opostos, além de ser uma espécie de divisor de águas. Depois de outubro se saberá quem tem o espólio eleitoral mais significativo. Não haverá mais meio termo, a base eleitoral de Bel e Faisal será convidada a escolher.
Por causa dos altos e baixos da política, por muito pouco essa disputa não foi adiada. Bel estava propensa a disputar a reeleição, enquanto Faisal sempre anunciou que seria candidato a deputado estadual. Nos últimos dias, porém, Bel mudou de idéia e fechou com o seu partido a candidatura à Assembleia Legislativa do Estado. Pesou na sua decisão o fato de que Jáder Barbalho, o grande puxador de votos do PMDB não seria mais candidato a deputado federal e sim ao Senado. Em 2006, Jáder, puxara Bel e Asdrúbal Bentes, o que não aconteceria agora.
No apagar das luzes, houve uma certa pressão para que Faisal saísse a federal, já que o caminho estaria livre e ele poderia sair de Parauapebas com mais de 25 mil votos, mas ele não aceitou. Faisal acertou. É importante que o eleitor perceba que a simbiose formada ao longo dos anos acabou. Não compensa levar a idéia de “unidos para sempre” para 2012.
Hoje em dia Bel representa a aliança do PMDB com o PT, enquanto Faisal sempre foi um crítico contumaz das presepadas de Darci e sua turma. Apesar de a política ser algo inconstante como a água, não dava para caminhar juntos.
(Artigo publicado no jornal HOJE, 424 - Coluna do Marcel) -
Pela primeira vez se verá o vereador Faisal Salmen numa posição oposta a sua ex-esposa, Bel Mesquita. O histórico dos dois não poderia ser mais extenso. Faisal foi o primeiro prefeito da cidade, duas vezes deputado estadual e hoje é vereador pelo PSDB. Quando se imaginava que ele caminhava para o ocaso da sua vida pública, Faisal surge com uma candidatura vitaminada e com muitas possibilidades.
A trajetória de sua ex-companheira também não fica atrás. Sob a batuta de Faisal, que lhe deu o primeiro mandato de prefeita de mão beijada, Bel voou muito alto, sendo reeleita prefeita e dois anos depois, conquistando uma cadeira para a Câmara de Deputado, em Brasília.
Essa aliança política, que parecia indissolúvel foi rompida definitivamente após as eleições de 2008, de modo que 2010 será o debut dos dois em lados opostos, além de ser uma espécie de divisor de águas. Depois de outubro se saberá quem tem o espólio eleitoral mais significativo. Não haverá mais meio termo, a base eleitoral de Bel e Faisal será convidada a escolher.
Por causa dos altos e baixos da política, por muito pouco essa disputa não foi adiada. Bel estava propensa a disputar a reeleição, enquanto Faisal sempre anunciou que seria candidato a deputado estadual. Nos últimos dias, porém, Bel mudou de idéia e fechou com o seu partido a candidatura à Assembleia Legislativa do Estado. Pesou na sua decisão o fato de que Jáder Barbalho, o grande puxador de votos do PMDB não seria mais candidato a deputado federal e sim ao Senado. Em 2006, Jáder, puxara Bel e Asdrúbal Bentes, o que não aconteceria agora.
No apagar das luzes, houve uma certa pressão para que Faisal saísse a federal, já que o caminho estaria livre e ele poderia sair de Parauapebas com mais de 25 mil votos, mas ele não aceitou. Faisal acertou. É importante que o eleitor perceba que a simbiose formada ao longo dos anos acabou. Não compensa levar a idéia de “unidos para sempre” para 2012.
Hoje em dia Bel representa a aliança do PMDB com o PT, enquanto Faisal sempre foi um crítico contumaz das presepadas de Darci e sua turma. Apesar de a política ser algo inconstante como a água, não dava para caminhar juntos.
(Artigo publicado no jornal HOJE, 424 - Coluna do Marcel) -
Um comentário:
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