Mesmo o comentário abaixo sendo anônimo é cheio de pertinência. Com uma franqueza quase desconcertante, o caro anônimo consegue ver nas entrelinhas e até no modo mais explícito, que o blogger mantém uma posição crítica aos movimentos dos professores. Vale a pena ler o comentário:
"Todas os comentarios que leio de vc a respeito dos professores entendo que vc nos classifica como derrotados. vc poderia pelo menos uma vez fazer um comentário nos dando a devida razão e criticar quem deve criticar e vc sabe quem é. nós derrotados ou não estamos fazendo todos os dias nosso trabalho. abraço."
Nota do blogger. Caríssimo anônimo, gostaria de dizer que tenho alguns senãos, com relação aos movimentos que se seguiram no primeiro e agora, no segundo semestre, mas nem em sonho eu acho que vocês estão sem a razão. Vocês estão cobertos de razão, mas isso não quer dizer que o momento de vocês foi vitorioso, ao contrario; vocês foram solenemente engrupidos nas negociações do final de junho e por diversas razões.
Podemos começar citando o fato de que o sindicato tinha a categoria mobilizada (coisa difícil de acontecer) e a comunidade do seu lado; o tempo trabalhava a favor do mvimento já que aqueles eram os últimos dias de junho e com um pouquinho de esforço a situação de greve poderia entrar nas férias, o que seria desastroso para o governo. Por fim fizeram uma pedida de 20% (entre perdas e ganho real), depois baixaram para 10% e ao que parece não se tinha nenhum estudo técnico para saber se havia recursos para pagar o que era reivindicado, por isso no primeiro argumento do prefeito a diretoria ficou mais perdida do que cachorro que caiu do caminhão da mudança e arreou a mochila.
Ainda que causa fosse justa 17 dias de paralisação é coisa muito séria porque transtorna o ano letivo do alunado, de modo que sjá que se estava na chuva a alternativa era se molhar, não poderia tremer na base diante de uma liminar como aconteceu, até porque essas multas previstas são as primeiras coisas a serem negociadas. De mais a mais, me parece que a liminar não poderia exigir que a categoria voltasse ao trabalho, no máximo ela poderia determinar que 30% fiossem para as escolas, como manda a lei. Ora, se a liminar tinha essas interrogações eleapoderia ser perfeitamente derrubada.
Por fim o pecado capital. Diante da impossibilidade de um acordo com a prefeitura e tendo a liminar que estabelecia uma multa de R$ 5 mil por dia nos calcanhares, a direção do Sintepp se apressou em fechar o acordo, sem ao menos consultar a categoria, justo a categoria que estava fechada com o sindicato.
Pode-se dizer o que quiser, entretanto, eu só entendo isso como uma derrota, derrota essa que pode ser creditada a inexperiência da direção da entidade, que tevei que enfrentar os antigos "companheiros" passados na casca do alho pelo menos umas 250 vezes.
Evidentemente que ninguém precisar achar que o mundo acabou, outras batalhas virão, mas espero que da próxima vez o sindicato tenha melhor sorte.
"Todas os comentarios que leio de vc a respeito dos professores entendo que vc nos classifica como derrotados. vc poderia pelo menos uma vez fazer um comentário nos dando a devida razão e criticar quem deve criticar e vc sabe quem é. nós derrotados ou não estamos fazendo todos os dias nosso trabalho. abraço."
Nota do blogger. Caríssimo anônimo, gostaria de dizer que tenho alguns senãos, com relação aos movimentos que se seguiram no primeiro e agora, no segundo semestre, mas nem em sonho eu acho que vocês estão sem a razão. Vocês estão cobertos de razão, mas isso não quer dizer que o momento de vocês foi vitorioso, ao contrario; vocês foram solenemente engrupidos nas negociações do final de junho e por diversas razões.
Podemos começar citando o fato de que o sindicato tinha a categoria mobilizada (coisa difícil de acontecer) e a comunidade do seu lado; o tempo trabalhava a favor do mvimento já que aqueles eram os últimos dias de junho e com um pouquinho de esforço a situação de greve poderia entrar nas férias, o que seria desastroso para o governo. Por fim fizeram uma pedida de 20% (entre perdas e ganho real), depois baixaram para 10% e ao que parece não se tinha nenhum estudo técnico para saber se havia recursos para pagar o que era reivindicado, por isso no primeiro argumento do prefeito a diretoria ficou mais perdida do que cachorro que caiu do caminhão da mudança e arreou a mochila.
Ainda que causa fosse justa 17 dias de paralisação é coisa muito séria porque transtorna o ano letivo do alunado, de modo que sjá que se estava na chuva a alternativa era se molhar, não poderia tremer na base diante de uma liminar como aconteceu, até porque essas multas previstas são as primeiras coisas a serem negociadas. De mais a mais, me parece que a liminar não poderia exigir que a categoria voltasse ao trabalho, no máximo ela poderia determinar que 30% fiossem para as escolas, como manda a lei. Ora, se a liminar tinha essas interrogações eleapoderia ser perfeitamente derrubada.
Por fim o pecado capital. Diante da impossibilidade de um acordo com a prefeitura e tendo a liminar que estabelecia uma multa de R$ 5 mil por dia nos calcanhares, a direção do Sintepp se apressou em fechar o acordo, sem ao menos consultar a categoria, justo a categoria que estava fechada com o sindicato.
Pode-se dizer o que quiser, entretanto, eu só entendo isso como uma derrota, derrota essa que pode ser creditada a inexperiência da direção da entidade, que tevei que enfrentar os antigos "companheiros" passados na casca do alho pelo menos umas 250 vezes.
Evidentemente que ninguém precisar achar que o mundo acabou, outras batalhas virão, mas espero que da próxima vez o sindicato tenha melhor sorte.
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