Candidatos aprovados no concurso à espera de uma solução
Ainda não foi desta vez que a população de Parauapebas e região contará com o reforço de trinta novos militares, aprovados no concurso em fevereiro de 2009. Depois de mais de um ano, os candidatos a soltados da PM que tinham iniciado o curso de formação para soldado da Polícia Militar no último dia 02 de agosto, receberam a informação que o curso estava paralisado, sem data para reiniciar.
Processo seletivo – o concurso que selecionou 30 candidatos para soldados da PM e cuja posse se arrasta desde 2009 mais parece uma novela mexicana. Segundo os envolvidos, alguns de Parauapebas, Imperatriz e Belém e que procuraram a Ministério Público e a Defensoria Pública para fazer valer seus direitos, a PM já marcou três datas para iniciar o curso de formação, mas até o momento não aconteceu. A primeira data seria 16 de novembro de 2009, adiada para 17 de maio desse ano. Sem maiores explicações, os alunos receberem uma nova informação de que o início das atividades aconteceria no dia 30 de junho, mas, outra vez houve o adiamento para 2 de agosto.
Ainda de acordo com as informações passadas pelos candidatos aprovados no concurso, o problema não foi causado pelo comando de Parauapebas, que tem dado apoio aos futuros militares, mas são ordens que vêm da capital. O comando da PM local não soube explicar o que realmente acontecera e apenas retransmitira as ordens de seus superiores. “É uma frustração porque a gente se esforçou para ser aprovado e o desejo é assumir logo o trabalho”, conta Robert Aquino, de 26 anos, residente em Parauapebas.
Para Reinaldo Nobre, candidato aprovado para prestar serviço em Parauapebas, sua vida está paralisada há mais de um ano, “ a gente não pode tentar um outro emprego porque está esperando um posição para iniciar o curso de formação, além disso a carteira de reservista também está no comando da PM, gostaria de resolver isso logo”. Nobre não abre mão dos seus direitos e se preciso, irá a justiça.
No concurso da PM de 2009, alardeado pela governadora Ana Júlia de que a segurança pública estaria em primeiro lugar, vários quartéis da PM foram contemplados com novos reforços, mas nove pólos ainda não chamaram os aprovados, dentre os quais está Parauapebas. Alguns dos candidatos que tiveram o treinamento interrompido estão alojados no quartel da PM e estão sendo bem tratados, segundo o relato dos candidatos.
É uma pena que uma população de quase 260 mil habitantes, subdividida em quatro municípios e que conta hoje com um pouco mais de 80 homens para fazer a segurança seja impedida de receber novos militares.
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