Vendo o estado deplorável em que se encontram os quatro municípios da região de Carajás, chega-se a triste conclusão que apesar do imenso potencial e a promessa de desenvolvimento futuro, Parauapebas, Curionópolis, Eldorado do Carajás e Canaã dos Carajás são lugares extremamente azarados no que se refere à escolha de seus governantes.
Fica a impressão de que repousa sobre essas localidades uma estranha urucubaca: seriam dotados de imensas jazidas de minérios dos mais variados quilates, contudo, errantes e erráticos escolheriam os piores exemplares de administradores. Mergulhados numa maré de azar sem fim, eles pagariam todos os pecados por várias décadas, elegendo zumbis, jabutis, vacas atoladas e caldos de petecas.
Como não acredito em sortilégio, maré de azar e afins, vou bem no meio da canela. Tanto em Parauapebas, como nos outros três municípios, a população (da qual eu faço parte) elegeu figurinhas carimbadas e rubricadas, verdadeiras malas sem alças, chaves de cadeia mesmo. Mas, apesar de ver até boi da cara preta nessas prefeituras uma coisa ninguém pode negar; todos que ocuparam e ocupam a cadeira de prefeito foram votados e muito bem votados, por sinal. Em outras palavras: existem e existiram vagabundos, mas vamos combinar, ninguém é ‘bicão’; foram votados, sim senhor
Por isso há que se fazer uma reflexão sobre algumas situações que ocorreram e com certeza vão ocorrer. Os Darcis, Dudus, Anuares, Curiós, Cimares, Ribitas estão aí mesmo e exercem um direito constitucional de votar e serem votados. Cabe a sociedade analisar com um pouco mais de cuidado em quem vai depositar seu voto. Costumo dizer que em tempos de urna eletrônica, um voto leva menos de quatro segundos para ser digitado, entretanto, se for mal dado, serão quatro anos de arrependimento.
Não estamos disponibilizando aqui um manual de como votar bem, até porque eu engrosso a imensa lista de pessoas que já jogou o voto fora, mas alguns sinais devem ser observados, principalmente a vida pregressa, como ele lida com os amigos, com os negócios, com a família, com as causas sociais etc.
No caso do desastre chamado Darci, não há desculpas; todo mundo sabia que a aventura só poderia terminar desse jeito, afinal, o seu péssimo primeiro mandato autorizava qualquer um a chegar a essa conclusão.
(artigo publicado no jornal HOJE edição 415 - Coluna do Marcel)
Fica a impressão de que repousa sobre essas localidades uma estranha urucubaca: seriam dotados de imensas jazidas de minérios dos mais variados quilates, contudo, errantes e erráticos escolheriam os piores exemplares de administradores. Mergulhados numa maré de azar sem fim, eles pagariam todos os pecados por várias décadas, elegendo zumbis, jabutis, vacas atoladas e caldos de petecas.
Como não acredito em sortilégio, maré de azar e afins, vou bem no meio da canela. Tanto em Parauapebas, como nos outros três municípios, a população (da qual eu faço parte) elegeu figurinhas carimbadas e rubricadas, verdadeiras malas sem alças, chaves de cadeia mesmo. Mas, apesar de ver até boi da cara preta nessas prefeituras uma coisa ninguém pode negar; todos que ocuparam e ocupam a cadeira de prefeito foram votados e muito bem votados, por sinal. Em outras palavras: existem e existiram vagabundos, mas vamos combinar, ninguém é ‘bicão’; foram votados, sim senhor
Por isso há que se fazer uma reflexão sobre algumas situações que ocorreram e com certeza vão ocorrer. Os Darcis, Dudus, Anuares, Curiós, Cimares, Ribitas estão aí mesmo e exercem um direito constitucional de votar e serem votados. Cabe a sociedade analisar com um pouco mais de cuidado em quem vai depositar seu voto. Costumo dizer que em tempos de urna eletrônica, um voto leva menos de quatro segundos para ser digitado, entretanto, se for mal dado, serão quatro anos de arrependimento.
Não estamos disponibilizando aqui um manual de como votar bem, até porque eu engrosso a imensa lista de pessoas que já jogou o voto fora, mas alguns sinais devem ser observados, principalmente a vida pregressa, como ele lida com os amigos, com os negócios, com a família, com as causas sociais etc.
No caso do desastre chamado Darci, não há desculpas; todo mundo sabia que a aventura só poderia terminar desse jeito, afinal, o seu péssimo primeiro mandato autorizava qualquer um a chegar a essa conclusão.
(artigo publicado no jornal HOJE edição 415 - Coluna do Marcel)
3 comentários:
Uma análise simples mas mostra que esses quatro municípios precisam melhorar muito quando for escolher seus prefeitos. Depois não adianta ficar chorando como acontece hoje em dia em Parauapebas
Sérgio Silva
Muitos que acham Darci ruim é porque não está pegando nada, como é o seu caso Marcel
Sabe, eu poderia até retrucar seu comentário com números, cronologia, postura etc, mas não vou fazê-lo; você não merece e consegue inclusive se divertir com a miséria, a draga que estamos vivendo. Para você está tudo bem, comendo você e o seu cavalo, mas fique tranquilo que não há de faltar alfafa para os dois.
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